sexta-feira, dezembro 21, 2007

Chuck, quero dizer, Zachary Levi, e um cão. Caras de bobos.
o blá blá blá de sempre
Sem computador e sem dinheiro para acessar a lan house hoje, o jeito é usar o pc do Estado e desejar o Feliz Natal aqui mesmo no blogue. Esse pc não acessa o orkut, então não posso mandar aquela safada mensagem padrão para todos. O que é ótimo, não dá espaço para hipocrisias. Eu faço a minha parte e só quem merece - ou seja, quem lê isso aqui - que recebe meus votos. Hahahaha
De resto, o que teve de bom esse ano? Dizem que felizes são os que têm memória fraca. E eu sou feliz. So... Não tenho muito o que lembrar aqui não.
O filme do ano para mim foi "Tropa de Elite" (além de criar babado, o filme é bom mesmo) - se bem que mal fui ao cinema...
Me desapontei com alguns lançamentos - o "Zeitgeist" dos Smashing Pumpkins não é ruim, mas também não me pegou de jeito; e o novo do Hard Fi não surpreendeu nem de longe como a brilhante estréia que foi o "Stars of CCTV".
Por outro lado, foi para mim o ano de duas bandas que não lançaram o CDs em 2007, mas que eu só fui ouvir seus discos este ano e virei fã: The Cinematics ("Strange Education") e o sensacional Datarock com seu disco epônimo. Foi também o ano em que descobri que uma banda como o Mansun faz falta nesse mundo. Mas nem tudo é nostalgia ou desapontamento, já que tiveram o tão-bom-e-simples-que-nem-sei-que-adjetivo-botar-aqui "Sound of Silver" do LCD Soundsystem e os Hives mostrando que ainda estão com tudo em cima - ou até mesmo melhor que a tosqueira pelo qual ficaram marcados - com o "Black and White album" para mostrar que teve coisa boa este ano. Foi o ano em que os Arctic Monkeys passaram bem passados pela síndrome do segundo álbum com o ótimo "Your Favourite Worst Nightmare", e teve o Queens of the Stone Age estourando meus tímpanos no discman no último volume com o "Era Vulgaris". Teve o novo do Foo Fighters também, mas esse eu mal ouvi o download que o Patrão fez - e comprarei o original logo que puder. Dave Grohl é Dave Grohl e é isso aí! *-*
Shows do ano, esses todo mundo já sabe: o campeão da casa em várias categorias LCD Soundsystem no Circo Voador de graça (;P), e a cafonalha dos Killers no Tim Festival com milhares de menininhas e a coroa aqui suspirando pelo Brandon Flores - um dos responsáveis pelo revival do bigode (foi só ver Brandon e o Patrão ostentando o visu Ned Flanders que logo reparei que surgiram milhões de bigodudos pelo mundo, sendo a grande maioria very-style, vixe).
E o livro... bem, não li muito este ano não, então o vencedor é "River's Edge", a biografia não-autorizada de nosso querido ídolo-mor Rivers Cuomo. Que, aliás, acabou de lançar o seu primeiro CD-solo, que o Patrão já baixou e eu ainda não ouvi. Será que dá tempo de entrar na lista de CDs do ano? :S
Bem, deve ter tido mais coisa boa - porque sou uma pessoa positivista - mas agora não me vem à cabeça. Fiquem à vontade para aumentar a lista.
Tiveram alguns acontecimentos divertidos e dramáticos no âmbito pessoal, mas isso não vêm ao caso - os que vieram, já foram comentados aqui ou logo logo o serão. Stay tuned.
É, acho que é isso então. Até 2008. Que tenham um ótimo Natal, e que o ano que vem seja melhor que esse. E se preparem que terá CD novo de Franz, Weezer, Supergrass... é acho que o ano que vem será bom.
Cheers!
sábado, dezembro 01, 2007
LEI DE (JAMES) MURPHY
Esse post já começa com uma correção: a banda mais nerd que vi num palco esse ano não foi o Hot Chip - e sim o digníssimo LCD Soundsystem. E claro que isso não é pejorativo.
A possibilidade de perder (outro) show deles me entristecia horrores, mas a revolta pelo preço mais que absurdo imposto era maior. Onde já se viu, $100,00 A MEIA para ver apenas um show, de uma banda nem tão conhecida (ainda bem, hoho) no Circo Voador?!?!?!? Só podiam estar brincando!!! ¬¬
Mas a vida às vezes nos é surpreendente.
Tudo indicava (1) que eu não iria ao show mesmo, devido à conjunção dos seguintes fatores (como se o preço não bastasse): uma certa pinscher que na ocasião estava muito doente; um concurso público pela frente com 483729283748923749823 coisas para estudar em um mês (sorte que a prova foi adiada, hohoho); e uma apresentação na semana seguinte para qual eu precisava ensaiar bastante (que, ironicamente eu acabei não comparecendo devido à cirurgia da mesma pinscher).
A previsão foi abaixo 6 horas antes do show, quando um amigo me liga - logo para o celular, que NUNCA pega na minha casa, e naquele instante resolveu pegar, medo - dizendo que era o felizardo ganhador de dois ingressos numa promoção e eu era sua convidada. No primeiro instante pensei muito, mas resolvi adiar ensaio e estudo mais uma noite, e a Cindy estava bem naquela noite, aos cuidados da "vovó". Logo eu e Patrão estávamos à caminho do Rio de Janeiro para mais um improvável show em nossos currículos.
Porém, tudo indicava (2) que o show seria meia-bomba, graças ao supracitadíssimo preço salgadíssimo, ao fato de aparentemente poucos darem o devido valor à esta ótima banda por aqui, e pela chuva que insistia em cair bem naquela noite, espantando muita gente. Mas, já vou adiantando, valeu muito a pena para quem resolveu comparecer...
Quebrei a cara logo que entrei e percebi que, apesar dos inevitáveis VIPs, havia um número considerável de pessoas dançando e CANTANDO todas as músicas. Na época, nem tinha ouvido ainda o último CD deles, "Sound of Silver", mas só o que ouvi ao vivo já deixou claro por que este é considerado um dos melhores CDs do ano, e deu vontade de sair comprando (baixando?) correndo.
Do primeiro disco, teve "Daft Punk is playing in my house" em versão mais rock; "Tribulations" (uma das favoritas aqui da casa, obrigada) em versão mais bombada; "Movement" (outra favorita) com direito à roda na platéia e "Yeah", executadas tão bem quanto ou mesmo melhores que no CD.
De "Sound of Silver" (que eu me lembre, agora que já ouvi o CD), "All my Friends" foi um dos momentos mais bonitos e chapantes, bem como o grand finale com "New York I love but you're bringing me Down". *tears*
No palco, 6 indivíduos: um batera psicótico que me lembrou o amigo galês de Hugh Grant em Notting Hill, que sentava a mão na bateria sem medo de ser feliz (tanto que ela desmontava muitas vezes, e lá ia o Murphy para remontá-la - o LCD não tem roadies? legal); um baixista/guitarrista magrelo de franjão; a tecladista oriental estilosa que também gritava os backing vocals; um guitarrista/baixista/percussionista gordinho de óculos, daqueles meio carecas que penteiam o cabelo para o lado para disfarçar, sabe?; outro guitar/tecladista, percussionista gordinho que aparecia e sumia do palco; e o chefão James Murphy, nos vocais (uma de minhas vozes favoritas atualmente, não me canso que dizer que adoro sua voz de "deboche honesto"), teclados e percussão, igualmente fofinho, dentro de uma camisa justa (para ele, haha) e jeans que caíam enquanto ele oscilava entre o cantar de crooner e os berros de banda de hardcore. Todos (exceto o batera) se revezavam em instrumentos, às vezes dentro da mesma música, numa curiosa e divertida maratona onstage.

