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quinta-feira, dezembro 21, 2006

Interrompemos a programação...

Antes tarde do que nunca, fica aqui a homenagem a Joseph Barbera, que foi ao encontro de seu buddy William Hanna dia 18/12. Desnecessário falar aqui da importância de ambos para a animação e cultura pop, então só dizemos que os caras eram f..... antásticos!! Haha.

Então, Bill, Joe, obrigada por horas e mais horas de risadas! Cliché ou não, foram bons momentos que não voltam mais! Cheers!

/bow

terça-feira, dezembro 05, 2006



TEEN SPIRIT:

Vamos lá, vamos lá. Respondendo o questionário... Mas esqueci de pegar o cabeçalho. Ah, pegue uma banda e responda as seguintes questões com títulos de músicas da mesma. Confesso: fiquei com preguiça de usar mais lados-b dessas bandas.

Legenda:
1. Blur
2. Weezer
3. Franz Ferdinand
4. Ok Go

I - Vc é homem ou mulher?
1. I'm just a killer for your love
2. My name is Jonas
3. I'm your villain
4. Don't ask me

II - Descreva-se:
1. High Cool / Fool
2. Why Bother?
3. Fabulously Lazy
4. The Unrequited Orchestra of Locomotion

III - O que as pessoas acham de vc?
1. Far Out
2. The Good Life / Slob
3. Evil and a Heathen
4. Invincible

IV - Como descreveria seu último relacionamento amoroso?
1. End of a Century
2. Perfect Situation
3. You could have it so much better
4. Get over it

V - Descreva sua atual relação com seu namorado:
1. Best Days
2. Love Explosion
3. Darts of Pleasure / Come on Home
4. There's a fire

VI - Onde vc queria estar agora?
1. On the way to the Club
2. In the Garage
3. The Dark of the Matinee
4. 1000 miles per hour

VII - O que pensa a respeito do amor?
1. Bang!
2. My best Friend
3. Fade Together
4. What to do

VIII - Como é a sua vida?
1. Out of Time
2. Possibilities
3. Shopping for Blood
4. It's a disaster

IX- O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
1. ENTERTAIN ME!
2. Island in the Sun (^^)
3. Michael (haha) / Do you want to
4. A good idea at the time

X - Frase sábia:
1. Music is my Radar
2. We are all on drugs
3. Well that was easy
4. Do what you want

XI - Se despeça:
1. Movin' on
2. Getchoo
3. Get Away
4. Bye bye Baby

Se me animar, farei com músicas do Morrissey e dos Pet Shop Boys. Os nomes de músicas deles são tão bons que merecem!! :D

buh-bye!


AH, SIM!!! E o video "EVERYDAY I LOVE YOU LESS AND LESS" CONTINUA BOMBANDO!! UH-HU! Continuem assistindo o micão em:

http://www.youtube.com/watch?v=M4xXxoasM7M

sexta-feira, novembro 17, 2006


TE VI NA TV:



Sim, esta que aqui vos escreve tomou vergonha na cara (ou a perdeu de vez, depende) e agora também está com video no youtube. Eu e minha chefe resolvemos, num súbito ataque de bom gosto, dublar uma música legal! Então, quem copiar e colar o link (já falei que nada de janelinhas do youtube aqui) poderá nos ver dublando "Everyday I love you less and less" do Kaiser Chiefs. Um doce para quem achar as referências a Franz Ferdinand, blur, weezer, Hard-Fi e Silvio Santos. A referência ao Ok Go é óbvia, nossos padrinhos e guias espirituais para clipes desta estirpe - junto com o japonesinho contratado por aquela marca de celular, hahaha.


http://www.youtube.com/watch?v=M4xXxoasM7M


issaí

segunda-feira, novembro 13, 2006


Não gosto de repetir temas nas fotos, mesmo porque não tem a ver com o post. Só botei essa porque AMEI os sapatos do Damian. Ai ai, homens com bom gosto para sapatos são difíceis de encontrar neste mundo. Ainda bem que o meu também é libriano e com bom gosto para sapatos. Como o Damian, haha.

DA DIFÍCIL ARTE DE FAZER UM CD:

Eu amo o Weezer. Nada de novo. E a torcida do Flamengo sabe disso. Com eles, não tenho noção do ridículo, nem senso crítico. Foi difícil para mim admitir isso a princípio, mas depois de feito as coisas ficaram mais fáceis. Ou seja, podem falar mal, podem ter fãs chatos, não me importo! A-MO-O-WEE-ZER.

Imaginem então o meu dilema: apresentar o Weezer para uma garota de 17 anos.

Como fazer uma representante da juventude atual, hiperativa e hiper tudo, encarar o Weezer? Não que eles sejam a banda mais difícil do mundo, muito pelo contrário! Mas a impressão que tenho é que, se em 10 segundos eles não captarem a atenção da pessoa em questão, estará perdida para sempre. E fico naquela: "e se ela gostar?? e se ela não gostar???" E, o pior: "E SE ELA NÃO ACHAR NADA DEMAIS?!?!!?" Ai ai ai...

Será que devo apresentar o Weezer à ela???

Mal ou bem, sou uma pessoa de boas intenções. Gosto de apresentar coisas que acho bacanas para as pessoas de quem gosto. Mas é sempre aquela coisa: "será que ela gostou MESMO ou tá só querendo me agradar?". Aí, sempre dou o presente, mas fazendo figa.

Então, ela quer um CD do Weezer. Tá cobrando! Então tá.

Nos deparamos com outra questão: E o que gravar para ela? Quais músicas?!?!!? As músicas que marcaram minha vida, as músicas mais felizes, as tristes, ou simplesmente tudo?!?!?!
Ai, que dúvida!!!! Que sofrimento!!! Acreditem...

5 já são garantidas. Tenho a "Síndrome das faixas 2" - todas as faixas 2 dos álbuns deles são minhas favoritas: No One Else, Getchoo, Photograph, Dope Nose (a menos favoritinha da lista) e Perfect Situation (aliás, essa ela já conhece). O resto, terei que contar com a minha astúcia para preencher o bestofe definitivo do Weezer para a juventude atual.

Qualquer ajuda é bem-vinda!! ^^

P.S.: Isso porque o Weezer tem pouco disco. Se fosse o Blur, aí eu estaria realmente f*****. Hehe.




domingo, novembro 05, 2006

Foto da semana: Damian Kulash, hooray!! *-*

Créditos à garota do fórum, cujo nome me foge à memória no momento, mas logo logo confirmarei e colocarei aqui. Afinal, como já disse, aqui a gente vai na aba, mas ao menos agradece! ;D

ouvindo: HOT CHIP, "The Beach Party"

Enfim, sei que estou devendo post novo, mas não estou encontrando o post que escrevi na minha caderneta (sim, ainda sei escrever à mão!) . E, verdade seja dita, só queria um motivo bem fuleiro para pubicar, digo, PUBLICAR essa foto aqui!
Hahahaha, dá pra imaginar velhinhas levantando as pernas de tanto rir com este trocadilho.

Volto já!

domingo, outubro 29, 2006

NA MINHA CASA. MINHA CASA.

Ao som de: "Sunday Bloody Sunday" e "Baby got Back", do Richard Cheese; e "Walking with Thee", do Clinic.

Impossível não mencionar a música do LCD Soundsystem no título deste post. Afinal, não é todo dia que o Daft Punk vai tocar na casa de alguém. E, só pelo fato de existir uma música com este nome já dá pra ter uma certa idéia da importância do Daft Punk e de sua vinda ao Brasil.

Em minha humilde opinião, e neste exato momento (porque se su parar para pensar no assunto ficarei louca e não chegarei à conclusão alguma) posso dizer que "Homework", de 1996, é um dos meus "5 discos mais importantes dos anos 1990" (os outros 4 são facilmente deduzíveis por qualquer um que me conheça). Claro que, na época, com 16 anos, comprei o CD impressionada com o hit "Around the World" (incrível, o tempo passa e o hit continua sensacional). E achei o resto do CD muito, muito estranho. Mas com 16 anos tudo o que não é convencional assusta, não é? Nada que o passar do tempo não resolva: é o tipo de CD que é tão bom que dá medo. Que faz pensar o que passava pelas cabeças de Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo
para eles fazerem aquele disco. Que faz você questionar se eles são pessoas de verdade ou sei lá. Enfim...

O trabalho de conversão que Homework fez comigo - que superei o espanto inicial para então achá-lo um excepcional álbum pop - foi repetido em doses ampliadas mundialmente em 2001 com Discovery. "One More Time" fez os admiradores do primeiro álbum ficarem espantados (pra não dizer desapontados: "Daft Punk virou farofa?!?!") e o resto do mundo rendido pelo hit até hoje de maior sucesso deles. E, mais uma vez, fiquei sem entender nada. Que diabos era aquilo, que tinha disco, funk, house e Barry Manilow tudo junto?!?! O resto, todo mundo já sabe. Até a Xuxa começou a usar vocoder em suas músicas. É fácil de identificar a influência do Daft na música dos últimos anos.

Ano passado, após lançar em CD um registro ao vivo, lançaram Human After All. Um disco que mostra que eles talvez sejam o único nome da "música eletrônica dos anos 90" que continua com fôlego. O tipo de disco que é tão legal que passa rápido e você sente a irresistível vontade de apertar o play novamente e novamente e novamente... E, para terminar minha sessão-baba-ovo pelo Daft Punk, tenho que falar da parte visual que é, desde sempre, impecável. O clipe de "Around the World" é um de meus favoritos. E todos os outros são igualmente artísticos e pop. Resumindo: é o tipo de banda que vale a pena acompanhar o som, a imagem, o que eles têm a dizer - e eles só o dizem com sua música e nada além disso. Tanto que é por isso que resolveram esconder seus rostos em capacetes de robôs.

