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segunda-feira, dezembro 29, 2003

FELIZ ANO NOVO!!!

Meus 17 leitores, como foram de Natal?? :oP
O meu foi bom, obrigada. Muita comida (tem cheesecake aqui em casa até hoje, pior é que só eu que como, imagine o drama), a presença de pessoas especiais e, claro, presentes!! Se já gosto de fazer lista de presentes impossíveis, receber presentes possíveis então...

Mas não vou escrever muito aqui hoje porque o blogger não tá funcionando direito (meu ICQ continua fora do ar, diga-se), e tenho muito filme pra ver. Durante as festas de Natal passou alguns filmes interessantes na TV e como não pude assistí-los, gravei tudo para poder vê-los agora. Bye bye, then.

Mais uma vez:
FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!! Quem sabe desta vez o ano novo não acaba sendo surpreendente e cheio de novas perspectivas??...

Beijim pra vocês da patroa.

CD que estou ouvindo agora: Best of Chemical Brothers. Pra fazer as pazes com a música eletrônica, só com eles mesmo. E daí que a moda agora seja electro?? "Brothers gonna work it out"!!! :oP

Mas espere!! Como havia prometido:

SERVIÇO DE (IN)UTILIDADE PÚBLICA DE REVÉILLON
Simpatias de Ano Novo

Amor
- A famosa calcinha cor-de-rosa para chamar, ou a vermelha para atrair a paixão.
- A primeira pessoa que você for cumprimentar depois da meia-noite deve ser do sexo oposto.
- Para quem já tem um pretendente em vista, escreva o nome dele/a sete vezes na sola do sapato de seu pé esquerdo. Quando for meia-noite, bata esse pé com o sapato sete vezes no chão, repetindo o nome da pessoa.
- Se você já tem um amor e quer fortalecê-lo, acenda duas velas amarelas na praia, e ofereça a Oxum, a deusa do amor e fertilidade. Depois de acesa, derrame mel em volta da vela, coloque quatro búzios e oito rosas amarelas. Fique na praia até a vela terminar de queimar.

Dinheiro
- Use uma peça de roupa amarela, de preferência a calcinha ou cuecas.
- Coloque uma nota de dinheiro dentro de seu sapato
- Guarde uma foha de louro, ou chupe 7 sementes de romã, embrulhe-as em um papelzinho e guarde-as na carteira durante o ano inteiro
- Não passe a virada do ano de bolsos ou carteira vazia
- Coma uma colher de lentilhas

Saúde
- Prepare um banho de alfazema e rosa branca: Ferva um litro d'água em panela de barro ou vidro e após a fervura, apagar o fogo, colocar na panela uma pequena porção de pétalas de rosa branca de jardim e de alfazema, tampar e deixar por uns 15 minutos. Coar a infusão, colocar na banheira com água morna e tomar banho do pescoço para baixo ou enxaguar do pescoço para baixo. Depois de tomar o banho com ervas, não enxaguar, apenas se secar.

Sorte e Bons Fluidos
- Use branco, essa cor representa a paz, pureza e bondade
- Use lençóis novos na primeira noite do ano.
- Durante a passagem, dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar. Depois, jogue o champanhe para trás. Se alguém se molhar, é sinal de boa sorte!
- Não é de bom agouro passar o ano dormindo. Fique acordado e mantenha as janelas e luzes acesas.
- Evite comer aves na ceia de ano-novo. Elas ciscam para trás e acredita-se que trazem má sorte.
- Pule só com o pé direito à meia-noite para atrais boas coisas para sua vida

E, para completar, faça uma bela faxina em sua casa dia 31. Jogue o que não usa mais fora, lave os batentes das portas com sal grosso e troque as lâmpadas queimadas. Depois de tudo isso, só falta mesmo muito otimismo, bom humor e força de vontade para fazer de 2004 um ótimo e inesquecível ano.

Pelo visto, tem que fazer MUITA coisa quando der as 12 badaladas, nem dá tempo de fazer tudo ao mesmo tempo!! Mas, caso tenha alguém que queira tentar ou mesmo consiga, tem mais algumas simpatias aqui. Vale a olhada, tem coisas que nem sabia que existia!! :oP

E, pra acabar:
Música-Grude da Semana: "Big Sur", The Thrills. Já estava viciada nesta música há um bom tempo... Mas o patrão me deu o CD de Natal, e viciei mais ainda no sonzinho ensolarado desses irlandeses. Virou minha trilha sonora para ler as histórias de Sir Arthur Conan Doyle(nada a ver uma coisa com a outra, but...). Aliás, isso até dá outro post, mas acho que agora só no ano que vem...


sábado, dezembro 27, 2003

TESTES.TESTES.TESTES...

Diretamente do blog do digníssimo Toni. O primeiro teste que fiz do Queer as Folk foi tempos atrás e meu result foi o Emmett. Veremos agora:

qaf
YOU ARE EMMETT!!!!!!
flaming queen, love having a good time,and dancing
of course.


What character from QUEER AS FOLK are you? (with pics)
brought to you by Quizilla


You are Michael.


Which Queer As Folk Character Are You?
brought to you by Quizilla

... E continuo com meu lado Emmett aflorado! Porém, com o Michael na jogada parece que fiquei mais equilibrada. É tudo amor aos quadrinhos, né?...


quarta-feira, dezembro 24, 2003

NATAL

Mais clichê que dizer que Natal é uma época de confraternização, bondade com o próximo etc. é dizer que Natal é uma droga porque é uma data triste, onde todos estão querendo mais é consumir e cuja bondade com o próximo é pura hipocrisia. Entre um clichê e outro, fico com o feliz porque se lamentar (tanto à toa como com motivo) é coisa de fracote!! Hehehe, acharam que eu colocaria algo muito profundo no final da frase, hein? Enganaram-se.
Tentando ser um pouco mais séria, desejo à todos que passaram por aqui (no blog, I mean), e também aos que não passaram por aqui (mesmo sendo um disperdício de votos, pois não lerão mesmo :o)) ) um Natal maravilhoso, sem barracos de família, com muita fartura e, principalmente, amor.


Porém, vi uma bobagem que pode ser de auxílio para quem ainda está em dúvida de que presente comprar pra alguém especial: apelemos para a velha tática do horóscopo!!

SERVIÇO DE (IN)UTILIDADE PÚBLICA NATALINA - Horror-scopos:
DICAS DE PRESENTES:

Áries - tênis, óculos escuros, camisa de time de futebol.

Touro - roupas, relógio, plantas, caneta e perfume.

Gêmeos ATENÇÃO, MEU SIGNO!!! - bons livros, CDs, porta-retrato, jogos e roupas. (adorei essas dicas!)

Câncer - roupas, flores, objetos de decoração, CDs, quadros e livros.

Leão - relógios, roupas discretas ou para praticar esportes e perfumes.

Virgem - livros policiais, calculadoras, perfumes, cosméticos e roupas.

Libra (signo do rapaz mais lindo do mundo!)- CDs , roupas discretas, perfumes, uma viagem, uma telemensagem, um jantar especial. (ah, mas não mando telemensagem mesmo!!)

Escorpião - livros místicos, roupa íntima, um pijama, perfumes.

Sagitário - livros sobre viagens, óculos escuros, roupas elegantes, tênis.

Capricórnio - relógio, carteira, agenda e CDs.

Aquário - roupas modernas, novidades eletrônicas.

Peixes - sunga, óculos escuros, mochilas.


SEMANA QUE VEM: o Serviço de Inutilidade Pública de Ano-Novo!! Muitas simpatias pra ter sorte em 2004... :oP

domingo, dezembro 21, 2003

Andei sumida porque a net daqui de casa tá horrível, meu ICQ não funciona mais nem sei pq (isso tá acontecendo com mais alguém ou é só comigo??), e pq estou botando em dia algumas coisinhas cotidianas (como matar 10 sessões de fisioterapia antes de acabar o ano). Enfim...

Quinta-feira comprei o novo CD dos STROKES, Room on Fire. Ouvi pouco ainda, mas gostei. Tem até uma música que me lembra muito um dos meus queridinhos-que-ninguém-conhece-ou-gosta (parece que só eu e o Zé gostamos) Imperial Teen (na música "Reptilia"). Porém, ontem ganhei de presente da mamãe Beresford o CD-caça-níqueis da digníssima MADONNA, o Remixed & Revisited. É bem legal, pena que são poucas versões (muitas vezes acho os remixes que fazem para Maddy melhores que as versões dos álbuns oficiais). Mas, o que realmente me fez tirar o CD de Julian Casablancas e trupe do som foi a versão nova que fizeram de "Into the Groove" com "Hollywood", (duas de minhas músicas favoritas) e ainda com a Missy Elliott no meio - sorry, mas prefiro a "cachorrona" Missy a Britney e Christina... - que adorei, e que fiquei ouvindo milhões de vezes seguidas, e que me inspirou a mais um Momento Rob Fleming por aqui:

TOP 10 DAS MELHORES MÚSICAS DA MADONNA!!!
(em minha humilde opinião)

A lista a seguir não tem ordem de preferência, foi a ordem em que fui me lembrando mesmo. Então, vamos lá:

1- Into the Groove: Ela é irresistível para se dançar!! A letra pode até ser uma bobagem, mas o refrão é o máximo, daqueles que soam bem demais. E mesmo com aquele arranjo de sintetizador oitentista, continua atual (ainda mais agora, com o electro e tais tais tais). Não consigo enjoar dela, nunca!

2- Material Girl: O disco "Like a Virgin" é um clássico, assim como a música. Mas, dentre os hits, "A Garota Materialista" sempre dá de dez a zero na "Virgem" por sua inteligência e cinismo. Desde aí Maddy já dizia que não se devia lever as coisas tão a sério. Fora o clip, que antes era uma sátira-homenagem à ídola Marilyn Monroe no filme "Os Homens Preferem as Louras", e que tornou-se um marco. Hoje em dia, a imagem da mulher de vestido rosa cercada por homens de smoking segurando jóias é tanto de Marilyn quanto de Maddy. Isso só faz quem pode.

3- Deeper and Deeper: Apesar de muita gente ter odiado o "Erotica" na época do lançamento, sabe que é um CD de que gosto muito? E essa música é uma das mais felizes que conheço!! Só deve perder pro Village People, acho... :o))

4- Like a Prayer: Essa música tem uma força descomunal, assim como o seu clip. "Life is a Mystery..."

5- Human Nature: Quando acharam que Maddy só faria babinhas R&B, vem mais essa, com uma base diferente de qualquer outra de canção pop que fizera até então. Mais uma letra espertíssima, com clip idem - mas com a fotografia divina... a ainda tem a participação da cachorrinha de Maddy, que tb é uma fofa.

6- Bedtime Story: É uma pena que Maddy não faça outras músicas como esta. Com letras de Björk, e um clip lindo, a música parece realmente um sonho.

7- Music: Depois que ouvi essa música, achei que o CD inteiro seria produzido pelo Mirwais. Não foi o que aconteceu, o que me deixou meio desapontada. Mas essa música é o máximo! Depois que ela "descobriu o Daft Punk", novas portas se abriram a ela e, por conseginte, à música pop. Tanto que depois dela até a Xuxa começou a usar vocoder...

8- Hollywood: Pra mim, uma das melhores músicas deste ano. Melancólica e cínica como muita bandinha gostaria de ser, mas não consegue. Mas uma vez, só faz quem pode.

9- Erotica: Já disse que esse é um de meus albuns favoritos dela, e a música é clássica, e o clip idem. Será que mais alguém causará tamanho impacto com sexo na música pop? Pra mim não, porque sempre parecerá que está "imitando a Madonna". E com menos charme e humor, diga-se...

10- Vogue: Uma palavra apenas: Luxo. E pensar que na época o clip (maravilhoso) perdeu para "Nothing Compares 2U" da Sinéad O´Connor, no VMA da MTV. Desde aquela época que não levo a MTV muito a sério, hehehe...

Outras músicas muito boas: Dress you Up, Everybody, Burning Up, Beautiful Stranger, Express Yourself, Oh Father, Fever.

Conto aqui as versões originais das músicas, e não remixes ou coisas do gênero...