LCD ao vivo, blurry e chapante - e olha que estávamos sóbrios!!
Foto tirada pelo JR Sortudo, o ganhador dos ingressos! ^^
Eles foram hipnóticos, barulhentos, dançantes, emocionantes e MUITO ROCK! Foram até sexy, como em "Get Innocuous!" e "Time to get Away", com seus climas de club novaiorquino. Noutras horas, me senti como se estivesse num show dos Talking Heads - ao menos como eu sempre sonhei que um show deles seria. Sem falar nos próprios instrumentos utilizados, uma festa para os olhos de quem se interessa por essas coisas (como eu, mesmo sem sacar necas actually), todos meio vintage, totalmente surrados e mesmo assim com sonoridades incríveis!
São bandas assim que fazem pessoas quererem ter bandas, de preferência com instrumentos, integrantes e músicas tão boas e legais quanto. Que fugir com o circo que nada!! Quero fugir de casa para ser parte do LCD Soundsystem!!! :P
P.S. No fiel last.fm tem os dados dos integrantes do LCD ao vivo (que conta com gente do Hot Chip inclusive, nerds unite!), mas por algum motivo misterioso não estou conseguindo acessá-lo hoje. Mas, a quem interessar possa, vai no www.last.fm e quem procura acha! (Y)
sábado, novembro 24, 2007
Ao som de "Monkey Gone to Heaven", dos Pixies.
Todo mundo que me conhece o mínimo que seja, sabe da existência de Cindy Pierson-Coombes. Uma de minhas maiores amigas, adorável, geniosa, que completou 14 anos no último dia 12 - ou seja, do signo de escorpião.
Pela idade, percebe-se que não é a minha amiga mais antiga, mas certamente é a que passou mais tempo comigo, já que ela nasceu em minha casa e viveu comigo esses 14 anos.
Caso alguém ainda não saiba, Cindy é uma miniatura Pinscher.

Antes que alguém venha com o papo de que todos que gostam de bichos são do tipo que transformam estes em sub-crianças, pode tirar o cavalo da chuva. Cindy nunca se deixou ser "humanizada" - nunca gostou de usar roupinhas, mesmo para proteger do frio, ou escovar os dentes. Respeitei isso. ;)
E o que dizer dos malas que odeiam os que gostam de bichos, alegando que estes deveriam se preocupar com crianças famintas ou algo do tipo, sendo que os próprios não devem dar a mínima - sou do pressuposto de que se uma pessoa não se importa com seres indefesos, provavelmente não dará a mínima para um semelhante.
Mas estava falando da Cindy. Sem as roupinhas, ela preferiu se esconder do frio em sua cestinha, ou dentro das fronhas de meu travesseiro (apesar de meus protestos), e contraiu sérios problemas bucais por se recusar a ter os dentes escovados - problemas esses agravados por um certo vício em chocolate.
Passou por duas limpezas dos dentes, aproveitando-se das anestesias dadas em dois procedimentos importantes: uma cirurgia de piometra (problema no útero que pode levar à morte) e uma hérnia inguinal; e outra para a retirada de tumores mamais. E nada disso a abalou, pois sempre foi notória por seus corpo e mente joviais.
Até o ano passado, ainda corria e latia feliz pelo quintal, ficava de pé nas patas traseiras para chamar a atenção, e subia e descia de camas e sofás sozinha quando bem queria.
Ela envelheceu espantosamente nos últimos 3 meses. Parou de ficar em pé, de correr, não latia mais tão frequentemente. Não subia nos sofás sozinha, e logo depois não conseguia mais descer também.
No Carnaval do ano passado, ela manifestou crises de dor envolvendo o pescoço e não conseguíamos descobrir o porquê. Cometemos o grave erro de achar que ela, temperamental que era, estava de frescura por ciúmes de uma outra cachorrinha que na ocasião passou o feriado conosco. Só que Cindy nunca foi fresca, a ver pelas cirurgias supracitadas, que ela respondeu muito bem.
Desde o início de outubro ela foi perdendo o movimento das patas - começou tropeçando e caindo, gerando algumas feridinhas em seu corpo. O risco de ser hérnia de disco - comum à raça, e que estaria aparecendo desde o tal Carnaval - fez com que o uso de corticóides fosse iniciado.
Sua respiração foi ficando cada vez mais ofegante. Pela idade e pelo exame de sangue foi detectado hipotireoidismo, e então veio o tratamento com hormônios.
O resultado foi aquém do esperado: depois de uma singela melhora, Cindy ficou tetraplégica e a respiração piorou. Novos exames foram feitos e finalmente o diagnóstico: ela parou de andar devido à 5 hérnias cervicais, e mais 3 lombares; e sua respiração era decorrente de tumores nos pulmões.
Qualquer ser humano nesta situção me sensibilizaria, imagine então ela, tão pequena e sem ter como se expressar?!? Pense eu toda a dor que ela sentiu nos últimos meses - e sem dar um pio. Eu disse que frescura não era com ela.
O problema pulmonar tornava a cirurgia das hérnias arriscada - os efeitos da anestesia nos pulmões eram imprevisíveis - mas antes arriscar por uma melhora do que sentar e esperar. Todas as 5 hérnias cervicais (quase o pescoço todo, uma vez que este tem 7 vértebras) foram tratadas - as lombares não puderam, seria arriscar demais e ela poderia não suportar.
Ela voltou para casa ontem, com pescoço imobilizado e uma cicatriz de mais de 5 dedos atravessando verticalmente a garganta. Chorava de dor e se contorcia tentando se mexer. E não havia nada que pudéssemos fazer a não ser dar-lhe os remédios certos e torcer/rezar pelo melhor. Dependendo de sua recuperação as hérnias lombares poderiam ser tratadas futuramente.
Fui dormir hoje, às 6 da manhã, depois de muito tomar conta dela, me certificar de que estava bem, e lhe dar um último beijinho antes de ir pra cama. Às 7 horas, minha mãe me acorda dando a má notícia: Cindy se foi. O procedimento cirúrgico foi demais para ela, não aguentou.
Tento não me revoltar com o fato de que um bicho tão pequeno e inocente sofra tanto. E, apesar de ter ido de forma tão triste, seu papel foi cumprido. Ela me ensinou sobre companheirismo, amor, felicidade e, sobretudo nesse final, força. E sem precisar dizer uma palavra. Espero que ela saiba o quão é amada por todos nós aqui em casa. E sempre será.
A macaquinha foi pro Céu. Vá em paz.
segunda-feira, outubro 29, 2007

