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domingo, setembro 12, 2004

Fumando maconha ouvindo Graham Coxon

MÚSICAS DO DIA: "Blue Jeans", "Clover Over Dover", "Chemical World" e "Es Scmecht". Todas do Blur.Algo me diz que o dia em que escreverei aqui sobre o Blur está chegando...

Hoje, que estou solteira, aproveito para botar esta bodega em dia... :oP Ou você achou que eu iria cair na night de Petró?...

Porque sem polêmica não há revista!!

Não adianta. Certos filmes, por mais malhados pela crítica que sejam, sempre nos aguçam a curiosidade em vê-los. Às vezes, alguns até são bons - mas me sinto uma idiota quando vejo que alguns são bem fraquinhos. E bem que me tentaram me avisar... :o))

É o caso de "Ken Park", de Larry Clark.

Podem me chamar de recatada, mas tenho sérias restrições quanto a sexo e violência na tela. E digo isso porque um de meus filmes prediletos de todos os tempos trata-se das peripécias de um certo jovem e suas atividades favoritas: estupro, ultraviolência e Beethoven. Odeio quando são mostrados de forma gratuita. Acho que é um disperdício para o cinema, que pode basear-se nas sutilezas e metáforas e tais, não como forma de censura, mas como exercício de estilo (nossa, o que foi isso que eu disse? :o)) ).
Então, com cenas de sexo explícito (sim, com closes) e violência desenfreada Larry Clark parece querer criar polêmica a troco de nada, com a desculpa-mais-que-esfarraparda de retratar o "mundo cruel" em que vivemos. "Tiros em Columbine" (e, provavelmente, "Elefante", que eu ainda não vi) se saiu melhor questionando o que está errado nesse mundo que cria crianças capazes de se matar, matar terceiros e fazerem tantas outras atrocidades - aparentemente "sem motivo algum". "Ken Park" também derrapa em querer empurrar a culpa aos pais - "Aos Treze" deixa claro que tem muitos pais gente fina que não fazem idéia dos filhos que têm, só pra dar um exemplo que chega a ser ingênuo. Em "Ken Park", os pais são homofóbicos, violentos, estupradores, fanáticos religiosos, tarados e por aí vai.

Como disse o Patrão ao me passar o DVD, o filme talvez fosse a festa para a gente se tivéssemos 14 anos de idade - e ainda tiraríamos onda de "espectadores de filme cult". Se bem que, eu tinha 16 anos quando vi "KIDS" (do mesmo diretor) e achei a mesma coisa: uma bobagem. Não disperdice $$$ na locação, pegue "Aos Treze", que é bem melhor!! :o))

... ri a velha Patroa, dando uma piscadela bem-humorada.

Me foge à memória sob que circunstâncias "A LIGA EXTRAORDINÁRIA, volume II" fora concebida, entre os anos de 2002 e 2003. Mas, gosto de imaginar que, só para deixar os responsáveis pela franquia cinematográfica mais irritados ainda,os Srs. Alan Moore (o autor, gênio e pessoa que tem todo o meu respeito) e Kevin O'Neill (ilustrador responsável pelo maravilhoso visual dos incríveis agentes de Sua Magestade) conseguiram criar uma história mais "infilmável" que a primeira.

Correção: "A Liga Extraordinária, volume I", não canso de dizer, tinha tudo para virar um filmão. Pena que modificaram toda a história original e virou aquela maçaroca. E acredito que isso não tenha sido de agrado aos autores, que ao mesmo tempo emque fizeram uma história mais curta e com menos reviravoltas que a primeira, ousaram muito mais. Ou você consegue imaginar sendo filmada uma cena de sexo entre Sean Connery e Peta Wilson? No gibi, o romance entre os aventureiros Mina Murray e Allan Quatermain deslancha sem pudor algum. Isso sem mencionar o improvável estupro de um dos integrantes da Liga, por um de seus colegas, e a Inglaterra quase indo pras cucuias antes mesmo de chegar à metade da história... nem digo mais nada para não entregar as supresas.
Resumindo, a história de uma invasão alienígena em 1898, e os curiosos recursos que eles usarão para combatê-los, com o bom-humor e espírito "trasheiro" que já era de se esperar - e com o auxílio de mais uma figura da literatura fantástica no meio do caos, que também não digo aqui pra não perder a graça, hehehe...

Mas tem um preço a pagar. O primeiro volume (quando tinha o nome ainda mais carnavalesco "As Aventuras da Liga Extraordinária") saiu nas bancas pela Pandora em 2001, no formato de 3 gibis (2 capítulos por gibi), e tinha preço de gibi. Agora, a Devir lançou ambos os volumes em encadernações caprichadas, porém, que fazem as livrarias torná-los mais caros que muito livro por aí. O Volume II apresenta extras bem divertidos como passatempos, joguinhos e desenhos para colorir, além de outra pérola: "O Almanaque do Novo Viajante", um "compêndio" (e quando falo nos "Compêndios" que vêm nas histórias de Alan Moore, trata-se quase de um livro dentro do livro - o que veio em "Do Inferno" até hoje eu não consegui terminar de ler, para ter uma idéia) com descrições de aventureiros em busca de lugares pitorescos, tendo aqui histórias de pessoas que foram de Xanadu e Shangri-Láaté o País das Maravilhas (gostaria MUITO de ler uma versão de Moore para as histórias de Alice, só de ler uma rápida manção aqui eu quase tive um treco de tão boa que ficou). Pior é que agora fiquei de olho comprido na versão encadernada do primeiro volume também, que tem historinhas inéditas e outras coisinhas. Quem sabe?... ;o)

P.S.: E o que o título do post tem a ver com isso tudo? Nada, foi só para chamar a sua atenção... :oP

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