Antes de mais nada, indepente do que os "críticos em geral" pensem dela musicalmente, Madonna é única. Simplesmente porque ela tem grande parte de culpa acerca da popularidade dos DJs, da linguagem MTV, da moda, enfim, de tudo o que se pode colocar da grande bolsa chamada "Cultura Pop". Ou até mais: já foi dito que ela fez mais por negros, latinos e gays que qualquer movimento social. E, depois dela, qualquer cantora vai ter que ralar MUITO, tanto para imitá-la como para superá-la.


terça-feira, dezembro 16, 2003

Ouvindo Señor Coconut y su Conjunto, La Bouche, Bram Van 3000 e Human League... o resultado não podia ser outro...

E LÁ VAMOS NÓS PARA MAIS UMA INFAME...

LISTA DE PRESENTES IMPOSSÍVEIS PARA O NATAL 2003

Mais impossível que a listinha que fiz para o meu aniversário. Aliás, vou até colocar um item que estava na lista anterior, mas que é tão difícil de se conseguir que merece o bis por aqui. Porém, devo dizer também que, milagre dos milagres, consegui um dos presentes citados anteriormente - o computer novo, que está aqui e até agora não me deixou na mão!! Vamos lá:

1- Ainda a caixa de 15 DVDs do Monty Python´s Flying Circus, que pedi de aniversário e ninguém me deu! Também, por que será??? :o))
Ainda a quero porque o Monty Python é tudo, e essa série de TV deles era espetacular!! Mas, quem sabe não ganho na loteria, vou para a Inglaterra e compro por lá mesmo??
E ainda acabo conhecendo o John Cleese, o Michael Palin e o Terry Jones!! 2004 promete, já vou dizendo... :oP

ESSA CAIXA É ABSURDA!!!!!!!!!!!!!!!!!

2- A câmera digital Kodak DX6490, porque simplesmente foi amor à primeira vista!! Ela é linda, maravilhosa, e possui lentes Schneider-Kreuznach, tal qual uma câmera antiquíssima tudo de bom que herdamos do meu saudoso vovozinho - e que só não a uso mais porque é difícil de encontrar filme para ela, pois é uma máquina e tanto. Enfim, mais que uma câmera excelente, é meio que uma homenagem ao vovô wonderfool.


3- Continuando a saga das caixas de DVD (preparem-se, porque são a maioria), coloco aqui A Coleção Premium de DVDs dos Simpsons, com as três primeiras temporadas e dois DVDs extras. Para o que é, já nem acho que esteja tão cara - acho sim, mas tenho que tomar coragem de fazer essa coleção cedo ou tarde, para finalmente jogar fora minhas 20 VHS (!!! e que nem são todos os episódios!!!) dos Amarelões que estão mofando aqui no Alto da Serra. Enfim, sou muito consumista para conseguir juntar mais de quatrocentas pratas para comprá-los de uma vez, e não sou louca de comprá-los no parceladão, então coloco-a aqui mesmo.


4- Um estojo de maquiagem da marca italiana Pupa. Sinceramente, eu sou a pessoa que possui mais artefatos de maquiagem que conheço! Ou seja, gastar outras trezentas pratas num estojinho com mais batom, blush, sombra e glitter só porque a embalagem é MUITO FOFA é ter muita falta de vergonha na cara. Tamanha extravagância só acontecerá depois que eu tiver muito dinheiro e já tiver comprado TODOS os outros itens desta lista!! :o))


5- Paz na Terra! Só pra não dizerem por aí que sou uma fútil... :oP

6- Pacotão da Felicidade: a trilogia "Evil Dead" em DVD, mas as versões caprichadas que saíram lá fora, com trilhões de extras!!! "Army of Darkness" se dá ao luxo de sair com 2 discos; "Evil Dead" com caixa especial, imitando capa de livro; e "Evil Dead 2" com tantos outros extras, como os comentários em áudio de Sam Raimi (diretor) e Bruce Campbell (ídolo maior), que devem ser a coisa mais engraçada do mundo!!!

E TODO ELES COM DESCONTO NA AMAZON!!! AAAAAAAAhhhhhhhh...

7- Mais clássicos de terror em DVD: "Re-Animator", baseado em H.P.Lovecraft e que lá fora saiu com 2 discos também, com extra até dizer chega. Filme que marcou época aqui em casa...


8- Esse é o mais impossível, porque simplesmente ainda NÃO EXISTE, o que é um grande absurdo!! O fantástico filme de Tim Burton Ed Wood, com Johnny Depp no papel principal (banguela, usando roupa de mulher e o diabo a quatro), só vai sair em DVD (Director´s Cut, coisa fina) lá fora em fevereiro. Mas vale a espera, pois trata-se de um dos melhores filmes que já vi!!! Estou falando sério, quem não viu ainda tá perdendo uma obra-prima.


9- E pra terminar em grande estilo, e põe grande nisso!! A linda, esplêndida e incrível Coleção Premium de DVDs do Arquivo X (série também conhecida aqui em Petró por "Popopó", mas isso é uma outra história...). Esse absurdo custa mais de mil reais!!! Mas fala sério que ela não é de fato, BONITA DE SE VER? Pra piorar a situação, na caixa só tem as 5 primeiras temporadas! Nem é a série completa!!! Imagina o custo da tralha toda, então???
Mas seria útil para finalmente jogar fora mais outras 30 VHS com toda a série e que também estão mofando aqui no Alto da Serra.

ESSA CAIXA É ABSURDA, AS WELL!!!

Vaquinha, alguém???... :O))


sexta-feira, dezembro 12, 2003

ANDY KAUFMAN

A banda carioca Los Hermanos é a única banda nacional que tem a (des)honra de ter uma camiseta em meu guarda-roupa. Só a uso em casa, claro, mas ao menos ela tá melhor que todas as minhas camisas do Blur, do Weezer e do Pulp, que de tão
grandes não as uso nem como camisola (porque o tecido é muito grosso) e acaba que só o Lê as usa, quando quer trocar de camisa sem precisar ir em casa. Isso foi pra dizer o quanto eu estimo a banda, e não é pouco mesmo.

Sábado fui ao show deles na Fundição Progresso, onde se apresentariam junto com a indômita Orquestra Imperial. E sabe que eu não gostei? Foi o segundo show que vi da tour do CD Ventura, e não achei lá essas coisas. O
primeiro show que vi foi logo na estréia, no Canecão, que achei legal mesmo com a casa insupertavelmente LOTADA (normalmente acho apenas "legais" os shows cujo "som" é bom, mas sem "imagem" devido aos meus 1.60m, e eu acabo assistindo a uma multidão de cabeças à frente e nenhuma banda - que foi o caso deste show) .

Pode ser "maldição dos shows patrocinados pela Rádio Cidade" (pra quem não sabe, ODEIO esta rádio assim como à MTV, mas explico essa raiva toda, quem sabe, num próximo post), que patrocinaram os shows do Ventura no RJ, e que não chegaram aos pés dos shows da tour do segundo CD, "O Bloco do Eu Sozinho". Ou porque iriam usar as imagens deste show para o próximo videoclip da banda, o que pode ter forçado o barra e deixado tudo meio artificial. Pode ser também o fato de que, o segundo CD é uma-quase-obra-prima de uma banda-quase-autoral, e o terceiro é apenas um CD muito bom, o que poderia ter enfraquecido o set list.

Parênteses: considero obras-primas somente álbuns únicos, onde TODAS as faixas são perfeitas, algo que apenas os Beatles, por exemplo, conseguiram. Os Hermanos fizeram um CD com pouquíssimas faixas a serem descartadas, feito raro. Mas tem "Sentimental", que não dá pra aturar. Também coloco banda "quase autoral" porque sempre é, foi e será difícil ser autoral com uma gravadora por trás pra encher o saco.

Qual é o problema então? Pode ser frescura (muitos o acharão), mas faltou vibe. Os motivos podem ter sido quaisquer um dos citados acima, ou não. Mas os arranjos diferentes dos do CD, as inovações, ficaram todas repetitivas, um show
feito meio que na "obrigação". Tá legal, é cobrar muito de uma banda obrigá-la a fazer shows geniais e diferentes toda semana, mas na verdade nunca tinha duvidado antes de sua competência. Ainda mais tocando em casa, e com lotação esgotada por fãs ardorosos.

Pois é. Será que eles, finalmente, viraram mais uma "banda chata", aos moldes de um Weezer, de um Radiohead? Aquele tipo de banda quase unânime e que controla tão obstinadamente cada um de seus passos que acaba perdendo a
sua autenticidade... Em que você acaba ficando na dúvida se essa "genialidade" toda é de verdade ou se é pose, apenas. Não sei se o jeito clownesco do Amarante, por exemplo, é porque ele é aquilo mesmo ou é apenas gênero. Até os instrumentos musicais vintage (que são liiindos, de fato) não sei se são mera questão de gosto ou se são formas de mostrar que eles não são outra bandinha carioca qualquer. Na minha opinião, eles não precisam mostrar isso, porque eles realmente estão num ponto onde nenhuma outra banda nacional está (ao menos eu não consigo pensar em nenhuma). O problema não é o ser-ou-não-ser-pose, mas sim a dúvida que isso causa a uma verdadeira fã, eu. Antes de mais nada, as bandas nacionais precisam de autenticidade e identidade, deve ser por isso que são poucas as que me chamam a atenção. Aliás, atualmente, até mesmo as bandas lá de fora precisam gritar bem alto para que eu ouça aqui, porque não tenho mais paciência para ouvir mais uma "que vai salvar o mundo" e que na verdade não faz nada demais, e nem o principal, que é se destacar dentre taaaaantas outras. Acho que estou velha, e, por conseguinte, surda.... :oP

E por isso estou tão receosa e, sim, triste, só de pensar que a única banda que traz algo de diferente possa ser uma grande farsa. Só me resta esperar e ver que não são...

*Sei que logo, logo me arrependerei amargamente de ter publicado essa tremenda reclamação aqui, mas ao menos descarreguei aqui no blog, apenas... *


quinta-feira, dezembro 11, 2003

JÁ FIZ TANTO POST NESSAS FÉRIAS (MENTIRA!!) QUE ESTOU ATÉ ME ESQUECENDO DE PUBLICAR O QUE TINHA PROMETIDO...

ENQUANTO ISSO, NA TERRA MÉDIA...
(3ª parte, por Alexandre Marcolino)

