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segunda-feira, janeiro 07, 2002

sobre o conceito de Pop person ou "de.que.diabos.estou.falando?"
"Pop person" é um dos termos mais bacanas (eu uso de montão) que existe para se admitir que algo/alguma pessoa é pop, no melhor sentido da palavra. É em inglês (o que é um probleminha, pois não é minha língua pátria), mas "pessoa pop" fica estranho. Mas, afinal de contas, quem "inventou o pop" foi a cultura de língua inglesa, não?
Antes de tudo, sou terminantemente contra o que ACREDITAM ser o pop hoje em dia: o mainstream, o fabricado pela mídia, o "produto sem cérebro, mas de corpinho com tudo em cima e roupas da moda". De resto, tudo é pop do bem. Arrisco a dizer que TODO E QUALQUER ARTISTA QUER SER POP: desde o virtuoso que toca como o Eric Clapton com a guitarra nas costas ao maluco que pegou uma guitarra hoje e resolveu formar uma banda; do poeta com vários livros lançados e prêmios nas estantes de
casa ao estudante que resolveu escrever um zine, um ter um blog, só pra falar sobre o que ele não vê nas publicações atuais, e por aí vai...
Todos querem ter o seu poema publicado, sua música sendo tocada e sua banda divulgada, seu clip na MTV (mesmo q ela SEJA A MTV!), seu blog lido por alguém que não seja ele próprio, seu filme lançado e visto e comentado, "falem mal, mas falem de mim!!". Senão, qual seria o sentido de se fazer poemas, músicas, filmes, blogs, clips, enfim, arte? E que atire a primeira crítica quem não
concorda... elas são sempre bem-vindas.
Até bandas de atitude mais radical como o Fugazi (que não tem clip na MTV) ou o NoFX (mas que, segundo o Zé Luiz, "já virou banda farofa também", hehehe), lançam os seus CDs e fazem os seus shows. Têm a sua forma de divulgar seu trabalho, e são bem sucedidos, diga-se. Não caem "nas graças do povo", mas, convenhamos, às vezes não é melhor assim?
Esse prefácio foi apenas pra falar sobre ele, um dos responsáveis pelo "resgate do pop de qualidade" (bonito isso, não?): o cantor inglês Robbie Williams.

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