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segunda-feira, outubro 29, 2007




SUPER RESUMÃO DO TIM FESTIVAL:

Ao som de: “Marigold” e “Skin and Bones", do Foo Fighters; “Midnight Show”, The Killers; e “Miss You”, Rolling Stones.


Prólogo:

NÃO fui ao show da Björk e não me arrependo disso. Só gosto mesmo dos 3 primeiros cds dela e depois do “Vespertine” eu perdi o interesse mesmo. Porém, me arrependo sim de ter perdido o show dela no FreeJazz de 1996.


Então, macacada, lá vamos nós para mais um resumão do Tim, ao menos dos palcos que vi – Novo Rock UK (26/10) e Novo Rock US (27/10).

Antes de mais nada, separar os shows de acordo com a nacionalidade das bandas foi interessante para dar uma “amostra” do que ocorre com o roque em cada cada canto. Porém, com um mundo globalizado, tá tudo mais uniforme e não duvido que haja banda indie até em Tuvalu. Assim, de acordo com as sonoridades das bandas, de repente faria mais sentido colocar as guitarras de Juliette junto com as dos Monkeys, e os teclados do Hot Chip com os Killers. De qualquer forma, eu continuaria indo aos dois dias, haha.

Dentro das perspectivas de cada banda, posso dizer que todas elas estavam honestíssimas com suas propostas. Hot Chip foi low profile e poderosos, Monkeys pareciam à vontade como numa garagem, Juliette se entregou como há muito tempo eu não via, e os Killers eram sem-vergonhamente megalomaníacos e pop. Valeu a pena.

HOT CHIP
Bombadões

Essa tal New Rave e derivados criou algumas das bandas de música para dançar mais desanimadas do novo século até agora. Não que isso seja ruim, gosto de algumas músicas dessa leva toda. Especialmente do Hot Chip, que foi a primeira banda destas com quem tive contato (fui logo arrebatada por “Over and Over”) - há exato um ano atrás, quando o cd deles era um dos que eu mais ouvia (junto com outra banda que tinha conhecido há pouco na época, o OK Go), até o CDr gastar e parar de tocar decentemente.
Acostumada com o Hot Chip em disco, me surpreendi com seu poderoso som ao vivo. A banda de dois integrantes aumentou no palco e virou o aglomerado de nerds mais legal que vi recentemente – rapazes acima do peso ou magrelos demais, com roupas normalíssimas e descabelados (não um proposital descabelado fashion, descabelados MESMO). Fizeram um set de poucas músicas, mas com essas em versões extended, sem perder o pique. E até arriscaram cantar umas linhas de “Temptation” do New Order no meio de uma de suas músicas. Claro que a criançada da grade, ávida pelos Monkeys, não deu muita bola para a referência. E eu tava muito longe do palco para fazer notar minha emoção para a banda, haha.
Pena que eles foram colocados num palco vendido como Rock, e muita gente ficou paradona olhando para o palco tal qual um show de roque. De repente se fosse vendido como bailão teria sido mais animado da parte do público.

ARCTIC MONKEYS
Animação e fúria adolescente

Gosto muito deles. E assim posso dizer que sim, muitas de suas músicas são parecidas e o esquema de alternar os andamentos pode ser cansativo para os rabugentos.
Semelhante ao show dos Strokes alguns TIMs atrás, o fato é que eles são uma banda sem firulas no palco. Seu punhado de ótimas canções (tão animadas que dá vontade de sair quebrando tudo), e a empolgação de um palco com lotação esgotada só para vê-los são o bastante para resultar num ótimo show. Não foi um show mágico (mesmo porque ficamos longe do palco dessa vez), mas foi bom o bastante para trazer de volta o espírito adolescente – fizemos até roda de pogo, acredita?! – e valeu por vermos ao vivo e à cores a famosa sacudida de cabeça de Alex Turner enquanto espanca a guitarra. Roquenrou!

JULIETTE AND THE LICKS
Chutando traseiros

Nunca fui fã dela enquanto atriz porque não era versátil, sempre se limitando a fazer o papel de maluquinha. Ou seja, sempre foi Juliette Lewis, nunca uma personagem. E, por isso mesmo, seu papel como vocalista de banda de rock é o seu melhor até agora, pois aqui ela é autêntica, sem vergonha de beirar o clichê.
Dava pra ver na cara dela a felicidade de estar aqui no Brasil (logo ela falaria que – e não é por falar – sempre quis vir aqui, não importava como). Berrou, pulou e se contorceu como Iggy Pop; rebolou como Jagger; dançou como paquita jogando os cabelos; deu mosh – um mosh friamente calculado, é verdade, logo que ela percebeu o delírio do público quando ela se aproximou da grade de segurança para pular, mas mesmo assim é mosh; fez coração para o público, unindo seus polegares e indicadores; mostrou a bandeira do Brasil; contou sobre trabalhar no cinema, mas realmente se encontrar cantando numa banda, enfim. E era tudo honestíssimo. E sua boa e divertida banda não se fazia de rogada e disputava a atenção com sua líder: corriam, tiraram a camisa, trocaram de instrumentos entre si, e todos tão animados quanto Juliette. Realizada e muito feliz, distribuiu setlists pacientemente até esses acabarem antes de sair do palco de vez. O público retribuiu o carinho e a animação da moça.
Por mim, Ju, você continua no palco que é o melhor que você faz. (Y)

THE KILLERS
Megalomania e cafonice sim, e daí?