Red Carpet

"Bom galera, hj nem preciso dizer que foi o maximo.
A cidade estava fervilhando de pessoas (umas cem mil segundo o site da CNN). Alguns muitos acordaram bem cedo para garantir um bom lugar. Outros, como eu, compraram ingressos para a lugares reservados, sem a necessidade de chegar cedo (afinal, e para estes luxos que trabalho como um louco aqui).
Por volta das tres fui ocupar o meu lugar e descobri que meu ingresso era pra primeira fila, ao lado da grade de seguranca. Apos uma hora de espera (houve um desfile com varios figurantes a carater antes), o primeiro a passar foi Vigo (Aragorn). So que ele passou do outro lado. Nao fiquei muito chateado pq no dia aterior eu pegara seu autografo. Mas, mesmo assim fiquei tentando chama-lo para autografar minha camisa. Por estar olhando para ele, tomei um susto quando a mulher mais bonita da face da terra parou na minha frente, com uma caneta na mao, eperando para que eu lhe desse algum papel para autografar. Adivinhem quem????? LIV TYLER!!!!!!!!!!!! Choquei, paralizei, as palavras nao saiam, eu so fazia olhar para os olhos dela, meio que enfeiticado, dominado, apaixonado. Quando voltei a mim, apontei para minha camisa (a amarelinha da selecao) e ela assinou!!!!!! Foi a primeira. Eu agradeci, disse-lhe a famosa frase "LIV! I LOVE YOU!" e esqueci de tirar uma foto ao lado dela. Nao lembrei ou ainda estava sobre o efeito da tal droga do amor pela estrela. mas tirei algumas fotos dela bem perto. Logo apos, Andy (Gollum) passou e assinou tb. Depois vieram Dominic (Merry) e Billy (Pippin). Alguns minutos se passaram e la veio ele: Senhor Peter Jackson (ou Pete como o chamamos por aqui). Passou pelo outro lado e so consegui tirar umas fotos. Depois veio Orlando (Legolas) que tb assinou a amarelinha e disse "You are from Brazil, man. Nice place" Pedi para tirar uma foto mas eu estava contra o sol. Ele, educadamente pegou minha camera e tirou uma foto nossa e com uma garota no meio que entrou de penetra e estah me enchendo o saco para revelar logo e dar uma copia pra ela. Elijah (Frodo), Hugo (Elrond) e John (Gimli) tb passaram pelo outro lado. Por ultimo veio o mais simpatico de todos, Sir Ian. Novamente ele passou dizendo que nao estava autografando nada, apenas apertos de mao. Quando ele parou na minha frente, eu disse-lhe estendendo a camisa (agora com mais de meia duzia de autografos) e uma caneta "Please Gandalf, my old friend. I just need you to complete my fellowship t-shirt" (Por favor, Gandalf meu amigo. So falta vc para completar minha camisa da sociedade). Ele riu e abriu uma excessao assinando em baixo. Apos alguns minutos, Sala (sauron) passou quase desapercebido por todos, menos por mim que o chamei e pedi um autografo. Ele olhou a camisa, agora com pouco espaco de sobra e disse: "Mate, you have done a good job on this stuff" (cara, vc fez um bom trabalho nesta camisa), e assinou Sala Baker e Sauron abaixo do nome, como se eu nao fosse me lembrar.....
Voltei pra "casa" com quase toda felicidade do mundo, tendo o rosto de Liv a 20 cm de distancia na minha mente o tempo todo, mas com um pouquinho de tristesa por nao ter conseguido o autografo do Pete. Acabou por aih????? Nao!!!!!!!!!!! Minha maior surpresa ainda estava por vir....
Combinei com uns amigos de jogar uma sinuca a noite, por volta das 10 horas da noite. Dois deles tinham acabado de chegar em wellington e nao tinham assistido a parada. resolvemos entao ir ateh o cinema pois estava na hora do final do filme (3h e 11 min). Havia bastante gente, mas nao tanta. Consegui um bom lugar para bater boas fotos (eu acho) conforme saiam. Todos sairam direto para os carros a excessao de um: Pete. este comecou a andar ao lado da cerca de protecao autografando alguns cadernos. nao estava com minha camisa, mas estava com meu guia das locacoes e lugares de filmagens. Abri na pagina em que Pete escreveu alguns comentarios e esperei ateh que ele chegou bem perto. Pedi:"Mr jackson, please. sign to Alex" (senhor Jackson, assine pra Alex). Ele carinhosamente pegou o livro e escreveu: "To Alex, Peter jackson". Meu dia estava completo, minha jornada terminada, minha missao cumprida.
E foi isso que aconteceu. Agora jah passa da meia noite e a carroca virou abobora. Voltei pra realidade, com lembrancas de um sonho que virou realidade.
Tenho outras curiosidades, mas deixo pra contar amanha. Desculpem pelo tamanho de email.
Beijos e abracos.
Alex.
P.S. nao falei que iria conseguir um autografo da Liv?????? Basta querer e pensar positivo que as coisas acontecem. LIV! I LOVE YOU FOREVER!!!!!!!!!!!! "


Confesso que eu, que nem sou tããããão fã de Tolkien, fiquei com invejinha... hehehe



terça-feira, dezembro 09, 2003

ACHEI O FILME TÃO FOFO QUE TIVE QUE ESCREVER SOBRE ELE HOJE. ATÉ DEIXEI PRA PUBLICAR DEPOIS MINHA NOTA SOBRE O SHOW DO LOS HERMANOS DE SÁBADO... :oP

FILME FOFÍSSIMO DA SEMANA

Este post será melhor lido se for ao som de "God Only Knows", dos Beach Boys. :oP

Mas esse blog tá MUITO mulherzinha mesmo!! Depois do post do R.E.M., uma força maior me obriga a escrever sobre o filme Simplesmente Amor...

Ao mesmo tempo que tenho certa repulsa por filmes românticos americanos (leia-se Meg Ryan e tais - o último que vi foi "Kate & Leopold", mas porque esse tinha um bom motivo que atendia pelo nome de Hugh Jackman), sou fã dos açucarados britânicos. Tá legal, tá legal, o pessoal sabe que tenho a tendência de gostar de coisas provenientes da ilhota, mas tudo tem o seu limite! :oP
Porém, acho que tem um consenso geral sobre a qualidade (são muito agradáveis de se ver, de fato) dos filmes feitos pela trupe capitaneada por Richard Curtis, que aqui estréia na direção - antes, em "Notting Hill", "Bridget Jones" e "4 Casamentos e 1 Funeral" ele assinava o roteiro.

A história, acho que todo mundo mais-ou-menos sabe, e como eu também não gosto de ficar contando as histórias dos filmes aqui, só vou falar que ele é liiiindo e que vale a pena ser visto porque ele é engraçado, divertido e romântico. Daqueles que te mostra que o mundo ainda é um lugar legal e que ainda há um pouco de amor no coração das pessoas. Não te coloca pra pensar sobre as grandes questões do universo e nem dá um tapa na sua cara, mas mostra que cedo ou tarde temos nossas emoções colocadas à prova, ainda mais no que se refere a um relacionamento.
Ou vai dizer que nunca se pegou pensando que às vezes seria mais fácil sofrer um amor não correspondido, e ficar lamentando pelos cantos e não fazer absolutamente nada a ter um amor de verdade, correspondido, e lutar por ele, e construí-lo diariamente, e não se deixar abalar pelo primeiro defeitinho que aparece?
(Nossa, que bonito isso... nem parece eu escrevendo! Juro que acabei de bolar aqui... :o)) )

Mas espere!! O filme tem um elenco muito bom, e adoro filmes com longos elencos bons. Destaco um Hugh Grant com timing cada vez melhor para as comédias do gênero (e com um cabelo melhor, só perde para o seu look muderno no filme "Um Grande Garoto"); o figuraça Bill Nighy desafinando muito numa versão capenguíssima de "Love is All Around" (música de "4 Casamentos..."); e claaaaaaaro, destaque maior pra Colin Firth.



COLIN "FOFO", digo, FIRTH, no meio do galerão e recebendo aplausos após fazer declarações de amor em bom português. Ele merece! :oP

Colin merece um parágrafo só pra ele! Quando o assunto é ele, a coisa é séria. Quem recusa esse cara certamente não bate bem da cabeça, porque ele é muuuuito charmoso!!
Tenho até dúvida que ele seja inglês (pois é sim, de Hampshire), porque é bom demais pra ser verdade. E ainda sabe atuar!... :o)) Não é à toa que ele foi o escolhido para ser o Mark Darcy alive and improved (põe improved nisso!!) da versão cinematográfica d´O Diário de Bridget Jones (que, aliás, é melhor que o livro em si). E ano que vem ele tá lá, na continuação. Oba oba oba, que bom que bom, que bom!

Ai, chega. Que se emendo na Bridget Jones eu acabo ficando aqui até amanhã. E acabo fazendo um post só de Colin Firth. Não que ele não mereça, mas não é o momento certo, hehehe...

Não resisto: tenho que colocar uma foto dele de... terno!

Se os homens soubessem o poder que têm enquanto usam um terno, acabariam usando-os até mesmo pra dormir! :o))

Confesso que até chorei durante o filme!! Mas foi de rir, de 3 menininhas que ficam batendo cabeça tal qual headbangers quando obrigam Hugh Grant (que aqui é o Primeiro-Ministro com a cara mais engraçada que já vi) a cantar. Muito bom!
Pra terminar, o filme chega ao seu fim ao som da supracitada "God Only Knows", a maravilhosa canção dos Beach Boys (se pensa que eles só tocavam "Surf é o que Sei" - ah, não, esses eram o Juba & Lula - engana-se), pra fechar com chave de ouro um filme não tanto realista, mas nem por isso menos fofo...




domingo, dezembro 07, 2003

O PRIMEIRO FILME EM 3D A GENTE NUNCA ESQUECE...

Se vi cinco filmes cujo nome Sylvester Stallone estava nos créditos, é muito. Lembro de dois: Judge Dredd e o Demolidor ("Demolition Man" e não o "Daredevil", claro). Então, é de se espantar que eu vá ver um filme do Stallone no cinema, na primeira semana em cartaz!
CLAAAARO que me refiro a "Pequenos Espiões 3D", do Robert Rodriguez.
Não vem ao caso julgar se Rodriguez é um bom ou mau diretor: mas que ele é muito figura isso ele é. Além de ter feito filmes que, se não são obras-primas, são divertidíssimos e marcaram época (sejamos honestos: "Um Drink No Inferno", "El Mariachi" e "A Balada do Pistoleiro" foram verdadeiras febres aqui em Petrópolis).
Também não vem ao caso julgar o filme, porque realmente ele não é nada demais. Mas passa o tempo, o que mais queria fazer após a semana de provas e um finde de cólicas e chuva.

Um dos meus grandes sonhos de criança sempre foi ver um filme em 3D. Morria de inveja dos casaisinhos que iam ao cinema morrer de susto com aqueles filmes sci-fi/terror que utilizavam o recurso, lá nos anos 50. Adorava aquela capa do disco do Ira!, o Psicoacústica, que vinha com óculos e tudo. E só consegui jogar Master System com os ditos-cujos uma vez, na casa de uma amiga. E foi meio assustador ver um monte de mísseis nucleares apontados para mim.
Depois dessa frase e do post do Cão Andaluz, sou a pessoa mais medrosa do mundo!...
Mas estávamos no pós-Day-After e eu era pequena, né? Me dêem um desconto, vai?... :oP

Pois então vamos ao filme. Antes, digo aqui que acho o primeiro filme da série engraçadíssimo (fala sério: ver um apresentador de TV "du mal" transformar agentes especiais em teletubbies de segunda foi uma das coisas mais absurdas que vi no longínquo ano de 2001), e ver um elenco tão legal fazendo aquela grande bobagem era mais engraçado ainda. O segundo filme eu não vi ainda, mas por pura falta de tempo. Verei nessas férias, junto com o Cão Andaluz, claro, e conto pra vocês depois...

Finalmente, o filme. Ah, não vou falar dele não, porque não tem nada a dizer. Nada. Mas o elenco continua legal, todos fazendo pontinhas mínimas: Banderas (sim, gosto dele, acho ele canastrão e sei que ele só tem feito filme ruim há tempos; ou seja, gosto dele mas não vejo os filmes), a liiiinda Salma Hayek (sim, gosto dela, acho ela linda e sei que... idem Banderas), George Clooney (esse também tá em todas, e ainda vai ser o
Magnum!!), Cheech Martin (sem a maconha, será?), Danny Trejo (o eterno cara-com-cara-de-mau-dos-filmes-do-Rodriguez), Tony Shalhoub (o Monk), Steve Buscemi (que andava sumido), Elijah Wood (o Frodo!), e Alan Cumming (nosso amiguinho azulado Kurt Wagner, de X-Men 2 - que tá correndo pra se tornar mais um ídolo trash da patroa aqui, junto com o Bruce). Vou até botar fotinha dele aqui:



ALAN CUMMING COMO FEGAN FLOOP: Essa foto é do primeiro filme, é só porque amo esse visual Willy-Wonka-Abichalhado dele. Apesar de viver confundindo ele com o também ator Paul Reubens, o Pee Wee Herman. Vê se pode... Aliás, sabem que essa casaca que ele tá usando aí foi reaproveitada como aquela roupa de circo do Noturno, né?

Ah, e sobre o 3D, afinal? Achei uma experiência interessante, mesmo. Claro que a curiosa aqui algumas vezes tirava os óculos para ver como era ver o filme sem eles, o que resultava numa rápida mas eficaz dor de cabeça. De resto, tudo beleza e sem maiores epilepsias pokemonéicas. Divertido.

quarta-feira, dezembro 03, 2003

"PATROA TUPPENCE BERESFORD DE FÉRIAS!!! SERÁ QUE ELA CONSEGUIRÁ A FAÇANHA DE ESCREVER UM POST INÚTIL POR DIA??? QUEM VIER AQUI, LERÁ!"

SUSPIRANDO POR MIKES

Música do Dia: "All The Way To Reno", R.E.M.
(para ver a letra, vá ao lyrics)

Eu sei que tenho que colocar links para milhares de coisas novas aqui no blog, dos fotologs do amigos, de outras bandas que amoooo etc. Mas eu simplesmente morro de medo de mexer uma vírgula no template e mandar tudo pro espaço, como foi da última vez, que até resultou num =wonderfool= mais clean e mulherzinha. Enfim...