SUPER RESUMÃO DO TIM FESTIVAL:
Ao som de: “Marigold” e “Skin and Bones", do Foo Fighters; “Midnight Show”, The Killers; e “Miss You”, Rolling Stones.
Prólogo:
NÃO fui ao show da Björk e não me arrependo disso. Só gosto mesmo dos 3 primeiros cds dela e depois do “Vespertine” eu perdi o interesse mesmo. Porém, me arrependo sim de ter perdido o show dela no FreeJazz de 1996.
Então, macacada, lá vamos nós para mais um resumão do Tim, ao menos dos palcos que vi – Novo Rock UK (26/10) e Novo Rock US (27/10).
Antes de mais nada, separar os shows de acordo com a nacionalidade das bandas foi interessante para dar uma “amostra” do que ocorre com o roque em cada cada canto. Porém, com um mundo globalizado, tá tudo mais uniforme e não duvido que haja banda indie até em Tuvalu. Assim, de acordo com as sonoridades das bandas, de repente faria mais sentido colocar as guitarras de Juliette junto com as dos Monkeys, e os teclados do Hot Chip com os Killers. De qualquer forma, eu continuaria indo aos dois dias, haha.
Dentro das perspectivas de cada banda, posso dizer que todas elas estavam honestíssimas com suas propostas. Hot Chip foi low profile e poderosos, Monkeys pareciam à vontade como numa garagem, Juliette se entregou como há muito tempo eu não via, e os Killers eram sem-vergonhamente megalomaníacos e pop. Valeu a pena.
HOT CHIP
Bombadões
Essa tal New Rave e derivados criou algumas das bandas de música para dançar mais desanimadas do novo século até agora. Não que isso seja ruim, gosto de algumas músicas dessa leva toda. Especialmente do Hot Chip, que foi a primeira banda destas com quem tive contato (fui logo arrebatada por “Over and Over”) - há exato um ano atrás, quando o cd deles era um dos que eu mais ouvia (junto com outra banda que tinha conhecido há pouco na época, o OK Go), até o CDr gastar e parar de tocar decentemente.
Acostumada com o Hot Chip em disco, me surpreendi com seu poderoso som ao vivo. A banda de dois integrantes aumentou no palco e virou o aglomerado de nerds mais legal que vi recentemente – rapazes acima do peso ou magrelos demais, com roupas normalíssimas e descabelados (não um proposital descabelado fashion, descabelados MESMO). Fizeram um set de poucas músicas, mas com essas em versões extended, sem perder o pique. E até arriscaram cantar umas linhas de “Temptation” do New Order no meio de uma de suas músicas. Claro que a criançada da grade, ávida pelos Monkeys, não deu muita bola para a referência. E eu tava muito longe do palco para fazer notar minha emoção para a banda, haha.
Pena que eles foram colocados num palco vendido como Rock, e muita gente ficou paradona olhando para o palco tal qual um show de roque. De repente se fosse vendido como bailão teria sido mais animado da parte do público.
ARCTIC MONKEYS
Animação e fúria adolescente
Gosto muito deles. E assim posso dizer que sim, muitas de suas músicas são parecidas e o esquema de alternar os andamentos pode ser cansativo para os rabugentos.
Semelhante ao show dos Strokes alguns TIMs atrás, o fato é que eles são uma banda sem firulas no palco. Seu punhado de ótimas canções (tão animadas que dá vontade de sair quebrando tudo), e a empolgação de um palco com lotação esgotada só para vê-los são o bastante para resultar num ótimo show. Não foi um show mágico (mesmo porque ficamos longe do palco dessa vez), mas foi bom o bastante para trazer de volta o espírito adolescente – fizemos até roda de pogo, acredita?! – e valeu por vermos ao vivo e à cores a famosa sacudida de cabeça de Alex Turner enquanto espanca a guitarra. Roquenrou!
JULIETTE AND THE LICKS
Chutando traseiros
Nunca fui fã dela enquanto atriz porque não era versátil, sempre se limitando a fazer o papel de maluquinha. Ou seja, sempre foi Juliette Lewis, nunca uma personagem. E, por isso mesmo, seu papel como vocalista de banda de rock é o seu melhor até agora, pois aqui ela é autêntica, sem vergonha de beirar o clichê.
Dava pra ver na cara dela a felicidade de estar aqui no Brasil (logo ela falaria que – e não é por falar – sempre quis vir aqui, não importava como). Berrou, pulou e se contorceu como Iggy Pop; rebolou como Jagger; dançou como paquita jogando os cabelos; deu mosh – um mosh friamente calculado, é verdade, logo que ela percebeu o delírio do público quando ela se aproximou da grade de segurança para pular, mas mesmo assim é mosh; fez coração para o público, unindo seus polegares e indicadores; mostrou a bandeira do Brasil; contou sobre trabalhar no cinema, mas realmente se encontrar cantando numa banda, enfim. E era tudo honestíssimo. E sua boa e divertida banda não se fazia de rogada e disputava a atenção com sua líder: corriam, tiraram a camisa, trocaram de instrumentos entre si, e todos tão animados quanto Juliette. Realizada e muito feliz, distribuiu setlists pacientemente até esses acabarem antes de sair do palco de vez. O público retribuiu o carinho e a animação da moça.
Por mim, Ju, você continua no palco que é o melhor que você faz. (Y)
THE KILLERS
Megalomania e cafonice sim, e daí?
Assim como no show dos Monkeys, a quantidade de jovens acompanhados pelos pais (e, no caso dos Killers, dos pais que esperavam preocupados do lado de fora da Marina da Glória pelo fim do show) já denunciava: aquele seria o primeiro (ou o segundo, caso tivessem ido na noite anterior, hoho) show de muita gente, o que de certa forma me emocionou. Logo que o show de Juliette acabou e um enorme “Sam’s Town” surgiu no fundo do palco enquanto os roadies faziam seu serviço, levando o público à histeria (tanto da parte jovem quanto dos coroas aqui), já dava para saber que os Killers tinham a lotação esgotada da noite no bolso de seus belos ternos incompletos. Por mais apáticos que fossem, o show seria no mínimo tão bom quanto o dos Monkeys na noite anterior. Mas, será que eles conseguiriam a proeza de um show mágico?!?
The Killers é uma banda curiosa. Quando surgiram logo viraran hype, mas o hype é cruel com quem cai nas graças do grande público e eles logo foram largados por “ex-fãs” e críticos, que preferiram dar bola à bandas que existem há uma semana e nem se sabe se durarão uma outra. O resultado disso são críticas coerentes tais como dizer que o visual da banda e de seu show são cafonas (eles são de Las Vegas e "Sam's Town" seria um cassino, oras), e que eles usam luzes de Natal na iluminação do show, mas que as luzinhas não piscam (?!?!?!), ou que sua música é ruim porque tem muito teclado (tão idiota quanto dizer que, sei lá, o Roupa Nova é ruim porque tem muitos integrantes ou algo do tipo). Para mim, isso tudo soa como a famosa invejinha. Ou seja, se você não gosta dos Killers, pode parar de ler por aqui porque só vai sair elogios agora.
Vi pouquíssimas apresentações deles ao vivo, e todas da época do Hot Fuss, o primeiro CD. Como toda banda iniciante, eram tímidos – talvez a exceção fosse o batera Ron Vannucci, que sempre foi figura fazendo caretas enquanto toca. Por isso eu fiquei receosa de que o show só vingasse por parte da pirotecnia (que nem foi tanta assim) e nem tanto por conta da banda. E, verdade seja dita, uma platéia brasileira enlouquecida transforma qualquer show de banda enfadonha em festança. O que já é o bastante muitas vezes.
O palco estava digno do que se espera de um show deles, espalhafatoso com cortinas de can-can, flores pra todo o lado (que depois foram jogadas para a platéia e disputadas à tapa), as tais luzes de Natal que não piscam, caveirinhas. E o público cada vez mais ansioso.
Quando Brandon Flores entrou no palco imponente, subindo no retorno de casaca branca (e LINDOOOOOO – desculpe, não dá pra evitar), abrindo os braços e movendo-os como um maestro regendo a platéia, já era: o show era dele. E nem tinha aberto a boca ainda.

Hum...
Começaram com “Sam’s Town” e aí tudo veio abaixo de vez logo nas primeiras notas. Entregaram os hits logo de cara, sem medo de não ter música boa para segurar a onda até o final – mesmo porque músicas boas eles têm, ao menos eu considero o Sam’s Town melhor que o Hot Fuss.

O palco cafona.
Flores se mostrou confortável no palco como um rocker da velha guarda. Subiu nos retornos, tremeu, fez gênero, tirou a casaca (e continuou LINDOOOO de calça e colete pretos sobre uma camisa branca), cantou jogando magia (essa é piada interna, mas é algo como cantar fazendo movimentos dramáticos com as mãos :D), levantou o pedestal tal qual Freddie Mercury e tocou vários instrumentos, inclusive baixo (*-*) – e, quando não estava fazendo nada disso, tocava seu tradicional teclado com estante from hell de ossos e luzinhas de Natal (que, lembre-se, não piscavam). Apesar de Brandon ser o centro das atenções pelos motivos mais que óbvios, ainda deu para notar que os outros integrantes também pareciam animados, mesmo que menos flamboyant que o vocalista. E o show seguiu feliz, com platéia enlouquecida, banda animada, so happy together, até o final do bis.

