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domingo, agosto 31, 2003

EU QUERO, EU QUERO!!!

Depois de lançarem a caixinha de DVDs dos filmes do Superman...



Aí, pra voltar ainda mais ao passado, só falta relançarem DVDs dos filmes "O Enigma da Pirâmide" ("Young Sherlock Holmes" a.k.a. "Pyramid of Fear") e "Os Goonies" que são tudo, tudo, TUDO!!

E $$$$ pra comprá-los, claro.





Era só o que me faltava...

Não sei por que cargas d'água que os comments do blog aqui não estão mais funcionando!! Fui ao site da YACCS pra ver o que aconteceu e tem uma mensagem lá de que o sistema tava caído e talvez só voltasse dia 2 ou 3 de Setembro. Mas ainda não sei se os comments não funcionam pq o sistema de lá tá down ou é devido a alguma ziquezira que deu aqui no template. Ai, não aguento mais mexer nesse template!
Engraçado é que, normalmente, as pessoas modificam a template pra ter um blog de visual bacana, enquanto eu, tenho a maior dor de cabeça aqui mexendo nessa tralha pra tentar manter o visual original do meu blog, o mesmo do início dos tempos. Sou uma mocinha tradicional. Ridículo.
Esperarei pra ver. Senão, mudo de "provedor de janelinha de comments" (esse título ficou técnico toda a vida, não?). Aceito sugestões de onde arranjar e de como instalá-las! Mas, não tente colocar as sugestões na janelinha inexistente de comments, viu? porque aí eu não posso ler... mande um mail, o endereço fica lá no link "contate a patroa". Agradeço a atenção dispensada...

