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quinta-feira, outubro 31, 2002

EU, HEIN...

- Beth Gibbons, vocalista do Portishead, lança disco solo "Out of Season"


Mais um CD importado impossível de comprar... ai ai ai...

Falando nisso, continua aparecendo a mensagenzinha aqui: "Error 503: Unable to load template file. We're working on this. Please try back later."
Quando será que poderei mudar alguma coisinha aqui no blog???

quarta-feira, outubro 30, 2002

RELOJOEIROS
(preparem-se, esse post é gigantesco... pra compensar o tempo em que estive fora... :oP)

Desde já deixo claro aqui que, para mim, assim como o Cinema é a sétima arte, o Gibi é a oitava. Será que meus 18 leitores se interessam por gibis? Se não se interessam, deveriam, anyway. E vou escrever sobre gibi sim!
Pois desde que comecei a escrever aqui, vira e mexe volto a falar de uma minissérie que me marcou muito, e que acho simplesmente um primor. Um pouco da minha (pré-)história:
CAPÍTULO 1: EU
Quando me mudei pra Petrópolis, RJ, em janeiro de 1988, tinha 7 anos. Já era fã de gibis da Mônica (que, aliás, tenho aos montes até hj e não me desfaço de jeito nenhum). Certo dia, deveria ser um ano depois, me trancafiei no banheiro com um certo gibi. Não era gibi pornô, e sim a série ”Elektra Assassina” do Frank Miller e Bill Sienkiewicz. Me tranquei no WC pq os gibis eram do meu pai, que deixava escondido devido ao teor de violência, ou sei lá pq. Foi só eu ver a tarja “Desaconselhável para menores de 16 anos” pra ficar mais entusiasmada. Devo ter demorado um dia para ler cada gibi da série (em 4 edições), pq não podia ficar muito tempo no banheiro, né? E fiquei impressionada com o conteúdo, a história era o máximo, aquela mulher era o máximo, enfim...
Na última página do último gibi da série, tinha a propaganda do próximo lançamento da Editora Abril: “Se o Tempo é Relativo... tic tac tic tac...ser um Super-Herói também é. WATCHMEN – uma série premiada, uma temática adulta... em novembro”. Achei aquele anúncio sinistríssimo, todo negro, coisa e tal. Mas, claro que nunca conseguiria ler a tal história porque: 1) eu era menor de 16 e não poderia comprar uma graphic novel; 2) a série já tinha sido lançada há tempos (novembro de 1988, acredito), e acho que qdo li o gibi da Elektra já era no ano seguinte.
CAPÍTULO 2: ELE
Pois bem, já em 1999, namorava com Lê, mais fanático por gibi que eu e que muitos que eu conheço, e o vírus do gibiteiro incubado em mim veio à tona. As coisas eram mais baratas, não tinha tanta coisa pra comprar, então era gibi o tempo todo. Qual foi a minha surpresa quando soube pelo Lê que a Abril relançaria o tal do Watchmen nas 12 edições originais (acho que chegou a sair uma versão encadernada sem todas as capas, antes) com as capas. Claaaaro que comprei todas, sem hesitar. Finalmente mataria a minha curiosidade pela graphic novel que me marcou a infância, mas que até então não tinha lido. E, desde que comprei, em 1999, tenho lido pelo menos uma vez ao ano.


