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terça-feira, abril 27, 2004

FILMES, TRAILERS E MAIS TRAILERS

MÚSICA DO DIA: Tema do seriado "O Besouro Verde". Cortesia do tio Quentin.

FINALMENTE!!

É bom demais pra ser verdade. A pessoa certa foi escolhida para dirigir "Watchmen":


DARREN ARONOFSKY

Se esse cara não faz um bom filme a partir da série de Alan Moore, acho que mais ninguém faz. Diretor dos excelentes "Pi" e "Requiem para um Sonho" - filme que todos os aborrescentes metidos a drogadinhos e meninas metidas a emagrecer sem esforço (ou seja, eu... hehehe) deveriam ver. Lembro que fiquei bolada depois que vi, e olha que não me "bolo" facilmente, hahaha...
Darren é fã de gibis, ao mesmo tempo em que é um diretor requintado (ao menos em minha humilde opinião). Já tinha se candidatado à dirigir o novo filme do Batman (cargo atual de Christopher Nolan, diretor de "Amnésia"), e certa vez tinha dito que um de seus sonhos seria transformar os vigilantes de Alan Moore e David Gibbons em filme. Porém, depois que David Hayter (roteirista dos filmes "X-Men") reinvidicou roteiro e direção deste, achei que o assunto estava encerrado. Será que desta vez está? Só sei que fiquei bem feliz com a notícia...

MISTER PENN TAYLOR
Vi o trailer de "Van Helsing" e gostei muito. Sou fã dos dois filmes d'"A Múmia" (nunca vi "O Escorpião Rei", porém), são divertidíssimos e disfarçaram um pouquinho o gap deixado pelo sumiço do Indy Jones, além de eu gostar muito do elenco. Assim, já vou assistir ao novo filme de Stephen Sommers esperando pelo melhor. Mesmo porque, só em ter o Hugh Jackman, o carisma (e outras coisas) em pessoa, não preciso de muito esforço para assisti-lo. E gostar.

PEDRO PRADO
Continuando a saga dos trailers vistos no finde (tambám, lavei a égua!), mais um de "Homem Aranha 2", que também promete. Estou curiosa para saber o que Sam Raimi vai aprontar no filme-mais-caro-dos-últimos-tempos-da-última-semana. E já estou com saudades do Tobey Maguire, que nasceu para ser Peter Parker. E também quero ver qual será a ponta que o querido Bruce Campbell fará desta vez...

OS SEDUTORES
O Telecine Classic vivia passando a ótima comédia de humor negro de 1955 "Quinteto da Morte", do britânico Alexander Mackendrick, estrelando Alec Guinness e Peter Sellers. "The Ladykillers" é a refilmagem deste pelas mãos de Ethan e Joel Cohen, que aproveitaram a idéia e o primoroso nome original (adoro a sonoridade da palavra, assim como o trocadilho), e fizeram suas devidas adaptações. O trailer está bem engraçado e Tom Hanks está ótimo no papel que fora de Guinness, como um suposto professor de
música bonzinho que... não, não vou contar mais sobre o filme pra não estragar!! :oP
E torço para que mantenham o nome em português, que ficou hilário: "Matadores de Velhinha".

S & M
E que filme bacana que é "Secretária"!! Fiquei impressionada em encontrar tanta ingenuidade e humor num filme que à primeira vista seria encarado por muitos como um "pornô light", sobre o relacionamento kinky entre um advogado e sua... secretária (dã). Na verdade, um filme sobre descobrir como você é e do que gosta, além de trazer aquelas velhas questôes sobre o que é "normal" ou não de maneira interessante. Para vermos que, às vezes, ser "normal" é um saco!

KARATÊ KID
Quentin Tarantino não é um gênio, nem o salvador do Cinema. É um nerd que ama filmes, e que absorve e reutiliza tudo quanto é referência (independente de ser cinematográfica ou não), podendo beirar o plágio. Mas, diabos, como faz filmes divertidos!! E como tem estilo para reciclar idéias e torná-las tão suas!!
"Kill Bill, Volume 1" é, até agora, o filme mais engraçado de Tarantino. Não se dá ao trabalho de ter um roteiro maravilhoso, nem uma história fantástica (tudo indica que o lado "novelão" da trama se desenrolará no Volume 2) e ainda assim é um bom filme. Ou seja, para se conseguir isso, ele no mínimo precisa ser um bom diretor, e isso ele é. Além de parecer ser um cara que realmente não leva nada e nem ele mesmo a sério. Muita pancadaria caricata, mas nunca cansativa; Uma Thurman numa luta que dá de mil em qualquer outra tirada de Matrix; trilha sonora sempre excelente; além da lição aprendida com vô Hitchcock em tornar o filme em preto-e-branco em determinado momento para a sangueira não cansar os espectadores...
Nem vou me estender aqui, porque não vale a pena. É ótimo, e é isso que importa. Assista e tire suas conclusões.
E atenção para a cena em que toca o tema do "Besouro Verde", fiquei arrepiada... e para a aparição do nosso amigo Charlie Brown:oP



