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quinta-feira, novembro 28, 2002

E.AGORA.O.QUE.EU.FAÇO?
No meu primeiro dia de férias, praticamente (porque ainda não estou de férias, em teoria), já me sinto meio "perdida". E agora, que não preciso ir pra facults, nem estudar pra prova, nem nada disso?... Nem ver Smallville eu vou, porque eu já vi ontem. O que vou fazer? aiaiaiai... :oP

então vamos fazer listinhas...
Acabei de bolar agora, então trata-se duma lista curta, mesmo pq estou no trabalho.

Vocalistas que cantam, ou melhor, GRITAM, maravilhosamente bem: (lista em construção)
1- Frank Black (ou Black Francis) - vocalista figuraça ex- Pixies. Na verdade, nem sei a quantas anda seu trabalho solo, mas espero que ele continue gritando-rangendo-os-dentes tão bem quanto no tempo dos Pixies. "Debaser!!!"
2- Billy Corgan - Podem falar que ele grita como uma gata histérica, mas é tudo. "Love is Suicide" já é clássico deste blog.
3- David Grohl - Pra mim, sempre gritará melhor que o santificado Kurt Cobain. Quem ouviu o berro dele em "Breakout" no roquinrio 3 sabe o porquê. E no CD novo ele mantém o bom nível dos berros.

terça-feira, novembro 26, 2002

FECHADO.PARA.BALANÇO

NÃO, EU NÃO MORRI...
ESTOU EM SEMANA DE PROVAS, QUASE TENDO UM TRECO DE TANTO ESTUDAR, COMENDO HORRORES DEVIDO AO NERVOSISMO, MATANDO ESTÁGIO E TRABALHO, E SEM DAR AS CARAS NO PRÓPRIO BLOG, E COISA E TAL. MAS, QUARTA-FEIRA ESTAREI LIVRE! QUER DIZER, TEREI UM ESTUDO DE CASO PRA APRESENTAR QUARTA QUE VEM, MAS AÍ É OUTRA HISTÓRIA...

A PARTIR DA OUTRA SEMANA JÁ ESPERO ESTAR COM NOVOS POSTS. ALIÁS, TEM MUITA COISA PRA ESCREVER: LOS HERMANOS, CDs NOVOS, ITSARI NA BUNKER, FILMES NOVOS ETC.. E, quem sabe, finalmente conseguirei terminar de ler a bio do Lewis Carroll !!! Nunca demorei tanto pra ler um livro de 666 páginas (mesmo porque este é o primeiro)...

quarta-feira, novembro 13, 2002

por.que.eu.AMO.ser.NERD
Essa reportagem que li na Mood explica bem o que é ser nerd hj em dia e pq é tão bom ser um, e namorar um, ter amigos q tb são etc... :oP

Nerds Mandam Bem, por Lia Portocarrero
"Pra começo de conversa, vamos definir a que tipo de nerd estamos nos referindo. Lógico que não são aqueles nerds sem vida social – se, afinal, afirmamos que eles mandam bem, estamos nos referindo aos nerds-que-comem-mulher. Aos que ainda acreditam nos estereótipos mostrados no cinema, Jerry Lewis, Irmandade Lambda Lambda Lambda, meus pêsames. No planeta de onde eu vim, nerd é aquele cara (ou garota) que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) colecionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar – o que não quer dizer que não se relacionem com o sexo oposto.

Enfim, nerds comem mulher sim, e bem – e aqui a gente afirma como e por que isso é verdade.

Aparência
As aparências não enganam: os óculos são de tanto ficar grudado no micro ou na tevê desde criancinha. A má postura é aparente, às vezes com inclinação pra um ou outro lado – provavelmente por carregar o notebook. Ele tem calos nas bases das palmas das mãos – e isso não tem nada a ver com punheta, mas com mouse e digitação. Às vezes o visual é moderno, retrô, desleixado, arrumadinho demais... tanto faz, nega. O fato é que, se você não conheceu ele pela internet, provavelmente ele é bonito, senão não haveria aquele contato visual que determina se a outra pessoa é interessante ou não. Aliás, mesmo caras que você conhece pela internet podem ser lindos. Ou ele é feinho, mas você está apaixonada pelo intelecto dele, pela conversa, sei lá, e acha ele maravilhoso. Portanto, se você tem um nerd em suas mãos, ele é maravilhoso – e foda-se a má postura, se ele estiver deitado ou de quatro em cima de você, isso é o de menos, acredite.