Uma banda a qual devo um link sem sombra de dúvida é o R.E.M.. A bandeca (será que essa palavra existe?) caipira de Athens-GA é daquelas que não diz nada a certas pessoas, mas que para outras... eles podem ativar certas emoções antes inimagináveis! E aqui não me refiro a "Losing my Religion" ou a baladas-deprês como "Everybody Hurts". Mesmo porque estas não são exatamente as minhas músicas favoritas.
A primeira música deles que me chamou a atenção de fato foi "Near Wild Heaven", doce e triste como uma música perdida dos Beach Boys num fim de festa. Vieram outras músicas boas, no Best of que saiu aqui pra aproveitar a onda do sucesso do Out of Time; e no Automatic for the People. Mas nada que me arrebatasse de vez, ainda que sempre me encontre ouvindo o supracitado Best of até hoje e ache-o tudo de bom.

Foi com Monster, em 1995, que me apaixonei de vez. O CD, que tinha comprado para minha mãe (na verdade, quase todos os CDs do REM daqui de casa foram comprados por mim, de presente pra mamãe wonderfool), não saiu mais do meu quarto. A guitarra do Thurston Moore(Sonic Youth) de um lado, em "Crush With Eyeliner", e canções doces e maravilhosas como "Tongue" e "Strange Currencies" do outro me deixaram boquiaberta com o que eles eram capazes de fazer. Michael Stipe, que tem um fiapo de voz, consegue te evolver como poucos "crooners" de vozeirão conseguem. E com efeito na voz, então... hum... :oP
O outro Mike to título do post é o Mike Mills, o baixista. Desde que virou um baixista-cabeludo-nerd-que-no-palco-usa-roupas-cafonas ele virou meu herói, ainda mais num mundo onde os baixistas legais estão cada vez mais em falta.

Depois de Monster, passei a encarar a banda de outra maneira. Foi aí que músicas que antes considerava apenas como boas canções, tornaram-se músicas com capacidades mágicas, hipnóticas. Quer ver a patroa aqui ficar com os olhos marejados? Coloque pra tocar "Fall On Me"...



R.E.M. na formação original: Peter Buck, Mike Mills, Michael Stipe e o aposentado Bill Berry.

Aí, o resto é história: veio o ótimo "New Adventures in Hi-Fi" e então o fabuloso e supremo "Up". Mais músicas para suspirar e ficar hipnotizada simultaneamente (incrível, eles conseguem fazer isso com o ouvinte!): "Suspicion", "At my Most Beautiful", "Daysleeper" e "Parakeet". Mas então veio "Reveal", com mais músicas fofas: "I´ve Been High", "All The Way to Reno" (eu AMOOOOOO essa música, é uma de minhas all-time favourites da banda), e "Imitation of Life" (que, apesar de ser meio que uma cópia de "Losing my Religion" - eles até fizeram piadas a respeito, sobre ser uma "fórmula para hits" - ela me agrada muito mais que a "original").
É curioso. Outro dia eu e Patrão Lê conversávamos a respeito do R.E.M. e dessa áurea única que os envolve. Tive que admitir minha falta de sensibilidade para com o seu maior hit. É uma das poucas músicas deles que não me deixa arrepiada, que eu pulo no CD numa boa, e não é por ter enchido o saco - tanto que eles têm muitos outros hits que encaro numa boa e alguns são as minhas músicas favoritas. Inclusive, cada vez que Stipe canta "now sweet/ you were so sugar sweet" em "All The way to Reno" me dá vontade de agradecer a ele pelo jeito com que ele canta estes versos: até dando foras ele consegue ser "so sugar sweet"... :oP
Não adianta, eles são A BANDA FOFA. A única outra banda fofa que consigo pensar no momento é a brit Travis que, ainda assim, precisa comer muito feijão-com-arroz pra chegar aos pés dos caipirões.

Então, no momento estou aqui sonhando acordada ouvindo o novo The Best Of R.E.M. - in time 1988-2003. Apesar de faltar MUITA música boa (dava pra fazer CD duplo, mas aí ficaria caro...) a seleção é boa. E, o melhor de tudo é que tem musiquinhas de trilhas de filmes ("Man on The Moon" - que, aliás, é um FILMAÇO; e "Vanilla Sky") e inéditas.
Desta vez, quem comprou o CD foi minha mãe. E claro que já o roubei pra mim, hehehe...



terça-feira, dezembro 02, 2003

POR MOTIVOS DE FORÇA MAIOR...

... o post que tinha feito hoje não poderá ser publicado! Isso porque o blig, que está hospedando as fotos daqui, não está funcionando. Então...

ENQUANTO ISSO, NA TERRA MÉDIA...

Quando conheci o Alexandre Marcolino, Patrão Beresford (tb conhecido por Lê) e Buzum sempre diziam que ele era um sortudo. Depois dessa, alguns vão concordar. Ele, fã de Tolkien, foi pra Nova Zelândia e...

(reproduzido com a autorização do autor)

Lord of the Rings, email 1:

"Galera, jah to em Wellington. A cidade estah fervendo LOTR. Acabei de chegar da sinfonia do Sr Howard Shore. Foi o maximo. Adorei. Era como se os dois primeiros filmes passassem pela minha cabeca a medida em que ouvia as notas musicais. Foi como um sonho. Eu estava na quinta fila, bem pertinho do palco. Ateh Vigo deu uma canjinha. Howard apresentou as principais cancoes dos filmes 1 e 2 e algumas do filme 3. Uma dica, Into the West eh o maximo. A galera foi ao delirio. Sem contar que estavam lah todas as celebridades. Ateh bati um papo com o Sr Gimli e ele me disse que esteve no brasa a dois meses atras. Sem contar na primeira pessoa que encontrei pela manha. Adivinhem, Gollum. O cara eh o maior barato. Continuo nos eventos durante o domingo e segunda. Depois mando fotos. A proposito, quem quiser assistir ao desfile e ao carpete vermelho, havera webcam disponivel em tempo real. O site eh http://wcc.govt.nz/lotr ou www.wcc.govt.nz/lotr "

Lord of The Rings, email 2:

"Hj foi outro dia excepcional.
Tudo parecia ser normal ateh que, apos eu regressar de uma trip por algumas locacoes (Helm's Deep, Anduin River, Gardens of Isengard and Rivendell), passo em frente a um hotel onde havia dezenas de fas esperando os astros que terminavam um almoco. Resolvi esperar pois nada tinha a fazer. O primeiro a surgir foi Vigo (Aragorn). Este concedeu varios autografos para todos ao redor. Na minha vez, pedi para que ele eescrevesse em meu nome e lhe disse que era brasileiro. Ele assinou e me disse "Obrigado!", em portugues com o tipico sotaque de gringo. Logo apos, Sir Ian (Gandalf ou Magneto, como queiram) apareceu. Rapidamente puxei meu livro (Gandalf na capa) numa mao, e uma caneta na outra e pedi um autografo. Disse-me ele que naquele momento nao autografaria nada, mas poderia me oferecer um aperto de mao, assim o fazendo com sua mao estendida em minha direcao. Me enrolei todo com caneta, livro, maquina fotografica, casaco, e fiz o pobre homem esperar uns segundos com a mao estendida, ateh que o cumprimentei. Mais tarde, consegui uma foto com ele. Em seguida vieram Elijah (Frodo) e Orlando (Legolas). Muito rapidamente, soh cumprimentaram alguns fans e sairam fora. Acho que ficaram muito estrelas. Acabou a festa e eu estava voltando para o meu backpacker (acomodacao) quando me perdi, tomando uma rua errada, talvez pq eu nao estava prestando muita atencao no que fazia, em virtude do estado de euforia no qual me encontrava. De repente, olho pra frente e quem vejo andando na calcada, tranquilo e calmo? Sean Astin (Sam). Pedi se ele nao se importava de ser incomodado por 10 segundos para uma foto. Novo trunfo. Ao final, ele ainda brincou dizendo que eu levara 12 segundos e nao dez.
A noite, fui a uma festa para fans de todo mundo, promovida pelos caras do site Theonering.net. Tipicamente trajado, ao estilo Terra-Media, conversei com varias pessoas, algumas com altas fantasias. No meio da festa, aparecem por la Sir Ian (tah virando rotina encontrar o cara...), Sean Bean (Boromir), Sala baker (Saruman) e o Mestre dos efeitos especias e vencedor do Oscar, Richard Taylor. Rolaram algumas fotos tb.
Amanha eh o grande dia, o dia do carpete vermelho. Se der, acompanhem pela net no site que enviei ontem. Vai ser as 3 e meia da tarde, horario daqui, meia-noite e meia de domingo pra segunda, horario do brasa. "

Amanhã coloco aqui a terceira parte...

sexta-feira, novembro 28, 2003

DEBASER VIDEO MACUMBA
(agora com a foto e tudo...)

Música do Dia: Debaser, Pixies. Óbvio.

Quem conhece a banda americana Pixies (será que tem alguém que não a conhece?), deve saber a história sobre a música "Debaser", do álbum Doolittle. Para quem não sabe, é sobre um filme que, pelo jeito, deve ter impressionado Black Francis, líder da banda.
O filme chama-se "Un Chien Andalou" (cuja tradução, confesso, fiquei com preguiça em pegar), de 1929!! Dirigido por Luis Buñel e Salvador Dalí criado para ser tipo um manifesto surrealista na forma de um filme cujo conteúdo são todo e qualquer tipo de imagens bizarras. Ou seja, a meu ver, uma espécie de avô do "Video Macumba" (o famoso video do nosso querido Mike Patton, do Mr. Bungle/Faith No More). Porém, acredito, com menos conteúdo sexual que a...hum, extravagância de Patton.
Mas disso eu já sabia, em teoria. E, mesmo conhecendo a letra de "Debaser" de cor e salteado, achava que era apenas uma... hum, extravagância de Francis em relação ao filme. Pois outro dia descobri que não...



"got me a movie/ I want you to know/ SLICING UP EYEBALLS/ I want you to know..."
EIS A "MOCINHA DO FILME" PRESTES A TER SEU GLOBO OCULAR DILACERADO POR UMA GILETE!!! AAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!

Pois é. O site
RetroCrush fez uma lista muito bacana das 100 cenas de filmes mais sinistras de todos os tempos. E esta tá lá, num honorário número 6.
Mas tem muitas outras cenas de filmes bacaníssimos. Tem a psicodélica galinha degolada no inocente (?) "A Fantástica Fábrica de Chocolate"; o terrível pesadelo de ressaca de "Dumbo"; vááárias imagens do MARAVILHOSO "O Iluminado" (filmado totalmente no Hotel Quitandinha, disso todos sabem); além do estupro ecológico de "Evil Dead" (yeah!); muito filme de terror do Dario Argento; imagens subliminares de "O Exorcista" (essa é de assustar mesmo, mais do que o filme inteiro) e de, claro, "Psicose" (uma montagem do velho Hitch espertíssima). A maravilhosa cena da cabeça explodindo de "Scanners" (no site com direito a gif animado e tudo!), os braços compriiiiidos de Freddy Krueger (nossa, eu ODIAVA esta cena, mesmo achando-a meio patética), além de outros clássicos: Poltergeist, Lobisomem Americano em Londres, a Volta dos Mortos Vivos, o Massacre da Serra Elétrica, a Morte Pede Carona...
Para estragar a suspresa, já vou entregando que a cena número 1 é a lendária cena do chuveiro de "Psicose". Mas isso já era de se prever...

Enfim, vale muito dar uma olhada, para saber umas curiosidades sobre os filmes em questão, e se assustar um pouquinho, como nos tempos de criança.
Ah, no site tem mais fotos de "Un Chien Andalou", mas não tive coragem de ver ainda, não. Quem sabe durante o dia, com pessoas em casa... ;oP


domingo, novembro 23, 2003

MOMENTO "LEMBRANÇAS (D)E FÃ-NIQUITOS"

Convém fazer uma rápida nota aqui sobre uma data histórica em minha vida: há exatos 4 anos, ou seja, em 23 de Novembro de 1999, uma terça-feira, Patroa-eu e Patrão Lê estávamos no então METROPOLITAN (que hj é o Claro, argh, Hall) vendo o show de quem-de quem-de quem?... BLUR!!! Vendo, Ouvindo, Fotografando, Gravando (ops...) o Blur ao vivo e a cores... será que terei tamanho prazer novamente?... :oP

Bem, esta semana estou "fechada para balanço" aqui no blog devido às provas finais. Boa semana para todos e até as férias!!!!