sábado, abril 24, 2004

BLAH

Ao som de Television - "Friction" e Leonard Cohen - "I'm your Man"

Com estréias nos cines de "A Madrugada dos Mortos", "As Bicicletas de Belleville", "Anti-Herói Americano" e, principalmente, "Kill Bill vol. 1", e essa cidade reprisando filmes da semana retrasada??? Nessas horas é que tenho vontade de mandar Petró pros quintos dos infernos...

... Apesar das belíssimas manhãs e tardes de Outono que tenho visto por aqui, inigualáveis. Será que desta vez a temporada de chuvas acabou??

Acho que esta greve na faculdade está me afetando mais do que imaginara. Mais parece que minha inteligência, que já não é lá essas coisas, está regredindo. Pra compensar, leio 3 livros ao mesmo tempo (minto: um eu já terminei, agora só faltam dois), mais um monte de gibi do patrão:
* Marvel Max: estou adorando "Poder Supremo" e "Alias" (nada a ver com a série da Jennifer Gardner);
* "Os Maiores Clássicos do Demolidor, de Frank Miller": Miller foi o responsável por me colocar nos "quadrinhos adultos" (antes do tempo, inclusive), e sempre lhe serei grata, independente das pisadas na bola que Miller apronta. Adoro sua narrativa cinematográfica e seus desenhos, tanto que levo um tempão para ler cada página... apaixonada pela arte, pelas cores...
* "O melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks": esse foi tão bem recomendado que nem peguei emprestado, acabei comprando um pra mim, mesmo sem ter lido muito gibi Disney quando criança - era fanática pela Turma da Mônica. Agora vejo porque Barks é considerado um mestre dos quadrinhos, pois fazer gags funcionarem em HQ tão bem como seriam em animação é dificílimo! E só descobri isso lendo o primeiro volume desta bela coleção.

Aproveitando a viagem...

Vou recomendar o único livro que terminei de ler esta semana, "O Guia do Mochileiro das Galáxias", de Douglas Adams. Desde um bom tempo já conhecia a sua fama de "clássico do sci-fi", mas nunca tinha o lido pois, também há um bom tempo que este estava fora de catálogo. Pois a Editora Sextante, que até então lançava livros de auto-ajuda e afins, relançou esta pérola. E olha que até agora só li o primeiro livro da saga, ainda faltam outros 3, a serem lançados futuramente, espero.

"Witty", para mim, sempre foi aquela danadinha palavra inglesa que significaria a junção de inteligência, sagacidade, humor, engenhosidade, graça etc. E esse livro, é MUITO witty, se desenrolando tal como montanha-russa de forma curta e grossa, deliciosa, engraçadíssima (mas com lugar para uma graça sutil, se é que me entende), e nem por isso rasa. Aliás, levanta questões seríssimas sobre a existência e coisas do gênero, mas de maneira revigorante, enfim, "witty"! :oP

Neste primeiro livro temos o início das desventuras de Arthur Dent, um inglês azarado e meio resmungão, que acaba sendo salvo por seu vizinho, Ford Prefect, da completa destruição da Terra. Prefect se revela um E.T. disfarçado como um ator eternamente desempregado na Terra. Na verdade, ele só estava "de passagem", buscando material para o "Guia" que dá nome ao livro. Aliás, só as rápidas folheadas pelo Guia já rendem momentos hilários, com informações idem.
A partir daí temos as situações mais absurdas que alguém poderia enfrentar, fora de nosso planeta, claro. Além da já famosa busca para descobrir a resposta da grande "Questão Fundamental". Uma resposta tão boa e plausível que deve ser por isso que nós, meros seres inferiores, não a entendemos... :oP

"O Guia do Mochileiro das Galáxias" começou como uma série de rádio, e transformou-se numa compilação em cassete.
Logo que virou livro, tornou-se um best seller, e chegou à televisão britânica. Agora, está em pré-produção para o cinema,
com direito à gente famosa e/ou boa no elenco, como Sam Rockwell, John Malcovitch, e Bill Nighty. Fique de olho...


terça-feira, abril 20, 2004

Agora, um looooongo post pra compensar todo o tempo fora:

M O R P H I N E

Sempre tem aquela banda boa pra caramba, que certo dia você se lembra "Nossa, há quanto tempo que não ouço um CD deles...", e que, ao ouvir o primeiro CD, você começa a querer ouvir toda a discografia da banda, de uma só vez.