segunda-feira, agosto 25, 2003

Sobrevivi a um show do WANDO e tudo o que consegui foi fazer este post

Se fosse no Cine Íris, talvez juntasse maió galera moderninha que acharia tudo isso o máximo do cult-trash.
Mas não, foi na Casa de Portugal, um ginásio estranho daqui de Petrópolis, que costuma oferecer atrações idem. Por exemplo, sabe quem ia abrir o show da noite? Luís Camilo, um cara que não faço a menor idéia de quem seja; aliás, nem pretendo saber. Mas que tem a pinta de ser um recorrente (seria esta a palavra?) da casa. Um "famoso"(?) local.
Desde o início, tudo apontava para ser uma total furada. Quem nos deu a idéia de ir ao show simplesmente desapareceu no último momento, e mais ninguém queria participar de tamanha aventura conosco. No mesmo dia do show, eu, Lê e sua família fomos convidados para um churrasco (ótimo, por sinal), e viramos piada. Quem, em sã consciência, trocaria um churrascão e um monte de cerveja pelo Wando? "Só nóis mesmo".
Nunca tinha ido à Casa de Portugal, nem o Lê. Confesso que ficamos com medo de entrar no recinto, o espanto era estampado nas faces. Ainda bem que tinha um conhecido do boyfriend entre os seguranças que poderia nos defender caso uma horda de fãs do Wando resolvesse nos atacar entre uma música e outra, digo, entre uma risada e outra. Risada nossa, claro.
O início do show estava marcado para as 18 horas. Chegamos lá às 19 e alguma coisa, e nem sinal do eterno Obsceno, muito menos do ilustre Luís Camilo. Como o preço da cerveja lá dentro era um absurdo (R$2.00 por uma latinha??? Rárárá), fomos para o Select do posto de gasolina próximo (lata maior de Skol por R$1.80, acho), e ainda comemos uma paçocas. Voltamos às 20:30, e nada. Saímos novamente e comemos cada um dois hambúrgueres de R$0.99. Noventa e nove centavos!!! Pra não arriscar muito, pedimos os sanduíches sem maionese. Na verdade, estavam muito gostosos (tanto que repetimos) e a moça que nos serviu era muito simpática.
De repente, enquanto comíamos, vimos um carro (sedan?) grande, tipo Santana, de vidros com insul-film e motorista passar por nós. Brincamos "ó o carro do Wando aí...". E é bem provável que fosse mesmo, pois logo que terminamos o hamburger e voltamos ao ginásio, o MC da noite, Anthony Pinguim já anunciava sob os urros da platéia: "o Wando acabou de chegar
aqui...".
Voltamos ao ginásio. Ele era dividido em três partes: no centro, onde ficavam as mesas, era o lugar mais caro. Separado por várias grades, a parte "de fora", marcada pelas linhas de escanteio de futebol, era a dos meros mortais que pagaram R$8.00, incluindo aí a nós mesmos. Tinha também as arquibancadas, onde tinha algumas pessoas, mas não sei quanto pagaram e o que fizeram pra chegar lá, porque no início da noite as portas de acesso estavam todas trancadas. No público, só gente estranha. Melhor dizendo, os "estranhos" ali éramos nós, isso era óbvio. Pela primeira vez em muito tempo, fiquei com medo de ir ao banheiro sozinha, e olha que já encarei muitos banheiros estranhos, viu?
E o show começa. Fãs insandecidas esperneiam com sua chegada. Todo de negro, com óculos escuros. Passado o espanto e as recordações de que um dia ele foi "um cantor razoavelmente levado à sério", só nos restou rir muito. Lá da área "mais cara", várias mulheres com cara-de-mãe-de-família levantavam de suas mesas para ficar mais perto do ídolo. Comecei a tirar fotos deste momento inesquecível.
O pessoal do lado de cá da grade gritava: "Wando, manda tirar as grades!!!" num momento totalmente roquenrol. Parecia aquele show do Smashing Pumpkins, onde todos queriam botar as grades abaixo.
Lá pela segunda música, vimos a multidão em frente ao palco aumentar, inclusive com pessoas que estavam juntas conosco na "área pobre" do salão. Lê falou "E por que não arriscar?" e lá fomos nós, ele com minha câmera em punho, prestes a dizer ao segurança que ele era fotógrafo da Tribuna de Petrópolis. Acabou que o segurança tava distraído (ou simplesmente achou que Lê era fotógrafo, mesmo sem ele dizer) e deixou a gente passar. Que emoção!! Estávamos a palmos de distância do Wando, junto com uma pequena mas barulhenta multidão de mulheres à beira de um orgasmo coletivo.
A essa altura, Lê podia gabar-se de ser o único espécime do sexo masculino tão próximo do Rei do Brega. Apesar de muitos homens no recinto, nenhum até então ousou chegar tão perto! Claro que Wando percebeu, tanto que fez um sinal de "jóia" ao Lê, que acenou de volta. Como fiquei orgulhosa do meu macho, o Wando acenou pra ele!... :oP
No palco, uma mesa com um vaso e muitas rosas dentro, um cestinho com maçãs, além de garrafas d'água e espaço para o famoso intercâmbio de calcinhas. Começa o arremesso de rosas para a platéia, a mulherada se bate para ter o seu souvenir. A banda, limitava-se a guitarra-baixo-bateria, com exceção do set acústico, em que era Wando no violão e o acompanhamento do guitarrista.
No repertório, várias covers e músicas cujo refrão me era familiar. De repente percebi que conhecia mais músicas dele do que jamais imaginara. Ter músicas suas em trilhas de novela nos ajudou a lembrar: "ih, essa era do Roque Santeiro..." etc.
A mulherada começa a jogar calcinhas pra ele, que comenta no microfone: "nossa, essa é linda..." referindo-se a um microbiquíni branco peludinho. Eu e Lê rolamos no chão de tanto rir. Uma vez ou outra grito "lindo!!", tentando mostrar que estava levando
tudo "à sério", antes que as donas das calcinhas, em sua fúria uterina, resolvessem me linchar por estar rindo tão descaradamente do seu ídolo. Muitas vezes dançamos de rosto colado, movimento que poucas vezes fora repetido por outros, pois a grande atração era ver o próprio Wando, e não dançar. Porém, tal ato pareceu nos dar certo crédito entre as fãs, que começaram a ver que estávamos ali pra curtir também, e não apenas fazer graça da insólita situação.
O Palco nem era tão alto, mas as fãs ficavam nas pontas dos pés e mesmo assim não conseguiam encostar as pontinhas dos dedos nele. Momento mágico mesmo foi quando o Lê pendurou-se no palco, dobrando os joelhos e tirando os pés do chão, gritando junto com as senhoras-donas-de-casa. Não quero NUNCA esquecer-me desta cena, uma das Mais Engraçadas de Todos os Tempos.
Outro souvenir distribuído durante o show foram toalhinhas que ele usava pra secar o rosto, brancas com o seu logotipo. Muitas também se esbofetearam para conseguir um exemplar. No meio do set acústico, ele dedica uma música para "as mulheres que sabem cruzar e descruzar as pernas na hora certa"; "à filhinha do papai que nunca deu na vida"; "ao cara que acabou de levar um pé na bunda"; "ao cara que nunca comeu ninguém" etc. São tantas subdivisões que é capaz de todos os fãs acabarem se encaixando numa categoria.
Claro, porque se ele diz, tá dito.
A última música tinha que ser seu maior hit, "Fogo e Paixão". Nessa hora, o público ali na frente triplicou, homens, mais mulheres, e até crianças. Todos se juntaram (inclusive nós) numa massa saltitante que gritava: "Você é luz/ É raio, estrela e luar/ Manhã de sol/ Meu iáiá meu iôiô", de dar inveja a muito show de rock. Wando olhava satisfeito. Afinal, os brutos também têm seu momento de catarse. Fim de show, ele jogou mais algumas calcinhas para a platéia, mais rosas, e as maçãs. Lembrei-me no show do Cake, e pensei, se eu pude ganhar maçã do John McCrea, porque elas não poderiam ganhar uma maçã do Wando? Mesmo assim, fiquei preocupada e tratei de proteger minha cabeça para não ser acertada por uma fruta.
Já na saída, todos com cara de satisfeitos, homens, mulheres, jovens, velhos. E nós, relembrando dos melhores momentos do show, às gargalhadas.
Não foi dessa vez que vimos o show do Luís Camilo, que por razões misteriosas acabou não se apresentando. Não importa, o estrago já estava feito...

