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quarta-feira, agosto 27, 2008




SERVIÇO DE (IN)UTILIDADE PÚBLICA:

Aproveitando o espacinho e a falta do que escrever no momento para passar links de algumas musiquinhas (que já tinham sido upadas para outros propósitos) a quem interessar possa. No geral, são músicas de que gosto bastante, se isso serve de alguma referência...

1 – HOT CHIP – “Wrestlers (Sticky Dirty Pop Mix)”: A música mais esquisita de Made in the Dark, o último e ótimo disco do Hot Chip, ganhou remix e virou uma dance de padaria irresistível e ultrapop que me ganhou se vez. Tanto que virou o toque principal do meu celular. Sério. Tirado da versão digital do single “One Pure Thought”.

2 – MUSE – “Assassin (Grand Omega Bosses Edit)”: Apesar de conhecer o Muse desde o Showbiz, acredito que o Black Holes and Revelations seja o meu disco favorito deles. Pronto, falei. E “Assassin” é uma de minha faixas favoritonas do trio inglês, muito por conta dos backing vocals que ficam entre o pomposo e a zombaria: dá pra imaginar direitinho os três com aquelas caras de debochados (tá bom, nem tão debochada da parte do Christopher) cantando “Ooohhh pa pa pa pa...”... Hahahahaha. Mas não era disso que eu queria falar! O que acontece é que o Muse lança tanta coisa e tem tantos fanáticos que lançam milhões de bootlegs diariamente que fica difícil de acompanhar. Tanto que só outro dia que fui saber da existência dessa versão para “Assassin”, que na modesta opinião desta que vos digita, é mais arretada que a original! Segundo consta no last.fm (o que seria de mim sem ele?) essa versão está na edição em vinil do single “Knights of Cydonia”.

3 – MSTRKRFT – “Bounce (feat. N.O.R.E.)”: Essa versão do MSTRKRFT é a “radio version” mesmo, nada demais. Tá aqui só porque já estava upada. Mas ainda não achei ninguém que não ficasse com “All I do is party, ha ha ha ha” na cabeça e não tivesse vontade de sair pulando igual a um doido por aí depois de ouvir isso.

4 – QUEENS OF THE STONE AGE – “The Fun Machine Took a S*** and Died”: Mais uma daquelas músicas que começam estranhas, que fica meio mariachi e depois vira o que já é de se esperar: o rockão lindão que o Queens faz sempre. Essa é bônus da edição especial – e dupla – do Era Vulgaris e upei para uma amiguinha de orkut.

5 – FELIX DA HOUSECAT – “What She Wants”: Essa é veeeelha (2004) e tá aqui só porque o link já existia também. O grande atrativo dela, claro, é ser uma música super gay com a voz de nada-mais-nada-menos que James Murphy! Já falei isso antes mas não custa repetir aqui: ela lembra bastante a cover de “Satisfaction” dos Stones feita pelo Devo. Se isso é bom ou ruim, it’s up to you! :P

6 – SIX FINGER SATELLITE – “Rabies (Baby’s got the)” – Ainda nos “James Murphy-related”, essa é mais antiga ainda. Conhecia essa banda lá nos meados de 1996 porque eles gravaram um disco com o Fred Schneider, dos B-52’s. Mas não sabia mais nada sobre eles, até que um dia soube que James – antes de ser o badass lutador de jiu jitsu mais querido deste blog – costumava ser engenheiro de som desta banda. Como se não bastasse, um dos integrantes era John Mclean, hoje conhecido como Juan Mclean e um dos artistas da DFA. O 6FS é uma banda bem legal, synth-rock barulhenta, ou sei lá. Basta dizer que eles eram contratados da Sub Pop (aquele tal selo grunge, sabe? =P) e usavam terninhos tipo Duran Duran! Vale muito a pena conhecer.

De resto, espero que estejam todos bem. Para quem não sabe, amanhã será o programa número 10 do Outsiders! Ou seja, já são dois meses no ar! Quem quiser ouvir, já sabe: www.radiorpb.com.br das 17h às 19h.

- Party on, Wayne!
- Party on, Garth!