A estante de teclados from hell.
Bem que tentei ser imparcial, ver defeitos e até torcer para que a apresentação fosse meia-bomba, mas não dá. Sim, eles conseguiram fazer o tal show mágico, daqueles que você sai feliz, passa dias falando dele, fica com vontade de ouvir os CDs a toda hora e desejando que tivesse show assim toda semana para alegrar a vida. Simples assim.
Fotos surrupiadas do site do festival: www.timfestival.com.br
domingo, outubro 28, 2007

Post resumidíssimo sobre o Tim, logo que possível.
cheers!
sexta-feira, outubro 05, 2007
"Ace and Bees" (2007)
I met her in a classroom
Used to skip class quite soon
Listen to our favourite rock group Kiss
and we love to watch horror flicks
I met her at Korova Bar
where we dream we can glow like stars
our blondie lord was so impressed
Barbara Ann played while we singed and danced
I met her in a quiet room
where people go to meet when they're blue
she tought me to ride a bike
we spent years talking about Parklife
I met her at my old job
where we used to play air guitar a lot
we decided to join in a band
Just after we became best friends
We talk about our hair colour
The old news of a Man Called Sun
the bittersweetness of getting older
the creepy world we're into
we even talk about the weather
and sing the songs that saved our lives
cry and laugh over lost causes
we cry and laugh 'cause we're never apart.
cheers!
terça-feira, setembro 18, 2007
http://gritodegroupie.podomatic.com/
devemos lembrar que este podcast foi feito sob grande influência de fanatice e cerveja. E vice-versa.
\o/
quinta-feira, setembro 13, 2007
sim, meu pc quebrou. Buááááááá.
segunda-feira, setembro 03, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
Então, músicas que não consegui parar de ouvir na última semana:
A velha:"Vincent come on down", Brainiac (ou 3RA1N1AC): Gente, essa música é de 1996! Lembro do clipe no Lado B e adorava! Mas só fui consegui-la na última sexta-feira, fuçando o PC do meu irmão! Foi aquela coisa de "Pô, vc baixou isso e nem me falou?!?!?" enquanto ele responde "e eu lá ia saber que vc gosta disso?!?!!?". Enfim, a música é a junção de tudo aquilo que adoro na música pop: baterista sentando a mão como se sua vida dependesse disso; vocalista imitando o Black Francis; moog enlouquecido sci-fi; baixão invocado e guitarra sem vergonha! O tipo de música que me faz gostar de música e me faz querer ter banda, pra fazer músicas assim com clipes tão sem noção quanto.
segunda-feira, agosto 20, 2007

quarta-feira, agosto 15, 2007
Porque eu sempre tive memória péssima e deveria lembrar melhor das dicas dos astros! :D
Signo: Gêmeos
Ascendente: Câncer
Sol na casa 2, lua na casa 3
A Lua começa seu novo ciclo pós-novilúnio nos dias entre 15/08 (hoje) às 1h44 e 17/08 às 18h59, só que agora ela está ativando o terceiro setor de seu mapa. Excelente momento para fazer contatos com pessoas que podem lhe permitir maiores ganhos e lucros. O trânsito lunar na terceira casa, em harmonia ao Sol de Casa 2, sugere funcionalidade para negócios e êxito através da comunicação. É muito provável que você venha a realizar bons negócios neste período, comprando o que precisa ou vendendo algo a um bom preço. Dinheiro pode vir através de conhecidos, parentes próximos, e também é um bom momento para você melhorar suas relações com seus vizinhos e colegas de trabalho ou de estudos. Sua expressão verbal estará mais "colorida", você estará se colocando de maneira envolvente, e isso pode lhe beneficiar financeiramente.
Clareando e compreendendo melhor as questões afetivas
Reconhecendo o real valor das coisas
De 16/06 às 11h31 até 25/10 às 8h30, você estará vivendo a passagem do planeta Vênus pela segunda casa astrológica, e esta fase é altamente propícia para você harmonizar a sua vida material. Um melhor senso do valor das coisas, sobretudo do próprio valor pessoal, lhe permite atrair as condições necessárias e unir-se às pessoas certas para que o dinheiro venha até você. Como sempre ocorre com Vênus, as relações interpessoais favorecem enormemente a vida material. Entretanto, a despeito deste período ser positivo para você ter uma consciência maior do seu próprio valor e até ganhar um pouco mais de dinheiro, se quiser, cuidado com uma tendência a gastar muito dinheiro com coisas que você acha "bonitas". Elas podem ser bonitas, mas você precisa mesmo delas? Se precisar, compre-as, mas cuidado com os excessos indulgentes, é tudo uma questão de se dar limites. Excessos financeiros por conta de questões afetivas também são possíveis. Dar presentes é um impulso natural nesta fase, mas precisam mesmo ser presentes tão caros? Pense duas vezes antes de gastar seu dinheiro.
Entre os dias 17/07 às 13h22 e 24/08 às 20h34, o planeta Marte estará transitando pela Casa 11 do seu mapa de nascimento. Este pode ser um momento de intensa participação social, e favorece a união das pessoas em prol de um objetivo em comum. Todavia, pela própria qualidade agressiva de Marte, este pode também ser um momento de maiores discussões e debates polêmicos com seus amigos ou nos grupos que você participa. Cuidado com uma tendência a querer ficar impondo o seu modo de fazer aos outros, sejam eles seus amigos ou uma equipe de estudo ou trabalho. As pessoas estarão percebendo uma força maior em você, mas também estarão se queixando daquilo que elas percebem como um individualismo que não combina com amizade ou trabalhos grupais. Se isso não for bem observado por você, brigas podem ocorrer com seus amigos ou nos grupos. O grande dilema neste momento pode ser sintetizado da seguinte maneira: todas as vezes que estamos numa coletividade (seja num grupo de amigos, seja trabalhando ou estudando em conjunto), é preciso haver um equilíbrio entre aquilo que o ego pessoal almeja e aquilo que os outros querem. De todo modo, a despeito dos possíveis "choques de quereres", o momento é de se unir com outras pessoas em prol de objetivos comuns. A união faz a força! Pela própria natureza de Marte, amizades masculinas são mais favoráveis neste momento do que as femininas. Você está numa fase muito objetiva e prática e pode ficar um pouco impaciente com o jeito feminino de fazer as coisas.
segunda-feira, agosto 06, 2007
DES-CRENÇA:
Ouvindo duas de minhas músicas favoritas de todos os tempos: "Rise", do PIL; e "Sing (to me)", do Blur.- Poderia dizer que eu nasci para a música.
- Que tem uma foto clássica aqui em casa em que estou com um violãozinho nas mãos e achando que estava arrebentando. Que eu tinha um pianinho e ele era um de meus brinquedos favoritos - quando eu não estava o tocando, eu o usava como extensão da minha casa de Barbie, não me perguntem como. Que aos 11 anos eu ganhei um teclado do meu avô, que moveu mundos e fundos para comprar meu presente, juntamente com uma guitarra Tonante que ele deu para meu saudoso irmão do meio. Brincávamos de banda, mas o máximo que conseguimos foi algo semelhante à bandinha da escola do Chaves.Numa espécie de troca de papéis, quando eu estava com uns 13 anos meu irmão teve interesse pelo piano e resolveu fazer aulas. Mas não temos como saber se ele teria seguido carreira ou algo do tipo. E eu comecei a me interessar pelo tal do baixo, por influência das bandas que meu irmão mais velho ouvia: Faith No More, Primus e Suicidal Tendencies - de onde saíram meus primeiros ídolos do gênero, Billy Gould, Les Claypool e Robert Trujillo. O "tal" do Flea, do Red Hot Chili Peppers, só viria depois. Mas aí eu já tava fã das moças do baixo: Tina Weymouth (Talking Heads), Kim Gordon (Sonic Youth) e principalmente Kim Deal (Pixies). Minha última ídola confessa do instrumento seria D'arcy, dos Smashing Pumpkins. Mas nesse caso nem era mais a questão de tocar bem ou não - era de ser estilosa ou não.
- Só consegui comprar um baixo para mim aos 16 anos. Quando botei na cabeça que tinha que ter um, não importava como. Eu e meu irmão pensamos em montar uma banda "séria" dessa vez, que poderia vir a se chamar o nome deste blog, só que ele não ficou por aqui tempo bastante para saber o nome que criei (e que muito tempo depois fui descobrir que já era o nome de uma banda). Comecei a ter aulinhas e achei um saco aprender a tocar mpb. Fiz o básico do básico e caí fora. E nunca mais me meti com música. Desisti. Porque eu poderia dizer que nasci para a música - mas estaria mentindo.
- Mentindo porque eu não sou uma virtuosa. Me confundo com as cordas e notas, e não tiro nem Parabéns pra Você de ouvido. Também não vejo graça nenhuma em me trancar num quarto e não sair de lá enquanto não tocar igual ao Geddy Lee. Então, se não sou um talento natural e sou uma preguiçosa, por que diabos eu insisto em tocar?
- Ótima pergunta.
- Em termos práticos, a resposta é: não faço a mínima idéia.
- Depois que o "estrago tá feito", que você pára para pensar melhor onde diabos você foi amarrar seu burro. E, pior, vc acaba se envolvendo onde não lhe diz respeito cada vez mais. Porque agora não sou apenas uma louca que comprou um baixo e tá tentando fazer alguma coisa com ele. Agora eu sou também uma louca com um microfone, e sei fazer com ele tanto quanto o que sei fazer com o baixo: nada.
- Claro que estes momentos de sensatez são raros. Na verdade, gosto mesmo de sair fazendo barulho e tô pouco me lixando. Reclamar de bandas idiotas? Eu fazia isso lá aos 15 anos, quando precisava afirmar minha identidade e essas coisas que agora vemos que é uma grande bobagem. Agora, se estou no palco e alguém reclama, faço o que as bandas de quem eu falava mal antes deveriam ter me dito: sobe aqui e faz melhor. Ou ao menos seja mais estiloso. :P
- (Nem pensem que só por isso vou deixar de falar mal e de desgostar de bandas. Mas, todo mundo que me conhece também sabe que nem perco (muito, haha) tempo falando mal de banda. Prefiro o usar tempo precioso para falar bem das que gosto. Vide este modesto blog.)
- Na hora de fazer as músicas a coisa pega ainda mais. Imagino tudo na cabeça, facinho facinho. Mas, na hora de passar para o papel e para os colegas, é um martírio. E as coisas sempre acabam saindo completamente diferente do esperado.
- Nessas horas sempre penso em meus heróis musicais. Especialmente Rivers Cuomo, e o recém-promovido Dom Chad. Tenho eles como heróis por um motivo bem óbvio e umbilístico, ambos são geminianos como eu. Rivers, extremamente controlador e que não hesita em mandar um F***-SE para quem o enche o saco apesar de sua aparência frágil; Chad, sempre demonstrando ser agradável e feliz - mas emocionalmente instável, parecendo não ter noção do próprio talento.
- Será que quando eles faziam as músicas que tanto me emocionam, elas também saíram totalmente diferente do idealizado? Pior: será que eles se emocionam com o resultado de seu trabalho como eu me emociono enquanto fã?
- Provavelmente não.
- Me utilizo de um exemplo tosco, mas plausível: Rivers já deixou claro e registrado para todo mundo ler que "Only in Dreams", uma de suas melhores canções, era uma das piores coisas que ele já tinha feito na vida, e que se arrependia de tê-la feito. Será que foi porque ela não saiu exatamente como esperado? Será que se cansou dela? Será ataque de pelanca? Casos a se pensar...
- Eu não tenho uma música minha ou de minha banda que me deixe emocionada, que me diga "Nossa, essa aqui tá pronta! É tudo que eu sempre quis fazer e não vou mudar uma vírgula porque ela tá perfeita assim". Será amadorismo? Falta de técnica ou coração? Falta de vergonha na cara? Também não sei se essa frieza é boa um ruim. A imperfeição de uma canção pode abrir vários caminhos, pode dar margem a várias interpretações, e ela pode sempre ser melhorada... AAAAhhh, não sei!
- Resumindo, ter banda é um saco. Milhões de dores de cabeça para cada um segundo realmente legal. Isso quando essas questões filosóficas como esse post não aparecem para assombrar. Mas, quem sabe às vezes um segundo compensa tudo. Mesmo que as coisas não saiam como esperado. Vai que algo que você fez mas não dá a mínima acaba mudando a vida de alguém? Provavelmente isso passa pela cabeça de muita gente, mas por outro lado a insegurança vem e fala que isso nunca irá acontecer. No fim das contas, que importa?
- Que importa tocar, mesmo sem saber de lhufas de música? Sei lá, acho que é porque gosto. E preciso. E não posso responder nada além disso.
- cheers.
nosso amiguinho blogger não quer marcar parágrafos de jeito nenhum, então resolvi usar desvairadamente os marcadores. Espero que não se importem.
terça-feira, julho 24, 2007