sábado, agosto 23, 2003

CABEÇA VAZIA, OFICINA DO DIABO

Estou MUITO mal-humorada hoje, então nem vou escrever aqui sobre o que realmente gostaria, porque tenho certeza que acabará saindo um post mais sem-graça e mal-escrito que os de costume. Então, vou ver "Queer as Folk" e ler romances, gibis e ver filmes do Hitchcock pra ver se fico feliz.

Mudando de assunto, Domingo tem show do WANDO na Casa de Portugal!!! Quero muito ir! Quem mais é louco pra topar essa??? Pô, só R$8.00... Depois lavamos a égua no show da Beth Gibbons no TIM Festival!...

E...

MÚSICA DO DIA:
OMD - Pandora´s Box: Ora, vejam só. Outro dia eu falava das músicas bizarras que tocavam na Academia, e hoje, num súbito ataque de bom gosto pop, eles lançaram este clássico no meio de uma aula de alongamento (que eu não fiz). Essa música é muito feliz, ao mesmo tempo em que tem aquela melancolia-de-fim-de-festa. Até cantei junto, diminuindo a tortura dos aparelhos sobre meus pobres e mal-usados músculos... "But it´s a long, long way..."

quinta-feira, agosto 21, 2003

SALA DE LEITURA

Continuando a saga de releitura aos clássicos de Agatha Christie, já passei por "Sócios no Crime" e começo hoje "M ou N?". Aliás...

...percebemos um padrão aqui. Alimento uma absurda teoria de que minha vida passada foi mais ou menos na década de 1920 ou 1930. Adoro filmes, histórias e novelas passadas no início do século passado (tipo, entre 1920 e 1945, no máximo) especialmente nos anos 1920 e 1930: gângsteres (ih, lembrei de um amigo que tb gosta de filmes de gângsteres), detetives estilosos, primórdios do jazz e tal.
E, mesmo sem ter nenhum dos itens mencionados acima, é claro que vou tentar arduamente assistir à nova novela da Rede Bobo, "Chocolate com Pimenta".
Pelo que vi (pouca coisa) parece que é passada nos anos 20, e foi escrita pelo mesmo cara que fez "O Cravo e a Rosa", a última novela que acompanhei, que foi deliciosamente boba e engraçadíssima. Veremos os primeiros capítulos, pois só assistirei mesmo se for MUITO boa.
Quanto à minha vida passada, já pensei váááááárias vezes em fazer regressão e confirmar minha teoria. O que me impede é que posso descobrir que isso é mera fantasia minha. Aí, ficarei muito triste... :o))

MÚSICA DO DIA:
"Si Señor", Control Machete - Depois de muito tempo procurando no Kazaa a "música do comercial da Levi´s feito pelo
Spike Jonze", acabei achando-a sem querer com meu irmão, que copiou o CD do Machete de um camarada dele. O CD ao todo é legal, mas essa música é MUITO BOA!

The Gym Chronicles
(ou "Loucademia do Barulho", caso isso fosse um filme ruim que o SBesTeira exibisse)

