segunda-feira, abril 15, 2002
HIERONYMUS BOSCH
Não dá pra explicar o quão fascinante/esquisita/curiosa/bonita é a arte de Bosch. Pra isso, colocarei trechos do texto que achei nesse site. Tá tendo expo dele lá fora. Pena que não é por aqui para eu poder ver suas pinturas ao vivo.
Esse é o quadro "Jardim das Delícias", que, infelizmente, o tamanho da reprodução não faz jus à sua, digamos, beleza.
Eis o trecho que selecionei, que fala um pouco dele:
"Em meados do século passado, Wilhelm Fraenger defendeu a tese de que o pintor seria membro da Irmandade do Livre-Espírito, uma seita que entendia as práticas sexuais como meio de purificação e conquista de uma inocência perdida, à semelhança de Adão antes do pecado original (por essa razão, são também chamados “adamitas”). Toda a simbologia sexual presente no legado de Bosch – que tem o seu corolário n’”O Jardim das Delícias” – foi diretamente relacionada com esse movimento.
Interpretações ainda mais ousadas falam do uso de drogas alucinógenas como ingredientes para a elaboração das imagens de sonho e pesadelo que habitam o seu universo – esse mesmo onde beberam os surrealistas e os teóricos da psicanálise foram buscar elementos de interrogação."
Agora que me lembrei que já tinha mencionado o meu gosto por atmosferas de sonho/pesadelo nesse blog. Vide Smashing Pumpkins, Lewis Carroll e outras bizarrices. Muito interessante. Admiro muito pessoas que conseguem fazer arte a partir deste tema tão difícil. Quem sabe um dia ainda conseguirei arranjar todos os adjetivos que consigam explicar tudo isso.
Por enquanto, paro por aqui.
Não dá pra explicar o quão fascinante/esquisita/curiosa/bonita é a arte de Bosch. Pra isso, colocarei trechos do texto que achei nesse site. Tá tendo expo dele lá fora. Pena que não é por aqui para eu poder ver suas pinturas ao vivo.

Esse é o quadro "Jardim das Delícias", que, infelizmente, o tamanho da reprodução não faz jus à sua, digamos, beleza.
Eis o trecho que selecionei, que fala um pouco dele:
"Em meados do século passado, Wilhelm Fraenger defendeu a tese de que o pintor seria membro da Irmandade do Livre-Espírito, uma seita que entendia as práticas sexuais como meio de purificação e conquista de uma inocência perdida, à semelhança de Adão antes do pecado original (por essa razão, são também chamados “adamitas”). Toda a simbologia sexual presente no legado de Bosch – que tem o seu corolário n’”O Jardim das Delícias” – foi diretamente relacionada com esse movimento.
Interpretações ainda mais ousadas falam do uso de drogas alucinógenas como ingredientes para a elaboração das imagens de sonho e pesadelo que habitam o seu universo – esse mesmo onde beberam os surrealistas e os teóricos da psicanálise foram buscar elementos de interrogação."
Agora que me lembrei que já tinha mencionado o meu gosto por atmosferas de sonho/pesadelo nesse blog. Vide Smashing Pumpkins, Lewis Carroll e outras bizarrices. Muito interessante. Admiro muito pessoas que conseguem fazer arte a partir deste tema tão difícil. Quem sabe um dia ainda conseguirei arranjar todos os adjetivos que consigam explicar tudo isso.
Por enquanto, paro por aqui.