quinta-feira, janeiro 16, 2003
ORQUESTRA IMPERIAL
Acho que sou a pessoa mais suspeita para falar de uma certa banda daqui de Petrópolis, o Candelabro Italiano. Mais suspeita até do que as mães dos integrantes da banda, tanto para falar extremamente bem quanto para falar extremamente mal, pois namoro o vocalista há quase 7 anos. Ou seja, "aturo" a banda há quase 7 anos as well, o que me deixa muito feliz. Aliás, já faço questão de chamar os outros integrantes (com exceção do boyf, claro) de "meus filhos". Por aí, vcs já imaginam...
Como a vida é uma piada de mau gosto, eles já tiveram várias chances de se darem bem. São criativos, tocam bem, e não se levam muito a sério, mas tb não esculacham geral. Não têm tido tempo nem para ensaiar, pois como todos nós, precisam trabalhar agora mais do que viver de música atualmente. E a última vez que eles tinham tocado para os amigos foi há exatos um ano atrás, no niver do baixista chamado Buzum, figura lendária daqui. A última vez que eles tocaram para um público maior?? Ih, esquece... o último ensaio?? ah, nem me lembro...
Pois passou o tempo, mudaram os guitarristas e o som continua lá. Isso é muito bom. Mas me dá raiva, ver que tem tanto lixo por aí lançando CD em major, e eles nem tiveram uma chance. Ainda.
Como nunca registrei nada relacionado à eles aqui, acho que já está na hora.
Domingo, eles resolveram seguir a tradição e fizeram o xou no niver do Buzum, na garagem da casa dele, que por acaso é colada ao bar de propriedade da sua família. Podem concluir que este bar já foi cenário de muitas bebedeiras e histórias malucas do pessoal daqui. O xou foi muito bom, me questiono sempre como eles conseguem sempre voltar à ativa depois de tanto tempo como se nada tivesse acontecido. E ainda reclamam, quando acaba o xou, de que erraram todas as músicas, e coisa e tal, mas o público nem reclama. Coisas de banda.
Para este xou em particular, eles recrutaram 3 guitarristas: o Leo (já é o titular, substituindo o original de 7 anos atrás), o Fernandim (em fase de aprendizado), e o Igor (em fase de experimentação). Como disse um amigo nosso, tava mais parecendo as excentricidades do Spiritualized do que o velho Candelabro. O Lê, que já cantou de vestido (u-hu!), desta vez inspirou-se na blusa escrito "Kylie Minogue" que a Madonna usou e resolveu homenagear o recruta 24 do programa dos Trapalhões: o Jorge Laffond, que falecera naquele finde. Improvisamos uma camisa escrito "Laffond" em glitter e purpurina.
Com 6 pessoas no palco (que não existe, em se tratando de uma garagem), e mais uma participação especial da Natalia em 2 músicas, tava mais parecendo uma orquestra de tanta gente. Mas foi muito engraçado. Desencavaram letras antigas de algumas músicas, atenderam pedidos da platéia (o Lawrence pedindo "toca Marieta pelamordedeus" foi muito engraçado, ainda mais em pleno 2003!!), e não atenderam certos pedidos também (no caso, uma música cuja vida útil acabou faz tempo, mas os fãs (!!!) insistem, hehehe). Enfim, foi mais do mesmo, mas algo bom. Porque se for esperar mais alguma vida útil de bandas daqui, a coisa tá feia, pq estão todos mais preocupados em viver (mais pra mal do que pra bem) a vida e ficar deprimidos sem saber o porquê. Mas isso fica pra um próximo post.
Como já disse, a vida é uma piada de mau gosto, não?
P.S.: Mas que os Incas Venusianos cantando "Hero Quest" e "Dom Lázaro" foi um momento mágico, ah, isso foi.
P.P.S: Aliás, esqueci de colocar a primeira música do ano:
"Lazy" - do X Press 2, com o David Byrne cantando. (Ou)vi pela primeira vez na MTV Latina, o clip que é bem legal. E é a minha cara, principalmente no nome, ainda mais de férias.