Assim como no show dos Monkeys, a quantidade de jovens acompanhados pelos pais (e, no caso dos Killers, dos pais que esperavam preocupados do lado de fora da Marina da Glória pelo fim do show) já denunciava: aquele seria o primeiro (ou o segundo, caso tivessem ido na noite anterior, hoho) show de muita gente, o que de certa forma me emocionou. Logo que o show de Juliette acabou e um enorme “Sam’s Town” surgiu no fundo do palco enquanto os roadies faziam seu serviço, levando o público à histeria (tanto da parte jovem quanto dos coroas aqui), já dava para saber que os Killers tinham a lotação esgotada da noite no bolso de seus belos ternos incompletos. Por mais apáticos que fossem, o show seria no mínimo tão bom quanto o dos Monkeys na noite anterior. Mas, será que eles conseguiriam a proeza de um show mágico?!?

The Killers é uma banda curiosa. Quando surgiram logo viraran hype, mas o hype é cruel com quem cai nas graças do grande público e eles logo foram largados por “ex-fãs” e críticos, que preferiram dar bola à bandas que existem há uma semana e nem se sabe se durarão uma outra. O resultado disso são críticas coerentes tais como dizer que o visual da banda e de seu show são cafonas (eles são de Las Vegas e "Sam's Town" seria um cassino, oras), e que eles usam luzes de Natal na iluminação do show, mas que as luzinhas não piscam (?!?!?!), ou que sua música é ruim porque tem muito teclado (tão idiota quanto dizer que, sei lá, o Roupa Nova é ruim porque tem muitos integrantes ou algo do tipo). Para mim, isso tudo soa como a famosa invejinha. Ou seja, se você não gosta dos Killers, pode parar de ler por aqui porque só vai sair elogios agora.

Vi pouquíssimas apresentações deles ao vivo, e todas da época do Hot Fuss, o primeiro CD. Como toda banda iniciante, eram tímidos – talvez a exceção fosse o batera Ron Vannucci, que sempre foi figura fazendo caretas enquanto toca. Por isso eu fiquei receosa de que o show só vingasse por parte da pirotecnia (que nem foi tanta assim) e nem tanto por conta da banda. E, verdade seja dita, uma platéia brasileira enlouquecida transforma qualquer show de banda enfadonha em festança. O que já é o bastante muitas vezes.
O palco estava digno do que se espera de um show deles, espalhafatoso com cortinas de can-can, flores pra todo o lado (que depois foram jogadas para a platéia e disputadas à tapa), as tais luzes de Natal que não piscam, caveirinhas. E o público cada vez mais ansioso.
Quando Brandon Flores entrou no palco imponente, subindo no retorno de casaca branca (e LINDOOOOOO – desculpe, não dá pra evitar), abrindo os braços e movendo-os como um maestro regendo a platéia, já era: o show era dele. E nem tinha aberto a boca ainda.


Hum...

Começaram com “Sam’s Town” e aí tudo veio abaixo de vez logo nas primeiras notas. Entregaram os hits logo de cara, sem medo de não ter música boa para segurar a onda até o final – mesmo porque músicas boas eles têm, ao menos eu considero o Sam’s Town melhor que o Hot Fuss.


O palco cafona.

Flores se mostrou confortável no palco como um rocker da velha guarda. Subiu nos retornos, tremeu, fez gênero, tirou a casaca (e continuou LINDOOOO de calça e colete pretos sobre uma camisa branca), cantou jogando magia (essa é piada interna, mas é algo como cantar fazendo movimentos dramáticos com as mãos :D), levantou o pedestal tal qual Freddie Mercury e tocou vários instrumentos, inclusive baixo (*-*) – e, quando não estava fazendo nada disso, tocava seu tradicional teclado com estante from hell de ossos e luzinhas de Natal (que, lembre-se, não piscavam). Apesar de Brandon ser o centro das atenções pelos motivos mais que óbvios, ainda deu para notar que os outros integrantes também pareciam animados, mesmo que menos flamboyant que o vocalista. E o show seguiu feliz, com platéia enlouquecida, banda animada, so happy together, até o final do bis.


A estante de teclados from hell.

Bem que tentei ser imparcial, ver defeitos e até torcer para que a apresentação fosse meia-bomba, mas não dá. Sim, eles conseguiram fazer o tal show mágico, daqueles que você sai feliz, passa dias falando dele, fica com vontade de ouvir os CDs a toda hora e desejando que tivesse show assim toda semana para alegrar a vida. Simples assim.


Fotos surrupiadas do site do festival: www.timfestival.com.br

domingo, outubro 28, 2007

Isso aqui tá paradinho, né? Então vamos dar uma embelezada...



Post resumidíssimo sobre o Tim, logo que possível.

cheers!

sexta-feira, outubro 05, 2007

Aprendendo a dar valor às amizades. Antes tarde do que nunca.


"Ace and Bees" (2007)

I met her in a classroom
Used to skip class quite soon
Listen to our favourite rock group Kiss
and we love to watch horror flicks

I met her at Korova Bar
where we dream we can glow like stars
our blondie lord was so impressed
Barbara Ann played while we singed and danced

I met her in a quiet room
where people go to meet when they're blue
she tought me to ride a bike
we spent years talking about Parklife

I met her at my old job
where we used to play air guitar a lot
we decided to join in a band
Just after we became best friends

We talk about our hair colour
The old news of a Man Called Sun
the bittersweetness of getting older
the creepy world we're into
we even talk about the weather
and sing the songs that saved our lives
cry and laugh over lost causes
we cry and laugh 'cause we're never apart.



cheers!

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