segunda-feira, setembro 08, 2008
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH
Sério, meu povo. Show dos Hives em SP.
Bem, antes mesmo de mais todos os shows do universo passarem pelo Brasil este ano, posso dizer que 2008 já valeu pelo show do Muse e dos Hives.
Ver os Hives ao vivo era sonho antigo. Não sou daquelas fanáticas que têm tudo deles, mas é uma banda pela qual sempre tive um carinho muito grande, desde que a conheci lá no início deste século - e não foi por "Hate to say I told you so", diga-se de passagem. O que os tornam tão especiais para mim é o fato de que eles são uma das poucas bandas que me fazem querer montar uma banda - só para tentar ser tão divertida e estilosa como eles. Sério. Tem banda mais estilosa no mundo? As roupas, os layouts dos discos, dos clipes, dos sites?...
(inclusive, certa vez enquanto eu ouvia The Hives minha mãe comentou que as músicas que eu fazia se pareciam com "aquilo que tava tocando". Tá bom que elogio de mãe é complicado, mas ela não hesita em criticar quando, por exemplo, estou ouvindo "Freak Out/Starry Eyes" dizendo que é suuuuper chato. Então, acabo considerando o comentário de mamãe wonderfool um dos melhores elogios que já ouvi na vida, hahahaha)
Enfim, apesar de muita gente ter implicância com a banda sueca, dizendo que não fazem nada de novo e etcetera, eu os adoro, acho todos os discos acima da média e acho sim, que eles estão cada vez melhores. É humanamente impossível para mim ficar triste ou desanimada se estou ouvindo seus discos.
E o show não poderia ser diferente. Toda aquela animação e alegria tomam conta de todos, msmo porque, se a empolgação dos Hives em disco já é contagiante, imagine ao vivo? Não é de se espantar que são considerados uma das melhores bandas ao vivo.
Show incrível. Performances inesquecíveis. Dr. Matt Destruction e Vigilante Carlstroem (baixo e guitarra, respectivamente) já se destacam só pelo fato de existirem, apesar de serem os mais discretos no palco. O batera Chris Dangerous mostra porque o próprio vocalista da banda o considera o baterista mais cool do mundo com suas estripulias e pegando as baquenas no ar. O guitarrista solo Nicholaus Arson também é explosivo no palco (inclusive, um dos poucos "lances" que tenho com guitarristas é que adooooro os que tocam de pernas abertas como o Arson faz. O máximo!!!). E Pelle Almqvist, o que dizer desse homem?!?!?!!?

Ah. O cara é tão sensacional e palhaço no palco que você quase esquece que ele é um dos caras de banda mais bonitos do mundo! (Tá bom que tenho um gosto para caras de banda muuuuito duvidoso, mas dizer que o Pelle ou o Damian do OK Go são feios é caso de inveja ou sério problema de visão, só pode ser)
E ele mandou muito, foi tudo o que eu imaginara. Falou português ("tira o pé do xon", "eu te amo", ele ordenando para a platéia: "Bate Palma!" "Pára", "Grita ae"; ele batendo no peito e dizendo "vocalista!!" hahahahaha), foi animadíssimo, falava com a platéia sempre, rodou o microfone e o jogou para o alto igual eu sempre vi em clipes e videos. Todas as mickjaggerices e iggypopices.
Enfim, todas as coisas que sempre quis ver os Hives fazendo eu finalmente vi ao vivo!!! "Menos mal (1)" é que eles não tocaram "Abra Cadaver" e "The Hives - Declare Guerre Nucleaire", senão eu tinha morrido. E "Menos mal (2)" é que eles não tocaram no Circo Voador. Senão eu teria arrancado as roupas, pulado no palco, ou sei lá. Não responderia por mim.
Mas vai que isso ainda acontece um dia? Hum...
Setlist:
- Intro: A Stroll Through Hive Manor Corridors (pra deixar todo mundo desesperado)
- Hey Little World (começar com essa é golpe baixo!)
- Main Offender
- Try it Again
- A Little More for Little You
- Walk Idiot Walk
- A.K.A. Idiot (golpe baixo de novo)
- A Thousand Answers (essa é nova, é?)
- Won't be Long (\o/)
- Die, all right! (morri, all right)
- Diabolic Scheme
- You dress up for Armagedon
- You got it all... wrong
- Two timing touch and broken bones (AAAAAAAAAAAAHHHHH)
- Return the Favour
BIS (morre do coração)
- Bigger Hole to Fill
- Hate to say I told you so
- Tick Tick Boom
- Yours truly
Sra. T Beresford
Marcadores: desespero por música, menção gratuita à James Murphy