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quarta-feira, outubro 27, 2004

Vem post novo por aí, mas enquanto isso...

TESTE.TESTE.TESTE.TESTE....


Which Trainspotting Character Are You?


sábado, outubro 23, 2004

ATENÇÃO ATENÇÃO...

Depois de uma semana sem conectar, o que exigiu um grande esforço de minha parte, estou de volta. Ao menos, agora me parece que o computer tá joinha... Então, daremos continuidade aos filmes do festival... Antes atrasada que nunca!!

FESTIVAL NERD DE CINEMA DO RIO, cap.II - só sci-fi

O Dia em que a Terra Parou, de Robert Wise.
("Se não sabe brincar, não brinca!" ou "Chamando a Terra pro ovo!!")

Wise é uma lenda de Hollywood. Foi o editor de "Cidadão Kane", dirigiu ao menos um clássico dos musicais ("A Noviça Rebelde"), bem como um dos filmes mais malhados da História ("A Ira de Khan", aquele filme da Jornada nas Estrelas que não tenho certeza do nome agora).

Sabia que este se tratava de um clássico, mas realmente não sabia o que podia esperar, visto a, hum, versatilidade do diretor. Já tinha tentado ver este filme, mas eu era bem pequena na época e era em mais uma madrugada insone, em que acabei dormindo e não vi o final. Mas tudo bem, não me lembrava de nada mesmo.

Logo na abertura, caio de amores pela música. Adivinhe de quem? Bernard Herrmann. Dramática, pesada, theremins e o escambau. Filme sci-fi em p&b, ora! YeaH!

Eis a história: certo dia, uma nave alienígena resolve pousar na Terra, logo em Washington DC. Pessoas ficam curiosas, pessoas especulam que podem ser os comunas (ah, os anos 50!), pessoas se preocupam. De dentro da nave, sai um humanóide que fala inglês (mas ele teve que aprender a língua, ao menos), que diz vir em paz. Claro que ninguém acredita nele e o atacam. Para defendê-lo,entra em cena Gort, um dos robôs mais famosos do cinema, que transforma qualquer arma terráquea em manteiga (sentido figurado, claro). Pessoas ficam com medo. O humanóide, Klaatu, vai parar num hospital, só que acaba fugindo, pois precisa levar a sua mensagem aos governantes do planeta o mais rápido possível. Para isso, conta com poucos terráqueos que acabam o ajudando - uma mulher, seu filho e um cientista. Depois de reviravoltas, Klaatu consegue voltar à sua nave e consegue transmitir sua importante mensagem. Não digo qual é a mensagem para não estragar a suspresa, mas chegou a surpreender a cínica aqui. Muito bacana!
Detalhe que o ator que interpreta Klaatu, Michael Reenie, certa vez foi convidado para participar de dois episódios de Perdidos no Espaço!! Sempre achei que ele tinha uma face meio "out of this world", anyway... hehehe.

Perdidos no Espaço - o Piloto e o Episódio Inédito, de Tony Leader e Irwin Allen.
("Eu também gosto do Dr. Smith, mas o Major West é tão bonitinho...")

Meus 16 anos podem ser resumidíssimos no seguinte: matar aula, beber, namorar e ver "Perdidos no Espaço". Estes quatro elementos estavam sempre no topo de minha lista de prioridades, muitas vezes interligados. Tipo, eu saía para beber com meu namorado; ou matava aula de manhã porque não conseguia acordar - pois ia dormir às 6 da matina para ver a série carro-chefe de Irwin Allen.
Exageros e brincadeiras à parte, foi uma satisfação poder ver o piloto da série num telão de cinema, com a boa e velha dublagem original. Comecei a ver a série pelo aspecto trash, e acabei virando fã da família de intrépidos exploradores espaciais. Não sei se acontece com os fãs mais velhos, os que assistiram a série na época em que foi feita e tal, mas fiquei emocionada em ouvir mais uma vez, como se fosse a primeira: "A Cinevideo apresenta a extraordinária produção da 20th Century Fox, Perdidos no Espaço!".E olha que nem faz tanto tempo assim, a época em que acordava de madrugada (ou na reprise, às 6 da manhã) para gravar todos os episódios da série, mas como traz lembranças de volta...