Refinamento cultural
Nerds lêem. Nerds pesquisam. Nerds gastam 70% do salário em música. Nerds adquirem conhecimento. Não importa em que área, o que importa é que o vocabulário deles é ilimitado. Um "Você é a estrela mais brilhante do céu" certamente virá acompanhado de uma aula sobre o Sistema Solar onde você descobrirá que, na classificação de tamanho das estrelas, a Alfa é a estrela mais brilhante de uma constelação, e se o Centauro é a constelação mais perto do nosso sistema solar, você é a Alfa-Centauro brilhando no coração dele. Um bilhetinho com uma letra de música nunca, graças a deus, nunca vai ser uma letra cafona do Bryan Adams: ele sempre vai achar uma banda obscura, um cantor performático, ou vai te convencer de que aquela guitarra FALA, e é sobre amor. Ele pode inclusive escrever um conto em sua homenagem, fazer cartões feitos de disquetes obsoletos, realizar instalações artísticas em vídeo digital, criar uma conta no servidor dele pra você baixar o que quiser do HD dele, mas NUNCA, NUNCA, NUNCA vai demonstrar seu amor chamando aqueles carros com alto-falante e fogos de artifício. Nunca. Pense nisso.

Dedicação
O nerd-padrão tem tesão no mecanismo das coisas. Do mesmo jeito que quando ele era pequeno, desmontava relógios pra saber como funcionava, hoje ele quer saber como a sociedade se porta perante problemas, como funciona uma distorção, qual a aplicação do efeito doppler para descobrir a idade de uma estrela, ou melhor ainda, qual é a melhor maneira de te fazer gozar. Vai se dedicar a descobrir cada movimento que te dá prazer, vai tentar decifrar cada gemido seu, vai olhar bem pra saber onde está metendo a língua, vai cuidar de você como se fosse o seu set de dados de RPG. Principalmente para não perder o D4.

Fora dos padrões
A melhor coisa dos nerds, sem dúvida, é que eles não são como os outros caras. Lógico que eles acham a Ellen Roche gostosa, que idéia, mas na prática eles gostam de garotas branquelas, magrelas ou com barrigas macias e apertáveis, esquisitinhas, com maquiagens estranhas, sem maquiagem alguma, garotas-fetiche de couro e vinil, garotas aparentemente sem charme mas que tenham lido "Uma Breve História do Tempo" e entendido. Ou seja, tem pra todas. Não tem essa de "eu não faço o tipo dele" – todas fazem, desde que o conteúdo siga a mesma linha do dele, ou que o gosto musical seja razoavelmente parecido. Fica tranqüila.

Teoria do Caos
Você nunca pode prever um nerd na cama. Aquela cara magrelo e aparentemente inofensivo pode ser um vulcão e te dar vários tapas na bunda e te pegar de jeito – e o melhor, ele é magrinho, não vai te machucar, maravilha. Aquele outro que se apaixona facilmente por qualquer mulher que sorri pra ele pode esconder um kit SM no armário. Aquele outro ali que ouve RPG Metal e tem cara de que nunca comeu ninguém, não duvide, ele pode estar envolvido em rituais pagãos envolvendo orgias à luz da lua e sacrifício de virgens. Aquele outro que passa o dia visitando sites de sexo bizarro com animais, anões e ets pode ser um gentleman e fazer aquele papai e mamãe básico cheio de carinho e beijos e abraços que a gente adora. Você não tem como prever, eles são esquisitos, eles são freaks e isso é excitante demais. Rotina? Só se for rotina em C++."


HISTÓRIA DO ROQUE POR MATT GROENING

Essa é apenas uma das 3 capas especiais que Matt Groening fez pra Rolling Stone. Não colocarei as outras pq são grandes e ocupam espaço aqui. Para vê-las, vá ao Site da Omelete. Inclusive, tem uma sátira maravilhosa à capa do Nevermind, do Nirvana.


sexta-feira, novembro 08, 2002

A.INFÂNCIA.QUE.NÃO.FOI.ABANDONADA
Depois de tanto tempo sem ter tempo, hoje consegui ver CHAVES durante o almoço !!!
(Acorda, Alice. Vc tem 22 anos!!!)

