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sexta-feira, dezembro 21, 2007



Chuck, quero dizer, Zachary Levi, e um cão. Caras de bobos.

o blá blá blá de sempre

Sem computador e sem dinheiro para acessar a lan house hoje, o jeito é usar o pc do Estado e desejar o Feliz Natal aqui mesmo no blogue. Esse pc não acessa o orkut, então não posso mandar aquela safada mensagem padrão para todos. O que é ótimo, não dá espaço para hipocrisias. Eu faço a minha parte e só quem merece - ou seja, quem lê isso aqui - que recebe meus votos. Hahahaha

De resto, o que teve de bom esse ano? Dizem que felizes são os que têm memória fraca. E eu sou feliz. So... Não tenho muito o que lembrar aqui não.
O filme do ano para mim foi "Tropa de Elite" (além de criar babado, o filme é bom mesmo) - se bem que mal fui ao cinema...

Me desapontei com alguns lançamentos - o "Zeitgeist" dos Smashing Pumpkins não é ruim, mas também não me pegou de jeito; e o novo do Hard Fi não surpreendeu nem de longe como a brilhante estréia que foi o "Stars of CCTV".

Por outro lado, foi para mim o ano de duas bandas que não lançaram o CDs em 2007, mas que eu só fui ouvir seus discos este ano e virei fã: The Cinematics ("Strange Education") e o sensacional Datarock com seu disco epônimo. Foi também o ano em que descobri que uma banda como o Mansun faz falta nesse mundo. Mas nem tudo é nostalgia ou desapontamento, já que tiveram o tão-bom-e-simples-que-nem-sei-que-adjetivo-botar-aqui "Sound of Silver" do LCD Soundsystem e os Hives mostrando que ainda estão com tudo em cima - ou até mesmo melhor que a tosqueira pelo qual ficaram marcados - com o "Black and White album" para mostrar que teve coisa boa este ano. Foi o ano em que os Arctic Monkeys passaram bem passados pela síndrome do segundo álbum com o ótimo "Your Favourite Worst Nightmare", e teve o Queens of the Stone Age estourando meus tímpanos no discman no último volume com o "Era Vulgaris". Teve o novo do Foo Fighters também, mas esse eu mal ouvi o download que o Patrão fez - e comprarei o original logo que puder. Dave Grohl é Dave Grohl e é isso aí! *-*

Shows do ano, esses todo mundo já sabe: o campeão da casa em várias categorias LCD Soundsystem no Circo Voador de graça (;P), e a cafonalha dos Killers no Tim Festival com milhares de menininhas e a coroa aqui suspirando pelo Brandon Flores - um dos responsáveis pelo revival do bigode (foi só ver Brandon e o Patrão ostentando o visu Ned Flanders que logo reparei que surgiram milhões de bigodudos pelo mundo, sendo a grande maioria very-style, vixe).

E o livro... bem, não li muito este ano não, então o vencedor é "River's Edge", a biografia não-autorizada de nosso querido ídolo-mor Rivers Cuomo. Que, aliás, acabou de lançar o seu primeiro CD-solo, que o Patrão já baixou e eu ainda não ouvi. Será que dá tempo de entrar na lista de CDs do ano? :S

Bem, deve ter tido mais coisa boa - porque sou uma pessoa positivista - mas agora não me vem à cabeça. Fiquem à vontade para aumentar a lista.

Tiveram alguns acontecimentos divertidos e dramáticos no âmbito pessoal, mas isso não vêm ao caso - os que vieram, já foram comentados aqui ou logo logo o serão. Stay tuned.

É, acho que é isso então. Até 2008. Que tenham um ótimo Natal, e que o ano que vem seja melhor que esse. E se preparem que terá CD novo de Franz, Weezer, Supergrass... é acho que o ano que vem será bom.

Cheers!

sábado, dezembro 01, 2007

*Post escrito em 18 de novembro de 2007*

LEI DE (JAMES) MURPHY

Esse post já começa com uma correção: a banda mais nerd que vi num palco esse ano não foi o Hot Chip - e sim o digníssimo LCD Soundsystem. E claro que isso não é pejorativo.

A possibilidade de perder (outro) show deles me entristecia horrores, mas a revolta pelo preço mais que absurdo imposto era maior. Onde já se viu, $100,00 A MEIA para ver apenas um show, de uma banda nem tão conhecida (ainda bem, hoho) no Circo Voador?!?!?!? Só podiam estar brincando!!! ¬¬

Mas a vida às vezes nos é surpreendente.