MÚSICA DO DIA: "1992", do Blur, claro, do CD "13". Mas o CD é todo bom. Então, pode emendar em "Caramel", "TrailerPark", "Coffee & TV", "Trimm Trabb" e por aí vai...



O BLUR, MELHOR BANDA DO MUNDO - AO MENOS AQUI DESTE BLOG - HÁ 4 ANOS ATRÁS, ANTES DE DAMON FICAR CARECA E DO GRAHAM (que aqui está sem seus incríveis óculos nerd) SAIR DA BANDA... snif, snif... :oP


domingo, novembro 16, 2003

Esse é em homenagem ao Mano, que queria saber que fim tivemos no festival...

O MEGA-POST SOBRE O TIM FESTIVAL

Depois de gastar R$70.00 em ingressos para o Tim Festival, eu iria nem que fosse de cadeira de rodas. Mas o "poder da muleta" foi o bastante para furar filas, entrar por grades não permitidas a outras pessoas, arranjar lugar pra sentar com maior facilidade, e ainda contar com a gentileza dos seguranças, que faziam cara feia quando um engraçadinho tentava chegar perto da gente e ficar na nossa frente na hora dos shows, e deixavam a gente se encostar na grade de segurança (a de onde ficava o pessoal da equalização de som). Não ousamos chegar à grade frente ao palco desta vez por motivos óbvios.
Como os petropolitanos são uma praga que assola o universo (hehehe), claro que encontramos amigos ainda do lado de fora do MAM: Little Pink, Mano, Arlei. Também encontramos já dentro do MAM as figuríssimas Mônica, Camila, Igorilhos, Luísa e Leo Moura,
cada um em um show (ou intervalo) diferentes. Além de, claro, PipipiMan, o Guerreiro da Noite, que ficou conosco entre uma cerveja e outra. Mas vamos aos shows:

DIA 31/10 - TIM STAGE

Quando fomos comprar ingressos, ficamos na dúvida entre este dia e o dia da Beth Gibbons (seu show tinha sido na noite anterior, no mesmo palco, com a k.d.lang). No final, me arrependi um pouquinho de não ter ido ver a k.d.lang, o que mostra que não ando morrendo de amores pela ex(?)-vocalista do Portishead.
Como começou pontualmente e estávamos certos de que isto não aconteceria, acabamos perdendo os shows do Whilrwind Heat e do Fellini. Segundo o caríssimo Mano, não perdemos nada.

SUPER FURRY ANIMALS
Mesmo desconhecendo a obra do grupo galês, algo me dizia que não poderíamos perder este show. A fanatice do Pato Fu pela banda sempre me deixou curiosa, também. Mas que grupo bom!! Que show legal!! Nos jornais diziam que eles tentavam ser "diplomáticos"
para agradar o público, eu não tive esta impressão. Não conversaram com o público tanto quanto se imaginou e nem fizeram tantas gracinhas a ponto de serem chatos. O vocalista cantando com um capacete gigante do Power Ragers foi engraçadíssimo, assim como
eles aparecendo vestidos de Capitão Caverna com o costume do clip de "Golden Retriever", e com a Copa do Mundo nas mãos.
Mas o que mais me encantou foi como eles conseguem passear por tantos estilos e se sair tão bem: eletrônico, pop, rock, até uma mistura louca de Barry White com vocais de vocoder à la Daft Punk. Perfeito. Um dos melhores shows da noite.

THE RAPTURE
Banda que nunca tinha ouvido falar. Chamá-los de "electroclash" não é o certo, na minha opinião. "Disco-Punk", vá lá. Ou melhor, "Disco Clash", porque os vocalistas pareciam imitar os vocais do Clash o tempo todo, mas foi muito interessante. As músicas tinham sempre algo de inusitado, um andamento estranho, ou um sax onde não deveria, sei lá, o que era legal. Enfim, algumas músicas eram MUITO boas, principalmente quando entrava a eletrônica ou a disco com maior destaque que o rock. Mas tinham umas que eram meio bobas.
E ainda terminaram tocando "Rock and Roll, part 2" do Gary Glitter. Bom show.

THE WHITE STRIPES
Não sei quem foi que disse, mas concordo que o que tinha tudo pra ser o show que ia levar o Tim Stage abaixo, foi um pouco desapontador. Na verdade, como disse antes, queria ver mesmo era o SFA, o White Stripes foi um extra. Estaria mentindo se não dissesse que é assustador ver como Jack e Meg conseguem fazer tanto barulho com guitarra e bateria apenas (mais a guitarra absurda que a bateria, cuja maior graça é ser tosca, sem demonstrar maiores técnicas) ainda mais ao vivo. Achei interessante terem 2 microfones no palco para Jack, um em direção à platéia e outro em direção à Meg, o que resultava em
trocas românticas de olhares que eram engraçadas, especialmente quando se lembra que a grande polêmica do grupo é se eles são irmãos ou casados. Desta vez, se apresentaram como irmãos aos brasileiros. Bom show.

Saímos logo que o bis acabou, porque queríamos saber a quantas andava o Tim Lab, onde veríamos o outro grande show da noite.
No Lab, o Tira Poeira já tinha tocado e Henry Butler subiria no palco em alguns minutos. Pegamos nossa pulserinha logo e saímos pra recarregar com cachorro-quente e cerveja. Ficamos de papo sentados numa cadeirinha que o moço muito bonzinho da van do cachorro nos ofereceu antes mesmo de consumirmos algo. Acabou que o descanso tava tão bom que quando chegamos ao Lab o show de Butler já tinha acabado. Chegou a hora do melhor.

TIM LAB
GOTAN PROJECT
Ainda antes do show, com lotação esgotada, eu e o Patrão já cogitávamos que eles seriam o "Orishas" ou o "Manu Chao" da vez. Do tipo "exóticos que agradam", e que acabam se tornando a banda favorita da semana de muita gente, de gente alternativa à donas de casa. No Lab naquela hora tinha todo o tipo de gente mesmo.
O Gotan é classudo (chega a me lembrar o bom Thievery Corporation em termos de "classe"). E não é por ser uma banda de "Homens de Terno", nem porque são franceses, ou porque tocam Tango. Eles têm o "algo mais", e parece que todo mundo no Lab percebeu isto, tanto que foi o show mais animado e o mais ovacionado que vimos naquela noite.
Foi incrível também porque não foram DJs-e-samplers, como eu imaginava que fosse. Era uma banda! Tinham os DJs (dois), mas também uma vocalista (que, ooohhh, dispensa comentários), piano, violino (fiquei fã do cara, ele era tão emocionado tocando!), e mais dois instrumentos próprios de Tango que não faço a mínima de como se chamam. Um parecia um violão e o outro um acordeom, mas tenho quase certeza de que não o são.
Começaram o show com uma cortina na frente dos integrantes, onde eram projetadas imagens antigas variadas, no ritmo da música. Ficavam apenas as silhuetas dos integrantes aparecendo na cortina vez ou outra, algo meio "Chicago". Muito legal. Depois de algumas músicas a cortina cai revelando o grupo. Que continuou, com "hits" (?) maravilhosos "Triptico", "Santa Maria" - que já tocou em episódio de "Queer as Folk" e propaganda da UPS), e até com músicas inéditas. Acho que nem o próprio Gotan imaginava
que iria agradar tanto, o espanto era visível. Agradeciam muitas vezes, ficavam sem-graça com os aplausos, foram simpáticos. Saíram, foram aplaudidos, voltaram para o bis, foram aplaudidos mais ainda, voltaram de novo. Poderiam ter voltado mais, pelo
jeito satisfeito que o povo saiu do Lab. E olha que estávamos encarando shows desde as 7 da noite...
O melhor show do Tim, junto com o SFA.


DIA 1/11 - AFTER HOURS

Na verdade, quando eu, o Patrão e o PipipiMan chegamos ao MAM, já era mais de meia-noite, então já era dia 2/11.
Ainda no dia 1°, eu e o Patrão começamos a beber cerveja antes do almoço. E, após encontrar com o Pipipi, o nível alcoólico definitivamente não diminuiu. Mas também não ficamos nem um pouco alterados, e olha que uma bêbada com muleta é propensa a
quedas. Mas não fiquei nem mesmo zonza, após cervejas, caipirinhas e kapetas (que nós provamos pela primeira vez, cortesia do Pipipi). O que prova que, ao menos uma vez ao ano, o deus da bebedeira nos protege de vergonhas e afins em eventos onde estes não podem acontecer de maneira alguma. Imagine, eu cair de bêbada e perder o Marlboro?? De jeito nenhum!!! Mas não ia deixar de beber, as well.

DJ´s EDINHO, ZÉ & GORDINHO
Apareceram atrasados, creio que devido ao show épico do Public Enemy. O som deles embalou nossas cervejas, e meu merecido descanso perto da escada de entrada. E o poder da muleta não deixou que os seguranças nos tirassem de lá, nem mesmo quando técnicos
chegaram para mexer nuns fios que passavam por onde estávamos. Do que gosto e conheço, sei que tocaram Clinic, Elefant (tocou lá ou foi no apt. do Pipipi? Nem sei), Interpol e Blur, o que achei engraçado, pois enquanto milhares de bandas "desconhecidas" eram cantaroladas por menininhas, parecia que ninguém reconhecia o bom e velho Blur ("Advert", do 2°CD). Adoro essa sensação tola, de ser "dona" de uma banda, de achar que tocaram aquela música para mim, pois só eu a conhecia... :oP
ah, esquece.

PEACHES
"Agora começa a baixaria", pensamos, ao vermos que a loira que tinha subido ao palco de óculos escuros e vestido curto tocando guitarra era a morena canadense "Pêssegos". Logo tirou a peruca, revelando um mullet de deixar muito cantor sertanejo com inveja.
Também conhecia pouco dela, mas o show foi divertidíssimo, ela é uma "puladora" de primeira. Mistura de Mick Jagger com Madonna, corria, trocava de roupa no palco entre um fôlego e outro pra cantar. Rebolava, e corria mais. Sozinha, ocupava o palco inteiro. Morríamos de rir com algumas tiradas, como mulheres de barba e calcinhas com próteses (tá bom, pênis de plástico!) rebolando no telão ao som de "Shake your Dicks". Chamou fãs
para cantar no palco com ela, e se esfregou com as popozudas do grupo "As Danadas" (?!?!). Terminou o show também tocando "Rock and Roll" do Gary Glitter
(vemos um padrão aqui? Há um revival do Gary Glitter lá fora?). Considerando que o Daft Punk tb fez sampler desta música (para a música...hum..."Rock and Roll", do Homework), podemos dizer que o próprio Daft Punk, assim como o Gary Glitter (por onde anda?) tiveram grande participação no TIM, sendo lembrados por várias atrações do festival. Ótimo show.