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quarta-feira, agosto 13, 2008

OS HIVES RIRAM DO RIO





Sou carioca, mas não tenho muito orgulho disso não. Nada contra os cariocas, quero deixar bem claro, mas não me sinto uma carioca – então, porque teria orgulho de algo o qual não me sinto fazendo parte?

(Na verdade, gostaria muito de saber se sou só eu ou se tem mais alguém que se sente tão deslocado assim no mundo. Há algumas exceções de lugares que acho agradáveis, mas mesmo assim não há nenhum lugar (onde eu tenha ido até agora) onde eu me sinta 100% em casa)

Não me sinto em casa no Rio de Janeiro. Até gosto de ir pra lá, mas normalmente com um itinerário pronto – ver tal show, ir a tal lugar, ir pra rádio fazer o programa – e me sinto a maior roceira do mundo andando sozinha pelas ruas do Rio, olhando desesperada para todos os lados tentando evitar um assalto que cedo ou tarde acabará acontecendo. O que mais me irrita são os que até hoje investem nessa fantasia de que “apesar de tudo, o Rio de Janeiro continua lindo”. Né por nada não, mas não consigo mais ver beleza lá – estou ocupada demais tentando escapar ilesa na multidão.

O problema da capital fluminense – bem como o problema do Brasil – é sempre se nivelar por baixo: é votar no candidato “menos ruim”, ou pensar “ah, mas as coisas poderiam estar pior, a gente não tem guerra, nem terremotos" (se bem que a natureza já está se encarregando disso...), enfim, coisas que só nos levam cada vez mais para o buraco. E, aparentemente, ninguém está interessado em tirá-los, nem Rio, nem Brasil, do buraco. Alguns pobres coitados até que tentam fazer a sua parte, mas aí me lembro de um lance típico que reparei outro dia aqui em Petrópolis: colocaram ônibus novinhos na cidade (provavelmente superfaturados etc etc, isso a gente já imagina), e nem se passou um mês deles nas ruas e vários bancos já estão pichados por estudantes-pivetes mal-educados que têm gratuidade na passagem, enquanto a gente aqui que paga inteira – ou seja, paga a passagem deles também, não é? – tem que aturar esse povo esculhambando os nossos meios de transporte. Se a população deprecia o que seria um bem para ela, porque os políticos iriam valer alguma coisa (mesmo porque, são políticos como NÓS e VOTADOS POR NÓS)? Então, é isso aí: a grande maioria não tá nem aí, e por isso o Brasil não vai pra frente.

E o que os Hives têm a ver com a história? Bem, segundo a comunidade da banda no orkut (ok, a fonte é questionável, mas a história é tão coerente que acredito que seja verdade) o show deles aqui no Rio (que tinha tudo para ser lendário e incendiário – para ficar em alguns bons adjetivos terminados em ário) foi cancelado porque alguém em Porto Alegre ofereceu uma quantia muito maior para a banda, que resolveu aceitar e sacrificar sua apresentação por aqui. A banda sueca tá errada? Claro que não. É o trabalho deles, e nada como buscar a melhor recompensa por ele.

Esse caso, que parece uma besteira, nos faz pensar:

1) Se POA fez uma oferta tão superior, uma coisa é certa – tem retorno do público. Ninguém faria uma oferta tão grande sabendo que o show ficaria vazio – a não ser que no sul tenha algum milionário excêntrico que queira um show dos Hives só pra ele, o que acho difícil.
Então, o que faz as produtoras daqui fazerem uma proposta aquém das de lá? Acho que os itens abaixo podem responder isso:

2) As produtoras cariocas sempre acham que, por “se tratar do Rio de Janeiro”, todo e qualquer artista gringo vai querer ter o “privilégio” (?!?!?!) de estar aqui, e com isto estão pouco se lixando com o cachê. Pra piorar, também não respeitam o público, sempre colocando os preços dos ingressos lá em cima – uma tremenda falta de respeito tanto com artista como com os seus fãs.
Agora, por que eles jogam os preços dos ingressos lá pra cima?

