terça-feira, janeiro 20, 2004
Filmes das Férias, volume 1:
"CONFUSÕES" DE UMA MENTE PERIGOSA
De atores que tentam mostrar-se mais do que deveriam e tentam dar uma de diretor de cinema, o mundo tá cheio. Ironicamente, um dos poucos atores que dizia que nunca gostaria de dirigir um filme na vida, acabou dirigindo um filme jóia.
Falamos aqui de George Clooney (também um dos atores/galãs mais divertidos que surgiram nos últimos tempos, e que falta pouco para ocupar o posto de um Cary Grant, vide seu charme e seu 'for fun style'), com o seu Confissões de uma Mente Perigosa. Sei que o filme nem é mais lançamento, mas eu e o patrão fazíamos questão de alugá-lo apenas em DVD.
Pois foi no DVD que vimos que Clooney não iria dirigí-lo, e sim Bryan Singer, que certamante deixou o filme de lado e foi filmar a continuação do filme da
trupe do Prof. Charles Xavier.
Clooney envolveu-se no projeto apaixonado pelo roteiro do figuraça Charlie Kaufman (o mesmo de "Quero ser John Malkovitch"), baseado na bio de Chuck Barris, criador do famigerado Gong Show, dentre outras preciosidades televisivas.
Como ninguém queria filmar tal filme, Clooney inseriu-se no elenco e chamou outras coleguinhas-arrecadam-milhões(Julia Roberts, Drew Barrymore) para serem coadjuvantes de Sam Rockwell, não tão conhecido, mas nem por isso menor entre as estrelas. Mesmo porque o filme é dele.
Com Singer saindo, e ainda sem ninguém querendo filmar tamanha patuscada, Clooney assumiu a direção. E o mais impressionante do filme é que ao menos aqui ele mandou melhor que muito veterano. Tem dramaticidade e humor numa história mucho loca. E ainda pontas de Brad Pitt e Matt Damon, muito engraçadas.
Quando eu era criança, era viciada no Show de Calouros, do Seu Silvio. E me lembro como se fosse ontem das figuras bizarras que surgiam nos drops do Gong Show, que apareciam ocasionalmente entre a aparição do Ary Toledo e o concurso de "transformistas". Nossa, será que só eu é que lembro dessas bobagens?? :oP
Fazer um filme sobre a biografia de uma figura que até hoje deve ser o maior guru do dono do Baú, baseando-se nos programas que tal figura criou - "Namoro na TV" e outros copiados ou piorados pelo SBesTeira - já seria por sí só algo muito estranho. Ainda mais se a figura em questão, ao mesmo tempo que dançava na frente da TV, trabalhava como assassino pra CIA. Independente de verdade ou não, deu um roteiro muito bom. E é disso que o cinema precisa.
Além da ótima direção, que Clooney tirou de letra, claro.
"CONFUSÕES" DE UMA MENTE PERIGOSA
De atores que tentam mostrar-se mais do que deveriam e tentam dar uma de diretor de cinema, o mundo tá cheio. Ironicamente, um dos poucos atores que dizia que nunca gostaria de dirigir um filme na vida, acabou dirigindo um filme jóia.
Falamos aqui de George Clooney (também um dos atores/galãs mais divertidos que surgiram nos últimos tempos, e que falta pouco para ocupar o posto de um Cary Grant, vide seu charme e seu 'for fun style'), com o seu Confissões de uma Mente Perigosa. Sei que o filme nem é mais lançamento, mas eu e o patrão fazíamos questão de alugá-lo apenas em DVD.
Pois foi no DVD que vimos que Clooney não iria dirigí-lo, e sim Bryan Singer, que certamante deixou o filme de lado e foi filmar a continuação do filme da
trupe do Prof. Charles Xavier.
Clooney envolveu-se no projeto apaixonado pelo roteiro do figuraça Charlie Kaufman (o mesmo de "Quero ser John Malkovitch"), baseado na bio de Chuck Barris, criador do famigerado Gong Show, dentre outras preciosidades televisivas.
Como ninguém queria filmar tal filme, Clooney inseriu-se no elenco e chamou outras coleguinhas-arrecadam-milhões(Julia Roberts, Drew Barrymore) para serem coadjuvantes de Sam Rockwell, não tão conhecido, mas nem por isso menor entre as estrelas. Mesmo porque o filme é dele.
Com Singer saindo, e ainda sem ninguém querendo filmar tamanha patuscada, Clooney assumiu a direção. E o mais impressionante do filme é que ao menos aqui ele mandou melhor que muito veterano. Tem dramaticidade e humor numa história mucho loca. E ainda pontas de Brad Pitt e Matt Damon, muito engraçadas.
Quando eu era criança, era viciada no Show de Calouros, do Seu Silvio. E me lembro como se fosse ontem das figuras bizarras que surgiam nos drops do Gong Show, que apareciam ocasionalmente entre a aparição do Ary Toledo e o concurso de "transformistas". Nossa, será que só eu é que lembro dessas bobagens?? :oP
Fazer um filme sobre a biografia de uma figura que até hoje deve ser o maior guru do dono do Baú, baseando-se nos programas que tal figura criou - "Namoro na TV" e outros copiados ou piorados pelo SBesTeira - já seria por sí só algo muito estranho. Ainda mais se a figura em questão, ao mesmo tempo que dançava na frente da TV, trabalhava como assassino pra CIA. Independente de verdade ou não, deu um roteiro muito bom. E é disso que o cinema precisa.
Além da ótima direção, que Clooney tirou de letra, claro.