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sexta-feira, janeiro 11, 2002

NOSTALGIA
É horrível, essa palavra é tão "bittersweet": a nostalgia é uma droga, mas às vezes é tão bom senti-la...
Tenho verdadeira neura com minhas agendas: além de toda a frescura na hora de escolhê-las (tem q ter espaço, ADESIVOS FOFOS, capa bonita etc.), eu sempre quero deixar TUDO o que fiz anotado nelas, de preferência, com bastante detalhes. Muitas vezes já tive segredos descobertos, idiotices escritas que me arrependo de ter escrito, e outras coisas do gênero... mas é sempre divertido reler coisas antigas. Ano passado, joguei várias agendas antigas fora (de 1992 a 1995), e fiquei com um aperto no coração. Como se uma parte de mim fosse parar, picotadinha, no sacão de lixo. Antes de jogá-las fora, tive que relê-las... relembrar, pela última vez dos amigos perdidos e/ou esquecidos, dos momentos apagados da memória, dos diálogos que antes deveriam ser inesquecíveis, mas não foram... é meio triste, pq você se despedaça ... Claro, que as coisas mais importantes sempre ficam na memória (na teoria), mas sempre falta alguma coisa. Sempre...
Parei de escrever na agenda tanto quanto antes, acho que por medo de ser "desvendada", mas também como forma de me saparar, pouco a pouco, desta dependência de acúmulos de acontecimentos, e de querer guardar cada segundo de mim em algum canto (já que sou MUITO esquecida) , para poder buscá-los sempre que quiser. Tenho paranóia parecida com fotografias, preciso de fotos pra marcar determinados momentos. Senão, é como se as lembranças escorregassem por entre meus dedos, e eu sem conseguir pegá-los e mantê-los sempre junto de mim. Claro que, o que realmente importa é o q está dentro da gente, e que não vivemos só de lembranças etc.

MAS........


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