3) Porque o público carioca é extremamente modista. Estão pouco se lixando com qualquer gênero que não esteja tocando nas rádios e nas novelas (até agora não entendi como o show do Muse encheu tanto – tem certeza que “Starlight” ou “Supermassive Black Hole” não estão tocando na novela das 8???). Sempre que tem algum evento “maior” (leia-se Tim Festival) tem muito mais gente passando por lá pra aparecer na badalação que para ver qualquer show. Com isso, o pessoal realmente interessado em ver qualquer show que seja tem que se submeter a preços absurdos – que as produtoras colocam lá em cima porque sabem que tem fãs que estarão dispostos a pagar o preço (até hoje o meio ingresso por cem pratas do LCD Soundsystem tá preso na minha garganta, um grande exemplo de show maravilhoso e vazio). Não seria mais fácil colocar os ingressos mais baratos para chamar mais público, inclusive os fanfarrões que só querem badalar?

Com isso, o Rio vai acabar (ou já foi?) sendo passado pra trás quando se trata de eventos alternativos. Vários festivais no nordeste e centro-oeste estão acontecendo, e o sul também está correndo por fora – e como vemos, vencendo. São Paulo sempre será São Paulo e pelo jeito ainda não perderá sua majestade (por ter público cativo e disposto): Motomix de graça, Skol Beats... além dos váááários outros shows que ocorrem lá que nem dão as caras por aqui. Enquanto isso, no Rio... vemos o cachorro correndo atrás do próprio rabo – sempre passando a culpa adiante sem se dar em conta que outro passará a culpa para outro até chegar a você de novo.

O pior de tudo é ver que isso é por pura preguiça! Como já disse, o Rio é uma ótima analogia para o Brasil: nosso país era o primeiro em várias coisas (oras, até no futebol), mas ao invés de correr atrás para sempre se manter no topo, resolveu se assentar no melhor estilo “sou o melhor, pra que se esforçar?!?!?”. Resultado: o mundo correu atrás e o ultrapassou (seja com as exportações de café ou açúcar, seja com o futebol). E agora, Brasil?

O Rio se conformou em ser a “Cidade Maravilhosa” e se deixou ser consumida por violência e pobreza e burrice, onde até os programas culturais (quem foi que disse que somos a Capital Cultural do Brasil mesmo?) estão indo pras cucuias. Vamos ter que nos contentar só com funk, MPB e bandas cover? E quem não se contentar terá que ir ver em outro lugar (SP, POA, Brasília...).

E agora, Rio?

- Yours truly,
Sra. T. Beresford

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sábado, agosto 09, 2008




THE GREATEST SUCKER FOR =W= THAT EVER LIVED
(Variations on the same theme)

Ao som de: Devo, Blur, Death from Above 1979, Descendents, The Dickies, Magazine, Muse e Mansun. Hooray!

Quando estive em Salvador, uma amiga me perguntou algo que, sem querer, acabou revelando ser um padrão em meu gosto musical: “Como você pode gostar do New Order e não do Joy Division?”. Respondi algo do tipo: “Eu não sei é como alguém que está conhecendo ambas as bandas hoje em dia pode gostar delas”. Gosto do N.O. – e mal conheço o Joy, aliás, só fui conhecer mais profundamente agora, por causa de certa moçoila também de Salvador - porque ele é parte de minha vida, várias de suas músicas ilustram vários períodos meus, e eu nunca esquecerei disso.

Sim, tenho uma enoooorme dificuldade de assimilar alguma banda que atuou num período o qual eu não vivi. Com isso, acabo cometendo verdadeiros sacrilégios musicais como dizer que Beatles e Beach Boys são geniais e duas de minhas bandas favoritas, mas que nunca os amarei como o Blur ou o Weezer. A impressão que tenho em se tratando das bandas mais antigas é como se eu estivesse acompanhando um show do lado de fora do recinto, como que participando de algo o qual não fui convidada, ouvindo um mero eco reverberando, um vestígio ínfimo do que a banda queria realmente mostrar - e assim não tem como eu me identificar mesmo. Tipo, por mais que o Quadrophenia do The Who seja uma obra-prima sobre a adolescência e a hora de crescer (e um discão, by the way), foram discos mais... hum... contemporâneos (e não necessariamente sobre teens) que embalaram minhas agruras desta época, e me orgulho muito disso: além dos citados acima, foram os Pixies, The Smiths/ Morrissey, o britpop, o college rock americano etc.