Enfim, completei um mês de academia! É pouco tempo, mas claro que já cheguei a algumas conclusões, que CERTAMENTE serão precipitadas, claro.
Ainda, não é um mundo no qual me sinta à vontade, em comparação a um, digamos, botequim. Mas também,
é covardia com o mundo da malhação, porque frequento botecos e lugares pitorescos desde os 15/16 anos, e estou na academia há apenas um mês! E, mesmo assim, não sei se entraria num boteco sem estar MUITO BEM acompanhada (AINDA não sou alcoólatra a ponto de ir beber sozinha, às 10 da matina, num moquifo qualquer). Mas, caso não seja abalada pela preguiça, acho que encaro a opressora academia sozinha sem maiores problemas.
Frequentar a academia é como frequentar a faculdade: é ótimo quando você vai todos os dias, você se sente O Responsável; mas é muito bom também quando você resolve faltar um diazinho que seja, mesmo se sentindo culpado toda a vida. Principalmente porque tem dinheiro envolvido (no caso, $$$ da mamãe, minha fiel companheira de malhação - ou melhor, eu é que a acompanho, já que ela é quem paga).
E lá vou eu, com meu Adidas SL72 e camisa do Weezer (enfim, uma função pras minhas camisas gigantes de banda: bem melhor do que serem rebaixadas à categoria de "roupas pra dormir"), o esteriótipo da nerd, rumo à saúde. Mesmo depois de algum tempo, é difícil dizer um mero "olá" para algum frequentador. Assim como na facults, lá eu também me sinto como mera parte da mobília (digo, dos aparelhos), reforçando meu nocivo estilo de vida anti-social. Ficar de conversa com outros é algo que definitivamente não faço. Minto: eu e mamãe Wonderfool conversamos com o dono da academia, um cara infinitamente gente boa. E só. O pouco de conversa que consigo ouvir dos outros geralmente é sobre algo que não me interessa e fico sem graça de me manifestar ("baladas"-ô palavrinha!-, rapazes/moças/festas universiotárias etc.); sem falar da trilha
sonora das aulas (Tribalistas em versão dance music/batidão, bizarro). Não leve a mal, não estou aqui julgando os outros ou querendo revelar a minha superioridade intelectual que não existe. Sou EU quem está
no "território inimigo", num mundo o qual não faço parte, não é mesmo?
Mesmo assim, como em qualquer fase de adaptação, é meio traumático. Uma raiva inominável me invade cada vez em que quero usar determinado aparelho, e vejo que tem um grupo de mocinhas, ou rapazes, ou ambos, está ocupando-o, mas sem utilizá-lo - pessoas sentam-se nas ergométricas e começam a papear, e não fazem o exercício, por exemplo. Eu odeio quando isso acontece, principalmente porque EU NÃO CONSIGO chegar lá e dar a lição de moral que estas pessoas mereceriam. Aliás, ai de mim se eu o fizesse, só imagino aqueles caras ENORMES me dando um peteleco e eu voando longe...
Pois é, uma tremenda frustração comigo mesma! Terapia pra mim, urgente!!
Mas nem tudo são trevas!! Considero a malhação, feita de forma construtiva e sem exageros, uma espécie de terapia sim, em recuperação da auto-estima e até para aliviar raiva (santa endorfina - é endorfina mesmo que liberamos após atividade física? nem sei), sem contar que aqui você não tem o terapeuta pra cobrar soluções, as quais quem deve buscar, antes de mais nada, é você mesmo.

Mas o que é isso??? Manifesto anti-terapia??? O que estou dizendo??? :oP



terça-feira, agosto 19, 2003

SANTO CURTA METRAGEM, HOMEM-MORCEGO!!!

Quem se amarra em quadrinhos (especialmente no Cavaleiro das Trevas), PRECISA ver o curta Batman: Dead End, disponível na net (Kazaa etc.). Não importa como, baixe-o, roube-o do HD de outrem, que seja: ele merece a atenção! Quem sabe a última esperança de um grande filme do Batman esteja neste curta de enredo insólito, mas magnificamente bem feito... o uniforme, os pulos, A CAPA!!! O Coringa está melhor que qualquer Jack Nicholson, .... ah, vou parar por aqui senão entrego o jogo.
Vale a pena o tempo necessário para baixá-lo (nem precisei, pq roubei do computador do boyfriend, hehehe), é coisa de primeira!

sábado, agosto 16, 2003

Velhinhos Gente Boa
(mais um post looongo e emocionado...)



E não é que estamos na Amazon.com em carne e osso???

Não acredito que há alguns anos atrás O Casal Beresford tinha uma série de TV e eu não sabia!!!! Aliás,
nem imaginaria. ALIÁS, uma de minhas fantasias era transformar as histórias deles numa série de TV (junto com a da minissérie
de "Watchmen", já mencionada) de muita ação e comédia, com diálogos afiados numa mistura de Sandman dos anos 20, com os Avengers (a série bacana, e não o filme ruim), e com a fase cômica da Liga da Justiça (que tive o prazer em conhecer este ano) ou mesmo da Liga Extraordinária.

Num súbito ataque de nostalgia, que iniciou comigo assistindo a versão de Billy Wilder para o livro
"Testemunha de Acusação", voltei ao mundinho estranho de Agatha Christie nestas últimas férias, como disse, coisa que não fazia desde os 14 anos de idade.