"I can tell you taste like the sky 'cause you look like rain..."

Para quem não sabe, há uns anos atrás (que me recuso a dizer quantos, porque não me lembro exatamente) eu fiz parte de um programa de uma rádio comunitária. Em eras pré-mp3, o negócio era no CD mesmo (quando muito um CD-R copiado do importado que um conhecido comprou, ou coisas do gênero) ou no MD. Para uma maior variedade de músicas e bandas, comecei a comprar algumas coletâneas - mas claro que estas tinham que vir sempre com algo realmente interessante, não apenas para tocar em rádio.
E foi dando essa volta toda que cheguei à incrível banda americana Morphine.

Eu tinha comprado uma coletânea da MTV americana, do programa "120 Minutes", até hoje considerado uma espécie de "lado branco da Força" em contrapartida ao que a MTV geralmente apresenta. Nessa coletânea, tínhamos a nata do "rock alternativo" da época (que hoje em dia nem sei mais como chamá-los, tamanhos standards se tornaram) tocando preciosidades ao vivo, na raça: Oasis, Porno for Pyros, Evan Dando, PJ Harvey, Violent Femmes, They Might Be Giants, Bjork, Radiohead, e o motivo pelo qual comprei o CD inicialmente - o Weezer (ainda com Matt Sharp), mandando "Undone - the Sweater Song".
Um dia, em casa planejando o que tocar no programa daquele dia, e depois de já ter tocado o CD quase inteiro em outros dias, resolvi saber qual era o lance da banda da faixa 2, essa tal Morphine. O nome da canção, "Honey White".

A música me pegou na hora. Um típico roquenrou com baixo marcado e com as guitarras substituídas por um desenfreado saxofone. A voz do sujeito, remetia à voz de Mark Knopfler, do Dire Straits... Mas aí já nem adiantava mais me lembrar de que nunca gostara do Dire Straits, porque já tinha ficado impressionada com a banda.

"Early to bed and early to rise makes a man ou woman miss out on the nightlife"

A partir daí descobri que meu irmão mais velho tinha dois CDs deles "escondidos" em seu quarto, e xinguei-o muitas vezes por não tê-los mostrado antes para mim. Mas tudo bem, me vinguei com o Portishead, mas isso é outra história...
E logo a banda se tornou a trilha sonora que meu irmão colocava no rádio de seu carro quando ficávamos a matar aula do cursinho passeando por aí... Ê vidão!! :oP

"Nobody asked me so here's my advice to a young man or woman who's livin' this life in a world gone to Hell where nobody's safe Do not go quietly unto your grave"

O Morphine sempre teve um quê misterioso. E uma formação insólita em tempos anteriores à White Stripes e afins: bateria, o já mencionado saxofone, e o baixo - mas não um baixo qualquer, e sim um baixo com duas cordas, apenas. Os integrantes, respectivamente, Billy Conway (substituíndo Jerome Deupree), Dana Colley e Mark Sandman, também vocalista e principal compositor. E, apesar dos mesmos nomes, no fim das contas Mark Sandman não tinha a voz tão parecida assim com a de Mark Knopfler - na verdade, era beeeeem melhor!! :o))

Alguém que atendia pelo nome (independente de ser artístico ou não) Mark Sandman, só podia ser um cara muito do figura. Inclusive morou no Brasil um tempo, mais especificamente em Niterói, antes de formar a banda (se não me engano). Mark também foi uma espécie de padrinho da banda Presidents of the USA (do hit "Lump"), que fazia um roque vagabundo divertidíssimo com uma guitarra de três cordas, um baixo de duas, e "uma bateria com nenhuma". O Morphine também chegou a ter uns improvisos com o Primus, do outro supremo baixista Les Claypool. Por aí já dá pra ter uma idéia dos sons fabulosos que Sandman conseguia tirar de meras duas cordas...



MORPHINE, "a banda mais legal e desconhecida da América" (não, não fui eu quem disse isso, mas concordo):
Bill Conway, Dana Colley e Mark Sandman, esq.-dir.

