terça-feira, junho 17, 2003
CD da semana
Trata-se do Ventura, do Los Hermanos.
Quer dizer, minha semana inteira tá meio "Hermanos" demais. Quinta passada fui ao Canecão com o boyfriend participar do Serestão do Dia dos Namorados proposto pela Orquestra Imperial - que, para quem mora em Petró e anda conosco, sabe que ela nada mais é que o encontro do Tavares (uma superbanda) com The Attack of the Serenade Invaders (a.k.a. Os Invasores de Serestas) (uma banda pra tocar em serestas, mas com versões inusitadas), que eram duas bandas que pensávamos em criar lá nos idos de 1997/1998. Não deram certo pq ninguém tocava muito bem, mas a idéia era boa... Lembro-me que no Tavares, eu tocava APITO!!! Ai, bons tempos aqueles...
Mas a Orquestra mandou bem, apesar da presença de um convidado em especial, um mala sem alça que eu odeio, cujo nome não será mencionado aqui. o momento mágico do xou foi, sem dúvida, quando cantaram "Vem fazer Glu-glu", do Sérgio Mallandro. Eram CINCO vocalistas (Amarante, Talma, Nina, Moreno Veloso, e um cara que parecia o meu irmão - acho q isso é que foi o mais gozado) cantando, fazendo aquela mãozinha que o Mallandro fazia, e o povo imitando a coreografia... inesquecível!!
Agora, Os Hermanos. O grande lance deles (o q tb pode ser o maior problema) é que eles sabem aproveitar suas influências, e as "roubam" tão bem que as músicas acabam ficando com a cara deles. Todo mundo deve perceber que não tem só Chico Buarque e samba-anos-30 (desculpe, de samba eu não sei nada mesmo, mas é a impressão que me passa é que eles querem soar como se estivessem na Lapa nesta época - o q eu acho muito bacana) no som deles, e que tem tb muito Radiohead, Cake, Weezer e Mr. Bungle - este último, principalmente. Mas, na minha humilde opinião, funciona que é uma beleza.
Talvez eu goste deles até pq são a única banda "meio-q-major" que fazem um som de fato interessante por aqui. E olha que nem ligo para bandas nacionais, tanto que eles foram os únicos que me levaram a comprar uma blusinha (com o logo do "Bloco", bunitinha) por $10.00 num xou muito maneiro num boteco em Juiz de Fora - uma longa e boa história que um dia eu conto... As outras "camisas de banda", só de gringa. Sou um produto do britpop mesmo, shame on me...
Mas espere! Ainda tem o CD pra comentar! Nem guardei direito o nome das músicas pra contar aqui, mas o que me chamou a atenção deste CD mesmo foram os arranjos de metais, que estão tristíssimos, mas tem "algo" de hipnótico neles, algo entre o início-de-fanfarra e o fim-de-festa-propriamente-dito, que é demais. As letras continuam muito boas, e, graças a Deus, nenhuma música como "Sentimental", do CD anterior (sorry, Amarante, eu ODEIO aquela música).
Falando no Jack Lemon-tupiniquim-de-porre (q é o Amarante, pra quem nunca viu sua cara nem ouviu sua voz), tem uma música bem legal dele no Ventura, chamada "Do Sétimo Andar", altamente recomendada.
Da parte do Marcelo, destaco "Além do que se vê" e "O Pouco que sobrou". As outras, não me lembro do nome, então não posso comentar. Mas reforço que o CD é muito bom mesmo.
E, mais uma vez digo, assim como o fiz quando comprei o "Bloco" e o "début": ainda bem que não joguei fora aquela fita-demo que comprei deles em 97 quanto tocaram num muquifo aqui em Petró! :oP
Trata-se do Ventura, do Los Hermanos.
Quer dizer, minha semana inteira tá meio "Hermanos" demais. Quinta passada fui ao Canecão com o boyfriend participar do Serestão do Dia dos Namorados proposto pela Orquestra Imperial - que, para quem mora em Petró e anda conosco, sabe que ela nada mais é que o encontro do Tavares (uma superbanda) com The Attack of the Serenade Invaders (a.k.a. Os Invasores de Serestas) (uma banda pra tocar em serestas, mas com versões inusitadas), que eram duas bandas que pensávamos em criar lá nos idos de 1997/1998. Não deram certo pq ninguém tocava muito bem, mas a idéia era boa... Lembro-me que no Tavares, eu tocava APITO!!! Ai, bons tempos aqueles...
Mas a Orquestra mandou bem, apesar da presença de um convidado em especial, um mala sem alça que eu odeio, cujo nome não será mencionado aqui. o momento mágico do xou foi, sem dúvida, quando cantaram "Vem fazer Glu-glu", do Sérgio Mallandro. Eram CINCO vocalistas (Amarante, Talma, Nina, Moreno Veloso, e um cara que parecia o meu irmão - acho q isso é que foi o mais gozado) cantando, fazendo aquela mãozinha que o Mallandro fazia, e o povo imitando a coreografia... inesquecível!!
Agora, Os Hermanos. O grande lance deles (o q tb pode ser o maior problema) é que eles sabem aproveitar suas influências, e as "roubam" tão bem que as músicas acabam ficando com a cara deles. Todo mundo deve perceber que não tem só Chico Buarque e samba-anos-30 (desculpe, de samba eu não sei nada mesmo, mas é a impressão que me passa é que eles querem soar como se estivessem na Lapa nesta época - o q eu acho muito bacana) no som deles, e que tem tb muito Radiohead, Cake, Weezer e Mr. Bungle - este último, principalmente. Mas, na minha humilde opinião, funciona que é uma beleza.
Talvez eu goste deles até pq são a única banda "meio-q-major" que fazem um som de fato interessante por aqui. E olha que nem ligo para bandas nacionais, tanto que eles foram os únicos que me levaram a comprar uma blusinha (com o logo do "Bloco", bunitinha) por $10.00 num xou muito maneiro num boteco em Juiz de Fora - uma longa e boa história que um dia eu conto... As outras "camisas de banda", só de gringa. Sou um produto do britpop mesmo, shame on me...
Mas espere! Ainda tem o CD pra comentar! Nem guardei direito o nome das músicas pra contar aqui, mas o que me chamou a atenção deste CD mesmo foram os arranjos de metais, que estão tristíssimos, mas tem "algo" de hipnótico neles, algo entre o início-de-fanfarra e o fim-de-festa-propriamente-dito, que é demais. As letras continuam muito boas, e, graças a Deus, nenhuma música como "Sentimental", do CD anterior (sorry, Amarante, eu ODEIO aquela música).
Falando no Jack Lemon-tupiniquim-de-porre (q é o Amarante, pra quem nunca viu sua cara nem ouviu sua voz), tem uma música bem legal dele no Ventura, chamada "Do Sétimo Andar", altamente recomendada.
Da parte do Marcelo, destaco "Além do que se vê" e "O Pouco que sobrou". As outras, não me lembro do nome, então não posso comentar. Mas reforço que o CD é muito bom mesmo.
E, mais uma vez digo, assim como o fiz quando comprei o "Bloco" e o "début": ainda bem que não joguei fora aquela fita-demo que comprei deles em 97 quanto tocaram num muquifo aqui em Petró! :oP