Claro que escolhi o livro "O Inimigo Secreto", o segundo romance da carreira de Dame Agatha, de 1922,
pra animar as férias, por motivos sentimentalíssimos. Não é uma história surpreendente, ou totalmente "sem buracos", mesmo pq ela ainda estava praticamente engatinhando no mundo do mistério. Mas é divertidíssimo, como nenhum caso complexo de Poirot ou Miss Marple jamais fora.
Os próprios personagens estão mais próximos da realidade do que qualquer um dos citados acima. Tommy e Tuppence não são
bonitos, nem ricos, nem eruditos, muito menos "inteligentes" ("conhecimento profundo da natureza humana???" pois sim...).
São "gaiatos": sagazes, bem-humorados, curiosos, e ADORAM uma bebedeira (não sei se colocaram isto na série, mas...).
Enfim, são "investigadores-aventureiros-fofoqueiros-losers" mesmo. Cada mistério é uma brincadeira para eles, independente
de haver crime de fato ou não. Algumas vezes eles foram feitos (ou quase) de trouxas, mas sem perder a classe ou o bom humor.
E, como bons londrinos, nem preciso dizer do pezinho que eles têm no underground, certo?

Quem conhece a forma de escrever de Agatha mas não conhece as histórias deles, certamente achará estranho deparar-se com
aventura e humor escritos de forma tão sutil e ensolarada, às vezes boba. Mas sem ser tão inocente assim.
E, claro que me identifiquei com Tuppence na época em que li pela primeira vez as histórias do casal. Espevitada sem ser caricata, e doce sem ser sentimentalóide, ela era prática e deixava claro que desejava o melhor da vida, não importando quem estaria a seu lado. Mas, ao mesmo tempo, nutria um amor inabalável pelo típico boy-next-door, amigo de infância,
e não conseguia manifestar este amor por negar-se a ser "frágil". Quer coisa mais adolescente?? Eu era isso aí mesmo.
Já Tommy é o detetive amador mais bacana de todos. Super simpático, "o ruivo de um feio agradável" é, assim como sua partner, muito honesto, e até mais diplomático que ela. É gentil porque tem bom coração mesmo, mas fica ruborizado quando a moça em questão não aceita gentilezas porque odeia sentimentalismos, principalmente vindo de homens. Enfim, é o "Cara Fofo", daqueles pelo qual sempre eu me apaixonava lá pela oitava série também, mas não conseguia nada porque não queria dar minha cara a tapa. Eu também odiava mostrar meu lado frágil, né? :oP
Como casal, é camaradagem acima de tudo. Eles se zoam o tempo todo como duas crianças, mas no fundo percebe-se que tentam arduamente respeitar suas diferenças. Brigam como qualquer casal ("Quantos minutos me dedicou estes dias??" até
parece que foi o Manoel Carlos quem escreveu isso), viram o pescoço por um belo espécime do sexo oposto na cara dura, com
direito a levar bronca do parceiro e se fingir de desentendido. Mas sempre ficam de bem, porque sabem que não pertencem a mais ninguém a não ser a eles mesmos.

Confesso que até hoje não li o último caso da dupla (no qual eles já são um simpático casal de velhinhos), pq não queria
que eles "morressem" para mim. Ao menos dizem que este é o livro mais fraco da série, também. Quem sabe, um dia eu leio.

A foto acima foi o único vestígio que consegui da série. Os atores não são exatamente o que tinha em mente: o Tommy original é RUIVO, de cabelos cor de cenoura! Ao menos o ator tem a cara de bonzinho que o personagem deve ter; e Tup é glamour, mesmo sem dinheiro algum. Mas achei sua cara muito "séria", acho que tinha que ser mais despojada. Mesmo assim, eu PRECISO ver isso um dia!!!
Ai ai ai, mais uma série pra tentar comprar depois...

quinta-feira, agosto 14, 2003

Podem dizer o que quiser de "O SENHOR DOS ANÉIS"...

