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terça-feira, março 18, 2003

A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (será...)

Comprei os dois primeiros grandes CDs do ano (pra mim) sexta-feira passada. Um foi o do Interpol, que depois comentarei.
O outro foi, cumprindo a promessa, o "Mary Star of the Sea", do Zwan. Aliás, acho que ontem foi aniversário de Billy Corgan, junto com um ente querido meu. Parabéns a ambos!!! :oP Se vc acreditar em signos e coisas e tal, certamente verá q a semelhança entre meu ente e Corgan é meio assustadora mesmo. Não, meu ente querido não é um cara alto, corcunda e careca; é apenas emocionalmente instável. Simples. Mas começo a achar que tem cura, pro meu ente e pra Billy, sim!
Ontem, depois dos Osbournes, passou no Jornal da MTV uma entrevistinha com Corgan e seus colegas. Ele falou algo interessante, sobre seu álbum com sua nova banda ser o reflexo de uma fase de felicidade. E que Felicidade não se disfarça ou "falsifica" (o termo é "fake", me esqueci como traduziram, e sou péssima para guardar frases); ao contrário de tristeza ou raiva, que é fácil de se fabricar, como o fazem várias bandas, que posam de deprês/rebeldes. Curioso ele dizer isto, pq penso o mesmo, inclusive de bandas que eu gosto, que adoram se fazer de deprê/raivosas o tempo todo. "Virem o disco, meninos", ou façam terapia! :oP
Pois deve ter sido o que Corgan fez (virou o disco ao menos; se fez terapia eu não sei). O CD do Zwan é de uma felicidade e esperança surpreendentes. Quer dizer, não é um disco de canções ensolaradas e lálálás, mas é diferente. Claro que a sonoridade é a mesma dos Pumpkins, mesmo pq a voz de Corgan é inimitável e indisfarçável; assim como o jeito de tocar daquela máquina de bater (na batera!) chamada Jimmy Chamberlin. Da primeira vez que ouvi já percebi que tratava-se de, numa definição rasa, de um "Smashing Pumpkins de bom humor"; não há rancor na música e aquela raiva na voz de Corgan. E vejo que ele ainda mantém seu lado de "hitmaker", q acho que poucos no roque ainda o tem, tipo um Dave Grohl. Ex: só tinha ouvido "Honestly" 2 vezes até então; vendo o clip numa e ouvindo em certa ocasião em que não-estava-exatamente-prestando-atenção-na-música noutra. Foi o bastante para ir cantarolando o refrão desta quando estava a caminho da loja de CDs. Ou seja, o grude é potente. E certamente tem outros futuros hits no CD, de duração de uma hora e uns quebrados (a tradição de CDs longos persiste, as well).
Pois bem, ainda não tirei maiores conclusões (nem menciono nomes de outras músicas) do CD pq emprestei ao boyfriend (ele tb merece!), que tb pareceu gostar, pq ainda não me devolveu, hehehe. Mas acho que no geral é isso aí. Ainda há esperança no roquenrou, e em Billy Corgan.

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