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quinta-feira, novembro 18, 2004

LAST POST:



Em virtude de falta de tempo, preguiça, blogueio criativo e outras coisas, declaro que este pobre blog sofrerá um recesso, de não-sei-quanto-tempo.
Quem sabe volto para escrever sobre "Sky Captain" ainda esta semana, logo que vir o filme (que espero com entusiasmo, tomara que seja bom!!).
Mas isso, só o tempo dirá... HAHAHA (gostou de minha risada maléfica???).

A quem interessar possa, estou no orkut (qdo não trava), no email e no MSN (é só ver o endereço em "contate a patroa")...

Até a próxima!!


sábado, novembro 13, 2004

MUNDO ESTRANHO...

Com Arafat morrendo, Castro caindo e Bush reeleito, tenho até medo do que seja a próxima "surpresa" de fim-de-ano (sim, pra mim o ano já acabou!)...

Ao menos o SBesTeira voltou a passar Chaves!! Só assim pra tudo ficar mais alegre!!! hehehe...


Foto "sutilmente" malocada de http://www.chespiritoweb.cjb.net/

E hoje ainda passou o episódio dos Churros da Dona Florinda! "Churros, churros...quem vai querer??"...


terça-feira, novembro 09, 2004

Ao som de: "Take Five", Dave Brubeck Quartet...

O POSTER MAIS BONITO QUE VEJO HÁ TEMPOS!



E olha que o filme só sai em Julho de 2005 (isso é o que o próprio poster está dizendo...).

Enfim, Gene Wilder que me perdoe... sei que você é o Willy Wonka titular!
Mas é Johnny Depp... com o Tim Burton...

Ai, gamei!!
Plis, me perdoe.... :oP



terça-feira, novembro 02, 2004

"QUI QUI QUI..."
(ou "Mais um post atrasadíssimo, mas quem se importa?")



"O FILHO QUE ERA A MÃE": Na versão em DVD de Psicose, de Hitchcock, temos a opção de ver a antológica cena do chuveiro sem música alguma, que era o que o diretor inglês tinha em mente a priori - segundo diz a lenda. Porém, seu compositor favorito, incumbido de musicar o filme, insistiu e conseguiu convencê-lo de que uma das cenas mais amedrontadoras do Cinema merecia trilha. Nem preciso dizer que, se Hitch tivesse recusado, teria abortado um dos temas mais conhecidos e reproduzidos de todos os tempos. E, apesar de muita gente dizer que mesmo sem os estridentes violinos a cena continua arrasadora, em minha humilde opinião acho que não tem o mesmo impacto. Não tem "aquele" grito de socorro que te deixa desconfortável e invulnerável por não poder fazer nada para impedir a pobre (?) Marion Crane de encontrar seu fatídico destino.

Meus 7 leitores já devem saber que gosto muito de música e de filmes. Porém, talvez por não ter o melhor dos gostos ou não ter vergonha na cara mesmo, tenho pouquíssimos CDs de trilhas sonoras em minha coleção. E, em sua maioria, são "soundtracks", e não "music scores" - ou seja, de trilhas incidentais, sou mesmo uma negação. Na verdade, ao mesmo tempo em que PRECISO que minha vida tenha trilha sonora - tanto que é raro eu sair por aí sem discman - acho que a maioria de trilhas incidentais não funcionam sem o filme. Elas existem com destinatário certo, nem adianta tentar mudar isso.

O compositor Bernard Herrmann me é um velho conhecido. Foi para Hollywood para fazer a trilha para "Cidadão Kane", de Orson Welles, e desde então é considerado por um dos maiores do Cinema, se não o maior. Fez trilhas para filmes e seriados; suspenses, dramas, romances e sci-fis.Sua música, apesar de versátil, tem suas particularidades: são densas, "encorpadas", dramáticas - e não melodramáticas. Como se fosse o avô do lendário produtor Phil Spector, este, "pai da wall of sound", a impressão que tenho dos temas de Herrmann é que há várias orquestras tocando ao mesmo tempo, algumas até tocando a mesma melodia, enquanto outras tocam qualquer outra coisa. Mesmo assim, o resultado não é nada de caótico, e sim cinematográfico. No final, tudo faz sentido.
Seus temas talvez não sejam tão facilmente reconhecíveis como os de John Williams com anos de serviços prestados a Spielberg e ao cinema pop (Star Wars, Indy Jones, Superman, E.T.);nem mesmo aos temas não tão grandiosos, mas mais populares ainda que são os temas de Henry Mancini que sempre colaborou com o diretor Blake Edwards e fez algumas das canções que fazem parte do inconsciente coletivo (Pantera Cor-de-Rosa, Um Tiro no Escuro, Peter Gunn, Charada - este, um de meus favoritos, do filme de Stanley Donen).

Mas não se pode deixar de admirar seu trabalho, especialmente nos filmes de Alfred Hitchcock. Para mim, apesar da cena do chuveiro, a música que realmente me dá arrepios é a música de abertura de "Psicose" ("Prelude", como consta na trilha, bem como no soulseek), onde som e imagem casam de forma incrível, os grafismos são incríveis; além de outras belezas como o tema de abertura de "Um Corpo que Cai" (que é um de meus filmes favoritos, então nem vale falar aqui, só adianto que é a abertura feita com régua mágica mais maravilhosa de todos os tempos :o) ). De trilhas de Hitch poderia ficar falando aqui até amanhã, então...

Vale lembrar porque resolvi escrever um post sobre Bernard Herrmann: tudo começou no festival do Rio,com o já comentado aqui "Fahrenheit 451". Há muito tempo não tinha uma experiência como aquela no cinema, de som e imagem combinarem tão bem que fiquei arrepiada. E, nos outros filmes que vi, o arrepio permaneceu - e, coincidentalmente, todos eram "musicados" por ele. Enfim, foi quando realmente notei que, apesar de Herrmann sempre ter sido um velho conhecido meu, nunca tinha recebido merecida atenção. Tento aqui lhe dar o merecidíssimo mérito, e esperar que o velho Bernard me perdoe por não ter feito isso antes... :oP

Eu queria ver o Brian Wilson...

Em virtude do show do grande Brian Wilson que eu não pude ir, comunico que hoje de manhã, logo ao acordar, ouvi 4 vezes "Good Vibrations" e mais 4 vezes "God Only Knows" antes de ir para o estágio. Isso foi porque ontem, o Patrão e o Mano me lembraram de tal evento, e foi quando realmente me dei conta de que não seríamos "salvos pelo gongo" com um show dele aqui no Rio, quem sabe, e então fiquei meio tristinha por isso. Nem sempre temos e fazemos tudo o que queremos...

Tenho umas histórias curiosas com essas duas músicas dos Beach Boys. "Good Vibrations", para mim, é a Música *Mágica*, enquanto "God Only Knows" é apenas a Música Mais Bonita do Mundo, como discutimos ontem eu e Mano. Porque uma é mágica, e a outra é a mais bonita eu não sei exatamante como explicar aqui, mas envolve devaneios curiosos desta pessoa que aqui escreve.
Um dia, quem sabe, eu conto.

Por enquanto, vou ouvindo as músicas várias vezes no repeat até alguém reclamar (outra de que gosto muito é "Woudn't it be Nice", mas essa não tem devaneios não), e até peguei de novo o filme "Simplesmente Amor", só para ouvir mais uma vez aquele belo final...
*enquanto isso, as lágrimas correm: snif, snif...* :o)




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