... Mas o verdadeiro filmaço de Peter Jackson é "Almas Gêmeas".
Agora, que até a minha mãe desejou que eu vá pro inferno (por ser fã de Tolkien e da trilogia cinematográfica), deixe-me explicar. Tive a oportunidade de revê-lo ontem na TV e, confesso, continuei embasbacada da mesma forma que fiquei quando o vi pela primeira vez. O relacionamento cada vez mais doentio (amor? atração? dependência?) de duas garotas de mais ou menos 15 anos é chocante, porém visualmente deslumbrante. Baseado numa história real, está loooonge de parecer um destes filmes do gênero, que passam sempre no Supercine da Rede Bobo. Ele não é medíocre, em roteiro (acredito, baseado no diário de uma das garotas em questão), em atuações, em efeitos (tão bons que você se sente vivendo as mesmas sensações/"viagens" que elas, e nem percebe que são propositalmente fakes). E o mais interessante, na minha humilde opinião, é que elas não são "maluquinhas popstars", do tipo em que a gente torce por elas no final. Aliás, você não torce pra ninguém no filme, porque não há a velha, mas ainda utilizada divisão entre "mocinhos" e "bandidos". Na verdade, fico com pena de todos os envolvidos na história, porque é tudo muito triste e confuso. Ninguém sabe o que acontece com elas realmente, acho que nem elas. O "diagnóstico", dado por um terapeuta (ops!) no decorrer do filme, de Homossexualismo, é absurdo. Porque vemos aqui que "amor não tem sexo", tanto que elas não sentiam atração por outras garotas, aliás, eram apaixonadas por astros de cinema, como qualquer outra adolescente (inclusive, uma estranha atração por Orson Welles - até parece eu, hehehe - numa cena MUITO boa). Elas eram as únicas em seu mundo, um mundo em que mais ninguém tinha capacidade pra entender. No primeiro momento, você acha que é presunção delas, mas no fim vemos que é verdade. Até mesmo porque, se alguém raciocina de forma semelhante, deve ser internado imediatamente!!! (hehehe)
Enfim, num crescente de tensão, tristeza e pena, chegamos ao final terrível, totalmente estáticos com uma cena que não vou contar aqui pra não estragar! E que leva a pensar: e se tentassem entendê-las, ao invés de repreendê-las? Será que seria diferente? Acho que nem elas podem dizer...

quarta-feira, agosto 13, 2003

Momento 'Eu te Amo, Caras!'

Momento mágico este finde: devido ao Dia dos Pais (aliás, parabéns aos pais, e "pães" por este dia!), o povo old-school resolveu subir a serra pra visitar os amiguinhos! Parece bobagem, mas fico com saudades destas pessoas, nem que seja das bobagens que trocamos, as piadas, ou apenas pra relembrar como fomos, e ver há quanto tempo nos conhecemos. Mal ou bem, nos conhecemos ao menos há 7 anos. Como passou rápido, e, confesso, não conseguiria imaginar que estaríamos ainda nos encontrando depois de tanto tempo, principalmente porque a maioria já tem vida fora de Petró e realmente não tem muito o que ser feito nesta cidade, então não tem muita razão para passar os preciosos finsde aqui. Por isso, fico muito feliz quando vejo tantas figuraças na cidade, ainda mais enfrentando a friaca que cobre a cidade no momento.

Na verdade, nem sei como seria meu final de adolescência se não fossem eles, e, claro, a pessoa mais importante de todas, meu boyfriend. Aliás, devo ter essa tendência a ser uma eterna adolescente por ter gostado MUITO desta fase, e de ter tido tantas pessoas legais (e tantas outras que me deram na cara, mas isso é normal a todos) ao meu redor. Claro, quando você é novo também faz muita burrada, fica na paranóia, e acha que ninguém gosta realmente de você. Que bom que perdi essa mania boba ao menos com relação a estas pessoas, porque se eu perdesse contato com estas pessoas acho que me arrependeria pra sempre. Inclusive, porque uma das coisas que mais odeio na vida é perder contato com amigos por mera preguiça; a outra é simplesmente esquecer dos grandes sentimentos nas pequenas coisas, ou achar que o melhor da vida já passou, e ficar só reclamando sem nada fazer.

Que bom que aprendi que comer uma pizza num lugar insólito e rir bastante com pessoas especiais é melhor do que qualquer coisa que outros considerem como uma "balada". Claro, ainda nos encontramos no Rio pras "baladas", que também são ótimas. Mas aqui em Petró... é como uma volta às raízes, como estivéssemos em casa, como se fôssemos novamente adolescentes. Sabe final de temporada de série adolescente, onde todos se encontram e é tudo meio mágico?? Pois é.

É como dizem, quando você está em grupo age de acordo com este, e não como você mesmo enquanto só. Mesmo enquanto conversamos sobre coisas sérias, sobre trabalho, sobre o futuro, o fazemos com um humor, uma inocência, como se fôssemos os velhos inabaláveis jovens. Não é à toa que uma vez eu e o Lê brincamos de fazer histórias sobre A Liga da Justiça dos Profissionais Liberais, onde apesar dos tropeços e burradas, nunca perdemos a empolgação enquanto estamos juntos. Claro, a cerveja ajuda muito, mas mesmo assim é difícil ver alguém dali abalado com algo e que não seja logo socorrido com a brincadeira do amigo. Seria irresponsabilidade? Cinismo com a vida? Não sei, pode ser a decisão de não esquentar a cabeça com coisas que não precisam de tanta preocupação. Acho que estamos crescendo, então.