DJ MARLBORO
Desde meus 4 anos de idade, quando descobri que era vizinha do lendário clube Mackenzie, que gostaria de saber como era um baile funk. Mais pela bagunça do que pelo som, claro. Via de manhã o pessoal arrumando o som e testando as luzes para a noite e achava o máximo.
Não ligo pra funk, sei que tem uns geniais, e outros horríveis, como em qualquer tipo de música. Gosto menos ainda das "modas", como fizeram com o funk, com o axé, com o sertanejo. Se um dia tiver a moda da música clássica, pode ter certeza que me irritará tanto como estas. Então é essa a relação que tenho com o funk: até hoje nunca comprei um CD (e acho que não comprarei), mas às vezes ouço no radio o "Big Mix" por ser divertido e melhor do que ouvir as coisas de sempre das outras rádios.
Ou seja, ver o Marlboro, uma lenda viva nacional, não foi esforço nenhum, e fechou uma noite ímpar com chave de ouro. Ele subiu no palco com seus brindes, jogou CDs, chaveiros e camisetas (como eu queria uma camisa do Big Mix!!!) pra galera como, imagino, faz em qualquer um de seus bailes. Ainda bem, não teria porque mudar sua routine só porque é o Tim. Ou seja, pontos positivos pra ele no meu conceito. Com ele, ainda vieram outros astros do funk, mas só lembro de nome dos já batidos. Teve o bonde das Danadas, que voltaram pra mais uma depois de dançar com a Peaches, assim como Serginho e a Inacreditável Lacraia, e Tati Quebra-Barraco com o seu bordão "Jeesuis!", dentre algumas outras frases de impacto não tão sutis.
Serginho por si só nem tanto, mas quando Lacraia subiu ao palco, fiquei impressionada. Nunca o/a tinha visto dançando, e a impressão que tinha é que ele/a partiria ao meio a qualquer momento. Ele (ela?) requebra muito, e requebra tudo! Também teve Preta Gil (lembremos que trata-se da filha do Ministro) subindo no palco pra cantar junto. Bizarro. E ainda teve a famosa gingana de ganhar R$50.00 quem beijasse o/a Lacraia , onde teve um guerreiro que beijou com língua e tudo. Apavorante. A Grande Tati foi também outro grande momento. Entre um palavrão e outro, com seu vestido vermelho de gala, dava o seu recado.
O DJ, tentando dar uma geral na história do funk no Brasil colocou uns clássicos, como o funk-punk "Eu só quero é ser feliz/andar tranquilamente na favela onde eu nasci...". Mas faltou muita coisa ainda, inclusive músicas mais conhecidas que as que os convidados cantaram.
No quesito esquesitice, não barrou o lendário show do Wando na Casa de Portugal porque este se tratou de um show onde os estranhos no ninho éramos nós mesmos, ele e o seu público estavam no lugar certo. No Tim, o Marlboro é que era o convidado, e ainda assim colocou o povo no bolso, tanto que a maioria ficou até o final, às 8 da matina. Inclusive nós, de muleta e tudo.
Enfim, "é um comunicador das massas..." :oP

Pois é, mais um festival inesquecível...




terça-feira, novembro 11, 2003

O post sobre o Tim Festival já está pronto, mas este TEM que ser publicado antes:


F.F.S.:
FILME FOFO DA SEMANA (passada, mas blz)

Trata-se de "Embriagado de Amor", ou Punch-Drunk Love, do queridinho daqui daqui do blog Paul Thomas Anderson.Faço questão de colocar o nome original aqui pq é um nome muito bacana para um filme, além de ser um banho de água fria para aqueles, que como eu, acham que álcool é essencial à vida. Brincadeirinha...

Assim como quando falei do "Extermínio" de Danny Boyle, devo dizer que sou fã dos outros filmes que vi dirigidos por Anderson ("Boogie Nights", maravilhoso; e "Magnólia", lindo), então posso não estar sendo tão imparcial como deveria. Mas o blog é meu e pronto!...



O CARTAZ DE FILME MAIS LINDO QUE VEJO HÁ MUITO TEMPO. Acho que estou ficando uma velha sentimentalóide, hehehe...

Antes de mais nada, P.T. Anderson é um ótimo diretor, sem malabarismos de câmera e maiores firulas, e que faz até um filme de enredo insólito... hum, "descer redondim".
Aliás, o filme é todo incomum desde a escolha do "par romântico": NUNCA na minha vida
imaginaria Emily Watson (a mocinha cega de "Dragão Vermelho", atriz considerada "séria") com Adam Sandler (que nunca me agradou em nada, exceto como Operaman do Saturday Night Live - sim, sou uma singela fã do Operaman!!), num filme do diretor de
Magnólia. Mas, se Anderson conseguiu dar um sentido à existência da carreira de Tom Cruise, pq não na de Sandler? Agora, inclusive, começo a pensar que o último talvez seja mais talentoso que o primeiro... :oP
Então, vamos lá tentar explicar tamanho rolo: Barry (Adam Sandler), pra resumir, é um tremendo de um azarado. Tem 7 irmãs que lhe enchem o saco o tempo todo, desde sempre. Sabe daquelas que reclamam que o irmão não arranja namorada, mas que caso arranjasse,
certamente ficariam zoando com ele, do tipo "ué, mas você não era gay?" ou mesmo "tá namorando, tá namorando...". De preferência, na frente da namorada, para deixá-lo mais irritado ainda. Só que ele nunca reage, e tenta se controlar tanto que claro que quando resolve estourar, chuta o pau da barraca de vez, em irrefreáveis manifestações de violência. E sua família, que "não entende" o porquê disto, limita-se a achar que ele é "estranho", e digno de mais críticas.
Porém, desde o início do filme vemos que ele deseja mudar: pede auxílio profissional a um cunhado (num diálogo curto e agridoce), além de aparecer subitamente no trabalho usando terno, coisa que sabemos depois (por suas irmãs, claro) que ele nunca tinha usado antes na vida. Claro que o terno azul vira seu uniforme desde então. O público não o vê com outra roupa durante todo o filme. Ele quer mudar, mas não sabe exatamente como, e isso fica bem ilustrado qdo ele comenta com seus botões "O que estou procurando?" no supermercado, pouco antes de encontrar as embalagens de pudim (o que nos levou a fazer piadas sobre o filme se chamar "Embriagado de Pudim") que mudariam a sua vida. Mas antes, para piorar sua situação, ele se envolve com uma atendente de tele-sexo (por telefone, claro, não ao vivo) que começa a chantageá-lo, e coloca 4 caras em sua cola
para descolar dinheiro. Revoltado por estar sendo extorquido (e apanhando de montão), tenta resolver a situação na paz, mas não consegue. E fica cada vez mais nervoso.
E entra Lena (Emily Watson - que o Patrão associou bem ao dizer que ela se parece com a Felícia do Tiny Toon), amiga de uma das irmãs malas, que se apaixona por ele e faz de tudo para ser apresentada a ele. E ele acaba se apaixonando
por ela afinal, e faz umas loucurinhas para ficar com ela, de preferência sem as irmãs saberem, dentre outros acontecimentos.
Num último ataque da "quadrilha do tele-sexo", machucan Lena, e Barry não gosta nem um pouco disso. E reveda numa cena que faria Alex de Large (de Laranja Mecânica) sorrir com o cantinho da boca, com socos e pés-de-cabra quebrando tudo. Ótima.
Quer coisa mais fofa que defender a amada?? :oP
Depois dessa, ele meio que descobre o que estava procurando, assim como consegue encontrá-lo, finalmente.


P.T. ANDERSON (que é a cara do Damon do Blur!!) e... FELÍCIA DUFF!!

ABAIXO, TEMOS EMILY WATSON: "Vou te abraçar, e te agarrar, e levar para casa..."



Mas não é só isso. Bem, sei que entreguei algumas partes do filme e tal, mas vale uma olhada porque fiz questão de deixar muita coisa de fora (inclusive um "piano" - na verdade um "harmonium" - que surge do nada e tem papel fundamental no filme também, hehehe) pra não estragar totalmente o filme, nem o seu final.
Mas só a foto do poster já é linda demais, e os cortes do filme (as transições, creio?) são feitos pelo mesmo cara que fez a igualmente fofa capa do CD "Sea Change", do Beck, e seu nome é Jeremy Blake.
Falando em música, a trilha também é muito boa, tem Nina Simone e um tema que é parecedíssimo com o de "Amarcord", de Nino Rota, para o filme do Fellini.

Ontem, na aula de Psicopatologia na Cinematografia, quase que recomendei-o pra próxima aula, mas fiquei com vergonha, hehehe.
Aqui, a Patroa recomenda. Sem vergonha alguma!!



quinta-feira, novembro 06, 2003

Momento Frases

Enquanto estou bolando um mega-post sobre o TIM Festival, vai isso aqui mesmo:

"É a culpa, e não a Fé, que move montanhas."

Noooossa, sabe que cada vez mais acredito que isso é verdade??
Só não digo o autor pq não posso provar que tenha sido ele mesmo quem disse, sabe?

Filminhos:

* O amor custa caro: Ver George Clooney fazendo caretas canastronas e Zeta Jones bonitona numa comédia dos Cohen só pode ser, no mínimo, divertidíssimo.

* Matrix Revolutions: pra ser rápida-e-rasteira, ele só veio para comprovar o que desde o primeiro filme era óbvio - que Hugo Weaving, o Agente Smith, é o personagem mais carismático da trilogia, e vc fica com saudades dele qdo está ausente. O que é praticamente o filme inteiro.
Mas a luta-dele-com-Neo-embaixo-da-chuva-com-seus-clones-de-platéia é muito boa, um exagero só. Porém, ainda mais convincente do que a luta de Neo vs. os milhões de Agentes do Reloaded, que dava pra ver sem esforços que era computação gráfica pura. Muito feio!

Aliás, só de ouvir Smith chamando com aquela sua voz de deboche "Mr. Anderson..." já vale mais do que todas aquelas lutas do povo usando robôs tirados do "Laboratório de Dexter" pra combater os sentinelas.



MOMENTO CORRIDINHA: Nada detém a fúria do Agente Smith. E ele usa sapatos de bico quadrado que são o máximo!



MAIS BRIGA: O mais legal da série é o figurino! Até debaixo do toró as roupas são perfeitas!!

Mas o primeiro filme é genial, ao menos. E Revolutions é melhorzinho que Reloaded...

Ai, ao menos uma trilogia chegou ao fim!! Agora, só falta LOTR, Star Wars, Indiana Jones, Harry Potter, Homem-Aranha... e o principal (para mim), Kill Bill!!!
Tarantino, Tarantino... que saudades de vc!

segunda-feira, novembro 03, 2003

SUNSHINE SUPERMAN
(aliás, nome de uma música muito boa...)
ou "O Longo e emocionado post sobre (ai, ai) Superman"

Existem certos filmes que nos cativam e não sabemos exatamente o porquê. Quer dizer, o filme é tão bom independente do roteiro, efeitos ou elenco serem bons ou ruins, e gostamos deles exatamente por isso, porque o conjunto funciona que é uma beleza. São filmes com vida mesmo após o fim de sua exibição, que nos deixam de certa forma alterados para sempre (ou ao menos por um bom tempo) . Filmes que podem mudar nossas vidas, mas sem necessariamente ser um filme de alto teor filosófico; são os que trazem consigo o real motivo do cinema, mas não são pretensiosos de jogar isso na cara. São filmes que não nos
tratam como trouxa e mesmo assim mostram que podemos fantasiar como uma criança; ou que te dão uma bofetada para acordar para a vida, mas sem usar de polêmicas gratuitas. Trainspotting. Amélie Poulain. Ed Wood. Magnólia. Os Excêntricos Tenenbaums. Hitchcock. Frank Capra. Baz Lurhmann. Terror trash fora do cinema-corporação. Indiana Jones. Almodóvar. Cidadão Kane. Definitivamente, grandes ou pequenos, mas filmes de muita personalidade. Filmes com um quê a mais. Gosto de dizer que são filmes feitos com amor.

Superman, o Filme também está na lista, e a edição em DVD deixa isso bem claro. Quem não liga pra gibi provavelmente ficaria impressionado com tamanha dedicação, mas vemos que ela não foi em vão - tanto que a maior preocupação de qualquer filme inspirado num personagem de quadrinhos desde então é ser tão bom e fiel como ele.

Aqui em casa é famosa a história de quando meu pai e meu irmão foram ao cinema ver "Superman". Na primeira vez em que Clark Kent usa sua cueca vermelha por cima do legging azul e voa, o cinema simplesmente veio abaixo, inclusive meu pai, enquanto meu irmão permanecia estático, horrorizado com aquele micão coletivo. Eu, que nem era nascida na época, hoje em dia confesso que fico com invejinha... se fosse eu no cinema, teria me divertido à balde. Será?

Contrariando todas as leis do universo dos blockbusters, o filme demora quase uma hora para ter um grande momento de ação, onde o herói faz sua primeira supracitada aparição. Até ali, o filme conta sua origem, sua criação em Smallville, sua entrada para o staff do Planeta Diário, seu relacionamento com os novos colegas de trabalho Lois Lane e Jimmy Olsen... Hoje em dia, que público ficaria no cinema vendo um filme considerado de ação e aventura sem vê-las até a metade da projeção?? Realmente, os tempos são outros.

Mas como disse antes, é um filme feito com amor, e é isso que nos envolve. Os documentários da caixa de DVD são de deixar qualquer um sensibilizado, porque a impressão que temos é que TODOS os envolvidos estavam simplesmente apaixonados pelo projeto, independente das dificuldades, da pressão dos produtores, dos prazos e gastos extrapolados. As declarações do diretor Richard Donner e do consultor criativo Tom Mankiewicz são de deixar a gente apaixonada por ambos, tamanho o respeito e cuidado eles têm pelo personagem, e como conseguiram transpassá-los para o filme.