Dizia a lenda que o maior sonho da organizadora do festival era trazê-los para o Brasil. Só isso já te faz pensar que deveria ser algo interessante e diferente. E, como não fizeram turnê com o segundo disco, muitas especulações surgiram sobre como seriam os shows do terceiro album. O que já te instiga mais a curiosidade. A conclusão é inevitável: é um show que não dá pra perder, ponto.

E o show superou as espectativas (como se já não fossem grandes o bastante!!). Foi mágico, foi lindo, foi feliz. São os robôs mais carismáticos do mundo, já que não saíram de seus postos um minuto e mesmo assim era difícil desviar os olhos deles. A iluminação era fantástica. O punch era de show de rock, o chão tremia com os graves do som e com os pulos do público, que agitava
(SEM empurra-empurra e com espaço de sobra pra dançar, mesmo com lotação esgotada - ah, se o Franz tivesse sido assim), gritava e quando tava cansado de ambos, apenas aplaudia, maravilhado. Fizeram três sets ininterruptos, sendo que o primeiro já começou com golpe baixo: "Robot Rock" e "Technologic". E depois, já não dá pra colocar em ordem, mas teve "One more Time", "Face to Face" (uma de minhas favoritas), "Da Funk", "Around the World", "The Prime Time of Your life", "Television Rules the Nation", "Steam Machine", "Harder, Better, Faster, Stronger" (outra das favoritas), "Too Long"... só faltava tocar "The Music Sounds Better With You" do Stardust (um projeto de uma música só do Thomas), mas aí já é pedir demais e se eles tocassem provavelmente eu morreria ali mesmo. E terminaram com "Human After All", mantendo a nossa dúvida se eles são humanos ou se apenas vieram para uma passada rápida pelo nosso planetinha.

Então, foi isso. Foi lindo e agora eu quero ver shows do Daft Punk toda semana para ficar feliz para sempre. Que mais posso dizer?

terça-feira, outubro 24, 2006

TERCEIRO POST SOBRE O MESMO TEMA:

Não sou prendada. Não sei nem pregar um botão (apesar de minha mãe ter tentado me ensinar várias vezes). E a primeira camiseta que fiz na vida foi aos 18 anos aproximadamente, ela tinha o emblema do Freakazoid. Para tanto, gravei um episódio do herói, dei um pause quando o emblema em questão apareceu na tela, coloquei uma folha de seda e copiei o desenho. E então, o passei para uma camiseta vermelha, com tinta de tecido e voilá! tava pronta a camisa que ninguém tinha igual na cidade.

E, para quem AINDA não sabe, adoro usar camisas de bandas. Quer dizer, adoro camisas divertidas em geral, mas quando estou vestindo as bandas de que gosto, me sinto
diferente. Melhor. Mais eu mesma. Porque as bandas são parte de mim, e quando estou com elas parece que sou parte essencial delas também. As lojas alternativas e/ou online ajudam bastante no crescimento de minha singela mas honesta coleção de camisas. Porém, há um problema.

Em ocasiões rotineiras, você pode acreditar que está usando um item realmente diferente. Mas, é só procurar um lugar mais, hã, "alternativo", que certamente você encontrará alguém usando (se não a mesma coisa que você) algo parecido com o que você está vestindo. É batata, para qualquer lado que se olhe, é fácil identificar mumps, punksteins, monos, cumas etc. Seria a saturação do diferente?

Pois agora, meus problemas acabaram (ao menos um pouquinho). Com o auxílio de uma impressora, alguma paciência e a experiência de uma camisa do Freakazoid há 8 anos
atrás no currículo, fui fazer minha segunda camisa personalizada. Peguei o logo de uma banda e resolvi fazer na cara dura, com muito glitter e strass. O problema é que eu não fazia idéia de como prender o strass, o que me rendeu um logo ligeiramente borrado com as pedrinhas presas meio-que-de-qualquer-jeito com cola de tecido (alías, minha amiga favorita no mundo da criação de camisetas, haha). Mas até que ficou bonitinho.

Dias depois de feita a camisa, vi numa loja-muquifo um tecido muito mais legal e parecido com a estampa original do logo da mesma banda, e logo fiquei instigada a fazer uma versão 2.0 da camisa. A aprovação de um amigo pela primeira versão me animou mais ainda. Tanto que ele também vai ganhar uma. Voltei, metida, à loja de tecidos:
"Moço, não faço a mínima de costura, mas que tecido é aquele??"
"É um tipo de lurex, minha filha"
"Dá pra aplicá-lo com cola de tecido numa camisa??"
"Ah, acho que dá sim! O que você vai fazer?"
"Um logotipo. De uma banda!"
"De rock??" (faz cara de "que diabos de banda de rock faria um logo florido de lurex preto, vermelho e dourado???")
"Sim, vou fazer para um amigo! Então tem que ter a largura de uma camisa masculina"
(faz cara de "que homem que vai gostar de uma banda de rock que tem um logo florido de lurex preto, vermelho e dourado????") "Tá bom então".

E lá fui eu, que ainda me dei ao trabalho de comprar marcador de tecido - que logo depois fui descobrir que era cor-de-rosa, e a caneta não pegava no lurex escuro de jeito nenhum, então
a solução foi marcar o tecido com caneta de retroprojetor mesmo. Desta vez, ampliei o logo mais ainda (era para uma camisa masculina, primeiramente), tirei o molde, recortei o tecido e colei. E ficou, modéstia à parte, ótima. Tanto que fiz uma igual para mim. Virou minha camisa oficial para shows e outros eventos "descolados". Só assim para eu não dar mais de cara com ninguém usando a mesma camisa que eu - a não ser, é claro, que eu encontre esse meu amigo usando a camisa que eu ainda lhe darei! =D

Ah, sim. E isso até a próxima camisa que eu, metida que sou, resolva fazer.

quinta-feira, outubro 12, 2006


Da série dos posts atrasados que um dia acabam sendo publicados...

E LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!!!

Ao som de todas as músicas do Broken Social Scene que a Lilinha me passou!! o/

O POP, ESSE INCOMPREENDIDO.

Dizem que o rock é o errado, o renegado. Que dizer então da música pop, subestimada, descartável, na maioria das vezes má vista tanto pelo pessoal do rock como pela maioria do resto dos mortais? A associação com algo eternamente juvenil (algo que, por mais que tentemos nunca conseguiremos ser) parece que sempre será um problema, mas nada que não se resolva com a sagacidade de certas bandas. Deve ser por isso então que fico tão feliz quando descubro algo novo e divertido no mundo pop para animar meu dia-a-dia.

A primeira vez que ouvi falar do Ok Go foi semanas atrás, quando um amigo por quem tenho grande apreço devido ao seu bom gosto musical (ele não tem medo de gostar de
música pop, ele tem medo é de música ruim) me deixou o link para ver esse clipe ("A million ways") no youtube. Com uma conexão capenga, normalmente eu não me empolgo para ver
essas coisas. Mas, não sei o que me deu naquele dia (falta do que fazer, provavelmente, e muita paciência), talvez o comentário que ele colocou logo embaixo do link, algo como "seriam esses os próximos Hives??", acabou que eu resolvi ver do que se tratava. A referência à banda sueca me fez acreditar que estaria prestes a assistir a um clipe tosco de uma banda com a sonoridade que unisse rock 'n' roll clássico com punk, típica desta. Claro que eu estava errada.

Alguns minutos depois e talvez, hum.. uns segundos de download do clipe em questão, foram o bastante para eu perceber o que meu amigo queria dizer. Com levada disco (PRECISO aprender a tocar o baixo dessa música, é fato. Só não me pergunte como), letra cínica, vocal afetado e clipe de câmera estática filmando os 4 integrantes dançando uma coreografia
inacreditavelmente bem ensaiada, o Ok Go mostrou e eu gostei: não foi uma revelação, não mudou a minha vida, não salvou o roquenrou - mas é divertido pra c******!

Desde então, foi o procedimento de praxe da recém-fã. Vi alguns clipes ( e revi "A Million Ways" outras tantas milhões de vezes, tanto que virou assunto de post aqui), contei para
os amigos, para o namorado, espalhei a notícia. E nem tinha ouvido os CDs ainda!
É aí que a sincronicidade age. Na semana seguinte a que eu vi o clipe, sai num jornal uma notícia sobre o quarteto ter roubado as atenções no Video Music Awards da MTV, ao reproduzir
ao vivo a coreografia que eles fizeram para outro clipe, "Here it goes again", em esteiras
(que não eram as do Jamiroquai). Esse clipe até me deu vontade de entrar numa academia, só
para vestir um terninho e ir brincar de ser um Ok Go dançando nas esteiras! Tudo bem que a matéria nem era exatamente sobre a banda, e mais sobre a surpresa de ter um clipe pobrico
de uma banda nerdíssima chamar mais a atenção da garotada que os clipes megalomaníacos dos rappers ou os clichês do "rock" atual.

É aí que a coisa pega. O mundo está perparado para o Ok Go e outras bandas do gênero que estão surgindo por aí?