Enfim, apesar da falta de algumas pessoas, e de outras que nem precisavam estar lá (é uma coisa de sintonia e intimidade, e não são todos que têm isso, apenas a maioria, hehehe). Me foi uma noite inesquecível, apenas por uma coisa: não ter absolutamente nada de extraordinário, apenas um encontro de amigos. E mesmo assim, foi óóótimo. Que venham mais 7 anos, dácadas, "temporadas"...

Adoro vocês!!!
(prefiro pagar o micão e dizer isto aqui, do que mandar aqueles spams cafonas feitos em powerpoint, ok?)
E você, Lê, eu amo!!!

Não, este post não foi escrito sob efeito algum de droga e/ou bebida. Mas foi feito ao som de:
- Suede, Beautiful Ones
- Doves, Last Broadcast
- N.E.R.D., Baby Doll
- No Doubt, Hella Good
- James, She´s a Star e Sit Down
- Marvin Gaye, Let´s get it On
- Placebo, the Bitter End
- Stevie Wonder, Superstition

P.S.: "Lilica" e Milinha, da próxima vez apareçam, viu?? Ai ai ai... :oP

domingo, agosto 10, 2003

BRUCE & BRUCE

Foi com grande satisfação que soube esta semana por meu querido informante Bruce Wayne sobre o filme Bubba Ho-Tep . Sente só a sinopse, que maravilha:
(tirada do Omelete)

"Bubba Ho-tep narra a história "verídica" do que realmente aconteceu com Elvis Presley.

No passado, o Rei do Rock trocou de identidade com um de seus imitadores e acabou impossibilitado de trocar de volta. Assim, todos acreditam que o Elvis que morreu é o verdadeiro, quando na verdade era apenas mais um dos fãs do astro. O Rei vive agora num asilo para velhinhos, onde faz eventuais apresentações.

Seu melhor amigo é Jack, também morador do local, que garante ser o presidente John F. Kennedy, pintado de negro pela CIA. Os dois valentes heróis geriáticos seguem normalmente suas vidas até que descobrem uma terrível ameaça que precisam impedir juntos: Uma maligna entidade egípcia que volta à vida e decide alimentar-se dos moradores da clínica."

Lindo, né? Mas o grande lance deste filme pra mim é o fato de que quem interpreta Elvis é nada mais, nada menos que o intrépido e incomparável...BRUCE CAMPBELL, o eterno Ash de Evil Dead, o queixo mais cartunístico da história do Cinema. Será que Elvis salva a carreira do Bruce?? Quer dizer, não que sua carreira estivesse em perigo, mas ele pode fazer melhor que "Marujos Muito Loucos". Ele É o Ash!!!



Bruce, no papel de sua vida (depois de Evil Dead), como Elvis: com um queixo desses, será que precisa do rebolado também??

Lá no Omelete, além da resenha acima, encontra-se também o trailer do filme! Infelizmente, ainda não consegui ver por moleza na conexão. Mas os interessados podem assistir aqui.


quarta-feira, agosto 06, 2003

FRASE DO DIA:

Depois de muito tempo sem vê-los, e mesmo sendo reprise, continua maravilhoso:

"Oh, voltei à época em que os dinossauros ainda não eram confinados no zoológico"
Homer Simpson, o marido da Marge, filosofando após voltar no tempo através de uma torradeira, num dos incríveis episódios especiais de Halloween.


"LONDON BRIDGE IN BURNING DOWN..."

Depois de ter feito 2 filmes que mudaram a minha vida, Cova Rasa e, principalmente, Trainspotting, sinto-me na obrigação de comentar rapidamente aqui o novo filme de Danny Boyle, EXTERMÍNIO.
Sou suspeita a falar pq gosto do diretor, mas eu não achei lá essas coisas seu filme anterior, A Praia. Mas, de novo, sou suspeita a falar pq eu não ligo pro DiCaprio, e fiquei com implicância com ele na época Titanique.
Bem, eu gostei do filme. Nem vou ficar aqui contanto a história, pq já devem saber. Mas é um interessante filme de zumbis ágeis, o que é raro, já que nos acostumamos a ver zumbis molengos gritando "Miolo!!!" (que também é clássico e muito bom). Aqui, estão infectados com raiva (a doença, não o sentimento), vomitam sangue em cenas ótimas com imagens granuladas. Não é de dar medo como os filmes antigos que víamos aos 10 anos de idade; mas é meio bizarro, porque dá aquela impressão desconfortável de "Televisão Verdade", sabe?
É interessante ver a velha história de como se comportam os "últimos sobreviventes", tentando impor ordem na anarquia. E como a raiva (o sentimento, não a doença) invade um dos membros, quando vê que esta "ordem" imposta não é nem um pouco justa.
E ainda tem a trilha sonora, muito boa (tô pra ver trilha de filme de Danny Boyle ruim), músicas boas colocadas na hora certa.
Não é filme pra mudar a vida de ninguém, mas "Extermínio" é melhor que o "Exterminador".