Tudo indicava (1) que eu não iria ao show mesmo, devido à conjunção dos seguintes fatores (como se o preço não bastasse): uma certa pinscher que na ocasião estava muito doente; um concurso público pela frente com 483729283748923749823 coisas para estudar em um mês (sorte que a prova foi adiada, hohoho); e uma apresentação na semana seguinte para qual eu precisava ensaiar bastante (que, ironicamente eu acabei não comparecendo devido à cirurgia da mesma pinscher).

A previsão foi abaixo 6 horas antes do show, quando um amigo me liga - logo para o celular, que NUNCA pega na minha casa, e naquele instante resolveu pegar, medo - dizendo que era o felizardo ganhador de dois ingressos numa promoção e eu era sua convidada. No primeiro instante pensei muito, mas resolvi adiar ensaio e estudo mais uma noite, e a Cindy estava bem naquela noite, aos cuidados da "vovó". Logo eu e Patrão estávamos à caminho do Rio de Janeiro para mais um improvável show em nossos currículos.

Porém, tudo indicava (2) que o show seria meia-bomba, graças ao supracitadíssimo preço salgadíssimo, ao fato de aparentemente poucos darem o devido valor à esta ótima banda por aqui, e pela chuva que insistia em cair bem naquela noite, espantando muita gente. Mas, já vou adiantando, valeu muito a pena para quem resolveu comparecer...

Quebrei a cara logo que entrei e percebi que, apesar dos inevitáveis VIPs, havia um número considerável de pessoas dançando e CANTANDO todas as músicas. Na época, nem tinha ouvido ainda o último CD deles, "Sound of Silver", mas só o que ouvi ao vivo já deixou claro por que este é considerado um dos melhores CDs do ano, e deu vontade de sair comprando (baixando?) correndo.

Do primeiro disco, teve "Daft Punk is playing in my house" em versão mais rock; "Tribulations" (uma das favoritas aqui da casa, obrigada) em versão mais bombada; "Movement" (outra favorita) com direito à roda na platéia e "Yeah", executadas tão bem quanto ou mesmo melhores que no CD.

De "Sound of Silver" (que eu me lembre, agora que já ouvi o CD), "All my Friends" foi um dos momentos mais bonitos e chapantes, bem como o grand finale com "New York I love but you're bringing me Down". *tears*

No palco, 6 indivíduos: um batera psicótico que me lembrou o amigo galês de Hugh Grant em Notting Hill, que sentava a mão na bateria sem medo de ser feliz (tanto que ela desmontava muitas vezes, e lá ia o Murphy para remontá-la - o LCD não tem roadies? legal); um baixista/guitarrista magrelo de franjão; a tecladista oriental estilosa que também gritava os backing vocals; um guitarrista/baixista/percussionista gordinho de óculos, daqueles meio carecas que penteiam o cabelo para o lado para disfarçar, sabe?; outro guitar/tecladista, percussionista gordinho que aparecia e sumia do palco; e o chefão James Murphy, nos vocais (uma de minhas vozes favoritas atualmente, não me canso que dizer que adoro sua voz de "deboche honesto"), teclados e percussão, igualmente fofinho, dentro de uma camisa justa (para ele, haha) e jeans que caíam enquanto ele oscilava entre o cantar de crooner e os berros de banda de hardcore. Todos (exceto o batera) se revezavam em instrumentos, às vezes dentro da mesma música, numa curiosa e divertida maratona onstage.



LCD ao vivo, blurry e chapante - e olha que estávamos sóbrios!!
Foto tirada pelo JR Sortudo, o ganhador dos ingressos! ^^


Eles foram hipnóticos, barulhentos, dançantes, emocionantes e MUITO ROCK! Foram até sexy, como em "Get Innocuous!" e "Time to get Away", com seus climas de club novaiorquino. Noutras horas, me senti como se estivesse num show dos Talking Heads - ao menos como eu sempre sonhei que um show deles seria. Sem falar nos próprios instrumentos utilizados, uma festa para os olhos de quem se interessa por essas coisas (como eu, mesmo sem sacar necas actually), todos meio vintage, totalmente surrados e mesmo assim com sonoridades incríveis!

São bandas assim que fazem pessoas quererem ter bandas, de preferência com instrumentos, integrantes e músicas tão boas e legais quanto. Que fugir com o circo que nada!! Quero fugir de casa para ser parte do LCD Soundsystem!!! :P


P.S. No fiel last.fm tem os dados dos integrantes do LCD ao vivo (que conta com gente do Hot Chip inclusive, nerds unite!), mas por algum motivo misterioso não estou conseguindo acessá-lo hoje. Mas, a quem interessar possa, vai no www.last.fm e quem procura acha! (Y)

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