Li uma resenha sobre o primeiro CD deles, de 2002, em que eles eram descritos como uma estranha mistura de Backstreet Boys, com Hanson e Weezer! E, por mais estranho que seja, não está muito longe da proposta da banda: são caras que fazem dancinhas, têm um alto apelo pop, mas que têm algo de estranho também. É o famoso e difícil de se achar "algo mais" que certas bandas têm - ou então que um público (eu e você estamos incluídos aqui) com necessidades projeta nessas bandas, vai saber?

Agora, você que está lendo isso, ficaria interessado em saber como é esse monstro formado pelas três bandas acima?? Provavelmente não. Por quê? Talvez porque esteja formando sua identidade musical (ou até já a tenha formado), e só queira saber de bandas desconhecidas e/ou recomendadas pelos "críticos especializados" por morrer de medo de errar, de achar que um dia poderá ter uma recaída e começar a ouvir música ruim, sei lá.

Qual é o público-alvo deles? A garotada ouve rap, metal, qualquer coisa que condiza com seu comportamento - revolta, inadequação - e powerpop não se encaixa muito bem nessa categoria. Os vinte-e-poucos-anos, muito cínicos, já se acham donos da verdade (digo por experiência própria, hahaha) e vão pensar: "lá vem mais um clone do Weezer e congêneres", mesmo porque eles não são (ainda?) arty-cool como um Franz Ferdinand. E até o público que gosta de música pop, ou está acostumando a ouvir uma música altamente pasteurizada, ou então já está desanimado com a música pop graças à sua pasteurização (que sempre existiu, diga-se de passagem para os "nostálgicos de plantão").

Nessa mesma resenha, o crítico diz que se o OK Go seguisse um caminho mais alternativo, seria uma banda sensacional. Mas que, por enquanto, preferiu seguir o "caminho mais fácil" e mais pop - mas que, se esse é o plano deles de dominação mundial, talvez até possa dar certo afinal.

Eu, humildemente, acho que eles escolheram foi o caminho mais difícil.
Mas, não é nada que eles, sagazes e desavergonhados que são, não consigam tirar de letra!







Ah, sim! Ok Go são 4: Damian Kulash, o vocalista/guitarrista; Tim Nordwind, o baixista/vocalista; Dan Konopka, o baterista (meu Deus, só sobrenome complicado!); e Andy Ross, o novo guitarrista, que atualiza o blog da banda com o auxílio de seus colegas de trabalho, juntamente com o Robô Imaginário Jorge! Eles têm 2 CDs: o primeiro, "Ok Go", de 2002, tem pérolas como "You're so Damn Hot" (que é tão The Rentals que até a voz de Damian tá parecida com a de Matt Sharp, porém, melhorada), e "Don't Ask Me" - as outras músicas eu ainda não decorei, mas NÃO são ruins de jeito nenhum! O segundo, saiu ano passado e se chama "Oh No" (nome mais Devo, não?), produzido por Tore Johansson (produtor do début do Franz Ferdinand e de tudo o que os Cardigans fizeram na vida) e são 13 músicas encantadoras. Não tem uma ruim. Sério!! Acreditem no Tore...

site oficial: www.okgo.net

domingo, outubro 08, 2006

NEXT: A SUTIL ARTE DA MÚSICA POP BEM FEITA

Provavelmente, o próximo será um dos posts mais demorados de se fazer dos últimos meses. Essa vida de menina ocupada é uma coisa mesmo... E, como a internet hoje está mais devagar que o costume, nem vou ficar me demorando aqui.

E o "Especial Moto Mix Art Music Festival" (ou sei lá qual era o nome disso exatamente, mais parecia nome do CD da Gwen Stefani) da MTV, hein? Que coisa mais sem-graça.

Apesar do clima horrível, foi um dia agradável graças a músicas como esta a seguir, que ficou na minha cabeça o dia todo. Botei na cabeça que tenho que aprender a cantá-la ainda hoje. Com falsete e tudo. Obrigada, http://www.azlyrics.com . Vamos lá, todo mundo cantando:

"Oh Lately It's So Quiet"

(Oh no) Oh lately it's so quiet in this place
You're not 'round every corner
(oh no) Oh lately it's so quiet in this place
So darlin' if your not here haunting me
Im wondering...

Whose house, are you haunting tonight?
Aw. Whose sheets you twist
Aw. Whose face you kiss
Whose house, are you haunting tonight?

(oh no) I dont think much about you anymore
You're not on every whisper, oh
(oh no) I dont think much about you
But if you're not lurking behind every curtain
Im wondering...

Whose house, are you haunting tonight?
Aw. Whose name you hiss
Aw. Whose clenching fists
Whose house, are you haunting tonight?

Now Whose house, are you haunting tonight?
Aw. Who cant resist
Aw. Whose cryin'
Whose house, are you haunting tonight?
Aw. Whose name you hiss
Aw. Whose sheets you twist
Whose house, are you haunting tonight?


Buuuuuu............................. ;)


sexta-feira, outubro 06, 2006

BRIDGET JONES

Ao som de: ah, acho que todo mundo já sabe o que eu tenho ouvido essa semana. Tô enchendo o saco de todos por causa disso...

Para quem ainda não sabe, passei a semana passada sofrendo com uma visita do tal rotavírus. Logo no dia em que fiquei dodói, fui a um certo local que já sou freguesa para almoçar. O restaurante fica numa galeria em frente ao meu trabalho. Não poderia ser mais perto, ainda mais quando se está passando mal e você não quer ficar andando por aí.

Lá, encontrei, do outro lado do restaurante, duas conhecidas que acenavam para mim. Trocamos alguns gestos - elas perguntando como eu estava, e eu tentando dizer que não estava passando bem, apontando para a barriga e para a cabeça e fazendo caretas. E assim nos falamos e nos entendemos e tudo estava bem.

Na segunda-feira e rotavírus-free, voltei a almoçar no mesmo lugar. Estou eu, bem sossegada lendo meu livro sobre filosofia e super-heróis (logo num capítulo em que dizia que, antigamente, os autores criavam as histórias mais idiotas para justificar um antagonismo - no caso, usavam a "origem" do ódio de Lex Luthor pelo Superman, uma história ridícula que dizia que Luthor queria aniquilar o Super porque certo dia este interrompeu um experimento que acabou gerando a falta de cabelo do primeiro. Tá, a história tá bem mal-contada aqui, mas é meramente ilustrativa. Assim vemos que os antagonismos surgem das formas mais idiotas, como veremos a seguir), quando surge na minha frente uma senhora grandalhona me olhando feio. Fala em voz alta para todo mundo ouvir que eu era uma mal educada de ficar debochando da cara dela
na frente das minhas amigas na semana anterior. Não entendi lhufas. Então, ela explicou: "vc ficou apontando para a cabeça, dizendo para suas amigas que eu sou louca, só porque quando você acenou com a mão eu acenei de volta para você". A mulher estava sentada numa mesa próxima a de minhas conhecidas, e quando eu tinha acenado ela achou que eu estivesse falando com ela. Só que, obviamente, eu nem a vi acenando para mim. E eu, que apontava para a cabeça dizendo que não estava bem, fui interpretada pela senhora como se eu estivesse dizendo à minhas conhecidas que ela era doida só porque acenou para alguém que não conhecia. Eu ainda tentei me explicar e pedir desculpas, só que, como toda pessoa com problemas (é batata: qualquer pessoa que diga "eu não sou louca!!!" é das mais perturbadas), ela saiu gritando
restaurante afora e nem me deixou dizer nada.

Quando eu terminei de almoçar, um rapaz do restaurante me pediu desculpas e queria saber o que aconteceu. Expliquei a ele e ele mais uma vez pediu desculpas, todo bonzinho, dizendo para eu não relevar porque aquela senhora era meio encrequeira mesmo. Para evitar a fadiga (e também por não saber ainda como lidar com essa situação, aceito sugestões), eu não tinha voltado ao restaurante desde então, mesmo porque a senhora em questão também é cliente assídua. Hoje, após recusarem trocar dinheiro para mim em dois lugares, acabei indo lá. Quem trocou o dinheiro para mim foi o mesmo rapaz bonzinho, todo solícito.

Voltei para o trabalho com o dinheiro trocado para a minha - como chamo carinhosamente - chefa. E comentei, já que ela já sabia da minha história com a minha mais nova "inimiga", que quem finalmente trocou o dinheiro para mim foi o tal rapaz. Brinquei, dizendo que ele fora meu defensor e tal. Mais tarde, ele aparece do lado de fora da galeria rapidamente. Comento com a chefa, e aponto em direção ao próprio, para mostrar a ela de quem estava falando (muito bem, aliás). Só que, nesse exato segundo em que resolvi apontar o dedo, ele olhou em nossa direção. E então entrou na galeria e eu não o vi mais.

No mínino, agora ele acha que eu TAMBÉM estava debochando dele. É só o que me falta.

Para isso servem as camisas de força: impedir que braços bobos como o meu façam idiotices como essa. Será que volto lá amanhã??

quinta-feira, setembro 28, 2006

(Setlist roubado do orkut. Não fiquei com nenhuma lembracinha deles desta vez, não. Ah, eles tocaram Evil and a Heathen, pra minha felicidade.)

"POUCAS - E MAL-HUMORADAS - CONSIDERAÇÕES"

Ao som de "Jackie Jackson" do Franz; e "Cherry Cola", do Eagles of Death Metal.

Acho que tudo o que tinha para ser dito sobre o show do Franz na Fundição Progresso, RJ, já o foi. Mesmo assim, farei pequenos comentários. Tenho pouco a dizer mesmo.