segunda-feira, agosto 04, 2003

MIL, MAS MIL PERDÕES!!!!

Adivinha o que estava fazendo até agora?? Respondendo a TODOS os coments deixados por meus queridíssimos 17 leitores !!
Não sei porque cargas d'água, mas os coments pararam de ser contados, e eu não sabia. Então, eu ia postando e achando que ninguém comentava nada. Confesso que comecei a ficar achando que o mundo virtual estava de mal comigo e ninguém me visitava mais (buáááá... mas, encarem, todos nós somos narcisistas e paranóicos most of the time). Achei que ninguém mais gostava de mim!!!! Mais buááááááá...
Hehehe, agora que já me refiz, confesso tb que fiquei emocionada em saber que tinha bastante coments que não foram contados desde junho (!!!-mais desculpas), o que me deixou feliz em respondê-los...
Agradeço ao amado (e lindo, maravilhoso etc.) Bruce Wayne, que me avisou que o contador de coment não estava funcionando. Detetive é pra essas coisas... :oP

Porém, ainda não descobri qual foi o problema na janela, então, se eu não responder nada, não é falta de educação, é apenas esquecimento e incompetência...

Quanto à citação acima em meu blog, trata-se de um trecho de música de minha banda favorita, o FABULOSO BLUR. O nome é Best Days, do CD The Great Escape, de 1995. Não é uma de minhas músicas favoritas, mas este trecho é tudo pra mim e pra minha noção vivência neste mundo (profundo, não?). É que sou uma eterna nostálgica, mas que sempre acha que as coisas poderiam estar melhores, e no futuro ficarão. Contraditório?? Mais uma vez, todos nós os somos, às vezes.
Aproveito pra agradecer ao incrível Mano, pois foi ele que voltou minha atenção à este trecho em particular, num cartão de aniversário escrito pelo pessoal do Sub Pop Rock, somado a ele, no ano de 1997. Desencavei, não? Pois saiba que não me esqueci. Sábias palavras de Damon Albarn, caro Mano...

Ainda para o Mano, please leia a resposta sobre seu coment do post da Sra. Tuppence. Vc vai descobrir algumas coisinhas ao meu respeito, mas adianto: acredite, EU SOU a Sra. Beresford. Mesmo.

Mas tem mais bobagens...

PROGRAMA DE TV INSANO DA SEMANA:

Não, não foi a briga Art Popular vs. LS Jack no Faustão, pq essa, infelizmente, eu perdi.
Mas, eu e o Boyfriend encaramos o programa mais bizarro que vejo há tempos, no canal "mucho loco" Much Music. O nome que estava na grade de programação era El Viaje, mas certamente estava errado. Trata-se de um programa sobre FESTAS DE 15 ANOS!!!!! Pelo o que entendemos (ou seja, nada, pq nenhum de nós fala espanhol), parecia um reality show em que escolhiam uma cobaia, digo, FELIZARDA num grupo de meninas e bancavam toda a festa de Debutante desta. Mas o hilário mesmo era o video que era mostrado (e, parece, comentado pelos envolvidos) sobre o que aconteceu na festa, os arranjos (eu juro: nós vimos uma garrafa de vinho COM VESTIDO!!!!), as danças, familiares, crianças, Deus do Céu... e tudo com aquela pinta de MINHA PRIMEIRA FILMADORA ou MEU PRIMEIRO EDITOR DE VIDEO. "Ay Caramba!!!" Era o máximo quando usavam os (d)efeitos especiais nas imagens, as pessoas ficavam azuladas, e mais parecia uma FESTA DE 15 ANOS DA MÍSTICA dos X-Men. Hahahaha... Agora, quando eu fizer meu longa metragem do Watchmen, sei que não precisarei de efeitos especiais e maquiagem caríssimos para pintar o corpo do Dr. Manhattan...



Mística, poderosíssima, sobre sua festa: "A Smurfette morreu de inveja!!! Principalmente depois que dancei valsa com o Noturno!!!"
(chega, Marianna, CHEGA!!!!)

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