O que dizer de The Cinematics?
Atualizo esse post mais tarde.
quarta-feira, julho 18, 2007

É isso então. Precisando de baterista?!?! Chame RANDI ÂNDI, o legítimo BICHO GRANDE de CHESTÁ!!!
Tão bonitinho, magrelo e corcunda. Se fosse por mim, tava contratado na hora! :D
Com preguiça de escrever aqui, eita!
Fui.
sexta-feira, julho 06, 2007
AÍ, PESSOAL!
CONFIRMADO!
On the RockZ!
O que: Festa de Rock + bandas Candelabro Italiano e Red Bangs + DJ Andre Pipipi (remixes de rock e mash-ups)
Quando: 28/07
Onde: Estrada da Samambaia N. 636 - Petrópolis
Quanto: R$10 antecipado. R$12 na hora.Para galera do Rio vai rolar ônibus saindo do Rio Sul às 21:00!
Para reservar mande um scrap!
Telefones: 91259170 (Leo) 98759815 (pipipi) 86184649 (Leandro)
Produção: Andre Pipipi, Leandro Baumgratz e Leo Sales
Maiores detalhes na comunidade da festa:http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=35273437
Então, algum de meus 5 leitores se candidata a ver esta que vos digita imitando Gene Simmons?!?! :D
fui.
quarta-feira, junho 27, 2007

E já vazou o novo teaser do novo filme do Batman! E eu consegui ver nessa conexão sarapa daqui de casa!! \o/
E, como qualquer coisa relacionada do Coringa, apesar da imagem estar horrível, só de ver um monte de cartas de baralho eu já fiquei emocionada.
Só eu ou mais alguém aí gostou do novo Coringa?!? E nem tava levando fé no Heath Ledger! Mas depois dessa foto... ui ui ui.
Já volto.
segunda-feira, junho 18, 2007

quarta-feira, junho 13, 2007

Sobre estar exausta do papel de boazinha.
E outras músicas dos Residents.
Um dia, quem sabe, escrevo.
Feliz dia de Santo Antônio!! (e aniversário do Rivers Cuomo)
Ao som de: "SAVE a Prayer", Duran Duran. Com o título devidamente corrigido pela fã Ana Paula Coxon, essa música quase me levava às lagrimas quando era mais nova. E isso já é muita coisa, uma vez que sou uma menina sem coração e que não chora à toa... :D
segunda-feira, maio 28, 2007

(claro que me refiro ao Rivers Cuomo - a mim é que não estou...)
Ao som de: "We are all on drugs", Weezer.
Next: As aventuras da Red Bangs como banda de abertura do show da Pitty em Petrópolis.
Ou: Só quero ver quando é que essa brincadeira vai dar $$$$... ;P
quinta-feira, maio 24, 2007