Qualquer um que já tenha visto ao menos uma entrevista da banda, sabe que (numa interpretação pra lá de boboca) eles mantém um comportamento meio histérico. Para eles, como várias músicas expressam, o processo de conquista (de uma pessoa, claro) e não o fato consumado propriamente dito é que seria o mais interessante de fato. Eles gostam de saber que conseguem o que quiser, de seduzir... "e destruir" (tem música disso também, haha). Nesse caso, para conquistar um público também. Porque em minha humilde opinião, acredito que o show de SP deve ter sido muito melhor que o do Rio. Eles deviam isso à SP, depois de serem uma mera banda de abetura para os fãs desinteressados do U2.

Mas, claro, por melhor que o show de SP tenha sido, será que ele chegou aos pés do já lendário show do Circo Voador, realizado em fevereiro deste ano aqui no Rio? Isso, eu não sei responder. Alguém se habilita?

Logo no início, tinha tudo pra dar errado. Atrasos (nem no Circo atrasou. Muito.), a banda parando de tocar por uns 10 minutos para pessoas da equipe reforçarem a grade de contenção que por pouco tava caindo, e adolescentes, muitos adolescentes.

Não! Não achem que tenho encrenca com adolescentes! Só um pouco, talvez, hahahaha. Mas é o seguinte - pegue todos os adolescentes que estavam lá e faça a proporção: uma parte vai crescer a achar que ouvir "rock" não é coisa de adulto; uma parte ainda está desenvolvendo seu gosto musical, o que pode ser bom - ou muito ruim; uma terceira parte poderá vir a se tornar pessoas razoavelmente saudáveis e legais. Dois terços têm potencial de daqui a cinco anos nem lembrar mais o que é Franz Ferdinand (nem o Francisco Ferdinando). Isso porque nem quis subdividir muito os grupos - quem não conhece AQUELE vizinho que jogou todos os seus discos fora porque a Igreja mandou ou algo do tipo? Então, todo esse fogo de palha enche um pouco, porque fã que é fã quer ser parte de algo bom, e não de um grupo formado por fãs malas. Tipo Legião Urbana, sabe? =P

Mas tem também as contradições. O Franz é assumidamente uma banda "teen spirit", apesar de formada por pessoas acima de 25 anos, e belamente ( ;D) liderada por um "jovem" de 34 anos. Alex Kapranos já levou tanta portada de gravadora na cara que não tá nessa pra perder, e diz que fará o possível para se manter no topo, menos se vender. Quer coisa mais sedutora que essa? Só falta eles serem a maior armação!!! Ai ai ai, bate na mão três vezes para não escrever essas coisas, e três vezes na cabeça pra não pensar essas coisas!! Hahahaha... dispersiva, eu?!?!?!

Ah, e alguém ainda acha que escreverei detalhes do show? Então tá. Teve Nick escalando as estruturas do palco tipo King Kong e cuspindo palheta pra galera. Teve Alex jogando seus tênis Tygra de cores diferentes (coisa meio Punky a levada da Breca, saca?) na platéia. Teve Andy indo entregar PESSOALMENTE uma baqueta pra má sis Costanza (que tava com uma camisa com sua estampa, ele deve ter ficado emocionado com isso). Teve a Fundição inteira cantando "Parabéns pra você" pro mestre Paul, que disse que não tinha lugar melhor para passar seu birthday. Teve o Bob sutil como sempre (no Circo ele falou com o povo, hunf). E o Paul, mais uma vez, apenas sendo genial como sempre com sua camisa gola V e tocando guitarra. Ah, sim, o Alex tava mais bonito agora que em fevereiro. Tenho que comentar, né? =P Sobre o setlist, estou prestes a fazer um abaixo-assinado pedindo para que, no próximo show eles incluam "Love and Destroy", que AINDA é uma das minhas favoritas e eles não tocam mais - o que me deixou muito triste. As novidades no setlist ficaram por conta do lado-b "L. Wells" e "Can't Stop Feeling", que, pelo o que entendi, eles raramente tocam em shows. E, pelos shows que já vi na net, parece que é verdade.

Eu escrevi o post sobre o show de fevereiro muito tempo depois do ocorrido - porque no dia seguinte eu já estava viajando para o Carnaval - e mesmo assim, eu ainda não tinha perdido o impacto, a excitação de ter vivido aquilo. Claro, que por ser uma das fanz, achava que era mera impressão minha, de finalmente ter visto o show que me faltava no que concerne às "bandas favoritas", então, tentei ser o mais imparcial possível. Mas, na verdade, eu não tinha palavras para descrever o que tinha acontecido ali, e só depois é que me dei conta de que aquilo não tinha acontecido apenas comigo - quando fui ler outras resenhas, percebi que outros também não sabiam exatamente como explicar aquela experiência. Se o público é que faz o show, a banda percebeu e retribuiu muito bem. Seria possível isso acontecer novamente?

As leis filosóficas de boteco nos dizem que não. O momento (da banda e do espectador) é outro, o público é outro, o local é outro, e assim por diante. Quem foi ver o Franz pela primeira vez, certamente adorou - porque foi um show ótimo, e todo mundo sabe que um dos pontos altos da banda são suas performances ao vivo. Mas, ainda quero ouvir uma segunda opinião de alguém que tenha ido a ambos os shows para saber se é impressão (ou rabugice, hahaha) minha.

Conclusão: cada show é um show. Ponto.

=D





quinta-feira, setembro 21, 2006
















"I'm tired, so tired!"

Gente, juro que cedo ou tarde o post sobre o show do Franz vai sair!! É que ainda não me acostumei com essa vida de pessoa empregada. Vagabundagem acaba com as pessoas. Tô me sentindo uma velha. Afffff....

Atenciosamente, a dona do blog.

quarta-feira, setembro 13, 2006



"AND NOW FOR SOMETHING COMPLETELY DIFFERENT - Parte II"

Será que ainda preciso avisar? Enfim...

PAPAIS E MAMÃES, SEGUREM SUAS FILHAS!!!
Pois Franz is back in town!

(do site da Fundição Progresso: www.fundicao.org)
"Uma das bandas mais aclamadas do rock atual, a FRANZ FERDINAND volta ao Rio de Janeiro para uma apresentação exclusiva na Fundição Progresso, dia 14 de setembro (quinta-feira). Após os memoráveis shows na cidade em fevereiro passado, os escoceses encerram no país a turnê do seu aclamado álbum "You Could Have It So Much Better"."

Então, é pra acabar. Agora, só depois que o próximo álbum sair (isso porque já estamos deduzindo que o Brasil já tenha sido oficializado como parte de toda e qualquer próxima turnê do Franz, hehe. Por outro lado, como não estamos acostumados com esse tipo de coisa - normalmente as bandas aparecem aqui por "sorte", não duvido nada que daqui a pouco as pessoas já estejam falando "O Franz?? De novo aqui?? Parecem os Ramones, ou o Spy vs. Spy!!" hahahaha). Exagerei nos parênteses.

Fui!



sexta-feira, setembro 08, 2006

"um milhão de formas de ser cruel"



"And now for something completely different..."

Se agora já temos comprovações científicas de que nosso gosto passa longe de qualquer racionalidade, o negócio é se divertir! =P

Quem já sabe, sabe que viciei nesse clipe - recomendado pelo DJR, tem o blog dele ali ao lado, ó - e o coloco aqui como o grande vencedor das últimas semanas. Ele conseguiu a façanha de me fazer ir ao youtube.com quase todos os dias só para vê-lo, e só quem tem internet discada sabe o sofrimento que é ver videos do youtube desta forma.

Ah, tá. O link para os preguiçosos: http://www.youtube.com/watch?v=Kw0YHv3ub-k

Não vou colocar telinha do youtube aqui não. Não quero que demore 374285720 anos para EU visualisar o MEU blog aqui na MINHA conexão capenga!

de resto, gotta dance!



quarta-feira, agosto 30, 2006




Ouvindo "Freedom of Choice" - DEVO

"Freedom of Choice, is what you've got/ Freedom FROM choice, is what you want"

Interessante:

(Tirada da revista SuperInteressante deste mês, edição 229)

"VOTO DE CABRESTO:

Reações de militantes políticos são tão cegas quanto a de viciados em drogas, diz estudo sobre o cérebro.
Por Rodrigo Rezende

(...) Às vésperas da eleição presidencial, discussões como essa acontecem em todos os cantos do país. Você sabe dizer qual dos lados está com a razão? Se sabe, sua resposta está errada. (...) Calma, não se ofenda. É que, segundo um estudo da Universidade Emory (EUA), nem você nem ninguém com preferência política pode ser racional numa discussão. E o motivo é simples: o cérebro não tem acesso à razão nessas horas.

No estudo da Emory, 30 pessoas filiadas aos principais partidos americanos (Republicano e Democrata) foram colocadas em máquinas de ressonância magnética e tiveram atividade cerebral monitorada enquanto liam trechos de frases de George W. Bush e John Kerry da época em que eles eram candidatos à Presidência. Em seguida, pediu-se aos voluntários que apontassem contradições no discurso dos candidatos.

Quando a tarefa foi realizada com o candidato oponente, tudo ocorreu como o esperado: a área responsável pelo julgamento racional entrou em funcionamento. Mas, na hora de falar dos erros do candidato do coração, os voluntários perderam a razão. "Não houve nenhum aumento de atividade nas partes do cérebro envolvidas com o raciocínio lógico. Em vez disso, vários circuitos neurais envolvidos com a emoção se acenderam", afirma Drew Westen, líder da pesquisa.