Por isso que os anos 1990 foram importantes para mim: acompanhei o que podia da época, bem como reencontrei os clássicos da década passada que ouvia desde pequena e não sabia quem eram, e fui atrás das principais referências das minhas bandas favoritas. Desde então, o que veio depois foi lucro (e deste lucro veio talvez a única banda a qual amo de paixão apesar de não ter conhecido na época, o Mansun) E assim fiz meu parco conhecimento musical.

Hoje em dia, reconheço que muito se perdeu com o passar do tempo. Nem tudo o que achava genial antes é tão bom agora – e morro de rir com a ironia ao ver alguém tão empolgado com alguma banda como eu costumava ser e agora não sou mais. É aquela sensação de que “eu já estive aí antes, já sei como é, vou partir pra outra” e sei que nem todos conseguem me acompanhar – como diz uma outra amiga minha “é coisa de geminiano, imediatista”.

Por outro lado, eu acho muito fácil e conveniente ser fã de bandas mártires e/ou que já acabaram, porque não há mais nada a ser feito e nenhum defeito a ser atribuído a elas – e por isso mesmo, acho meio sem graça. Sou adepta do fã de música semelhante ao fã de futebol: que tá lá com a banda do coração nos bons e maus momentos. E quem me conquista de vez consegue uma defensora inabalável, que beira ao ridículo na hora de elogiar. Apaixonada mesmo. Tiete. Macaca de auditório que chora e se descabela com um mínimo acorde familiar. E é aqui que encontra-se o Weezer, claro. A banda que me apaixonei à primeira ouvida quando ainda estavam começando, e que vi crescendo – e que eles também acompanharam o meu crescimento.

Podemos encará-los sob duas perspectivas: como a banda que nunca parou, teve apenas um hiato de 5 anos quando seu líder resolveu estudar e repensar sua carreira, e que sobreviveu aos anos 1990 e está prestes a varar os 2000 produzindo e mantendo uma trajetória linear (apesar de muitos dizerem o contrário, mas já vou falar disso); ou podemos ver como a banda que acabou após lançar “Pinkerton” (1996) para voltar em 2001 e conseguir nesta década um sucesso comercial cada vez maior. Em ambas as perspectivas, não deixa de ser uma banda fascinante. Afinal, são poucos os que atravessaram e sobreviveram aos anos 1990 e 2000 com algum reconhecimento crítico e um certo sucesso comercial.

Pegando o Blur, minha “outra banda importante”, de exemplo. Seu maior problema foi cada vez mais distanciar-se de sua proposta inicial, confundindo a todos. Inovaram em todas as suas doideiras, mas sei que até hoje tem muita gente que odeia os últimos discos deles e que adoraria vê-los voltando a fazer o mesmo que faziam em “Parklife”. O caso do Weezer é exatamente o contrário: reclamam porque eles até hoje fazem a mesma coisa de sempre. Realmente, não dá pra agradar a todos...

O Weezer, como já disse várias vezes, não é uma banda de discografia impecável. Ao contrário dos “fãs exigentes” do Pinkerton (que são uns malas que só sabem falar que esse é o Melhor Disco do Mundo, e eu discordo), hoje em dia até nele eu acho algumas canções medianas (no Disco Azul não, esse é TODO perfeito! Heh). E eu estaria mentindo se dissesse que não gosto dos discos que vieram depois, mesmo que tenham setlists que oscilam entre pérolas irrefutáveis e grandes bobagens. Mas, assim é a vida - variável. Por isso os acho tão lineares, dentro de sua carreira irregular. Eu gosto.