Mas o que dizer do som do Morphine, exatamante? É enevoado, com claras influências de jazz e blues. E roque, claro! É sexy, divertido, irreverente, experimental e até romântico em certas horas - mas NUNCA é piegas, ou meloso, ou metido à esperto. Intimista até demais, seus shows sempre foram em lugares fechados, pequenos. Grandiosidade não era com eles mesmo. E o som é grave, MUITO grave... coisa que eu, pseudo-baixista, simplesmente amo. Enfim, uma banda diferente de qualquer coisa que eu tinha ouvido até então... e até hoje nunca consegui localizar nenhum tipo de "clone" à sua espreita. Únicos.

"I'm like a mirror, I'm nothing 'til you look at me..."

Mas nada é perfeito. Em 1999, estava quase tudo acertado para que eles finalmente viessem ao Brasil para tocar no lugar que lhes cairia como uma luva: o finado Free Jazz Festival, em outubro. Porém, no dia 3 de julho daquele ano, Mark sofreu um ataque cardíaco e faleceu no palco, no meio de um show na Itália. Sua ida, um tanto poética e irônica, seguia à risca o conselho que havia dado em seu primeiro disco, de 1993. E o que antes parecia uma brincadeira, depois mais parecia presságio: "Do not go Quietly unto your Grave".
O legado: 7 álbuns, sendo um de lados B e raridades, um póstumo, e um indefectível "Best of" com 4 inéditas. Por fora, um CD ao vivo, gravado por um fã na platéia e logo oficializado. E é tarefa árdua decidir qual é o melhor, todos são ótimos. Recomendar as melhores músicas, então, é praticamente impossível, e nem se pode dizer que existam músicas ruins, pois estou aqui agora ouvindo mais uma vez toda a discografia deles e até então não consegui pular uma só música...
O que mostra que, com criatividade e amor pela música, pouco importa o número de instrumentos usados, o número de notas musicais, e o número de cordas...

Mesmo assim, vamos tentar destacar as melhores: (quem quiser baixar, quem sabe...)
* "Good", 1993: "The Saddest Song", "Claire", "Have a Lucky day", "You Look Like Rain", "Do not go Quietly unto your Grave", "Test-Tube Baby/Shoot'm down";
* "Cure for Pain", 1994: "Buena", "All Wrong", "A Head With Wings", "Thursday", "Mary won't You Call my Name?", "Let's Take a Trip Together";
* "Yes", 1995: Esse CD é demais da conta, quase todas são ótimas, nem vou colocar aqui... atenção na letra de "Super Sex" :oP ;
* "Like Swimming", 1997: "Potion", "Early to Bed" (o clip tb é mto bom), "Wishing Well", "Like Swimming", "Swing it Low";
* "B-sides and Otherwise", 1997: "Bo´s Veranda", "Pulled Over the Car";
* "The Night", 2000: "The Night", "Top Floor, Bottom Buzzer", "Like a Mirror", "A Good Woman is Hard to Find".


"P.S."

QUENTIN TARANTINO no American Idol é TUDO!!!



quarta-feira, abril 14, 2004

CONFISSÕES DE UMA MENTE MEDROSA

Já venci alguns (poucos, mas...) medos nessa vida. Medo de baratas, por exemplo. Desde criança tinha horror à elas, mas, num belo dia (digo, noite), as cirsunstâncias me fizeram ter a coragem necessária para matar a primeira. Isso foi há uns 5 anos atrás. Hoje em dia, vejo uma e corro, animada em meter-lhe o pezão. Mas, claro, ainda levo um sustinho básico quando ela surge, e tenho aquele nojo de sempre ao vê-la depois, com as tripas de fora.
Se bem que, segundo o Patrão, meus "sustos" são a coisa menos assustada do mundo, aquele "Ai!" bem sem graça, sem gritos histéricos, nem nada...

Mas tenho um medo que está difícil de ser vencido: o de finalmente dirigir decentemente. É um mistério, apesar de acreditar que Freud certamente teria uma boa explicação para isso. Também tenho minhas teorias acerca disto, claro, mas confesso que são todas meio loucas e não valem a pena serem discutidas aqui. Pelo menos agora.