A avalanche emocional no cérebro dos partidários desligou as áreas que controlam sentimentos negativos, como tristeza e desgosto, e ligou o circuito neural de recompensa, o mesmo que é acionado quando um viciado se droga. Com isso, eles ficaram mais preparados para defender cegamente o candidato favorito. "O resultado é que as crenças do partidário foram reforçadas e quase nenhum dado novo foi levado em conta", diz Westen. O cientista acredita que a razão some do cérebro não só na política, mas também em todos os assuntos nos quais há interesse pessoal inconsciente, desde a religião até a ciência. Você pode discordar. Mas será que está usando a razão?"



Será que isso é o bastante para explicar por que este país sempre teve e (aparentemente) sempre terá uma política de m****??

Sem falar nos "outros assuntos de interesse pessoal inconsciente": se as artes, por exemplo, estão incluídas, podemos dizer que todos os críticos, apesar de saberem do assunto, jamais serão imparciais.

Mais um motivo para não dar a mínima a eles!! =)

terça-feira, agosto 22, 2006


O PÔSTER



Certas coisas, mesmo sem-querer-querendo, acabam marcando época. E, certas coisas marcam uma época tão boa que é preferível esquecê-las e seguir adiante a ficar vivendo no passado. Foi com este pensamento que, há muito tempo atrás, retirei este pôster do meu quarto. Primeiramente, ele chegou à parede simplesmente porque ele era lindo. Por lá ele permaneceu por um bom tempo, porque acabei virando uma grande admiradora da banda em questão.

Infelizmente, chegou uma hora em que a cola desgastou e o pôster caiu. À estas alturas, as bordas já apresentavam rasgões e alguns amassados eram inevitáveis. Pensei que era hora de aposentá-lo, sendo mandado para um lugar até então bem espaçoso e fresco: em cima do meu armário. Que, de uns tempos para cá, foi invadido por caixas de tênis, capas de edredom, livros e outros pôsteres. Seu lugar anterior, bem no centro de uma parede branca, foi ocupado por duas enormes prateleiras empanturradas de fitas de vídeo e livros e por um mural de fotos. Ele perdera sua majestade de vez. Ao menos, parecia.

O tempo passou e algumas vezes pensava em pendurá-lo novamente. Mas sempre acabava vendo-o como o símbolo de uma época que obviamente não voltaria e uma coisa que sempre morri de medo de fazer é viver apenas do passado.

Uns dias atrás, me mostraram uma foto que tirei na época de glória do tal pôster. Ele estava logo atrás de mim, servindo de cenário. E como era lindo aquele pôster! Foi então que resolvi finalmente resgatá-lo da montanha de poeira e de artigos variados que o soterrava. E, até que ele não estava tão ruim assim! Na verdade, achava que depois da longa temporada morando em cima do meu armário, ele estaria muito pior! =P

Então, uma década (ou melhor, 11 anos) depois de ser pendurado pela primeira vez na virginal parede branca de meu quarto, agora ele será o dono da parede do lado oposto, uma parede toda rabiscada, suja, enfim, very very naughty! E perto da minha cama. Tudo a ver com a proposta da banda do pôster! E, já que ele marcou uma fase inigualável da minha vida, espero que sinta-se à vontade de repetir este feito mais uma vez.

Welcome back, Pulp. Sentimos saudades!

sexta-feira, agosto 11, 2006

TESTE.TESTE.TESTE

Ainda bem que só tenho o style do Paul, e não os atributos odontológicos!! Hahahaha... Paul rocks anyway!







Which Franz Ferdinand fashion style do you have?




Like drummer Paul Thomson, your sense of style is rather in-your-face, in the best possible way. Your clothes are adventurous and make a statement, and whilst everyone who tries to copy your style ends up looking like Peewee Herman, you manage to look excessively cool and unique.
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quarta-feira, agosto 09, 2006

MASSAGEANDO O EGO!
(vamos para mais um episodio da serie)

Post sem foto e com acentos trocados porque estou usando um pc desconfigurado no momento. Jah sabem, neh.

Dos emails que recebemos - "Que dia voce nasceu?"

"Nascido no dia 31
Você é um líder nato, de personalidade forte e independente. Gosta de seu próprio caminho e detesta ouvir críticas. Você não manifestaseus sentimentos de amizade, mas gosta de senti-los nos outros. Você tem tendências intelectuais, mas é prevenido, apto a "tocar mais de um instrumento". Tem um grande poder de raciocínio e é excelente organizador. Cautele-se contra o ciúme e o autoritarismo.Você tem necessidade de ser um pioneiro, um inovador."

Então tah.

quarta-feira, agosto 02, 2006

O Post mais curto do blog?
(que era pra eu ter publicado semanas atrás)


Enfim...
Apesar de TUDO (historicamente, cinematograficamente falando etc.), a grande frustração de todos os super-heróis do mundo é que eles nunca serão Superman. Cansei dos filmes cínicos. No momento.



Continuando o papo nerd, e Heath Ledger de Coringa pro próximo filme do Batman??? Pessoas gostaram, mas não me animou ainda tal idéia. Mas quem sou eu, acho que nunca vi um filme com ele ainda. Verdade.

Ah, sei lá.


terça-feira, julho 25, 2006

ESPÍRITO DE 1990s



Ao som de Maximo Park: "Graffiti" (porque o post já é todo nostálgico, ao menos a música é mais recente, mesmo porque passei o dia cantando mentalmente I'll do graffiti if you sing to me in French / What are we doing here if romance isn't dead... enfim)

A gente começa a concluir que o culto aos anos 1990 está chegando em velocidade galopante quando:

- O grande hit de um desenho da Dreamworks é "I Like to Move It", do Reel 2 Real, circa 1993. E depois a mesma ainda vira jingle do Skol Beats deste ano.

- Fica com saudades do velho Blur, e deseja muito ter uma máquina do tempo só pra voltar no tempo e mostrar ao Albarn que no futuro ele será uma pessoa... curiosa (pra dizer o mínimo). De repente consegue fazê-lo mudar de idéia. Mas aí talvez não haveria Gorillaz nem carreira-solo do Graham. É pra se pensar. ;P

- Sua melhor amiga de apenas 20 anos (as outras são mais velhas, ufa!) te chama de "Mary Moon (she's a vegetarian)". Alguém mais aí se lembra da música do Dead Eye Dick, que era da trilha de Débi & Lóide (que eu vi no cinema! Tô velha)? Pois é. Mas não sou vegetariana. Bem que tentei.

Depois de anos e anos como uma "admiradora profissional" (como diria Rob Fleming/Gordon), finalmente algum ídolo responde um comentário meu (Coincidentalmente, outro Rob, haha)! E nada rude, ou carta padrão. Fiquei muito feliz, emocionada até. Quem sabe, sabe o que quero dizer. Coisa de tiete... =)

Sem maiores delongas, até!

o/


segunda-feira, julho 17, 2006



LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!!!

Resumindo, é isso mesmo: Weezer acabou. De novo. Mas só desisto deles de vez se até 2010 eles (ou melhor, Rivers Cuomo) não voltem! =D

Tentei jogar o texto no babelfish pra tradução, mas ficou péssimo. Então vai em inglês mesmo. Tenho que sair do pc agora.

Do Mtv.com (thanx Earl!)

Rivers Cuomo Says Weezer Are 'Done' For Now - Again
07.12.2006 6:00 AM EDT

Frontman still writing songs at furious pace, not sure where they'll end up.

At the moment, Rivers Cuomo could not be further removed from the other
members of Weezer.

He's sitting in his in-laws' house in southern Japan, fiddling with his
wife's guitar ("She never learned how to play it," he laughed) and leafing
through
his composition book, talking about the songs he's been writing over the past
few months.

"All this year, I've been feeling pretty creative and excited, so I've been
writing a lot," Cuomo said. "I don't know what'll happen with these songs — if
anything — I just sort of write them and I can't stop. I certainly don't see
them becoming Weezer songs, and I don't really see the point of a solo career.
So we'll just have to see."

To be honest, Cuomo is in no hurry to figure things out. In the past month,
he has graduated from Harvard (completing an on-again, off-again decade-long
run at the university; see "Rivers Cuomo: Coming To A Dorm Room Near You?") and
gotten married. But Cuomo hasn't stopped working - not even on his honeymoon.

"Actually our honeymoon has been one of the best times to write," he said.
"At 1 p.m., I get on my crazy Japanese bike and ride for 10 minutes down to the
mega-mall, and on the third floor they have all these studios you can rent for
five bucks an hour, with drums and a soundboard and everything. So I go in
there and work, and when I'm done, I exit into the midst of a Japanese
mega-mall."

Some of the tunes Cuomo has been recording are autobiographical. "Heart
Songs" is about all the artists and records that have influenced him, "From
Gordon
Lightfoot's '[The Wreck of the] Edmund Fitzgerald' when I was 5 to Nirvana's
Nevermind." Others are just plain nonsensical: "Our Time Will Come" is his ode
to the underachieving U.S. men's soccer team.

But again, he's writing them for no one in particular.

While Cuomo isn't exactly at odds with anyone in his band, and all three
current members - guitarist Brian Bell, bassist Scott Shriner and drummer Pat
Wilson - did serve as groomsmen at his June wedding, he's not exactly speaking
to
them every day, either. And while Weezer frequently take breaks in-between
albums, there is a sense of finality this time, especially given the events of
last year, which included the bittersweet farewell Cuomo included in the liner
notes of their Make Believe album (see "Are Weezer Calling It Quits?").