O piloto da série, para quem não sabe, mostra a partida da Família Robinson rumo à Alfa Centauro, de forma a iniciar a primeira colônia de humanos fora da Terra. Só que aparece (e todos no cinema batem palmas porque ele merece) Zachary Smith para sabotar a nave - e a nave acaba partindo com ele dentro, e a diferença de peso faz a nave sair da rota original.
Até me lembrei de uma hipótese louca que criei: que a mamãe Maureen Robinson teria servido de base para a aparência da mãe cartoon de Dexter e Dee Dee. As acho muito parecidas, sério. Quer coisa mais nerd que isso? :oP

Quando achei que passariam o segundo episódio, acabaram passando o que seria o piloto, mas nem chegou a ser exibido na TV. Neste, não existia o Dr. Smith e nem o Robô, a nave acaba quebrando sozinha e eles caem num planeta deserto que, para surpresa geral, tinha oxigênio respirável (hehehe)!
Realmente, sem Smith a série perde muito de seu charme e fica mais séria também, um "drama familiar de aventura", se isso é possível. Mas, como estou revendo a primeira temporada em DVD, percebi que quase todas as cenas deste episódio inédito foram reaproveitadas em outros (no quarto e quinto episódios, se não me engano), ou seja, ainda conseguiram transformar trechos de um episódio em, no mínimo, dois episódios inteiros. Irwin Allen podia ser qualquer coisa, mas não era burro.
E ainda relembrei do meu herói favorito na série: o Major Don West! Tudo bem que Will Robinson era ruivo, bonitinho, e com cara de traquinas, mas ele nunca foi o meu favorito. E o Dr. Smith é O Dr. Smith, então não conta. Mas adorava o Don, que era meio barraqueiro (as brigas dele com Smith eram sensacionais), mas era cheio de galanteios também. Enfim, um bom rapaz. Tanto que batizei meu primeiro contrabaixo com o seu nome. Mas aí veio o segundo e não resisti - ele tinha que se chamar Smith. Mas isso é uma outra história que fica pra outro dia.

Ah, pra finalizar: adivinha qual era o tema de abertura do episódio inédito? O tema de O Dia em que a Terra Parou,de Bernard Herrmann, que fez o tema original da série de John Williams parecer fichinha. O cara me perseguiu nesse festival! E por isso o próximo post vai pra ele. Vou tentar ao menos, vamos ver...



quinta-feira, outubro 14, 2004

FESTIVAL (NERD) DE CINEMA DO RIO, cap.I - só sci-fi.

Fahrenheit 451, de François Truffaut.
("Ler pra quê? Seja homem, fume!!")

Pois é, antes de conseguir comprar o livro, acabei vendo o filme, o que achava até então mais impossível ainda - apesar de achar que o Telecine nos áureos tempos chegou a passá-lo algumas vezes e eu sempre queria vê-lo, mas acabava que não o via.
Também, seria a primeira vez que veria um filme do Truffaut - ou seja, fiquei com medo, muito medo.
O nome, que influenciou Michael Moore a batizar seu último filme, seria a temperatura na qual um livro começa a pegar fogo. Já soube por aí que o filme tem algumas diferenças em relação ao livro de Ray Bradbury, e já li muita gente malhando o filme - mas acho que todos estão carecas de saber que filme é filme e livro é livro e um nunca será fiel ao outro.

Trata-se da história de (Guy) Montag, um bombeiro que leva a sua vidinha, tem uma esposa que não lhe dá a mínima e mora numa casa futu-retrô de que gostei muito. Só que os "firemen" do futuro, ao contrário dos nossos, criam incêndios, e para um propósito terrível: queimar livros, então proibidos. Às vésperas de finalmente ganhar sua esperada promoção, Montag conhece uma moça (tanto esta como a própria esposa dele são interpretadas por Julie Christie) que acaba incitando-o a descobrir o que está escrito nestes grandes vilões da vida moderna. A partir daí, ele começa a achar a vida mais interessante cercado de livros que da esposa e da televisão, e começa a questionar o sistema que seguiu por tanto tempo.

Como qualquer tipo de filme do gênero que me agrada, ele é ingênuo em certos aspectos, e engraçado em alguns, e patético em outros. Tem uns lances interessantes (usar para a identificação fotos de pessoas de costas foi genial, mas não vou contar o pq disso), dá as cutucadas básicas em feridas, mas não vi pretensão alguma - se a teve algum dia, se perdeu com o passar do tempo. E ainda pode encarar este como mais um exemplo do filme homem-conhece-mulher-e-ela-vira-sua-vida-de-cabeça-para-baixo, o que não deixa de ser romântico, já que a partir daí ele passará por poucas e boas até a redenção e o reencontro com esta, mas de forma "não-romântica".

Fora isso tudo, achei um filme bonito de se ver. Créditos falados apenas, o vermelho (e todas as outras cores) em techicolor (não adianta, fica uma coloração diferente, sempre cinematográfica), a música dramática de Bernard Herrmann (indescritível, tô procurando os temas desse filme até agora, sem sucesso), tudo isso já nos primeiros minutos de filme me deixou impressionada.Tipo da experiência que só se tem no cinema. E daí que não é fiel ao livro? :oP



Prefiro aqueles pôsteres vintage, mas como não achei nenhum no tamanho para colocar aqui, vai esse mesmo...



terça-feira, outubro 12, 2004



INTERROMPEMOS A NOSSA PROGRAMAÇÃO NORMAL...