CAPÍTULO 3: NÓS
Totalmente no clima “não li, mas sei que é muito bom” me apaixonei pela série desde o início. Na verdade, só muito tempo depois saberia de sua fama de “obra-prima” e coments do gênero. O que me fascinava era a sua “complexidade tão simples”, porém, longe de ser uma história sobre um bando-de-malucos-que-se-fantasiam-e-resolvem-combater-o-crime. Aliás, a história te prende e você nem percebe pq, tanto que, qdo terminei de ler o penúltimo gibi, queria que saísse logo o último para que eu pudesse finalmente entender alguma coisa, aonde que aquele diabo de história tava me levando?? Como que o cara iria conseguir fechar, numa edição apenas, milhões de historinhas paralelas igualmente fascinantes e importantíssimas ao enredo geral? Mas, claro que não sabia que todas as historinhas seriam realmente tão importantes até ver no final.
Em teoria, não há nada de “super” nos heróis de Watchmen: com exceção do Dr. Manhattan (mas isso é uma outra história), nenhum deles possuía “superpoderes”, era um bando de vigilantes fantasiados mesmo, a grosso modo. Contar a história completa me é impossível, pq é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, mas envolve atentados “alienígenas” (hehehe), um “assassino de mascarados”, uma viagem à Marte, um homem desintegrado que faria os próximos à ele desenvolverem câncer , romances, amizades, mortes, paranóias de guerra nuclear (lembrem-se que é uma história passada nos anos 80, e “Day After” poderia acontecer), desaparecimentos e milhares de outras coisas. Sobre como uma tragédia local vinda de um inimigo invencível poderia fazer com que as outras tragédias mundiais fossem postas de lado. Taí, contei o final. Mas isso é o de menos, a história é toda maravilhosamente bem contada e bem amarrada.
Acho que um dos motivos que me fizeram gostar tanto desta série é o fato de que não são heróis standards, como o Batman no Cavaleiro das Trevas, ou os heróis Marvel na série Marvels (q adorei, pq era meio que os super heróis dos gibis em situações-normais- meio-Watchmen, pensei na época). O Comediante, Rorschach, Coruja, Ozymandias, Dr. Manhattan... são todos uns “zés-ninguém”, desconhecidos de quem não leu a série. Um bando de losers. Mas se pensar que, mesmo sem superpoderes, eles dariam conta de “trabalhos para super-heróis”, então, eles estão acima de todos! :oP
CAPÍTULO 4: ELES
Nesse blog já manifestei a minha vontade de ver (quem sabe FAZER) um filme sobre a série. O problema é que, sendo um filme, teria que ser imenso para dar conta de todas as tramas e não ficar sem sentido. O ideal seria uma série de TV, com 12 episódios ( 1 para cada gibi), e ainda assim acho que faltaria coisa. E seria bom pq não teria a cobrança de ter uma bilheteria de um Homem-Aranha, por exemplo.
A primeira vez que soube da possibilidade do filme foi sob a direção de Terry Gillian, ex-Monty Python, diretor do maravilhoso/apocalíptico “Brazil – o filme”, e de outros filmes legais. Achei que poderia segurar a onda, mas ele queria fazer um filme gigantesco e poucos iriram no cinema vê-lo, certamente.
No novo século, meu querido Darren Aronofsky, de “Pi”, enqto já corria atrás de dirigir o novo filme do Batman, manifestou interesse em filmar a saga. Mas foi algo do tipo “Que história vc gostaria de filmar um dia? Ah, Watchmen”. Mesmo assim, Aronofsky é o homem e se ele dirigisse eu ficaria MUITO feliz. Choraria no cinema e tudo...
Atualmente, há rumores de que o roteirista do filme dos X-Men, David Hayter, estaria envolvido no roteiro, quiçá da direção do filme. O que o impede ainda são as histórias de 11 de Setembro (afinal, a história é passada em NY, atentados, violência etc.). O cara tb pensou em fazer como uma série para a HBO, mas os produtores não gostaram da idéia. Produtores... hunf!
Mas o cara, enqto faz o roteiro, vai cozinhando em banho-maria o projeto, q nem sei se ainda está de pé, afinal, mas que só poderá ver a luz do dia a partir de 2003, para então ser filmado, assim espero.
Até lá, terá o filme das “Aventuras da Liga Extraordinária”!!! Ai ai ai, se todos os roteiros de Hollywood fossem feitos pelo Alan Moore, acho que seria o paraíso... ou o inferno.

Caso não estejam convencidos ainda de que a série é tudo, eis alguns motivos:

1- Foi escrito pelo Alan Moore, que é o Stanley Kubrick, dos quadrinhos: esquisitão e genial. O que já é sinal de coisa boa.
2- Rorschach, além de ter seu nome inspirado no criador do teste psicológico mais legal de todos, tem o outfit mais legal da história dos gibis: não é qualquer um que combate o crime de terno risca-de-giz e capote 7/8.
3- Ah, o Rorschach tb tem a máscara mais legal de todas, sinistríssima!
4- Sempre encarei o Coruja como um fã do Batman que de repente se viu em condições de finalmente ser um super-herói. E ele é gente fina, tão bonzinho e meio fetichista.
5- O Comediante é o “herói” mais amoral que já vi num gibi. Já vão saber pq.
6- “Oh, my darling, it’s incredible, that someone so unforgettable/ should think, that I’m unforgettable too”... definitivamente, é um gibi com trilha sonora!
7- O Coruja usa “óculos Devo”. As referências usadas são incríveis!
8- No gibi nº 3, tem a cena de “sexo implícito” mais legal de todas: não é uma cena de sexo, e sim de pancadaria. Mas tem suor, gemidos, cabelos desgranhados e cigarrinho no final. Genial!
9- Clima nostálgico anos-80 total: as fantasias, digo, uniformes são meio cafona-cartoon. E o dos vigilantes “pré-Watchmen” são cafona-cartoon anos-50. Tudo!
10- Tem duas cenas das mais violentas q já vi num gibi: um grupo de jovens espancando um senhor ex-vigilante. Laranja Mecânica total, mas sutilmente passada para o papel; o Comediante matando uma mulher com um tiro (q me lembrou o Coringa, qdo deixou Bárbara Gordon paraplégica, na “Piada Mortal”, tb do Moore) à queima-roupa. Detalhe: ela estava grávida. Dele.
11- Ozymandias é fã de música Dub. E na época em que li eu nem sabia o que era isso...