OK. Ver coisas em palavras como "Fogão" ou "Legado" é exagero. Mas sair "Paul" na cruzadinha... aí ficou pessoal!!! :P
Ao som de Hot hot heat - esqueci o nome da música...
terça-feira, maio 22, 2007

terça-feira, maio 15, 2007
Parece que foi ontem. Que eu (e um monte de gente) acompanhava oamadurecimento da idéia de levar o Homem-Aranha para o cinema, com medo edesconfiança. Os projetos eram esdrúxulos e os diretores não convenciam -dentre eles, James Cameron, o Rei do Mundo - isso sem falar nos atoresescalados para viver Peter Parker.
Não sei quem foi a boa alma que sugeriu o nome de Sam Raimi, mas certamenteé alguém que tá rindo à toa desde 2003, quando o primeiro filme foi lançado.Desde que Raimi foi contratado que eu via algo de "mágico" no ar, ao darem aum talentoso mas semi-desconhecido veterano uma chance de mostrar o quepoderia fazer com uma franquia milionária, de um dos personagens maisfamosos do mundo e antes de mais nada um ídolo do próprio diretor.Já sabemos que fazer um bom filme de super-herói e que dê lucro é uma tarefaingrata. A direção de Brett Ratner para o último episódio de X-Men fez comque esta trilogia perdesse um pouco de sua classe, especialmente depois dosensacional X2. E o lindo "Superman Returns" de Bryan Singer ( de X2), apesar do filmaço que é, não foi exatamente um sucesso, o que levou osprodutores a questionar se o mundo precisa do Homem-de-Aço. Hunf. Filme desuper-herói, uma caixinha de surpresas...
E agora, a trilogia do Homem-Aranha chega ao fim. Com um elenco bem escolhido, histórias bem amarradas - apesar de não-fiel ao gibi, sucesso de público e boas críticas. Não se deixem enganar achando que este é o filme mais "engraçadinho" da série - é para equilibrar com os dramas do amigão da vizinhança. E haja drama!! Drama até demais.
Tem algumas forçadas de barra sem necessidade (Flint Marko ser o"verdadeiro" assassino do Tio Ben; o mordomo de Osborn lhe dizendo que viuque não foi o Aranha que matou seu pai, para que o perdoasse); coisas típicas das franquias onde quem tem o $$$$$ tem que dar pitaco no filme (Venon, colocado no filme muito a contragosto de Raimi); e bandeiras dos EUA aparecendo à toa. Mas, apesar dos aspectos negativos, tem muita coisa boa também.
As cenas de ação continuam vertiginosas, uma festa para os olhos num telão de cinema. E Raimi consegue a façanha de colocar coração num filme todo baseado em efeitos especiais - vide a primeira aparição do Homem-Areia, uma bela cena e toda em CG. E até o simbionte Venon ganha certa dignidade com a brincadeira de deixá-lo dominar o personagem de Topher Grace, o novo fotógrafo do Clarim Diário, fisicamente parecido com Peter Parker, e pretê de Gwen Stacy - ATÉ esta resolver se enrabichar com Peter. E aí é que está agraça do filme: as provações éticas pelas quais os personagens passam - não apenas o Aranha.
Por isso, não se espante de ouvir alguns suspiros e muito moleque fungando no final da sessão. É o filme mais emocionante dos três.
Melhores momentos para esta que vos digita:
- Fetiche: Peter Parker luta com Harry Osborn vestido de... Peter Parker!!!Terninho e tudo!! Ai ai... :~~
- A aparição de Bruce Campbell, como sempre roubando as cenas nos filmes doAranha. "Oui!"
- Stan Lee agora tem mais falas que nos filmes anteriores!!
- J. Jonah Jameson, sempre!!
- O aspecto do Homem-Areia na batalha final, lembrando as criaturas de RayHarryhausen.
- O uniforme negro, que é muito mais legal que o azul e vermelho!! E ainfluência do simbionte em Peter Parker gerando um "Evil Peter"(convenhamos, as versões Evil de heróis são sempre divertidas, vide"Superman III"), que rende algumas das melhores cenas do filme, entre elas, musical!! Outra, comparável à já clássica "Raindrops keep falling on my head" do segundo filme, com Evil Peter à perigo e se achando!
Então, é isso aí. Resumindo bem resumidinho: "Homem-Aranha 3" não é melhor que o segundo, mas é melhor que o primeiro. E, enquanto trilogia de super-herói até agora, é a minha favorita (já vi vááárias vezes os dois primeiros filmes, e já sei que com o terceiro não será diferente).
Mas isso,claro, até sabermos que rumo tomará a franquia do Batman (só o Begins eu já vi incontáveis vezes, para se ter uma idéia...)!...
Haha.
segunda-feira, maio 07, 2007
Tô emocionada demais para comentar qualquer coisa agora:
www.albumsix.com
A espera foi pouca, desta vez! \o/
Depois dessa só falta aquela banda britânica dizer que quer voltar...
Next: post sobre Homem-Aranha 3, claro!
quinta-feira, maio 03, 2007