Falando em Alice, a do País das Maravilhas, outro dia tive uma estranha revelação. Na aula de Análise Transacional, estávamos estudando o "Script de Vida", que é algo que não pretendo explicar aqui agora. Mas aí apareceu o assunto de figuras que marcaram a infância, personagens e coisas do gênero. Tipo, quem se identifica com super-heróis pode ter tendência a se isolar, se "acobertar" numa máscara para os outros nunca se aproximarem dele etc. Quem se impressionou com a Cinderela, poderá tornar-se uma pessoa passiva, q fica sempre esperando pelo "Príncipe Encantado" que resolverá tudo pra ela.
Perguntei ao meu prof. o q seria de quem se identifica com Alice. Disse que é uma pessoa que passa por dificuldades, mas não deixa de correr atrás de seus objetivos (EU??? Confesso que nem sempre sou assim, my dear...). O engraçado é que logo que perguntei, uma garota lá da frente vira-se para mim (q sento no fundão) e me grita: "Mas sabe q sempre te achei parecida com a Alice??". Eu hein... e olha que ela nem chegou a me ver de faixinha no cabelo, e com a minha saia-rodada-anos-50...

Mas, Alice é tudo. Lewis Carroll mandou muito bem qdo resolveu escrever as histórias que contava para sua "amada" garotinha. Bem, acho que posso deixar a pedofilia para um próximo post...


TÉ QUE ENFIM, VOU OUVIR CD NOVO!!!

Acabou de chegar aqui o pacote que comprei pro Lê, com o novo dos "Fofinhos" (em inglês, Foo Fighters), e do Queens of the Stone Age. Mas não abri ainda, vou deixar pra ele abrir...
E, num momento "tb quero comprar CD, mas não sei qual", comprei o do Vines, que é legalzim, e tem uma música chamada Mary Jane. Viu que graça? Pra quem não sabe, Mary Jane fora um de meus apelidos na minha história de vida, devido ao meu "crush" pelo Peter Parker (o Homem-Aranha, sabe?). Mas aí o Clark descobriu tudo e tive que despachar o Peter... Ih, perdi o bem senso! :oP

Mas saiu o novo do Supergrass, que é uma banda que acho MUITO legal, mesmo que as pessoas insistam em dizer que
eles só fizeram a música "Alright". Que, comparado às músicas q vieram depois, é bobinha demais. Mas eu gostava dela na
época também.

E hj tem xou do Los Hermanos. Yep!


quarta-feira, novembro 06, 2002

SOCORRO, SUPERMAN!

A série Smallville, sobre a adolescência de Clark Kent, chegou ao final de sua primeira temporada. E, diga-se, em grande estilo. No incío, parecia ainda meio desnorteada (coisas de primeira temporada), mas parece q agora está ficando afiadíssima, a ver pelos últimos episódios, que chegaram a ser violentos. Mas ainda é um "programa pra toda a família"... so sweet!


O Trio-Ternura de Smallville: Lana Lang, Clark Kent, e Lex Luthor, ainda bons amigos...

Depois escrevo um post melhor sobre ele (Clark merece!), pq agora a conexão tá maus, e quero deixar o post do Dr. Smith no "main stage" essa semana!

Ah, e hoje estréia "Birds of Prey", sobre as moçoilas de Gothan City! Mais uma série pra gravar e ver depois...

“PERIGO, PERIGO, WILL ROBINSON!!!”