DEPOIS DO FUSCA COR-DE-ROSA...

... eis que surge mais um carro bacana na cidade! Trata-se de um Maverick (acho que esse é o nome, né?) vermelho que anda rodando por aí. Além de Ter o mesmo nome da gravadora da Madonna, o carro é realmente o máximo. O único problema é que o dono fez o “desfavor” de colocar uma espécie de insul-film vermelho-espelhado. Vermelho-espelhado?!?!?!?! Resumindo, metade do charme do carro foi pro brejo... enfim, quem vê carro não vê dono...

terça-feira, outubro 29, 2002

Já dizia o DEVO...

"Freedon of choice is what you´ve got
Freedon from choice is what you want"

Realmente, costumava reclamar muito sobre isso, na verdade, muitas vezes por preguiça mesmo de decidir algo na vida. De ter de fechar certas portas para poder me dedicar a apenas uma coisa... mas depois eu falo melhor sobre isso... vou trabalhá!

Aliás, nem me lembro mais porque me lembrei desse trecho de uma música do Devo. Ai, ai, a velhice... ah, era sobre as eleições! Depois escrevo, mas... gostaram do resultado?...

terça-feira, outubro 22, 2002

Viva Matt Sharp!!!

Finalmente chove, ou melhor, chuvisca, em Petrópolis! Minhas plantinhas carnívoras, Belle, Sebastian, Dorian Gray e Salomé, mais a platinha que o Lê me deu, Bruce (Wayne/Campbell, whatever), agradecem.... e eu também!!! Chega de calooooor!

E o que Matt tem a ver com isso? Depois que o Lê me contou que terá participação "especial" (que de especial eu não acho nada) do Axl Rose no próximo CD do Weezer, chego à conclusão de que, realmente, Matt faz MUITA falta!!!!
Só não perdi totalemte a minha fá neles pq, até agora, eles me deram mais alegrias que tristezas. Mas...

P.S.: A não ser que seja boato, ou alguma piada esquisita do sempre estranho geminiano (como eu) Rivers Cuomo. Digo por experiência própria que geminianos têm um senso de humor BEM esquisito... :oP

sexta-feira, outubro 18, 2002

DOS.MAILS.QUE.RECEBEMOS

Graham Coxon
Escape Song

The most complicated member of British music's most complicated band, the

coolest man in Camden, biker, proud Dad, label boss, the best guitarist

we have, all of these and then some are Graham Coxon. As a member of Blur,

he has made some of the most important and successful records of the past

decade and a half, on his own he looks set to do the same. This week Graham

releases a strictly limited edition 7" (only 1000 in existence!) double A

side single entitled Escape Song / Mountain of Regret.

Escape song is a Syd Barrett-type rocker with fuzzed up guitars and Mountain of Regret
is a beautiful country soung featuring BJ Cole on pedal steel guitar.


Enquanto isso, eu aqui, sem $$$$ pra comprá-lo, com o US$ a $4.00, e sem comp. pra baixar a música. Buáááááá....




segunda-feira, outubro 14, 2002

Mais do Suede

Ai, ai, depois de muito tempo sem escrever, numa semana em que teve niver do Lê (e bebedeira no bar do Bus), niver da Bibs (e festa na casa dela, uhu!), entre outras coisas, nem sabia como voltar à ativa. Mas, só hj fui ver os coments do último post e, devido ao grande sucesso deste, responderei todos eles aqui mesmo:

Richard: vc é sortudo, consegue os CDs baratins assim... quem me dera. Aliás, o Pulp é maravilhoso, né? Ah, depois vou ver como mandar uma janela de coments pra vc. Estou com pouco tempo pra ficar no comp. do trabalho hj.

Camila: Pois é, os ingleses são assim mesmo, dizem que não gostam de mulheres para que as mesmas corram atrás deles... :oP Esses ingleses...

Mel: vc tb se amarra nas "bandas bichas" (apelido fofo - não em tom pejorativo) que coloquei nas bandas-tipo-suede? E "The Drowners" tb é demais e já adicionei ao post anterior.

Bibs: Depois do CD do Suede por 5 pratas, podemos chorar... e muito...