"Well, the band is all back in Los Angeles, and I sometimes I speak with
Patrick, and I occasionally e-mail with Brian and Scott, but we've never
mentioned
getting together," Cuomo said. "Really, for the moment, we are done. And I'm
not certain we'll ever make a record again, unless it becomes really obvious
to me that we need to do one."

And if that does mean that Weezer are finished, can fans expect some sort of
career-spanning greatest-hits comp? Well, not if Cuomo has anything to do with
it.

"It's being discussed with the record company right now, but we have to sign
off before they can do anything. And to be honest, we don't all see eye-to-eye
on it," he said.

"I'm not convinced that we have a greatest-hits album that is worth putting
out at this point," he added. "I'd like to include two more amazing songs on
there. And anything else would just seem lazy to me. We'll see, though. I don't
really feel comfortable with it now."


- James Montgomery

quarta-feira, julho 05, 2006

O Prazer Solitário
quase isso que vocês estão pensando)

As diferenças entre as gerações são engraçadas.
A minha família toda sempre teve grande gosto por música. E de várias épocas. Meu irmão gostava tanto de Faith No More que até convenceu meu pai a gostar de algumas músicas da banda de Mike Patton. Minha mãe, como muita gente já sabe, é beatlemaníaca desde jovem (só não é mais por falta de $$$), e sua convivência com a filha fez com que ela gostasse de Foo Fighters e virasse fã do Supergrass - a ponto de pedir meu CD emprestado para copiar e ouvir no carro. Isso porque eu não empresto CD. Nem pra mãe! =D

E, ver os pais ouvindo música é sempre algo curioso para mim. Porque eles gostam de música ALTA. Eu amo música alta, claro. Mas mesmo com mais de duas décadas de convivência (com ele, esporádica; com ela, constante) eu continuo me divertindo com eles ouvindo música alta. Imagino que, cedo ou tarde, eles comecem a fazer air guitar, ou algo do tipo. Mesmo que estejam ouvindo Barbra Streisand ou Madredeus.

Independente de poder ser um início de surdez ou não, sempre achei que esse gosto por música alta tivesse uma explicação: as melhorias nos aparelhos de som. Lembro que minha mãe dizia que ouvia o "Sgt. Pepper's" numa daquelas vitrolinhas Philips o dia todo, no máximo, só para pegar todas as letras e todos os barulhinhos que eram executados no álbum. Haja ouvido!!
E, se vocês acham que fones de ouvido agradam minha mãe, que gosta de ouvir os mínimos detalhes da música, a resposta é não! Ela odeia. Ou seja, ela gosta de usar os recursos modernos ("som mais puro", surround, sei lá) para ouvir da forma tradicional. E alto. Mamãe é da época em que a família se juntava ao redor do rádio e da TV e todos ouviam/viam a mesma coisa. Outros tempos...

Já eu, sou da era individualista, criança dos anos 1980! Eu amei walkman, amo discman e provavelmente amarei meu mp3 player - no dia que eu o tiver. Quer coisa mais maravilhosa que você viver com trilha sonora? E você fazer a sua trilha sonora? Podem falar que é artificial, tô nem aí. É só botar no shuffle e você estará sempre se surpreendendo com a música se encaixando perfeitamente no momento - ou não.
E tem que ser alto também. Se é pra ouvir a música, não quero ouvir mais nada ao redor. Sim, como coloquei lá em cima, também adoro ouvir música alta, mas acho que já tive que competir tanto aqui em casa - já teve época em que eram 4 ambientes diferentes aqui em casa, competindo pra ver quem estava mais alto: o Vivaldi, o Dead Kennedys, o Gwar, ou a Madonna (acho que as raves foram inspiradas na minha casa dessa época) - que acabo me colocando no meu cantinho. Só estouro a caixa de som quando estou sozinha! Aí é festa. Mas, de resto, vocês certamente me encontrarão de fones de ouvido - e se me virem na rua é bom chamar bem alto, senão não vou ouvir!

Só tem um probleminha: alguém duvida de que eu fique surda antes dos meus pais?

=)

domingo, julho 02, 2006




O IMPOSSÍVEL ACONTECEU! (hehe)

esq-dir: Matt Sharp (mais parece o Sam Raimi mais careca), Brian Bell, Pat Wilson, Rivers "Rivelino" Cuomo, Scott Shriner e Jason Cropper. Foto tirada do casório do líder do Weezer, Rivers.

A pergunta que não quer calar: Cadê Mikey Welsh, o baixista da fase 2000?

Ia fazer um post sobre as frescuradas e ciúmes de fã, mas agora eu cansei. Quando meu espírito juvenil voltar, escrevo.

Já gastei muito desse espírito hoje adorando o Rob Coombes:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=16328475

o/

quinta-feira, junho 08, 2006

Esquidô esquidô!

Pois é, a Copa chegou e o povo agora só quer folia. Na verdade, não é só agora, mas sempre, né?

Sem querer criticar, mas já criticando: agora, lá na minha vizinhança, o programão da hora é ficar até altas horas na rua, no frio, enchendo a cara de cerveja e pintando a rua com motivos futebolísticos e pendurar bandeirinhas (sendo a grande maioria de cabeça para baixo, algo que me incomoda bastante) de lado a outro da rua. Legal, né?

Nada contra torcer pela Seleção Brasileira rumo ao hexa, certo? Sim, se não tivéssemos outras tantas coisas, muito mais importantes, para nos preocuparmos. Isso mesmo, vou ser mais uma chata que vai ficar reclamando da Copa através do blog, sim!

Como já costumávamos dizer, não é à toa que o Brasil não vai pra frente. O brasileiro tá pouco se lixando mesmo, fazer o quê?

Por exemplo, alguém aí acha que se fosse para sair de madrugada para distribuir cobertores para quem está morrendo de frio nas ruas, ou para qualquer outra coisa que fosse referente à trabalho, o pessoal que fica bebendo e pintando ruas tarde da noite o faria?

Não que eu seja nenhum exemplo de cidadania! Mas, ao menos com isso já percebi como estou errada e tentarei melhorar este meu aspecto. O país tá no buraco (há muito tempo, como bem sabemos), não podemos nos dar ao luxo de só querermos saber de festa, de nos importarmos com jogadores de futebol que estão com a vida feita e provavelmente nem moram mais aqui (e nem se importam com os que moram).

Aliás, os jogadores de futebol são um caso à parte. A partir do momento em que resolvem jogar no exterior para ganhar mai$$, a meu ver eles estão pouco se lixando para sua Pátria. Então, por que estão na seleção brasileira?? Ora, entrem na seleção dos países dos times pelos quais jogam, não é? Eu sei que as regras não são assim, mas, se a seleção fosse feita de jogadores que se mantém no Brasil, das duas uma: ou a gente não estaria disputando o hexa ainda - o que seria bom, de repente o povo já teria aberto os olhos e visto que Copa do Mundo não resolve problemas; ou então ao menos eu teria mais simpatia pelos jogadores, que seriam homens que honram a camisa.

Pra terminar, não sei lhufas de futebol, o que pode fazer muita gente pensar "então, pra que falar a respeito de algo que você não conhece?". Na verdade, estou surpresa com a animação do povo, o que me levou a questionar se a seleção está tão implacável assim. De qualquer forma, continuo torcendo contra. Quem sabe, a partir dos "traumas" de uma copa perdida, a gente começa a pensar melhor no país e paramos de viver no mundo da fantasia.

Até. Bom jogo pra vocês.

quarta-feira, maio 10, 2006



O ACASO

Alguém aí já viu um disco altamente oportunista que atende pelo título de "The Best Acoustic Album In The World... Ever!"? Com esse nome, claro que não dá pra imaginar boa coisa. Porém, certo dia resolvi checar o set list e fiquei surpresa: tem Radiohead, R.E.M., Oasis, Blur, e até o Coldplay quando ainda era bom!... Pior era que, em se tratando do Blur, era uma versão acústica que nunca tinha saído no Brasil antes. Não foi o bastante para eu comprar o tal melhor álbum acústico do mundo, mesmo porque eu tenho essa versão em single, e também, francamente, tem coisa mais horrorosa que "versões acústicas"??? Fala sério, existe alguma música no mundo cuja versão acústica seja melhor que a original?

Pois hoje, estou eu no terminal rodoviário esperando pelo ônibus (claro) para voltar para casa. Eram 11 horas da manhã, mas já estava exausta devido a discussões familiares e uma noite mal dormida (mais uma da série). Estava apenas fazendo hora, andando e vendo as vitrines das lojas do terminal - câmeras fotográficas, isqueiros, roupas para senhoras. Quando ouço aquela voz tão familiar cantando e logo sendo acompanhada pelo igualmente familiar violão: "He's a twentieth century boy/ With his hands on the rails/ Trying not to be sick again/ And holding on for tomorrow...". Era a tal versão acústica de "For Tomorrow", saindo de uma loja de discos situada ali mesmo, no terminal. Claro que era o tal disco tocando, o que mais faria uma loja popular tocar uma música de 1993 do Blur?

Ainda assim, e apesar de ser uma versão aquém da original, ela surgiu no meu dia como o sol que até então escondia-se no nublado, trazendo a esperança de um dia melhor do que esperava até então.

"So we hold each other tightly
And hold on for tomorrow
Singing
La la, la la la
La la la la la la la la..."



;)

segunda-feira, abril 17, 2006

SUPERGRASS IS 10!!

Chegou a vez de falar desta grande banda, e motivos não faltam. Quem viu o show, sabe do que estou falando.