Dia 3 de novembro foi aniversário da minha falecida avó materna. Esse último domingo também ficará marcado agora para mim como o dia em que o Dr. Smith morreu.
Prestes a completar 88 anos, Jonathan Harris, que nascera em 6 de novembro de 1914, faleceu de um coágulo no coração.
O intérprete de um dos vilões mais legais da TV, o Dr. Smith da série “Perdidos no Espaço” , continuava na ativa apesar da idade, dublando personagens de desenhos como “Toy Story 2” e “Vida de Inseto”. Mas a série da família espacial e seu hilário vilão é que fizeram a diferença. Tanto que eu, depois de burra velha, gravei todos os episódios (pelo menos é o que eu acho, nunca contei pra ver se tenho de fato os 83 episódios – sendo que a série termina em aberto, e eles não voltam pra Terra), e ainda considero tanto os terrorismos e insultos de Zachary Smith e o visual kitsch-retrô da série como referências fundamentais na cultura pop (que eu tanto amo!...).
A série, cujo primeiro episódio indicava que a série se passava em 1997, durou de 1965 a 1968 nos EUA. Aqui no Brasil eu não sei, mas só fui pegar as reprises que passavam nos primórdios do Canal Fox (ai, q saudade...) em 1996. No início, era até uma “série meio séria” mostrando um futuro beneficiado pela corrida espacial. Nessa época, o Dr. Smith de Harris era apenas coadjuvante, um agente (russo?) que iria sabotar a nave da família Robinson e matar a todos. Mas acaba ficando preso na nave na hora da decolagem, e aí, para se preservar, acaba tendo que salvar a nave. Claro que não demora muito para os Robinsons perceberem que o figura não é nem um pouco bonzinho.
Na segunda temporada, a primeira a cores, já começa a ter aspectos mais engraçados incluídos, é dada mais ênfase ao trio Smith-Robô-Will Robinson, sendo este o caçula da família. Smith não se cansava de tentar levar Will “pro mau caminho”, qurendo apenas se aproveitar dos conhecimentos de Will dentro da ciência para poder voltar à Terra e deixar toda a família pra trás.
Devido ao sucesso da série do Batman (sim, a clássica do Adam West) que passava no canal concorrente no mesmo horário, a série teve que tomar um novo rumo. Virou comédia escrachada, e os episódios envolviam praticamente apenas o trio mencionado. O resto dos Robinsons eram meros coadjuvantes agora, que pouco apareciam no seriado. Mesmo tendo deixado o lado aventura-espacial de lado, tinha histórias tão inacreditavelmente trash que valia a pena ver: como um episódio sobre um “concurso de beleza espacial” (imaginem, várias “misses”alienígenas desfilando de collant!!); ou um sobre um alienígena que eles encontram, que nada mais era que uma cenoura gigante!
Enfim, apesar das limitações tecnológicas da época acerca dos (d)efeitos especiais, é uma série clássica.
Bem, fica aqui minha homenagem ao querido Dr. Smith, que inclusive é o nome de um de meus contrabaixos. O outro baixo é o Don West, nome do piloto da nave da família Robinson, que eu achava uma graça (tanto o ator como o meu baixo, que é muito fofo também)...

"Nada tema, com Smith não há problema..."


A foto que roubei do blog da Bibs!



HAPPY.BIRTHDAY.MR.PRESIDENT

”Acho que criei um monstro...”

Pois é, dia 23 de Outubro este blog aqui completou 1 ANO!!! Mesmo depois de críticas, piadas, declarações de amor, nerdices, “blogueios criativos” e Clark Kent, sobrevivemos. Nem acredito!
Num parâmetro geral, acho que ficou melhor com o passar do tempo. Até mesmo porque, depois que perdi meu modem (e até agora não comprei um novo, aliás, acho que o meu “computer-Frankenstein” não está preparado emocionalmente nem pra receber um drive pra CD-Rom novo, muito menos um modem) só deixei aqui no blog posts que eu realmente queria publicar, e não apenas encheções de lingüiça. Claro, ainda tenho meus “momentos Jerry Seinfeld”, qdo vejo no dia-a-dia coisas tão pitorescas que sinto a compulsão de escrever aqui. Mas estou tentando dar maior importância aos posts mais significativos, e, por conseguinte, MAIORES. Ou seja, tentarei deixar meus 18 leitores com muita coisa pra ler. Como escrevi num dos meus primeiros posts (quiçá o primeiro...) vamos ver onde é que vamos parar. Pelo menos tô tentando...

Espírito de 1996

Dia chuvoso (aliás, MUITO chuvoso), e eu andando pelas ruas ouvindo “Thirty-Three” do Smashing Pumpkins no discman. Cheguei ao ponto de desistir do guarda-chuva pra me molhar toda de propósito, ao som daquela canção. Parecia um filme.
Mas espere! Também teve “momento ônibus” (lembram do Suede? De sair cantando-gritando pelas janelas?), enquanto Billy Corgan se esgoelava “Love is Suicide”, de “Bodies”. Billy berrando nos meus ouvidos é incrível. Aliás, homens berrando seu sofrimento pelo amor são incríveis. Mesmo que eu não concorde que o amor seja, necessariamente, suicídio.

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