Olha, depois deste post eu perderei amigos, irmã e sabe-se lá mais o quê. Mas, vamos lá...
Outro dia, numa conversa de boteco com um amigo nosso, algo me deixou com a pulga atrás da orelha. Estávamos falando de filmes (normal), quando este amigo disse que odeia a Sofia Coppola. Eu e o Patrão ficamos abismados com tal declaração e tentamos defendê-la, sem muito sucesso. Mas e "Encontros e Desencontros"?!?!? "Virgens Suicidas"?!?!? Nosso amigo jogou a bomba: "Vocês já tentaram ver "Encontros e Desencontros" uma segunda vez? O filme é CHATO PRA CA****O!!! O encanto dele é ser passado no Japão, senão já na primeira vez ele seria chato!!".
Aquilo me deixou sem palavras. Mesmo porque, era verdade: eu nunca tinha conseguido ver aquele filme por inteiro uma segunda vez. Ou dormia, ou mudava de canal, ou... Mas na verdade eu achava que era mais por ser um trauma meu, de me sentir igualmente "stuck" como a personagem de Charlotte e tal... E agora, não sei se era isso que acontecia. E se o filme é chato mesmo?!?! :S
E "Maria Antonieta" me deixou com o pé atrás. Não me pergunte o porquê. Porque todas as características de que gosto dos filmes de Sofia estavam lá, então por que me desagradaria? Por outro lado, verdade seja dita: odeio filmes de época! Não deixo de vê-los, mas é difícil para mim ter um filme de época como um dos favoritos. Para se ter uma idéia, acho que o filme de época que mais vi foi "As Aventuras de Tom Jones" (que não é sobre o cantor, claro), que adorava quando tinha uns 13 anos. E só.
Então, vamos ao filme. O figurino e direção de arte são sensacionais, lindos. E trilha sonora é ótima, mas me dá um pouco daquela sensação "O Feitiço de Áquila", onde uma trilha moderna num filme de época é algo bem moderno, até virar datado. E tem a Kirsten Dunst, o Jason Schartzmann até meu alter-ego Marianne Faithfull! O que pode dar errado?!!?
Não sei! Vi o filme e gostei. Mas a declaração do meu amigo ainda reverbera na minha cabeça. Será que eu conseguiria ver "Maria Antonieta" uma segunda vez? Acho que não. Mas, tudo bem, só vi "Barry Lyndon" (que quando vi, gostei muito) uma vez também, e não planejo ver uma segunda vez mesmo.
E "Virgens Suicidas" continua sendo um filmaço!!
cheerio!
segunda-feira, abril 30, 2007
Mais um mês de blogueio criativo!
Por enquanto, vocês poderão acompanhar as desventuras de Mari e Ana no fotolog devasso do Mansun, que é o único site o qual estou me dedicando no momento. Lá não preciso fazer textos elaborados e decentes (cof cof) como aqui... :(
www.fotolog.com/mansun_band
De resto, hj fui cantada na rua por um velho!!!! Um velho mesmo, de mais de 70 anos, que estava na porta de um bar tradicional daqui do centro da cidade. Não era boteco não!
Não sei se isso é bom ou ruim. Normalmente, velhos tarados gostam de menininhas. Então será que ele me cantou por me achar menininha? Ou então ele seria um velho-sem-noção-com-alguma-noção e que resolveu me cantar pq já sabe que não pode cantar menininhas então resolveu cantar uma velhota?!?!?!!?!?
Só sei de uma coisa. Todo mundo sabe que mulher odeia cantada na rua. Então pq continuam fazendo isso?!?!?!!?
bah.
quarta-feira, abril 04, 2007
CONTOS DO DISCMAN
de que presto mais atenção na música quando a ouço no discman. Em casa, acaba virando música ambiente, mas, na rua, torna-se o principal, como se o ambiente é que agisse conforme a música.
Várias vezes me peguei viciando numa música somente depois de ouvi-la no discman, porque acostumava a pulá-la no meu aparelho de som, sabe-se lá o porquê. O primeiro CD do Daft Punk, Homework, é um exemplo para mim. Comprei-o pelo hit "Around the World", mas só depois de
ser entorpecida por eles nos discman é que notei o quão bom era o álbum, com todos os efeitos e ruídos.
estão atrapalhando minha degustação auditiva. Caso semelhante ao das TVs por assinatura:
quanto mais canais você tem, mais você se dedica ao zapear, e acaba assistindo cada vez menos TV. Mas nem me darei ao trabalho de colocar aqui os benefícios de se assistir menos TV.
terça-feira, abril 03, 2007
e adorada por este blog nas últimas semanas, o Mansun. E chamou esta que vos digita para participar!! Então, entrem e fiquem à vontade:
http://www.fotolog.com/mansun_band
ou acessem ali ao lado, nas imagens das estrelas, "o nosso flog devasso do mansun". Hahaha.
E agora, vocês também terão contribuições minhas no flog "god save the british boys", cujo link também se encontra nas "imagens das estrelas".
buh-bye!
quinta-feira, março 29, 2007
Então, lá vou eu de novo com minhas camisas de bandas.
Minha última conquista não foi feita por minhas próprias mãos, infelizmente. Até tentei tirar um molde a partir do logo do menu do dvd da banda em questão, mas minha capacidade de desenho à mão é aquém do exigido.
Foi quando me deparei com um encarte de cd da mesma banda, e que tava pedindo pelamordedeus para virar camisa! Fundo branco, fonte preta, mais simples, impossível! No início, encrenquei mesmo. Porque botei na cabeça que as camisas que eu faria precisavam captar o "espírito" da banda (minimalista e arty para Franz; pop e um pouco exagerado para o Ok Go, além da camisa com a famosa estampa de tapete, tb para eles). Fazer uma blusa básica, sob esta perspectiva, seria um ultraje! Porque a banda que eu queria homenagear desta vez é glam, dramática, papagaiada, sei lá! Só sei que uma blusa básica não dava conta. Para se ter uma idéia, pelúcia vermelha e couro (falso) foram cogitados para entrar na dança.
Frustrada de não conseguir fazer a camisa com minhas próprias mãos e pincéis (e pelúcias), levei o encarte do cd para a loja que faz transfers na cidade. O logo foi devidamente colocado numa blusa branca baby look oferecida pela loja. Tamanho GG!!! O que me deixou desesperada e se achando a pessoa mais gorda do mundo, mas, logo me lembrei que as camisas promocionais (especialmente as made in Cidade Inperial) são feitas para crianças e sacoleiras subnutridas. Haha.
Enfim, a blusa ficou fofa, o logo saiu legível e sem borrões. Só que eu ainda não aceitava ela ser tão básica. Pensei em recortá-la e aplicá-la numa blusa preta com tachas (uma coisa meio bondage, bem a ver com a banda tb) ou paetês.
Mas, depois de uns dias, não é que estou gostando de minha blusinha básica? Já existem muitas blusas de bandas exageradas, e eu já tenho muita blusa espalhafatosa - ou vcs acham que tenho tempo para colar todos os strasses que coloquei na camisa do Ok Go cada vez que saio com ela? Porque sim, eles caem à toa.
Agora, minha mais nova blusa junta-se ao clube BBBB (blusas brancas básicas de banda), onde tenho Beatles, Franz e - a mais bonita - Weezer, que o Patrão me deu. Perfeita para ir a um show e não encontrar ninguém usando a mesma - e, afinal, "quem usa blusa branca em show?!?!?!?" hahahaha.
E, quando o tempo agir, o transfer se desgastar e as manchas aparecerem, pensarei no que fazer. E aí, talvez, a pelúcia vermelha, os couros e tachas dêem o ar de sua graça. Talvez.
terça-feira, março 13, 2007
Resumirei aqui beeeem resumidinho: em 1994, o Blur mudou a minha vida (caso alguém aqui ainda não saiba). Tive bandas favoritas antes e depois, mas a verdade é que o que veio antes mais parecia estar me preparando para eles; e o que veio depois foi influência direta ou indireta dos mesmos.
Não sou do tipo de fã boboca-nostálgica e sei dar valor aos últimos trabalhos da banda. Ao mesmo tempo em que, apesar de tudo, mantenho um senso crítico razoável (hoje em dia acho "Bank Holiday" uma das músicas mais desnecessárias do mundo, e sempre achei "Tender" um pé no saco, p.e.) .
Então, levando isso em consideração, meus caros 17 leitores, teço aqui agora meus comentários acerca do CD da nova banda envolvendo Damon Albarn, vocalista-pianista (?) do Blur. A palavra "envolvendo" é pertinente. Já tive muitas broncas com Albarn, na maioria das vezes se achando "o dono da banda". Mas parece que neste caso, a coisa não é bem assim - parece que o peso da idade fez Damon ter mais... hum, humildade. Vide o próprio Gorillaz, que não ficou famoso pela fama do Blur, sejamos honestos. Ou seja, chamar o The Good, The Bad and The Queen de "nova banda de Damon Albarn com coadjuantes de luxo" é pura implicância. E, caso alguém não saiba, os outros integrantes são Simon Tong (The Verve, na guitarra), Paul Simonon (The Clash, no baixo) e Tony Oladipo Allen (Fela Kuti, na bateria).
O CD foi esperado pelos fãs do blur com expectativa - e medo. O primeiro single, "Herculean", já dava pistas do que estava por vir: uma mistura de Gorillaz com Blur fase Think Tank. É bela e climática, feita para desagradar as crianças fãs do próprio Gorillaz e os fãs old school do Blur, que certamente pensam: "Mas o Damon não desiste desse som?!?!?!?!" Mas, nada mais natural. Todo mundo sabe que o roquenrou do Blur se foi com Graham Coxon e não tem data de retorno, verdade seja dita.