Então, aos fatos: quando comecei a auto-escola, em 1999, era tudo ótimo, eu adorava! Passava cruzamentos sofríveis
numa boa, quer dizer, com um medinho mas nada alarmante. Fiz pouquíssimas aulas e já fazia uma baliza razoável quando fiz a prova para ter a minha habilitação. Deixei o carro morrerno meio da avaliação, mas não fui reprovada pois não excedi meu número de faltas durante o percurso. Consegui minha carteira provisória. Isso há 4 anos, um ano após eu ter perdido o medo de baratas... :o))

Certo dia, estava indo para a faculdade, com o Ford Escort preto bonitão da mamãe. Estava na Dr. Nelson de Sá Earp quando aconteceu, acredito, o marco zero do meu acovardamento. Em frente ao Capitólio, havia um grande caminhão de entregas estacionado, e, numa rua de mão dupla, um carro vinha na direção oposta. E eu, morrendo de medo de frear rapidamente e o carro morrer ali no meio de uma das ruas mais movimentadas de Petró (sim, naquela hora do dia, era sempre um inferno aquilo ali...). O jeito foi desviar do caminhão, mas aí eu acertava o carro, então eu não desviei muito, só o que minha noção de dimensão achava necessário.
E como minha noção de dimensão não é lá essas coisas, acabei raspando toda a lateral direita do Escort bonitão da mamãe no caminhão, fazendo aquele barulho insuportável, tipo o de unha-no-quadro-negro, sabe? além, claro, de acabar com aquele lado todim do carro.

Fiquei horrorizada. Desde então, penso duas vezes antes de pegar num automóvel. Mas até que tenho boas desculpas para não dirigir:
1) A Gasolina está cara e eu não tenho dinheiro;
2) Se eu bater o carro (toc, toc, toc), será necessário dinheiro para que este seja consertado, e eu não tenho. Então, teria
que pedir aos pobres dos pais para resolverem o pepino. E isso eu não quero;
3) Ao menos uma coisa boa de ser estudante é ter o direito (??) de pagar meia passagem aqui na cidade. Ainda bem, pois a passagem está R$1.50. Absuuuuurdo!!! Mas não me preocupo com a gasolina e nem com lugar para estacionar. Mas tenho que sair mais cedo de casa...
4) Vivo pegando carona, e normalmente meus estágios e coisas para fazer são no centro da cidade, relativamente perto de casa. Ou seja, é até ecologicamente correto, senão seria mais um carro com apenas uma pessoa dentro poluindo a cidade e contribuindo para o trânsito catastrófico que está dominando a cidade.
5) Eu tinha outras desculpas, mas no momento me esqueci... :oP

Na verdade, nunca tive muita sorte com esses... "meios de transporte". Não sei andar de bicicleta - quer dizer, sei andar
com rodinhas, patético para alguém com 23 anos na fuça - mas até que isso nunca me fez falta, uma vez que sou aversa à exercícios.
Comecei a aprender a andar de skate aos 14 anos e ia tudo às mil maravilhas, até o dia em que tive a ilumidada idéia de
roubar o skate do irmão e andar dentro de casa, enquanto estavam todos fora. A roda do skate prendeu num tapete e fui ao chão. Meus pais me encontraram já na cama, gemendo, com um trapo besuntado de Calminex
amarrado de qualquer jeito no pé direito. Isso porque eles perderam a parte em que eu tive que me arrastar até o banheiro para fazer o curativo e voltar rastejando até o meu quarto. Ridículo. E por isso mesmo, jurei a mim mesma que "nunca mais sentiria dor novamente" com esses, hum, "esportes". Aliás, vale ressaltar que, de ficar de cama devido à quedas e luxações, eu sou diplomada... Deve ser por isso que sou meio inquieta com essas coisas...

E não adianta tentar conversar a respeito, é algo inexplicável. Podem dizer que preciso praticar para perder o medo, senão é como uma bola de neve e ficarei cada vez mais com medo. Sei que este argumento faz o total sentido e concordo com ele, mas pouco me importo. E se acontecer uma emergência e que precise que eu dirija? Dá-se um jeito, nem que seja chamar um taxi - certamente ele andará mais rápido e com mais segurança que eu, o que é necessário num caso de emergência.
Já vi que até existem processos terapêuticos para pessoas com medo de dirigir, mas acho tudo isso muito estranho.
Pra piorar, alguns tempos atrás andei sofrendo uns estranhos casos até hoje nunca explicados de desmaios. Já pensou se desmaio dirigindo? Prefiro nem imaginar... principalmente porque atropelar alguém, e principalmente um animal, são os meus piores pesadelos em relação ao trânsito.

