quarta-feira, agosto 21, 2002
Não sei que diabos de título colocar hoje!!
Fiquei mais um tempo fora do ar por motivos técnicos. Dessa vez não foi meu computer, belamente consertado pelo grande computer wizard Zé Luiz que quebrou, e sim a linha telefônica daqui de casa que anda bem ruim das pernas. Assim, aproveitei e fiquei um tempo de pernas pro ar, visitei amigos com o Lê, falei mal da vida alheia, dentre outras coisas que sempre fazemos. :oP
O.DVD
Mas, finalmente, num momento de loucura do Papai Wonderfool (ou seja, meu pai), chegamos à nova era do home video, compramos um aparelho DVD. Claro que comemorei à balde, mesmo pq já estava de saco cheio de comprar DVDs e não ter como vê-los, apenas alimentando uma esperança furada. Que acabou de ser remendada!
A grande estréia, claro, foi com o DVD do Blur(sorry, o do Portishead tava com o Buzum; e claro que ainda prefiro o Damon Albarn à Beth Gibbons). Foi legal poder ver finalmente uns clips que nunca imaginaria que existiam (clip de She's so High??? O que é aquilo????). Melhor ainda foi confirmar pq o Damon e o Graham eram meus "crushes" adolescentes (bons tempos aqueles...*suspiros*).
Mas, na verdade, o Blur nunca teve um forte em fazer clips realmente legais. Talvez com exceção de poucos como "Popscene", "To the End", os clássicos guarda-chuvas de "Parklife" (esse é legal pq é engraçadinho, actually), "The Universal" (Laranja Mecânica ou o clip que fez minha mãe chorar), "Charmless Man", "No Distance Left to Run" (onde eles são filmados dormindo de verdade), e os
excelentes "Song 2" e "Coffee and TV". Na verdade, os clips antigos do Blur me lembram "Os Trapalhões", ou mesmo o Monty Python (em muitos clips eles aparecem "atuando" fantasiados e tal, e como a maioria das músicas antigas do Blur tratam do cotidiano inglês, then...), tem até clip onde o baixista Alex se fantasia de mulher e tal. E como vcs bem me conhecem, ver ingleses vestidos de mulher é coisa corriqueira pra mim - e não por eu ter esse fetiche besta, e sim pq parece q todas as bandas q eu gosto
já se fantasiaram de mulher uma vez na vida, e eu acabo achando de fato engraçado. Mesmo assim, os clips não são lá essas coisas, mas a impressão que tenho é que certas bandas realmente não tinham, até a pouco tempo, uma preocupação em fazer clips maravilhosos (o que por um lado é suuuuper roquenrol), como no caso do Blur. Mas isso é o de menos, pq ainda são os melhores e
os clips são mero detalhe.
Agora, indo para o extremo dos clips maravilhosos, temos o Smashing Pumpkins. Aliás, O DVD do Smashing Pumpkins. O que falar deles??? Eu não sei, tô olhando pro DVD deles agora e nem sei como começar. Bem, vendo este eu descobri pq o Corgan resolveu ficar careca de vez - é só ver como o cabelo dele era cafona nos clips do album Gish, hehehe... Falando sério, um dos motivos pelo qual eu admirava os SP era q eles conseguiam traduzir em imagens coisas que nem sei colocar em
palavras: aquele lance Lewis Carroll-Alice no País das Maravilhas que eu havia mencionado num post no final do ano passado. Tudo é sonho e é pesadelo ao mesmo tempo; tudo é lindo, mas triste ou perigoso também. Enfim, esse "layout onírico" deles é único. Destacar um clip? Destaco um monte: "Today", "1979", "Tonight, tonight", "Thirty-three", "Ava Adore", "Everlasting Glaze",
"Stand Inside your Love"...é covardia pq daqui a pouco vai o DVD inteiro. Aliás, tenho que abrir um parênteses para o maravilhoso baterista Jimmy Chamberlain, que além de bater muito bem, como se fosse a coisa mais fácil do mundo, é (era?) fofo demais da conta (deveria falar da D'Arcy, né? Ela é muito maneira tb). Ah, e destaco tb uma apresentação ao vivo em que tocam "Fuck You (An Ode to No One)" cercados de vááários palhaços dançando no palco!!
Sem dúvida a coisa mais insana que já vi os Pumpkins fazendo, além de ser hilário - nessa até o
fechadão do Corgan ri à balde.