O resto do álbum segue o mesmo esquema de Herculean, com bons momentos, e outros que não são ótimos, mas que também não ofendem o ouvinte. Dá pra notar influências de Beach Boys, Simon & Garfunkel, a world music de que Damon tanto gosta... e até bizarrices como The Residents (se levar em conta que Damon se inspirava em bandas como Can e Captain Beefhart para os últimos discos do Blur, não é de se espantar). Mas, no fim, é um álbum calmo e sem maiores pretensões.
Quem espera um disco para mudar o mundo, ou então um pastiche de britpop, ficará desapontado. Mas, pode ser uma aventura interessante para quem estiver disposto.
Não mencionei o nome de nenhuma aqui pq estou ouvindo o CD direto no discman, ou seja, não sei o nome de nenhuma... :)
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Ouvindo: “Wanted so Much”, milhões de vezes ao dia. Guitarra solo perfeita e efeito legal para ouvir nos fones.
Os leitores mais antigos deste blog sabem como foi que eu conheci a banda inglesa (e extinta) Mansun. Através daquela mídia obsoleta chamada rádio local, para onde liguei, há um tempo atrás (mais que vcs imaginam), para saber de quem era a música que tinham acabado de tocar. A música, claro, “Wide Open Space”, talvez o único hit da banda em terras brasileiras. Na época, a única música que eu sabia que era da banda era “Skin up Pin up”, da trilha legal (para a época) do filme ruim “Spawn”, numa versão ligeiramente alterada com o 808 State. No que diz respeito a “Wide Open Space”, eu adorava a música e tal, mas nunca conseguia achá-la nos P2Ps da vida porque eu não entendia o “Wide” no nome da música, hahahahahahaha, e convenhamos que procurar apenas por “Open Space” no Kazaa era uma tarefa ingrata. Até que fui salva pela rádio! Desde então, iniciou-se uma história de amor – não correspondido, claro. Pois foi só eu me interessar pela banda para descobrir que ela havia encerrado suas atividades. Ou seja, nada de e-mails elogiosos, cartas melosas, ou qualquer tipo de fã-niquito digno desta que vos digita. Saí baixando tudo quanto era música que minha precária Internet conseguia, começando pelas de nomes mais legais (“I can only dissapoint u”, “Can’t afford to die”, “Things keep falling from buildings”) – e acabava gostando de todas elas. E olha que a maioria era lado-B! Meu irmão (im) pacientemente baixava para mim (paciente porque ele achou tudo que eles lançaram; impaciente porque ele baixava tudo que via pela frente, vindo muita coisa repetida), enquanto eu tentava importar os discos. Com a ajuda até do Patrão, minha missão de ter a coleção de CDs do Mansun está quase completa. Mas já posso dizer que eles estão no meu seleto grupo de “bandas favoritas extra-oficiais” (que não está no Top-4 de Blur, Weezer, Franz e Ok Go, mas que muitas vezes se mostram mais criativas e/ou talentosas que estas), juntamente com Pixies, Smashing Pumpkins, Supergrass e Pulp. O som deles é sexy, engraçado e estranho. E qualquer coisa sexy, engraçada e estranha é... hum, sexy!
Paul Draper versão Damon-Albarn-junkie. O auge da franjinha britpop!
Só me faltava conhecer a banda pelos vídeos. Sem poder abusar dos benefícios do YouTube, o lançamento do bestofe “Legacy” pela EMI me caiu como uma luva. Pois, juntamente com um cd, vem um DVD com todos os clipes, um documentário e duas apresentações ao vivo. Vale a grana,em tempos de download? Não importa. Para mim, vale. O que fazer, se sou fã à moda antiga, que compra CDs das bandas queridas e morre de amores por ver os clipes destas em imagem de DVD?
Paul versão David Bowie. Hummmm...
E os clipes do Mansun?!? O que dizer de uma banda renegada e louvada pela bipolar mídia britânica? Que é trashy e pretensiosa? Meio glam, meio shoegazer, meio punk? Que tem músicas com nomes como “Stripper Vicar" e um baixista chamado Stove?!?!!? Sim, tudo meio estranho e divertido para quem entende a piada. Os clipes de início de carreira seguem o padrão da época (1995, 1996s...). A coisa fica boa a partir de “Taxlo$$” (de 1997), dirigido por Roman Coppola, mostrando a distribuição de 25 mil libras em notas de 5 em estações de metrô e a balbúrdia criada pelo feito. Outro que merece destaque é o de “Legacy”(1998), dirigido por Mike Mills e estrelado por bonecos Ken. “Closed for Bussiness” é belo e “Being a Girl” divertido. Já os clipes estrelados pela banda mostram bons momentos, antes de mais nada porque a banda é formada de tremendas figuras. O batera Andie Rathbone tem cara e jeito de bronco-gente-fina; o supracitado baixista Stove King, como todo baixista (como eu, haha), é sem noção (nem demorarei aqui descrevendo as “sem-nocices” dele, quem quiser veja “Stripper Vicar", ou os encartes dos CDs – motivos suficientes para amá-lo); Dominic Chad, guitarrista (até hoje me pergunto se ele que dá o nome à música “The Chad who Loved Me”, hummm...), é o dono da super-franja que eu sempre quis ter coragem de usar, além de ter poses roquenrou nos clipes e bom gosto para sapatos! Awwwnnn...
E tem Paul Draper, o principal compositor da banda, guitarrista e vocalista. Ahhhh, Paul! Sempre irresistível com a voz e a pose ambígua, a aura atormentada... ai ai ai. Impossível decidir entre o visual Damon Albarn-junkie do clipe de “Wide Open Space”, ou o de David Bowie de “She Makes my nose Bleed” (uma de minhas favoritas), ou usando Doc Martens em “Stripper Vicar"... O lance é que, independente de ser “hottie” ou não (mesmo porque, qualquer pessoa com a cabeça no lugar o acharia beeeem estranho) eu adquiri uma grande empatia por ele desde que comecei a ouvir sua música. A ponto de lhe dedicar uma música, coisa que nunca tinha pensado antes em fazer para nenhum outro ídolo! Me identifico muito com suas letras e seu senso de humor.
Aliás, o encarte do CD tem algumas notas de Paul sobre cada uma das músicas do bestofe, revelando-o menos miserável e sarcástico e mais divertido e verdadeiro. Em “Wide Open Space”, ele demorou 6 meses na letra, e o que lhe deixou realmente feliz foi poder cantar como Prince. “She Makes my Nose Bleed” não continha “nose” na letra original, que foi adicionada porque era “mais legal” segundo Paul, e que acabou lhe rendendo fama de druggie. “Fool” é uma das piores canções da banda segundo o autor, mas não impediu que a gravadora fizesse dela um single. Enfim, histórias do mundo pop, sempre divertidas de se saber – mesmo em se tratando de uma banda favorita extra-oficialmente! ;P
Sempre me pergunto como foi que não conheci o Mansun antes! Na verdade, se tivesse conhecido, provavelmente não gostaria tanto. Surgiu na hora certa. Agradeço mais uma vez ao DJ da rádio local que me apresentou devidamente ao Mansun. Fico lhe devendo essa.
Então, escrito ele já está. Está emocionado, lindo! Só me falta que o blogger pare de frescura e eu arrume um pc na lan house que tenha cd-rom. Fácil assim.
beijos para todos da criatura aqui.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Damian Eskulasha e (agora sei que é a Trish, irmã do DamiNA - juro que não reconhecik, parece a nova atriz do Desperate Housewives!!) ontem à noite no Grammy. E eu não vi! Resta esperar pela versão legendada.
...E eles ganharam!
E não é que o OK Go ganhou o Grammy?!?!?!?! O prêmio de Best Short Form Music Video. Seja lá o que isto quer dizer. Hohoho.
Ouvindo: "Minimal", Pet Shop Boys.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Ouvindo os primeiros minutos de "Fa-fa-fa" do Datarock; e "Duchess", do Mansun.

Se não me falha a memória (e olha que ela costuma falhar frequentemente), hoje fazem 10 anos que meu irmão do meio faleceu.
Desde então, desisti de minha carreira musical; tive meu momento radialista (péssima como locutora, mas até que razoável na escolha de músicas diferentes para a programação normal); me formei como técnica em processamento de dados e bacharel em psicologia. E não dei certo em nenhum dos acima citados. Claro que não estou nem um pouco satisfeita com isso.
Se, por um lado, é esse "incômodo" que nos leva a questionar, experimentar e a querer algo mais da vida, por outro lado, não dá pra evitar a pergunta: " é só isso?!?". A vida é isso mesmo, sair batendo cabeça por aí, escolhendo sempre a indecisão?!?!?! Diabos...
Enquanto isso, a banda (agora sem nome novamente) vai bem. Os ensaios são ótimos, os colegas de banda, gente finíssima. Será que, no fim das contas, a minha carreira musical - a primeira descartada - será a definitiva? :O
Calma, caaallllma... não é bem assim, claro. Mas é um caso a se pensar. Por quê não?
cheerio!
(ah, e torçam pelo Otto, meu cachorro, que tá no vet)