Porém, nem tudo está perdido. Dizem que ao expor o medo, adquire-se a coragem inicial para querer vencê-lo. Quem sabe esse é o primeiro passo? Aliás, minha carteira perde a validade em quatro meses, será que alguém se habilita a me ensinar a dirigir de novo? :oP



quarta-feira, abril 07, 2004

"OLÉ !!!"

Não ligo muito para os modelos de seus tênis, e fico horrorizada só de lembrar que eles exploram milhares de criancinhas inocentes para fabricá-los; assim como não ligo lá essas coisas para Futebol. Mas tenho que admitir que os anúncios milionários da Nike estrelando a Seleção Brasileira são bem divertidos. O primeiro que me lembro era passado num aeroporto, ao som de "Mas que Nada", na versão do Tamba Trio para a música de Jorge Ben.

Depois veio o que ficou famoso por trazer Elvis Presley de volta ao hype, tendo como "jingle" a ótima "A Little Less Conversation", que ganhou remix do Junkie XL - que, se não me engano, era parte do bacana Urban Dance Squad, do hit "Deeper Shade of Soul".

Agora vemos as seleções brasileira e portuguesa dando olés uns nos outros ao som da também excelente "Papa Loves Mambo", de Perry Como. Só falta termos agora um novo revival de músicas dos anos 50 e 60 (porque de roupas já está rolando, junto com os anos 20 revistos, oba!), como coloquei aqui uma vez, quando estava viciada em ouvir Herb Alpert & The Tijuana Brass e outras bandas em CDs que roubei do meu pai...

Curiosidade: tanto "A Little Less Conversation" como "Papa Loves Mambo" constam na fabulosa trilha sonora do filme "Onze Homens e um Segredo", de David Holmes para o divertidíssimo filme de Steven Soderbergh. Das duas uma: ou o contratado da Nike é fã de Holmes ou, o próprio Holmes é o consultor musical da Nike. Será que ele trabalha para os exploradores de criancinhas??? Será será será??? :oP

"10 Little Indians"

E lá vamos nós pro momento detetivesco! Ontem tive a oportunidade de ver um filme que esteve em cartaz durante a "Era Negra" da investigadora aqui - entenda-se como a época em que estive impossibilitada de andar devido ao meu joelho podre, entre outubro e novembro do ano passado.

Trata-se de "Identidade", que é um filme bem interessante. Uma espécie de "O Caso dos Dez Negrinhos", de Agatha Christie, com claras homenagens aos clichês do gênero, mas com um desfecho muito do curioso!! Alééém de John Cusack, que pra mim sempre é um bom motivo para se ver um filme (acho que sou a única pessoa da Terra que acha ele TUDO! Ele é tãããão... fofo, hehehe).



MOMENTO "TENSÃO SEXUAL" do filme: mas não é nada do que vocês estão pensando... (e eu aqui, morrendo de inveja, hahaha)

Como amanhã tenho que acordar cedo, não posso me demorar aqui, mas o Omelete fez uma resenha muito legal sobre o filme e que só li agora, porque o patrão, bom detetive que é, me recomendou ficar na surpresa e não ler nada sobre o filme até vê-lo. Ele estava certo!
A resenha tá aqui, para quem quiser mais detalhes. Mas vocês não ouviram de mim, hehehe...
Enfim, mais um filme de suspense for fun recomendado aqui pela patroa.



MOMENTO "FUZUÊ", John, Ray Liotta, Amanda Peet e o outro que eu não peguei o nome: adoro esses filmes com comoção geral onde ninguém sabe de nada do que está aconteçendo...


E, caso não os veja de novo até lá... TENHAM TODOS UMA FELIZ PÁSCOA!!!

domingo, abril 04, 2004

S E M_C O M E N T Á R I O S

No Rio, após resolver papeladas no cartório, eu e minha mãe pegamos o elevador. Quem encontramos dentro dele???

o eterno-ex-jurado-do-Show-de-Calouros (porque pra mim ele não será nada além disso) Wagner Montes!!!

Se fosse o Pedro de Lara, juro que pedia autógrafo! Mas o Wagner nunca foi um dos meus favoritos, ainda mais agora com aqueles programas horrorosos que faz. Ainda assim, mais um momento trash de minha vidinha simples.

Pra arrematar, tive que comprar essa camisa lindinha da Samambaia.



Grande Abelardo Barbosa!!! Alguém aí sabe a letra completa do tema do Cassino do Chacrinha?? Tenho até ela baixada aqui, mas nunca consigo entender a segunda parte...


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