Esses britânicos (novidade!) nunca foram uma das minhas bandas do coração - que são as que me fazem chorar como criança (weezer), suspirar (FFs), ou ficar em absoluto estado de choque (blur). Porém, eles provavelmente são uma das raras bandas que têm algo talvez maior que meu inesgotável amor: respeito. Eu respeito o Supergrass. Mas muito mesmo.

Lá pra uns 10 anos atrás (novidade de novo!) eu li a respeito (nas já famosas revistas imports que eu "roubava" do curso de inglês) de duas bandas que estavam fazendo sucesso com hits de mesmo nome, "Alright". Eram o Cast e o Supergrass. Certo dia eu ouvi numa rádio daqui uma bobagem irresistível com refrão pegajoso que continha a palavra, me fazendo deduzir que tratava-se de um dos Alrights mencionados. Mas não sabia de qual banda poderia ser. Dias depois, via nas lojas daqui o "I Should Coco", debut do Supergrass e comprei correndo, rezando para que a música ouvida por mim fosse de sua autoria. Fui direto para a faixa 4, e confirmei minhas suspeitas: eles tinham criado aquela felicidade instantânea aos ouvidos. Já é um clássico.

Sem querer demorar muito, basta dizer que o CD todo é muito bom. Tanto que não hesitei em ir ao Hollywood Rock de 1996, mesmo sabendo que as bandas que eu realmente queria ver (eles e o Pato Fu) teriam os menores sets do dia. Tá legal, tinha o Cure também, que não dá pra deixar de lado, mas... e foi neste festival também que eu iria ouvir pela primeira vez os Smashing Pumpkins, by the way.

O que me faz respeitar o Supergrass é que, lá atrás em 1996, eu nunca imaginaria que aquela bandinha de moleques desgrenhados com nome homenageando a maconha e fazendo singelas canções sober ser pego no ônibus se masturbando se tornaria uma banda com discos excelentes e canções de chorar de tão boas. Aliás, uma banda que duraria (com uma carreira sólida e de qualidade) mais que as outras bandas que tocaram com eles no festival. Eles e o Pato Fu! =D

Fora que eles mantém até hoje o título de integrante de banda com o nome mais legal de todos: Gaaaaaaaz Coooooombes!!!! (o excesso de vogais é cortesia minha)

No segundo disco, "In it for the money" as coisas já começavam a ficar diferentes. Não tinha tantos "hits juvenis" como no primeiro, mas não tinha como dizer que não tinham hits: Richard III, Sun hits the Sky, Cheapskate... se deixar vai o disco todo. Algum sucesso nacional como "Alright"? Claro que não. E assim o Supergrass ficou pra segundona aqui no Brasil. Aliás, deve ter sido assim com muitos lugares. Danny (batera) disse no documentário do DVD da banda que eles têm bastante prêmios de banda-revelação. E só. Injustiça.

Terceiro disco, também é um discão. Esse é meu problema com eles: eu os acho tão bons que nem consigo ter um disco favorito! Do "Supergrass" (a.k.a. "X-ray Album") têm outros vários destaques: Moving, Mary, Your Love (uma de minhas favoritas), e a canção com um dos clips mais bonitinhos que já vi na vida: "Pumping on your Stereo". E "Life on Other Planets", responsável pela sucessora-festeira de Alright: "Grace", uma das músicas a serem ouvidos antes de morrer para ir pro outro lado com eterno bom humor.

Depois do inevitável bestofe (que tem duas inéditas que estão entre as minhas favoritas também, "Kiss of Life" e "Bullet"), eles lançaram "Road to Rouen", que é um disco pelo qual estou terminantemente encantada no momento. Curto (uns 30 minutinhos apenas) e todo ótimo. Grandes viradas, sons escondidos... recomendo ouvi-lo bem alto, no som ou no discman mesmo. Ele, em volume baixo, não tem graça nenhuma.

E o show foi igualmente de respeito. Coombes tá mais gordinho e careca, e aparentemente impressionado com a receptividade da platéia (claro, eles são da segundona, lembra?) e foi fofinho com o povo, que cantava tudo junto. Danny e Mikey parecem os mesmos de 10 anos atrás. Aliás, começaram o show com "Lenny", a mesma música com que começaram o show do Rio de 1996. Tocaram versões que eu desconhecia de "Mary", "Rush Hour Soul", "Funniest Thing", e continuaram ótimas. As músicas novas, que até então eu desconhecia, me fizeram comprar o CD correndo (mais uma vez) e me apaixonar por ele.
E terminar com "Pumping on your Stereo" e "Sun Hits the Sky"... não tem como ir pra casa triste! Ah, tem sim, porque o show acabou... =P

Set List:

Lenny
Caught by the Fuzz
Bullet
Mary alt.
Kiss of Life
Road to Rouen
Tales of Endurance
St. Petersburg
Low C
Roxy alt.
Funniest Thing alt.
Kick in the Teeth
Rush Hour Soul alt.
Moving
Grace
Strange Ones
Richard III
Pumping on your Stereo
Sun hits the Sky

segunda-feira, abril 10, 2006

Mais considerações sobre o britpop

A notícia é velha, mas... a Bizz do mês passado - Oasis na capa - faz uma retrospectiva interessante sobre o que foi o britpop,
a tal "cena britânica" que surgiu como contrapartida à dominação mundial que foi o grunge. Relembremos que ambas tiveram sua
duração beeeem curta - por mais que os desavisados continuem insistindo em suas existências até hoje.

Mais engraçado é ler, vamos lá, uma década depois a Bizz dando um espacinho ao britpop. Quando este estava à toda na Britânia
(1993-1995, má o meno) era difícil achar qualquer revista brasileira falando à respeito. Na verdade, me lembro de uma notinha
(tenho todas estas guardadas até hoje) sobre o Blur estar em alta na Europa; uma outra notinha sobre as brigas entre eles e
Oasis; lembro das resenhas de "Parklife" e "The Great Escape" (falando que ambos eram muito mais ou menos); e uma retrospectiva
falando a respeito das bandas que eram famosas lá fora e que não vingaram aqui ("e que já iam tarde", tava na Bizz, hahaha):
Blur, Ride, Lush etc. Sobre o Oasis, como bem sabemos, é uma banda bem-sucedida e seria no mínimo burrice eles não darem o
crédito. Mas aí já era tarde demais e eu não lia mais a revista. =D

Será que na época eles estavam muito ocupados tentando saber o que seria do grunge após Cobain morrer? Será que era jabá para
promover as bandas americanas? Será que as consideradas bandas do britpop são ruins desde sempre e os críticos já sabiam disso
antes da gente? Se bem que, se elas fossem realmente ruins, eles não se dariam ao trabalho de falar a respeito delas dez anos
depois.

Uma coisa é fato: o britpop veio comendo pelas beradas, acho que por isso eles nunca imaginariam que até hoje estas bandas
agregariam fãs.

Um lance interessante e que merece menção aqui foi que a reportagem fez questão de dizer que o britpop começou com um cara
(o Sr. Albarn) que queria apenas resgatar o orgulho britânico pelo rock e pop de suas lendárias bandas que estavam esquecidas
pela juventude que só queria saber de bandas norte-americanas. Logo os jornalistas (são jornalistas, e ingleses, lembrem-se)
quiseram colocar num saco de gatos várias bandas que surgiram na época (e que não tinham nada em comum, exceto as brigas de
ego), fazendo do britpop um "movimento", uma "cena", whatevah! Claro que não tinha como durar, e já em 1996/1997 as principais bandas
do brit - Blur, Oasis e Pulp, amém - já estavam fazendo discos que pouco tinham a ver com essa proposta inicial. Mesmo porque,
esta proposta acabou sendo "empurrada goela abaixo" das bandas pela imprensa. Como disse antes, nenhuma das bandas tinham
propostas em comum desde o início.

Só pra lembrar: nessa época, Blur lançava o "Blur", disco influenciado pelo rock alternativo norte-americano (que Albarn
antes criticava), Oasis lançava o fraco (em minha humilde opinião) "Be here now", e o Pulp lançava
o belo-mas-deprê-e-esquisito "This is Hardcore". Em 1997 aparecia no Brasil a segunda geração dos brits que fizeram certo
sucesso por aqui: The Verve e Cornershop. Depois, a terceira geração, com Travis e Coldplay. A quarta, The Coral, the Music,
Doves. E por aí vai...

Mas aí, o britpop, se realmente existiu, já tinha morrido faz tempo. Isso aí, crianças, o sonho acabou!
Uma banda britânica que faz rock ou pop, como o nome diz, é uma banda brit e pop. Mas não é britpop, sacaram?

Britpop (* circa 1993 - + circa 1996). Viveu pouco, mas fez a diferença. Como disse o Patrão outro dia, o que transforma a obra em
arte é a posteridade. A Bizz aprendeu.

=D

sábado, abril 01, 2006

Pedro Prado 2007

Photoshopada ou não, não importa: ai-meu-deus! =P


quarta-feira, março 22, 2006

TESTE.TESTE.TESTE.TESTE

Finalmente a viciada em testes aqui voltou à tona! Só um nome: Roy Lichtenstein!! =D

What Your Underwear Says About You
You like to think of yourself as innocent, even though you're not!
You're sexy, in that pinup girl, tease sort of way.


Your Animal Personality
Your Power Animal: Deer
Animal You Were in a Past Life: Panda
You are a fun-seeker - an adventurous, risk-taker.While you are spontaneous, you are not very rational.