Resultado : tudo nele é perfeito, e incrivelmente atemporal - dou maior destaque ao figurino, que eu amo, com um pé nos anos 50 e na caracterização cartunística, mas que não fica caricata!! Como é que pode?! E ainda temos os excelentes efeitos especiais
pré-era computadorizada. No documentário também tem uma rápida aula sobre os efeitos usados no filme, apresentados por um cara que é simpaticíssimo cujo nome não lembro agora (seria o diretor de fotografia?), e que é muito interessante. E a música epopéica de John Williams, um ícone pop por si só, tão apropriada ao filme que no DVD tem a opção de ver o filme apenas com a trilha sonora tocando, além da própria opção de trilha sonora, em que se tem o track list e é só escolher a música que quer ouvir.

Ah, e o elenco... com exceção de um mal-encarado Marlon Brando como papai Jor-El, é todo maravilhoso. Até Gene Hackman(de quem virei fã por causa desse filme, claro), conhecido por ser um ator difícil, ao menos passa a impressão de que está se divertindo como Lex Luthor e suas ótimas tiradas. Aliás, voltando ao figurino, me apaixonei por Hackman quando era pequena ao conhecer um vilão tão estiloso em suas maldades como em suas roupas extravagantes porém irresistíveis - tirando a imagem de um Lex feiosão como o do gibi - atualmente vemos isso no Michael Rosenbaum de Smallville, cheio de classe também. E Lex usando lencinho no pescoço com roupa de presidiário em Superman II é o máximo...

E Chris Reeve. Se hoje sou internacionalmente conhecida por achar o conjunto homem-de-terno-e-óculos muito fofo, podem culpá-lo (dividam a culpa com o Indiana Jones, que quando não estava de jaqueta de couro e chicote, ostentava um terno marrom com gravata borboleta que era tudibom). E as suas covinhas quando sorri... Mais interessante ainda é que no documentário, Reeve conta que para fazer o seu Clark com jeito goofy (mas não muito) ele se inspirou em... quem quem quem?... Cary Grant. Grande escolha, Superman!!
Para fechar, Margot Kidder é perfeita como Lois Lane. Como toda "mulher moderna", com voz ativa até demais (chega a ser insolente, propositalmente, claro), mas que ainda se derrete toda pelo herói de Krypton. Momento mágico no filme, claro, é quando Kal-El move mundos-e-fundos (literalmente) para salvar sua amada da morte certa. Não é à toa que até Matrix faz referência a ele no Reloaded. É o amor... :O)

Infelizmente, as duas sequências não são tão bem sucedidas como a "matriz". Dirigidas por Richard Lester (que criou o videoclip com "A Hard Day's Night", dos Beatles, e os dirigiu também em "Help!") são mais embasadas na comédia (principalmente Superman III, que tem uma abertura insana tipo Os Três Patetas, ou mesmo Chaves!). Mas, antes que você se pergunte onde o inventor da estética MTV tava com a cabeça, esclarecemos que fatores externos interviram. Os produtores despediram Richard Donner aparentemente sem quê nem porquê e colocaram Lester (que era assistente do diretor) em seu lugar. Claro que todos, inclusive atores, boicotaram Lester a ponto de nem aparecerem no estúdio para filmar. Superman II, que fora filmado juntamente com o primeiro, é mais uma colagem feita por Lester das partes que já tinham sido filmadas por Donner. E Superman III é estraaaanho, um exemplo de como produtores podem bichar um filme e iniciar a queda do que poderia ser uma série genial em todos os episódios.

Mas as sequências também têm seus méritos. Os vilões kryptonianos-com-botas-do-Kiss do segundo filme são muito legais, adoro quando eles chegam à Terra tocando o terror. E tem o Super abdicando seu poder e levando sopapos numa típica briga de bar. Coitadinho...
No terceiro filme tem umas piadinhas engraçadinhas relacionadas ao "Evil Clark" (quando é afetado por uma kryptonita gaiata), como apagar a Tocha Olímpica com o super sopro ou "desentortar" a Torre de Pisa. Mas ainda é um filme estranho, muito estranho.

Ainda assim, é o de menos. Como disse antes, só o primeiro filme e os documentários já valem a caixa inteira. E o segundo filme também é um clássico da sessão da tarde. O que importa é que conseguimos acreditar que o homem pode voar.
É o amor... :o)

Então, concluimos:
- Superman, o Filme: nota 9.5 (sendo imparcial, mas sendo parcialíssima eu dou 10, nota 10!)
- Superman II - A Aventura Continua: nota 8.5 (até pensei em dar menos porque tem umas gaiatices...)
- Superman III, o filme estranho: nota 6.5 (com boa vontade, mas com MUITA boa vontade mesmo!)
- Superman IV: não faz parte da caixa nacional, mas lembro que quando vi (tinha uns 6, 7 anos) eu dormi no meio do filme. E as partes que vi achei horríveis. Só pra constar, chuto uma nota 4.0. Com boa vontade...






quinta-feira, outubro 30, 2003

Última Chamada para...

Adios! Agora, só semana que vem...

Vejo vocês no Tim Festival, crianças!!

Música do dia: "So. Central Rain", R.E.M.. Já em ritmo de retrospectiva (a coletânea sai por agora, com DVD e tudo!), vemos que o REM já era maravilhoso desde pequenininho. Tava procurando o CD novo na rede pra ver o preço, quando me lembrei que adorooooo essa música. Quando chegar em casa, vou ouvi-la correndo pra matar a saudade.
Que "Losing my Religion", que nada!...


quarta-feira, outubro 29, 2003

AAAAHHHHH....

eSTOU cOM pREGUIÇÃO eM eSCREVER aQUI. vOU fICAR aQUI sONHANDO qUANDO sEREI rICA o bASTANTE pRA pODER gASTAR mUITO $$$$ eM cOISINHAS nA LUSH, qUE sÃO gOSTOSINHAS e nÃO mACHUCAM oS bICHINHOS...

Bom dia a todos...


segunda-feira, outubro 27, 2003

Dia 23/10/2003 (acho)

2 ANOS DE BLOG!!!!

PARABÉNS PARA ISTO AQUI!!!
(Parabéns aos 17 leitores, se é que ainda têm paciência para aturar isto aqui...)




terça-feira, outubro 21, 2003

OS DIÁRIOS DO JOELHO

15 dias se passaram. Hoje, impressionado com o meu fator de cura wolverinesco, o médico ficou satisfeito com a recuperação. Não achei que teve muita recuperação, mas se ele disse tá dito. Estou usando joelheira e muleta apenas, para ajudar no equilíbrio e na recuperação. Para dobrar a perna é estranho, dá pra sentir tudo quanto é músculo?/ligamento?/tendão?/não sei/ se estendendo...
Terei que fazer 10 sessões de fisioterapia, 3 vezes por semana. E então o doktor dará o veredicto, se posso voltar à academia ou não. Depois de engordar 1kg nesse tempo, estou precisando mesmo, hehehe.

Ao menos ele já me liberou para ir ao TIM Festival. Poderei mexer o popozão ao som da Peaches e do DJ Marlboro. De muletas, claro.


Não sei se isso acontece com qualquer dono de computador, mas os teclados que tenho são danados para ter suas letras apagadas. Meu falecido Frankenstein, renascido do limbo tecnológico, tinha as letras "A" e "S" apagadas. Pintei-as de volta com caneta de escrever em CD-R. Claro que ficou ridículo, mas... E pelo jeito o mesmo está acontecendo com o teclado do meu computer novo. Desta vez são o "A" e o "E" que estão desaparecendo, mas o teclado é preto e só de pensar que terei que refazer as letras com liquid paper já é de dar medo. Até seria divertido fazer posts sem vogais e coisas do gênero, mas confesso que não tenho paciência nem lirismo para isso. Mas mais divertido ainda foi ouvir o seguinte comentário do meu irmão: "Isso é que dá usar o computador para escrever! Se o usasse para coisas mais úteis, como jogar, só usaria o mouse."
ESSE é o meu irmão...

Desde já prometo 2 posts especiais: um sobre a banda australiana
Avalanches e outro sobre a caixa de DVDs do Superman. Ou só sobre o primeiro filme, que já vale a caixa inteira.
Só não sei quando escreverei, mas tá feita a promessa.

sábado, outubro 18, 2003

"AMIGOS DA REDE BOBO..."
ou "É uma partida de Futebol"
ou "É um post sobre Futebol. Acredite."

Que sou fã do escritor Nick Hornby, alguns já sabem. Ou devem no mínimo desconfiar.
Acho um de meus sonhos seria ter o seu talento para escrever sobre as pessoas e suas manias, gostos e a paixão que têm (e às vezes sem se dar conta) para defendê-los quando necessário. Exemplo disso são os foras homéricos que um vendedor da loja de discos de Rob Fleming (o Barry) dava nos clientes com gosto musical considerado por ele (e, confesso, por mim) "inferior à qualidade da loja" no já clááássico livro/filme/instituição pop "Alta Fidelidade".
Mas não vou falar desse livro não, porque senão fico aqui filosofando e nunca que termino o post.
Minha grande surpresa ontem de manhã (mais precisamente às 7:40, se não me engano) foi conseguir driblar o sono para ver o filme baseado no seu livro "Febre de Bola", com roteiro do próprio Hornby e , melhor ainda, com o brit-fofo Colin Firth como o protagonista Paul, um professor de escola pública largadão e fanático pelo Arsenal (um time britânico, digo para quem, como eu, não sabe lhufas de futebol, muito menos internacional).
Do meu lado, com exceção dos jogos de mesa inspirados pelo futebol, como o de botão e o meu querido Totó (cujos calos continuo mantendo em minhas mãos até o próximo jogo), nunca tive lá essas coisas pelo esporte. Aliás, por esporte algum.
Então, quando saiu aqui no Brasil o livro do Nick, fiquei um pouco com o pé atrás, mesmo considerando Alta Fidelidade uma das melhores coisas que tinha lido na vida. Mas fiquei desconfiada não menosprezando o futebol mas a mim mesma, pois estava certa de que não conseguiria entender do que ele estava falando, porque não é uma paixão que eu compartilhe com ele. Tipo, mesmo que o gosto por música fosse diferente, saberia como é a sensação que invade quando se ouve inesperadamente uma música que você adore, logo naquele momento especial. Mas, como é a emoção do Futebol? Eu não sei, nunca tive um time na vida. Já tentei comparar à torcer por uma Escola de Samba, mas, mesmo tendo uma Escola para torcer, confesso que não ligo pra Carnaval. Então...
Então eu nunca li o livro. Aliás, o que mais me chamou a atenção foi estar na eminência de unir o útil ao agradável: mesmo que o filme não fosse lá essas coisas, seria uma oportunidade de ver o Mark Darcy fazendo algo um pouco mais interessante que aquele filme que ele participou para pagar o aluguel (sim, falo do "O que uma Garota quer", acho que é esse o nome).
É a história de amor entre um homem e o seu time de Futebol, os supracitados Paul e Arsenal. Que torna-se um problema quando Paul inicia um relacionamento com uma professora que ignora a existência do esporte, e que questiona que amor é esse que faz com que ele abdique de todo o resto de sua vida, sua família, seu trabalho, e seus relacionamentos. O mais legal é que, como sempre, são colocadas coisas importantes para que pensemos a respeito, mas com humor de forma a não ficarmos arrasadões. Afinal, sempre há a esperança de que iremos tomar consciência das coisas nem tão importantes assim (sem menosprezar novamente o futebol, pelamordedeus!) que acabam (pelos mais variados motivos) tornando-se prioridades absolutas e que, coincidência ou não, ficam sempre em aberto, para que nunca fiquemos em paz com nós mesmos.
Mas o grande problema de Paul era que o Arsenal não era campeão há 16 anos (ou há 18, como foi discutido no filme). Sabe como são aquelas coisas que desejamos a vida inteira e que, quando o desejo finalmente se realiza perde-se toda a graça, então preferimos desejá-lo a realmente realizá-lo? Mas é um desejo que consome, arrasador, pela vida toda. E nunca que se renova, nem se resolve. E nunca andamos pra frente.
Sem revelar o final do filme, mas confesso que nunca imaginei que um filme sobre futebol seria tão profundo!
E tem momentos engraçadíssimos também, como quando Paul, ao saber que a namorada está grávida, resolve que eles devem morar juntos. De preferência, num apartamento ao lado da sede do Arsenal! No que ela responde algo do tipo "Deus, um garoto de 12 anos me engravidou!" O humor de Hornby é sutil, mas incrível.
Me perdoe os machões do futebol, mas o filme é uma graça. Mais uma vez Hornby consegue te envolver com a paixão de seus personagens (e dele mesmo) de forma que no final até eu fiquei com vontade de começar a acompanhar aos jogos.
Enfim, um filme simples mas agradabilíssimo e inteligente. Recomendado para os fãs de futebol. Ou não.


segunda-feira, outubro 13, 2003

Zente, o Metallica vem aí!!