E, pra acabar, o meu template continua sem querer receber "improves" (?), quer dizer, não quer atualizar os sites e blogs novos que quero colocar (inclusive o do Richard e da Camila). Como não quero perder todo o meu template, coisa que já aconteceu antes, continuo tentando... "Plis forgive me"...

terça-feira, outubro 08, 2002

blu SUEDE shuls

A banda britânica Suede me lembra três pessoas MUITO legais. Em ordem: meu boyfriend, que, certa vez disse que a música "She´s in Fashion" é a minha cara, mesmo antes de eu conhecê-la (e ele estava certíssimo, a música é linda. Isso não quer dizer que eu o seja, hehehe); a Bibs (que aliás faz niver hj, PARABÉNS!), que tb se amarra nessa banda, e sofre comigo ao ver que os CDs deles, por serem import, estão uma fortuna que não podemos pagar; e o Leo Moura, outra figuraça, que na época em que trabalhávamos na rádio, me disse que tinha que ouví-los, já que eu gostava tanto das bandas inglesas.
Pois bem, na época que o Suede estourou, eles tinham uma espécie de rixa com o Blur. Marketing puro, vendo hj, mas como na época eu tinha apenas 14 aninhos, claro que tomei as dores da banda do Damon, por motivos "óvios". Aliás, eles foram rebatizados de "The London Suede", pq, se não me engano, havia uma banda americana com o mesmo nome (assim como acorreu com os Charlatans, que eram "Charlatans U.K."). Acabou que conseguiram ficar com um nome só, e agora é mais uma banda de nome curto na história das bandas britânicas, e na lista de "Bandas de Marianna". Se bem que o nome "London Suede" é mais charmoso... well, well...
Como sou apenas uma-moçoila-latino-americana-sem-$$$$, ou com $$$ apenas pra comprar CDs genéricos, nunca consegui comprar outros CDs do Suede import, e só tenho o "Head Music" (ótimo título, músicas ótimas) nacional. Outro dia a Bibs me emprestou o primeiro CD deles, que comprou com muito esforço.
É muito legal. Claro, a voz do Brett Anderson ainda não estava no ponto como hj em dia; mas tem boas músicas tristes, e ótimas músicas pra-sair-gritando-janela-do-ônibus-afora. Sim, a primeira vez em que ouvi o CD foi no discman no ônibus... O Suede faz refrões muito legais para serem gritados, tentem só...
Músicas legais do CD da Bibs (o "The London Suede" mesmo): So Young, Animal Nitrate, Metal Mickey, The Drowners... (ah, esqueci o nome das outras, depois coloco aqui...)
Músicas pra gritar da janela do ônibus do CD "Head Music": Electricity (essa é a melhor!), Can´t get Enough, Head Music, Asbestos e outras... ah, esse CD é todo bom e chega!!!

E o motivo pro Sude brigar com o Blur? Na época, tinha a história de que a namorada do Brett largou ele pra ficar com o Damon, sendo que logo depois o Liam Gallagher (na época em que "o Oasis implicava com o Blur") começou a jogar uns caôs nela. Essa cobiçada moça era a Justine Freichmann, da finada banda Elastica. A banda era até legal, tenho os CDs e tais, mas a moça não era nada demais. E o Damon ainda escreveu "Tender" pra ela, depois que ela o deixou. Esse mundim do roquenrou...

MAIS.UM.MOMENTO.JERRY.SEINFELD

Hoje tô andando de ônibus qdo vejo um cartaz de excursões bizarras: nem sei pra onde era de fato, mas tinha escrito coisas do tipo " concafé" (imagino que seja incluído no preço, né?), e "jácon van" (tb incluída, espero...). Tsc, tsc, tsc...

segunda-feira, outubro 07, 2002

GRRRR....

Estou de dieta! Comecei hoje e já estou com fomeeee!!!
Ninguém chegue perto de mim!!!! Grrrrrrrrrrrrr..... arf! arf! arf!!!

quarta-feira, outubro 02, 2002

SÓ.DE.PASSAGEM

Só vim aqui responder comments, na verdade. Quer dizer, achei que ninguém comentaria nada, mas tinha q ver a cria (o vício é f...). E fiquei feliz de ver coments, claro! (thanx, 17 leitores...)

Terminei de ler "Morte em Veneza", de Thomas Mann. Belo e muito triste. Difícil de comentar, como se o livro tivesse uma beleza patética, sei lá... nem sou crítica de livro nem nada, pra tecer melhores comentários...

EASYPINDY.NO.PAÍS.DAS.BATATINHAS

Então vamos pra barraquice! Não lerei mais livro algum até chegar minha encomenda: a biografia do Lewis Carroll!!! Autor do livro "Alice no País das Maravilhas", professor de matemática na Inglaterra Vitoriana, clérico, escritor nonsense e apaixonado por menininhas (de onde vcs acham que veio a "Alice"?), e, claro, parecia ser meio maluquete, a ver pelo o que escrevia. Essa bio promete!! Vamo vê, né? :oP

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