Your Seduction Style: The Charmer
You're a master at intimate conversation and verbal enticement.
You seduce with words, by getting people to open up to you.
By establishing this deep connection quickly, people feel under your power.
And then you've got them exactly where you want them!


Arty Kid
Whether you were a drama freak or an emo poet, you definitely were expressive and unique.
You're probably a little less weird these days - but even more talented!


Who Should Paint You: Roy Lichtenstein
Larger than life, your personality overshadows everyone in the roomA painter would tend to portray you with a bit of added flair!


You Should Be a Science Fiction Writer
Your ideas are very strange, and people often wonder what planet you're from.And while you may have some problems being "normal," you'll have no problems writing sci-fi.Whether it's epic films, important novels, or vivid comics...Your own little universe could leave an important mark on the world!


Your Personality Profile
You are dignified, spiritual, and wise.Always unsatisfied, you constantly try to better yourself.You are also a seeker of knowledge and often buried in books.
You tend to be philosophical, looking for the big picture in life.You dream of inner peace for yourself, your friends, and the world.A good friend, you always give of yourself first.

sábado, março 04, 2006


MICARETÃO DO FERDINANDÃO

Frases do dia (reproduzidas aqui mais ou menos na forma em que me lembro):

"Eles abriram mão do cachê para tocar aqui, né? Pô, eles podiam tocar lá em casa. De cueca."

"-Oi Alex. Sou o namorado dela e posso dizer que ela te ama. Mas eu respeito isso."
"-Que bom. E eu te respeito por você me respeitar."

Então, e o show do Franz Ferdinand? Posso dizer que eu me senti como uma adolescente de 14 anos em 1984 vendo um show do Menudo. Nas nuvens.


Se até em "Hitch - Conselheiro Amoroso" a dança é associada a sexo, podemos deduzir que os rapazes ferdinandos foram espertos ao começarem a espalhar por aí que fazem "música para as moças dançarem". O que torna mais interessante a relação entre a banda e o sexo feminino é que tratam-se de 4 assumidos nerds esquisitões, que certamente já tiveram no passado (MUITOS) problemas com as senhoritas. Claro que todos os presentes (especialmente as senhoritas) no Circo Voador no dia 23/02 não ligaram para o passado amoroso dos 4 rapazes. Ali, as meninas estavam em estado de graça, e os meninos orgulhosos por estarem sendo representados por figuras tão elegantes, divertidas, atrapalhadas, carismáticas... legais.

Pontuais, começaram com "This Boy" e não pararam mais. A pobre platéia, depois de um tempo, já se mostrava claramente exausta de pular e cantar tanta música boa tocada e de tantas outras por vir - e eles só têm 2 discos! - mas claro que ninguém ali era bobo de parar de dançar. Era tanta gente pulando, gritando, levantando os braços e batendo palmas (a pedido de Alex Kapranos ou não) como se fossem foliões em plena terça-feira de carnaval.

Eles tocaram tudo que o povo queria ouvir, e com vontade: Michael, Jacqueline, Darts of Pleasure, Tell her Tonight, The Fallen, Matinée, Take me out, I'm your Villain (Thanx!) e com direito ao Lado B "Van Tango" (eu preferiria "Love and Destroy", mas...), que serviu para o pessoal descansar dos hits, mas ainda assim os fãs cantavam a plenos pulmões. Kapranos era felicidade plena ao ver o Circo Voador inteiro berrando a letra de "Walk Away", e deixou o povo levar a primeira estrofe. Aliás, as pessoas não se limitavam a cantar as letras de todas as músicas, mas também faziam os solos de guitarra (como no refrão de "Take me Out") e teclados ("Auf Achse"), num coro de tã-rã-rãrã-rãrã-rãs e lá-lá-lálás. Paul tocou bumbo em pé. Andy e um roadie também tocaram bateria com ele. Bob Hardy foi ao microfone dizer que era a primeira vez que seus dedos sangravam durante um show. Nick e Alex faziam suas performances conjuntas altamente poseurs. E Alex dava seus tradicionais pulinhos espetaculares.

Para finalizar, Kapranos se rende ao calor carioca e perde toda a sua fleuma e desabotoa toda a sua camisa vermelha de manga comprida. A banda manda "This Fire" para finalizar e aí já era. A impressão era de que o mundo poderia explodir que todas as pessoas que ali estavam morreriam felizes da vida. Depois do show, pergunto ao Kapranos o que acharam do show e ele responde um extasiado UOU! Peço para que eles voltem logo, e ele abre um sorriso: "Ah, pode apostar que voltaremos!".

Sorte nossa.


SETLIST (de fazer muita banda por aí querer se matar de inveja):

This boy
Come on home
Do you want to?
I'm your villain
Tell her tonight
Auf achse
What you meant
Dark of the matinee
The Fallen
Walk away
Eleanor blá blá blá
Take me out
Darts of pleasure
40''
Michael

BIS (pra matar o povo):
Jacqueline
Evil and a Heathen
You could have it so much better
Van Tango
Outsiders
This Fire

terça-feira, fevereiro 21, 2006



"daqui a pouco o Lord queima de tanta hoteza em seu ser!!!!!!!!"...
ouvindo LCD Soundsystem, "tribulations".

Não, não é um post sobre o Franz, ainda. Apesar do apelido carinhoso do Kapranos estar no título...

Ai ai ai... depois de tanto tempo sem ao menos ligar o computador, relembro as maravilhas de se falar (muita) besteira com os amigos pelo msn. Por exemplo, desde que vi um clipe do Blondie na MTV semana passada ("Rapture"), que botei na cabeça que tinha que achar na net uma foto do Blur vestido de Blondie, que saiu num especial da NME (tenho que confirmar o ano) em que bandas "novas" se vestiam dos ídolos ou homenageavam figuras emblemáticas e tal... entenderam, né? Tinha que achar essa foto na net (só a tinha em papel em alguma revista que saiu há milênios atrás) especialmente porque tenho uma amiga que adora a Debbie Harry e o Blur, e esse é o tipo da coisa que eu sabia que ela não tinha visto ainda, e TINHA que ver!

E não é que foi moleza achar essa foto? E que consegui passar na mesma hora pra Lilinha, depois de ficar um tempão sem achá-la na net? E foi então que ela chegou à inevitável conclusão de que amamos as bandas:

1- de homens de terno
2 - de homens de óculos
3 - de homens de vestido

Não que tenhamos chegando àlguma conclusão do porquê de gostarmos deles assim... ou melhor, até temos uma conclusão, mas não colocaremos aqui pra dar mistério!... =D

Pois é, essa foto ficaria completa se o Graham ou o Dave ostentassem seus respectivos pares de óculos, mas mesmo assim, só de achar essa foto por aqui e conseguir passar para a Aline animaram meu dia e meu gosto por ficar perdendo tempo falando besteira pelo msn. Deu pra matar a saudade.

Agora, só depois de eu ver o Lord Kapranos no palco! Inté.

segunda-feira, janeiro 30, 2006


Nos vemos dia 23!!
Quem sabe até escrevo aqui antes...

quinta-feira, janeiro 19, 2006

VOCÊ TAMBÉM!
(tão mal-humorada que nem botei foto)

Estou revoltada com essa palhaçada de show do U2 no Brasil. Pra começar, apenas um show em São Paulo é absurdamente ridículo. Quer dizer, o histórico de shows do U2 no Brasil são e sempre serão ridículos, pelo que tudo indica. E olha que nem sou fã da banda - gosto da fase do Acthung Baby (escrevi certo? acho que não) até o Pop. Fui àquela coisa medonha de organização que foi o Popmart (já usando uma camisa do Weezer, haha).

Triste de admitir, mas é verdade: tenho mais contras que prós para ir à SP vê-los. Ouvi trechos de show da Vertigo e achei a banda "velha" ao vivo, sem pressão. Trata-se de uma banda que sabe ter milhares de fãs no Brasil, mas que, segundo o jornal O Globo (que não é lá digno de confiança, mas infelizmente até acredito nessa hipótese), só pensou em voltar ao país depois de um pedido de Ronaldinho. Ora, faça-me o favor.

E os preços? Digam que é a´"Máfia da Meia de Estudante" ou qualquer outra coisa, que não acredito. Isso é aquela praga do Accioly, que pode nem saber o que é U2, mas sabe que dá dinheiro e se acha no direito no extorquir os pobres fãs (sim, porque o preço pode até impedir que uma apreciadora medíocre como eu vá, mas não um fã, especialmente se perdeu o show do Rio). Sim, somos um país de Terceiro Mundo né? Então, pagar 100 patacas por uma meia entrada (e se aborrecer com toda a burocracia que estão enfiando goela abaixo dos estudantes para provar que são) virou artigo de luxo.

Pior, pagar uma grana para uma falta de organização que já se manifesta na venda dos ingressos! Prefiro nem imaginar na hora do show. Pois é, o desespero de se ter um show de uma grande banda aqui nos submete a isso: pagamos caro, passamos perrengue e ainda agradecemos por conseguir ir ao show.

Triste, muito triste.

O único pró: ver, como banda de abertura, uma das melhores bandas atuais (a minha favorita, aliás), pela primeira vez no Brasil, no auge e lançando um discão. Vale a pena? Se eu quisesse ser abusada, valeria. Mas não estou disposta a ficar 14 horas na fila e ainda ser assaltada para ver um show de abertura apenas. Resta rezar para que o Franz volte em melhores condições.

De resto, só uma coisa: mega-show por mega-show, ainda sou mais o PJ! =)

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