É com muita tristeza que escrevo aqui sobre o falecimento de Christopher Reeve. Ironicamente, no dia do niver do Patrão - mais fã ainda dele, acredito -, dia 10 de outubro, se foi quem um dia nos fez acreditar que um homem poderia voar. Tom Welling e seja-lá-quem-for-o-escolhido para ser o Homem de Aço nas telas ainda terão que comer muito feijão-com-arroz terráqueo para tirarem de Chris o "S" de Superman.
O primeiro grande herói de minha geração se foi...

Nem preciso dizer que estou arrasada.

quarta-feira, outubro 06, 2004

"To be or not to be... a nerd!"

Tudo bem que eu achava o William Shatner um ruivo jeitosinho, na clássica série "Jornada nas Estrelas" - fora que aqueles uniformes da tripulação da Enterprise eram supercool. E muita gente já sabe que um de meus primeiros sex-symbols, isso quando eu tinha uns 4 anos de idade, era o Luke Skywalker, quando sua saga ainda atendia pelo nome de "Guerra nas Estrelas" - e quando eu ainda preferia os loiros... ;o)

Também sempre fui uma defensora ferrenha da nerdice, mas sempre me achava caindo em contradição, pois não era uma fã inveterada de nenhuma destas séries, consideradas por mim até então como os pilares essenciais para ser um nerd: "para sê-lo, tens que gostar de Ficção Científica, isto é, gostar de Star Wars e Star Trek".

Não consigo me lembrar exatamente o que possa ter me dado o 'click' definitivo para me interessar pelo gênero. Arrisco dizer que tenha sido o filme "Brazil", de Terry Gilliam, que vi pela primeira vez em 1992, numa madrugada insone assistindo a Rede Bobo. Foi um impacto para mim, aquele futuro indeterminado de governo opressor, vivido por um cara (que sem querer vira um "terrorista" da noite para o dia e não conto mais nada para não estragar) que preferia viver em devaneios, tamanha a sua frustração com aquele mundo... Mesmo que eu não soubesse EXATAMENTE o que tudo aquilo queria dizer na época, aquilo me dizia muita coisa. Me apaixonei pelo filme, que ficou martelando em minha cabeça por um longo tempo.

Tenho em minha cabeça um projeto da minha "biblioteca pessoal dos sonhos". Faço listas dos livros que quero, vou comprando-os pouco a pouco, peço de presente, fuço sebos etc. Não se admirem de achar que muitos clássicos estão de fora, porque estou longe de querer uma biblioteca "normal". Mas, se alguém olhar a minha lista no momento, só vai encontrar ficção científica: "Neuromancer", do Gibson; "Fahrenheit 451", do Bradbury; e "Laranja Mecânica", do Burguess - fora a coleção do Douglas Adams, que está saindo aos poucos, e já estou em dia com os lançados.

Quer dizer, não troco o meu "O Retrato de Dorian Gray" e meus puídos livros do Machadão por nada, mas, assim como com os "livros de detetive", eu sinto imenso carinho pelas histórias sci-fi. Ainda que prefira as histórias que envolvem futuros temerosos/sinistros/opressores às batalhas interplanetárias, confesso que senti um certo alívio quando concluí que sim, eu era uma fã do gênero - "eu era uma nerd, enfim!". Não gostava de "Perdidos no Espaço" e "Os Jetsons" só por causa das bacanas roupas retrô... :o))

Então, teve o Festival de Cinema do Rio. Adivinhe que filmes eu quis ver? Só sci-fi, e, na maioria, filmes antigos. Uni o útil ao agradável. Claro que me interessei por outros filmes, mas alimento a esperança de que se eles são realmente bons, cedo ou tarde acabarei me deparando com eles em DVD, VHS ou em algum dos milhares de canais por satélite. Mas, os clássicos, não poderia deixar de ver. Até acabei abdicando de um dos filmes, por falta de tempo para descer a serra, mas já descobri que ele tem em DVD - então, só vou dizer o nome do filme e comentar aqui depois de vê-lo...

Ah, e para não me chamarem de nerd total, fui ver um filme da mostra gay - e foi um bem legal.


domingo, outubro 03, 2004

DELÍRIOS DE UMA FÃ DE FILME VELHO:

* As declarações de amor pareciam mais convincentes, mesmo sendo seladas por beijos que não podiam ultrapassar cinco segundos.

* Apesar de tudo, os formatos widescreen e letterbox, não possuem o mesmo charme dos nomes "futurísticos" Vistavision e Cinemascope.

* Os galãs tinham algo de especial, pois continuam encantadores até hoje, apesar de ainda vestirem aquelas calças ridículas...

* As mocinhas tinham algo de especial, pois continuam lindas até hoje, apesar de ainda usarem aqueles sutiãs ridículos...

* Quanto mais realistas as cores se tornam no cinema, mais acho encantadores os filmes em preto-e-branco e no fantástico Technicolor....

Isso é para dar o "clima" dos próximos posts que aparecerão aqui...

Ficção científica das antigas com a trilha de Bernard Herrmann...

Prepare-se!! Semana que vem, quem sabe... :oP




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