Acho que sou a pessoa mais suspeita para falar de uma certa banda daqui de Petrópolis, o Candelabro Italiano. Mais suspeita até do que as mães dos integrantes da banda, tanto para falar extremamente bem quanto para falar extremamente mal, pois namoro o vocalista há quase 7 anos. Ou seja, "aturo" a banda há quase 7 anos as well, o que me deixa muito feliz. Aliás, já faço questão de chamar os outros integrantes (com exceção do boyf, claro) de "meus filhos". Por aí, vcs já imaginam...
Como a vida é uma piada de mau gosto, eles já tiveram várias chances de se darem bem. São criativos, tocam bem, e não se levam muito a sério, mas tb não esculacham geral. Não têm tido tempo nem para ensaiar, pois como todos nós, precisam trabalhar agora mais do que viver de música atualmente. E a última vez que eles tinham tocado para os amigos foi há exatos um ano atrás, no niver do baixista chamado Buzum, figura lendária daqui. A última vez que eles tocaram para um público maior?? Ih, esquece... o último ensaio?? ah, nem me lembro...
Pois passou o tempo, mudaram os guitarristas e o som continua lá. Isso é muito bom. Mas me dá raiva, ver que tem tanto lixo por aí lançando CD em major, e eles nem tiveram uma chance. Ainda.
Como nunca registrei nada relacionado à eles aqui, acho que já está na hora.
Domingo, eles resolveram seguir a tradição e fizeram o xou no niver do Buzum, na garagem da casa dele, que por acaso é colada ao bar de propriedade da sua família. Podem concluir que este bar já foi cenário de muitas bebedeiras e histórias malucas do pessoal daqui. O xou foi muito bom, me questiono sempre como eles conseguem sempre voltar à ativa depois de tanto tempo como se nada tivesse acontecido. E ainda reclamam, quando acaba o xou, de que erraram todas as músicas, e coisa e tal, mas o público nem reclama. Coisas de banda.
Para este xou em particular, eles recrutaram 3 guitarristas: o Leo (já é o titular, substituindo o original de 7 anos atrás), o Fernandim (em fase de aprendizado), e o Igor (em fase de experimentação). Como disse um amigo nosso, tava mais parecendo as excentricidades do Spiritualized do que o velho Candelabro. O Lê, que já cantou de vestido (u-hu!), desta vez inspirou-se na blusa escrito "Kylie Minogue" que a Madonna usou e resolveu homenagear o recruta 24 do programa dos Trapalhões: o Jorge Laffond, que falecera naquele finde. Improvisamos uma camisa escrito "Laffond" em glitter e purpurina.
Com 6 pessoas no palco (que não existe, em se tratando de uma garagem), e mais uma participação especial da Natalia em 2 músicas, tava mais parecendo uma orquestra de tanta gente. Mas foi muito engraçado. Desencavaram letras antigas de algumas músicas, atenderam pedidos da platéia (o Lawrence pedindo "toca Marieta pelamordedeus" foi muito engraçado, ainda mais em pleno 2003!!), e não atenderam certos pedidos também (no caso, uma música cuja vida útil acabou faz tempo, mas os fãs (!!!) insistem, hehehe). Enfim, foi mais do mesmo, mas algo bom. Porque se for esperar mais alguma vida útil de bandas daqui, a coisa tá feia, pq estão todos mais preocupados em viver (mais pra mal do que pra bem) a vida e ficar deprimidos sem saber o porquê. Mas isso fica pra um próximo post.
Como já disse, a vida é uma piada de mau gosto, não?
P.S.: Mas que os Incas Venusianos cantando "Hero Quest" e "Dom Lázaro" foi um momento mágico, ah, isso foi.
P.P.S: Aliás, esqueci de colocar a primeira música do ano:
"Lazy" - do X Press 2, com o David Byrne cantando. (Ou)vi pela primeira vez na MTV Latina, o clip que é bem legal. E é a minha cara, principalmente no nome, ainda mais de férias.