"E daí?", pergunto eu. Qualquer pessoa com a cabeça no lugar provavelmente não vai. Primeiro, porque tem TIM Festival; e Segundo, porque o ATL Hall é um absurdo de caro e não é lá essas coisas para xous; e Terceiro, porque a atitude deles é a mais idiota que já vi no mundim do xoubiz (e olha q tem muita), um "des-serviço" para com, logo quem, os fãs.
Mas eu nunca liguei muito pro Metallica mesmo. Só "One" que achava legal e na época do "Álbum Preto" eu ouvia Madonna, que sempre foi MUITO mais divertido!

Então porque cargas d'água perco meu precioso tempo e espaço "internerdeiro" com eles? Na verdade, porque gostaria de propor algo aqui. Um "brainstorm" mesmo, para os meus 17 leitores. Olha que divertido:

Se você fosse ver o Metallica, que frase criativa colocaria numa bandana/cartaz/faixa GIGANTESCA de forma deixá-los beeem nervosinhos?

Já tive três sugestões. Idéias do meu irmão (o Wiz Kid), do boyfriend (Lê), e da patroa aqui.

1. "While You're Playing, I'm Downloading"
2. "Long Live .mp3!!!" (ou long live Napster ou algo do gênero)
3. "This Concert Will be on KazAa quite Soon"

Certamente tem alguns errinhos básicos de gramática no inglês enferrujado, mas isso não importa... Vamos lá, macacada!!! Vamos botar a cabeça para funcionar!!!






domingo, outubro 12, 2003

Dos E-Mails que Recebemos, post 4 (acho)

Certamente alguém já publicou isso num blog. E, certamente, essa já é uma piada velha. Mas, como faz tempo que não coloco aqui uma gracinha que recebo por mail, assim como ODEIO o Gugu com toda a fibra de meu ser, lá vai:

OBS: Pra cantar no ritmo de "passarinho quer dançar"

"O Gugu quis enganar
Reportagem quis forjar
E ferrou o SBT
Tchu-tchu-tchu-tchu

Agora vai apanhar
Quem mandou ele brincar
Com o pessoal do PCC
Tchu-tchu-tchu-tchu

Audiência vai cair
Emissora vai falir
E o Gugu empobrecer
Tchu-tchu-tchu-tchu

Não adianta nem chorar
Nem a Hebe se meter
Saiu do ar

A farsa deu merda
Vão te processar
E não vai sobrar, Gugu
Nem carnê do Baú
Pra apresentar

O Gugu quis enganar
Reportagem quis forjar
E ferrou o SBT
Tchu-tchu-tchu-tchu...



A criatividade humana não tem limites, especialmente para criar bobagens... :oP

quinta-feira, outubro 09, 2003

"Menos Pão! Mais Impostos!"
ou "The Pain Chronicles"

Tempo que não escrevo aqui, né? Pois tenho uma boa desculpa, sabe?...

As coisas são engraçadas. Acredito em Timing, Sincronicidade (uma colega fã de C.G.Jung é que adora usar este termo, como não sei muito dos conceitos dele coloco aqui, mas no escuro), Destino, como quiser que seja chamado. Tanto que deixo que ele decida por mim até na hora de (não) correr atrás do ônibus:
"Se É pra eu pegar este ônibus agora, ele vai esperar eu chegar no ponto sem precisar correr. Senão, é porque não era pra ser", penso algumas vezes, exceto quando estou REALMENTE muito atrasada, ou é um caso de vida ou morte.
Podem achar que é mais prático deixar assim, "passando a culpa adiante", mas eu gosto de um pensamento mágico de vez em quando.

É legal acreditar no destino, ainda mais vivendo num mundo cada vez mais dito "racional".
Pois sim. Sábado tava um dia ótimo, eu e Lê tínhamos duas festas de aniversário para ir, de duas pessoas muito queridas.
Na primeira, encontramos pessoas que nunca imaginaríamos rever, e foi legal etc. Na segunda, um pessoal mais de casa, a bagunça de sempre. Quando se repente, dou um pulo de alegria, coisa inocente. Ao pousar no chão, sinto que algo na perna "saiu do lugar"
e perco a força na perna direita e vou direto pro chão, e não consigo mais esticá-la por conta própria. Passo a mão por cima da saia longa que usava e sinto um calombo imenso ao lado do joelho. Hum, já era.
Não era nada tão grave, não. Só que eu nunca tinha conseguido tirar a minha rótula do lugar antes, e a dor era infernal. O pior era ver o nervosismo de todos os que estavam na festa, principalmente do namorado, e que não entendiam o que estava acontecendo e querendo ajudar, mas sem saber exatamante como. Eles corriam, ligando para hospital, para minha mãe, enquanto eu estava caída no chão, em dores. A cena deve ter sido terrível, mas eu só conseguia ver pés e o rosto do Lê, cada vez mais preocupado.
Depois de quase uma hora esperando a ambulância, a dor já nem era mais o problema (como tudo o que envolve dor, na hora é um horror, mas depois que passa você até ousa dizer que está pronto pra próxima), e sim a preocupação, "como diabos eu vou aguentar chegar
no hospital?", ou "como diabos esse osso vai voltar ao lugar?" e outras perguntas idiotas que passam pela sua cabeça.
Estou imobilizada desde então. Antes, nem conseguia sair da cama direito, por causa das bandagens, que ainda me deixaram com uma alergia horrenda. Agora, munida de um simples imobilizador do alto da coxa até o tornozelo e uma muleta, as coisas estão um pouco mais fáceis. Mas só um pouco.
E então você pensa. Até mesmo porque, ficando praticamente 24 horas por dia na cama, o que você mais faz é pensar. Não estava bêbada, nem fazendo nada de prejudicial a mim ou a terceiros, e mesmo assim acabei passando por tremendos pepinos, que talvez outras pessoas que consideraria "merecedoras de tanto" nunca passarão. E isso é de uma tremenda petulância, mas na hora da raiva pensamos (muita) besteira mesmo. "Tá bom, não desejo o mal a ninguém, por isso também não o quero pra mim", também pensamos com frequência. E podia ter sido pior também... Enfim, os clichês que todo mundo conhece. É impossível não ficar nem um pouco revoltado, por mais bobagem que seja. Porque é péssimo você passar, por exemplo, a vida inteira não aceitado o seu corpo como ele é, vivendo de dietas que de nada resolveram, até que um dia você aceita que você é assim e ponto final. Mas então acontece algo que te imobiliza e que faz com que você engorde quase 10kg num mês (isso já aconteceu comigo, não desta vez, e estou fazendo o possível para que isso não aconteça de novo) e que você tenha que se reestruturar de novo.
É uma bobagem, repito. Mas é um saco.

Ainda acreditando que nada vem por acaso, e que é sempre bom estarmos nos reestruturando (porque não devemos nunca ficar "parados" - hahaha, irônico), você pensa "Por que isso?" e "Por que agora?". Fora quando você se sente culpada por ficar revoltada assim.
Então, seguindo os conselhos da Dona Morte
(a do Neil fofo Gaiman, e não a do Maurício de Souza) vejo que se não tivéssemos dias ruins, não haveria parâmetro para comparar aos dias bons, e tudo então seria insosso e desagradavelmente estável. E, enquanto não entro na terapia, aproveito este espaço para reclamar da vida, que no fim das contas, é boa. É até bom tirar umas fériazinhas, passando
o dia vendo "Beverly Hills 90210", "3rd rock from the Sun", "Simpsons", "Smallville", "Chocolate com Pimenta" e comédias de
correria dos anos '60, além de ler graphic novels que meu querido Lê traz para mim. Estou fazendo o dever de casa direitinho: nesse tempo já li 3 mini-séries do Neil: "Os Livros da Magia", "Orquídea Negra", e "Morte - O grande momento da vida".
Todas altamente recomendáveis.
O problema agora é imaginar um meio de ir para a aula semana que vem com a perna "dura", hehehe. Mais um pouco e fico reprovada!...

E como não sei quando voltarei aqui...

MÚSICA DO DIA:
- "You were the Last High", The Dandy Warhols: Se o Rentals (do meu ex-querido-weezerette
Matt Sharp) ainda existisse e fosse esperto, estaria fazendo algo assim. Aliás, o CD inteiro do D.W. ("Welcome to the Monkey
House") tem um clima oitentista à la Rentals lá no fundo. Ainda não ouvi direito, mas gostei do que ouvi.

HAPPY BIRTHDAY TO MY LOOOOVE....



quarta-feira, outubro 01, 2003

Esses intrépidos diretores e seus filmes maravilhosos
(estou vendo "Esses maravilhosos homens e suas máquinas voadoras" e resolvi colocar esse título GENIAL aqui antes que me esquecesse... :oP)

Já existem ao menos 3, eu disse três, bons motivos para imaginar que Batman 5 poderá ser um filmão:

* O diretor é Christopher Nolan, de Insônia e Amnésia.
AMO o Tim Burton, e nada contra o Schumacher (apesar de "Batman e Robin") mas a série precisa de sangue novo, pelamordedeus!!!

* O curta Batman: Dead End, de Sandy Collora, nos dá a esperança de que ainda exista na face da Terra alguém competente para contar na tela uma história do Homem-Morcego. Espero que Nolan o tenha assistido também...

* Ao menos fisicamente, Batman está MUITO bem representado por Chirstian Bale, o único e incomparável Psicopata Americano!!!
(Ué, mas ele não é galês, ou de algum outro canto da ilha? Anyway...)
Meu assitente-oficial-para-assuntos-batmaníacos pareceu ficar com o pé atrás com esta escolha, mas sem dúvida foi melhor do que terem escolhido o Joshua Jackson (o Pacey do Dawson's). Sem condição, né?


ia colocar uma certa foto do filme Psicopata Americano aqui, mas como este é um blog família, coloco apenas o rosto dele no momento. Até que ele tem um queixo de Batman, não?

Pena que é só em 2005...


Fora isso...

Uma das melhores propagandas que já vi de séries em canais de parabólica na verdade são duas: as da Maratona Seinfeld, na Sony. Uma, com Jerry correndo ao som da fanfarra que é o Tema do Superman de John Williams; e a outra, que é melhor ainda, com várias cenas de Jerry, George, Kramer e Elaine dançando ao som de "Don't stop till you get enough", do Michael Jackson!!! TUDO, TUDO, TUDO...


E TEM MAIS...

Mais uma novela que parece não ter fim: transformarem Watchmen em filme. Essa vou até ter que apelar pro velho copiar-e-colar:

(tirado do Omelete)

"David Hayter confirma Watchmen"
Por Érico Borgo
30/9/2003

"David Hayter, um dos roteiristas de X-Men e X-Men 2, confirmou semana passada, durante uma convenção de quadrinhos, que além de escritor será também o diretor de Watchmen, adaptação para as telas do mega-clássico de Alan Moore e Dave Gibbons ("palmas, por favor!" - nota da patroa T.B.).

"O legal de Watchmen é que trata-se de uma história completa... e também é uma história de assassinato que tem começo, meio e fim. Durante anos, as pessoas disseram 'ah, mas é impossível filmá-la' e eu sempre discordei disso. Watchmen é o maior filme que eu já vi. Estou ansioso para fazer algo com tanta profundidade", revelou Hayter.

O diretor também discutiu os uniformes dos personagens: "Temos Rorschach ("o melhor de todos!!" - nota da patroa T.B.), que basicamente anda de sobretudo e chapéu, mas tem aquela máscara fantástica. Por outro lado, temos Dr.Manhatan [um super-herói quase divino que tem a pele azul e passa boa parte do gibi nu]. Diversos atores com quarenta e poucos anos me procuraram querendo interpretá-lo... mas eu não sei se o público vai querer vê-los nus", completou.

Hayter já está há 2 anos envolvido no projeto, que ainda não tem data de início prevista."


Deus do Céu, só nos basta rezar para que não seja mais um "filme-furada do Alan Moore" !! :oP


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