E, finalmente, depois de uns meses com o Red Album no CD player do meu quarto (mp3 de download vazado no player não vale, pra mim não é a mesma coisa), posso chegar àlgumas conclusões sobre este disco. Talvez seja o mais ousado desde Maladroit (2002), por ter músicas difíceis de se gostar de primeira, ou mesmo por ter músicas que eu não gosto, apesar de ter me empolgado de início (como as músicas cantadas pelos colegas de banda e não por Rivers). “The Greatest Man That Ever Lived” já é uma das melhores músicas do Weezer, e eu continuo me arrepiando quando ele canta o refrão como se fosse a primeira vez. “Troublemaker” e “Dreamin’” são hits em potencial que não fariam feio na “Era de Ouro do =W=”, bem como “Pork and Beans”, que é uma das melhores músicas do ano. “Heart Songs” e “Everybody Get Dangerous” e “The Angel and The One” são as medianas, enquanto as três cantadas por Brian, Scott e Pat são as mais fraquinhas – ou então as mais preguiçosas quanto à produção – e dentre essas, a que mais gosto é “Automatic”, cantada pelo baterista. Falo da preguiça da produção porque esta também parece prejudicar as faixas bônus da edição especial – “Miss Sweeney” (a mais melodramática e bonitinha), “Pig”, “The Spider” e “King”.

Mas, o melhor deste disco no fim das contas é ver o próprio Weezer querendo deixar claro que eles não devem nem nunca deveriam ter sidos levados à sério. Não são mártires, nem perfeitos, nem metidos à besta: são só uma banda querendo se divertir divertindo. E é por isso que eu continuo os amando e adorando cada lançamento deles: o mundo será um lugar mais inconsequentemente juvenil – e por conseguinte, mais alegre – enquanto eles lançarem discos. E eu continuarei os acompanhando, e eles continuarão “musicando” a minha vida.

- Yours truly,
Sra. T. Beresford.

terça-feira, agosto 05, 2008

JÁ FALEI PRA VOCÊS...

... que estou desenvolvendo um certo fetiche por homens em roupas monocromáticas?!?!?



Today, Chapter One: Bellamy in Red!

Ai.

Next: Al Doyle em Amarelo!

Hummmm...


hahaha

/aqnuc

sexta-feira, agosto 01, 2008



"E O SHOW DO MUSE??"
Pois é. E o show do Muse?

Não sei o que falar. Bem, nunca fui das melhores resenhistas de shows (nem de p**** nenhuma, actually) por este motivo mesmo: as palavras faltam em shows como este.

Aliás, o Muse é uma banda assim. Não cabe em definições simplórias, e até sua gama de admiradores vai além de panelinhas fechadas, uma façanha para os dias de hoje: são metaleiros, popeiros, indieotas, micareteiros... todos. A falta de preconceitos e esteriótipos não é ótima? Só isso já era algo agradável de se ver: não era apenas um bando de gente querendo fazer mais pose que ver um show. Tinha gente assim também, claro, mas a quantidade de gente com camisa da banda e cantando e pulando e entoando cada riff loucamente deixava claro que a maioria que estava ali sabia o porquê.

E eu adoro o Muse, e sei lá como. Eles unem várias coisas que normalmente não gosto na música: um progressivo lá, um metal aqui, algum virtuosismo. Teria tudo para odiar a banda, e não consigo porque eles têm o algo a mais que não sei explicar. Fazer o quê?

Tá, e como é ver finalmente uma das melhores bandas ao vivo do mundo ao vivo e à cores? É tudo o que se poderia imaginar. É grandioso, quadriloquente, e lindo. É um tapa na sua cara. Um tapa ultrasônico, que você leva e pede mais e mais, porque ele atiça os sentidos. Som, imagem, empolgação... é algo que só estando lá para saber.

Me debulhei em lágrimas quando ouvi "Sunburn" ao vivo. Mesmo não sendo a minha música favorita deles, fiquei toda arrepiada - tal como quando ouvi essa música pela primeira vez num anúncio da Apple milhões de anos atrás. E olha que pra ficar arrepiada com um anúncio de TV... não é qualquer um que faz isso comigo não! :D

E "Knights of Cydonia" foi um dos melhores inícios de show que já vi na vida. E "Take a Bow" um dos melhores finais. E o que veio entre essas foi... ah, não sei.

"Mágico" é o que costumamos dizer, né?

- Yours truly,
Sra. T. Beresford.

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