Detalhe: não veio encarte algum. Misteriosos eles, não?
Fiquei mais um tempo fora do ar por motivos técnicos. Dessa vez não foi meu computer, belamente consertado pelo grande computer wizard Zé Luiz que quebrou, e sim a linha telefônica daqui de casa que anda bem ruim das pernas. Assim, aproveitei e fiquei um tempo de pernas pro ar, visitei amigos com o Lê, falei mal da vida alheia, dentre outras coisas que sempre fazemos. :oP
O.DVD
Mas, finalmente, num momento de loucura do Papai Wonderfool (ou seja, meu pai), chegamos à nova era do home video, compramos um aparelho DVD. Claro que comemorei à balde, mesmo pq já estava de saco cheio de comprar DVDs e não ter como vê-los, apenas alimentando uma esperança furada. Que acabou de ser remendada!
A grande estréia, claro, foi com o DVD do Blur(sorry, o do Portishead tava com o Buzum; e claro que ainda prefiro o Damon Albarn à Beth Gibbons). Foi legal poder ver finalmente uns clips que nunca imaginaria que existiam (clip de She's so High??? O que é aquilo????). Melhor ainda foi confirmar pq o Damon e o Graham eram meus "crushes" adolescentes (bons tempos aqueles...*suspiros*).
Mas, na verdade, o Blur nunca teve um forte em fazer clips realmente legais. Talvez com exceção de poucos como "Popscene", "To the End", os clássicos guarda-chuvas de "Parklife" (esse é legal pq é engraçadinho, actually), "The Universal" (Laranja Mecânica ou o clip que fez minha mãe chorar), "Charmless Man", "No Distance Left to Run" (onde eles são filmados dormindo de verdade), e os
excelentes "Song 2" e "Coffee and TV". Na verdade, os clips antigos do Blur me lembram "Os Trapalhões", ou mesmo o Monty Python (em muitos clips eles aparecem "atuando" fantasiados e tal, e como a maioria das músicas antigas do Blur tratam do cotidiano inglês, then...), tem até clip onde o baixista Alex se fantasia de mulher e tal. E como vcs bem me conhecem, ver ingleses vestidos de mulher é coisa corriqueira pra mim - e não por eu ter esse fetiche besta, e sim pq parece q todas as bandas q eu gosto
já se fantasiaram de mulher uma vez na vida, e eu acabo achando de fato engraçado. Mesmo assim, os clips não são lá essas coisas, mas a impressão que tenho é que certas bandas realmente não tinham, até a pouco tempo, uma preocupação em fazer clips maravilhosos (o que por um lado é suuuuper roquenrol), como no caso do Blur. Mas isso é o de menos, pq ainda são os melhores e
os clips são mero detalhe.
Agora, indo para o extremo dos clips maravilhosos, temos o Smashing Pumpkins. Aliás, O DVD do Smashing Pumpkins. O que falar deles??? Eu não sei, tô olhando pro DVD deles agora e nem sei como começar. Bem, vendo este eu descobri pq o Corgan resolveu ficar careca de vez - é só ver como o cabelo dele era cafona nos clips do album Gish, hehehe... Falando sério, um dos motivos pelo qual eu admirava os SP era q eles conseguiam traduzir em imagens coisas que nem sei colocar em
palavras: aquele lance Lewis Carroll-Alice no País das Maravilhas que eu havia mencionado num post no final do ano passado. Tudo é sonho e é pesadelo ao mesmo tempo; tudo é lindo, mas triste ou perigoso também. Enfim, esse "layout onírico" deles é único. Destacar um clip? Destaco um monte: "Today", "1979", "Tonight, tonight", "Thirty-three", "Ava Adore", "Everlasting Glaze",
"Stand Inside your Love"...é covardia pq daqui a pouco vai o DVD inteiro. Aliás, tenho que abrir um parênteses para o maravilhoso baterista Jimmy Chamberlain, que além de bater muito bem, como se fosse a coisa mais fácil do mundo, é (era?) fofo demais da conta (deveria falar da D'Arcy, né? Ela é muito maneira tb). Ah, e destaco tb uma apresentação ao vivo em que tocam "Fuck You (An Ode to No One)" cercados de vááários palhaços dançando no palco!!
Sem dúvida a coisa mais insana que já vi os Pumpkins fazendo, além de ser hilário - nessa até o
fechadão do Corgan ri à balde.
Detalhe: não veio encarte algum. Misteriosos eles, não?